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sábado, 31 de outubro de 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OPINIÃO: Pelo menos dessa vez, o choro do prefeito Luciano Duque não convenceu

Paulo César Gomes, professor e escritor

Durante essa semana o prefeito Luciano Duque (PT) foi às lágrimas durante uma entrevista em uma rádio local. Segundo o gestor, tudo não passou de um “embargo de voz”, mas o radialista Francys Maia nos confirmou o choro do petista. Vale lembrar que ele já tinha se sentido mal durante a abertura da Exposerra, em julho deste ano. O prefeito também já havia chorado publicamente, em 2012, quando estava sendo entrevistado e o estúdio da rádio foi invadido subitamente.

Na oportunidade, ele foi questionado sobre a sua responsabilidade no “escândalo do bode”. Na época, assim como essa semana, Luciano fez uma defesa da sua honestidade e de que tudo que estava passando era uma injustiça. Porém, ao contrário de três anos atrás, onde a população foi solidária com Duque, dessa vez a população viu no choro uma forma de se fazer de vítima.

O problema de Duque é o fato de que no passado os ataques contra ele vinham dos opositores, só que agora as críticas partem de pessoas que cumpriram papel importante na campanha que o conduziu à prefeitura. Termos como “traidor”, “coronel”, “sem palavra” e “perseguidor” são facilmente ouvidos da boca de ex-aliados.

O time dos ex-duquistas,  com Carlos Evandro, Socorro Brito, Tatiana Duarte, Marquinhos Dantas, Israel Silveira e Duquinho, agora recebeu o reforço de Dr. Nena Magalhães. O médico já declarou que “se Luciano fosse um grande cidadão, ele nem seria mais candidato a prefeito”.

Pelo andar da carruagem, o prefeito para ser reeleito vai precisar mais do que exibir o seu belo “sorriso”, isso porque a oposição dá sinais de que fará o possível para tirar do prefeito a sua valorizada “cadeira”.  Ao prefeito caberá equilíbrio e serenidade para conduzir o processo, e a oposição, a responsabilidade por não transformar o pleito em um vale tudo.

Um forte abraço e até a próxima!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

OPINIÃO: O dilema do PSDB diante a tentação do oportunismo barato e o ‘lulismo’ decadente

Paulo César é escritor, pesquisador e colunista do FAROL

Frente a uma onda de escândalos de corrupção que assola a política, um dilema instala-se sobre a oposição, que aparentemente supõem-se ser coerente. No entanto, finge que não vê o comportamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, enquanto líder do retrocesso político nacional e a politicagem do PMDB como reflexo da herança dos dinossauros das oligarquias, que durante anos açoitou de forma grotesca a nossa nação.

O PSDB, que ainda não se recuperou de 4 derrotas consecutivas para o PT, evita a todo custo pedir a cabeça de Cunha, já que vêem que ele é o homem certo para comandar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pois bem, a posição do PSDB só expõem a verdadeiramente face tucana, a de ser um partido oportunista.

O PSDB só chegou ao poder graças ao Fora Collor – movimento que eles apenas pegaram carona – e que possibilitou que Fernando Henrique Cardoso foi elevado a condição de Ministra da Fazenda no governo Itamar Franco. O plano Real não é obra tucana, já que a Argentina aplicou o mesmo modelo anos antes, atendendo a uma ordem do FMI – Fundo Monetário Internacional.

“Enquanto isso, o PT se torna um partido medíocre a cada dia, Lula e Dilma abriram mão das transformações sociais pelos quais o partido foi fundado, para realizar um governo de colisão, privilegiando empreiteiras, banqueiros e uma legião de corruptos, que encontraram na gestão petista uma janela gigantesca para barganhar cargos e surrupiar o dinheiro público”

Ao poupar Eduardo Cunha o PSDB, de Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, prestam um grande desserviço ao país, quando poderia da uma grande contribuição no sentido de eliminar alguns corruptos da cena político. Faz se o partido não faz, algo há de errado?

Enquanto isso, o PT se torna um partido medíocre a cada dia, Lula e Dilma abriram mão das transformações sociais pelos quais o partido foi fundado, para realizar um governo de colisão, privilegiando empreiteiras, banqueiros e uma legião de corruptos, que encontraram na gestão petista uma janela gigantesca para barganhar cargos e surrupiar o dinheiro público.

O “lulismo” tornou-se um modelo político falido, que já não consegue mais seduzir as elites brasileiras, que a bem pouco tempo enriqueceram os seus cofres quando a época e vacas magras, e que agora tem que ir para as ruas bater em panelas aos domingos, já que rico não protesta no meio de semana porque suas empresas não podem parar de lucrar explorando a mão-de-obra barata dos trabalhadores do Brasil.

O impeachment como se propõe hoje é golpe. Mas, não há dúvidas de que o modelo petista/lulista de governar está superado e logo logo a direita voltará a se encastelar e a fazer o que sempre fez ao longo de mais 500 anos de história de país.

Um forte abraço até a próxima!

Publicado no portal Farol de Noticias de Serra Talhada, em 11 de outubro de 2015.

domingo, 11 de outubro de 2015

BOA NOTÍCIA: Financiamento de livro com reportagens do FAROL é aprovado na Alepe

Paulo César Gomes, professor e escritor



Após o grande número de acessos no Farol de Notícias, a série de reportagens Histórias Perdidas, escrita por mim, e registrada através de imagens captadas pelo repórter fotógrafo Alejandro García, vai virar livro. O projeto denominado “HISTÓRIAS PERDIDAS: Um resgate da memória esquecida da cidade através de textos, fotografias e depoimentos”, foi aprovado pela da ALEPE – Assembléia Legislativa de Pernambuco – e será publicado ainda esse ano.

O projeto contou com o apoio do vice-presidente da Assembléia, o deputado Augusto César (PTB). Segundo o parlamentar, esse é um projeto que merece todo a nossa atenção e da Casa Legislativa, já que trás a luz o resgate da história da nossa cidade.  “Não conheço nenhuma sociedade desenvolvida que não preserve o seu passado”, disse Augusto em conversa recente com este colunista.

O livro contará com 120 páginas e trará todas as fotos – algumas inéditas – e os textos publicados atualizados e revisados, além de fotos dos bastidores da pesquisa e depoimento dos leitores do site. O prefácio do livro será escrito pelos redatores do Farol, Giovanni Sá e Giovanni Sá Filho. Para Alejandro Garcia, nosso inseparável companheiro de aventuras, a publicação é o reconhecimento da importância de trabalho de pesquisa para a preservação da memória da cidade.

Para se chegar ao resultado final de trabalho de pesquisa foram necessários mais de sete meses de pesquisa, mais de 1000 km percorridos, entre as zonas urbana e rural do município. Foram 20 matérias, com mais 30 entrevistados e mais de 200 fotos. Tudo isso agora será imortalizado através das páginas do livro. A todos os amigos e amigas que colaboraram para o sucesso de projeto o nosso muito obrigado!

Confira as fotos de algumas das reportagens


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Foto: Alvaro Severo 

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Foto: Alejandro García

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Foto: Alejandro García


Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 11 de outubro de 2015.

OPINIÃO: A disputa entre azulões e cabeças vermelhas só serve para confundir o eleitor

Paulo César Gomes é professor e escritor

Faltando um ano para a eleição que irá definir os rumos de Serra Talhada até 2020, as ruas da cidade começam a serem tomadas por adesivos que sugerem que a disputa será novamente polarizada entres os “azulões” e “cabeças vermelhas”. Vale lembrar que tudo está correndo solto sem nenhuma restrição da justiça eleitoral. Essa disputa teve origem em 1992, quando a distribuição de bonés vermelhos pelo então candidato a prefeito Augusto César, fez com que os comícios e arrastões fossem dominados por uma multidão de pessoas com a cor vermelha na cabeça e que logo forma apelidadas de “cabeças vermelhas”. Augusto acabou vencendo e impondo uma derrota histórica sobre o grupo do ex-deputado Inocêncio Oliveira. Dessa forma, os cabeças vermelhas viraram símbolos de oposição a Inocêncio.

Os cabeças vermelhas viveram o seu ápice em 2000, na vitória esmagadora de Geni Pereira sobre o também ex-prefeito Carlos Evandro. A resposta dos “azulões” veio nas eleições de 2004 e 2008, com as vitorias de Carlão sobre Geni. No entanto, a eleição mais emblemática dos azulões foi a de 1996, quando Tião Oliveira foi eleito para seu terceiro mandato para prefeito da cidade. Essa disputa foi marcada pela distribuição de um kit com camisa, pão e R$ 20,00, na véspera do pleito. A cidade que dormiu vermelha amanheceu azul literalmente. Em 2012, o embate foi travado entre a “onda vermelha” e os azulões, já que tanto Augusto César e Geni Pereira, cabeças vermelhas históricos viraram a casaca.

Estranhamente os petistas querem ressuscitar os cabeças vermelhas, que agora aparece imponente pisando na estrela do PT, isso só mostra que ainda não existe uma identidade política definida por esse grupo recém formado. Na verdade, essa história de cores é só mais uma forma de rotular as pessoas com relação a suas opções, além de mobilizar os grupos, que acabam sendo manipulados e se esquecem de apreciar as propostas de cada candidato.

Certa vez o deputado Augusto César declarou que a eleição de Serra Talhada é como a disputa do pastoril, ou o cidadão é vermelho ou é azul. Em parte, ele tem razão, já que a ideia é transformar a campanha em “um grande espetáculo”, que acaba envolvendo as pessoas em um clima de paixão e emoção. Porém, é preciso advertir que a paixão pode cegar, e as conseqüências serem sentidas durante quatro anos!

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 04 de outubro de 2015.

domingo, 4 de outubro de 2015

MEMÓRIA: O acaso levou Serra Talhada a se tornar tricampeã do Miss Pernambuco

Por Paulo Cesar Gomes 

No próximo ano Serra Talhada irá comemorar o feito histórico, os 40 anos do tricampeonato do concurso de Miss Pernambuco, um caso raro em se tratando de uma cidade do interior, um feito que talvez seja único no país.

A história dessa passagem gloriosa da nossa cidade e principalmente das nossas mulheres, teve início meio por acaso. Em 1974, os Diários Associados, responsáveis na época pela realização do Concurso de Miss Pernambuco, resolveram inovar e enviaram olheiros as cidades do interior. Sendo assim, o jornalista Ricardo Pinto foi incumbido de tal missão.

Foto de Cilene Aubry
cilene aubry

Logo que chegou a Serra Talhada, o jornalista visitou a casa do então presidente do CIST (Clube Intermunicipal de Serra Talhada), José Aubry da Costa, mais conhecido Zé Aubry. No entanto, aquela visita se tornou um momento impar na história da cidade e de uma jovem serra-talhadense, e porque não dizer de todas as mulheres serra-talhadenses.

O episódio nos remete aos contos de fadas, já que a filha do anfitrião adentrou a sala onde se encontrava o jornalista. A garota de 18 anos, loira, olhos verdes, cabelos longos e de 1m e 63 cm de altura, entrou descalça e sem maquiagem. A sua beleza genuína chamou a atenção de Ricardo Pinto, que naquele instante não encontrava apenas uma candidata, mas a futura Miss Pernambuco.

Esse foi o início do reinado de Cilene Aubry (Cilene Aubry Bezerra da Costa) e da soberania da beleza serra-talhadense, que durou até 1976.  Apesar da resistência da família ela acabou sendo inscrita no concurso e sendo eleita Miss Pernambuco, em 24 de maio de 1974, num evento realizado no Ginásio Geraldão, no Recife.  A conquista de Cilene foi celebrada por toda a cidade com muita euforia e festa, a jovem foi homenageada, entre outras coisas, com um hino.

Da esquerda para a direita, Isolda Lira Cabral, Miss Caruaru, terceiro lugar; Cilene Aubry, Miss Serra Talhada, primeiro; e Angélica Moura Lins, Miss Gravatá, segundo lugar. Fonte: Diário de Pernambuco.

Cilene e demais candidatas. Fonte. Diario de Pernambuco.

Um ano depois, a cidade novamente estava em festa para receber outra miss, dessa vez a eleita foi Fátima Mourato (Maria de Fátima Mourato). A bela Fátima abdicou da coroa para se casar com o Major José Ferreira dos Anjos, popularmente chamado na cidade de Ferreirinha.

Fátima Mourato. Foto: Revista Fatos & Fotos.   

Fatima Mourato. Foto . Revista Fatos & Fotos.

Em 1976, foi à vez de Matilde Souza Terto (Tida), ser coroada a Miss Pernambuco. Cerca de 25 mil pessoas, que se faziam presente ao Geraldão, foram testemunha do inédito tricampeonato de Serra Talhada. No ano seguinte a representante da cidade foi Marta Lúcia, que infelizmente terminou na 21ª colocação, o que desestimulou a cidade a enviar representantes para o concurso. Somente em 2001 a cidade voltou a disputar o concurso com Poliana Oliveira. Posteriormente foi representada por Catarina Rodrigues, Natália Oliveira, Gabriela Leal, Malena Lopes, e em 2016, por Tallita Martins.

Matilde Terto – Foto: Revista Manchete
Matilde Terto . Foto. Revista Manchete

As pessoas que tiveram informações sobre essa importante passagem da cidade e que tiverem intenção de contribuir para essa pesquisa, poderão entrar em contato pelo e-mail pcgomes-st@bol.com.br ou pelo facebook https://www.facebook.com/professorpaulocesargomes.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 04 de outubro de 2015.

Opinião: A ida de Fonseca para o PR definiu o rumo de Augusto, ‘Sebá’ e Duque

Paulo César Gomes é escritor e professor

Estamos chegando ao fim do primeiro grande momento que antecede o pleito de 2016, já que a meia noite do dia 2 de outubro se encerra o prazo de filiação e troca de partido. Sempre lembrando que a maioria dos partidos estão subordinados as decisões superiores – Brasília e Recife –, isso quer dizer que alguns partidos que agora estão optando por algum grupo, poderão no meio do caminho tomar outro rumo.

Como já havíamos antecipado aqui no Farol, Fonseca Carvalho deixou o PTB e desembarcou no PR. Essa até agora foi a mais significativa mudança do quadro eleitoral, e de quebra resolveu dois problemas, o de Sebastião Oliveira (PR), que não conseguiu emplacar o nome do irmão, Waldemar Oliveira, e o de Augusto César (PTB), que agora têm o caminho livre para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Luciano Duque (PT).

O cenário atual favorece o prefeito petista, já que o mesmo controla a máquina do município e poderá usá-la para promover a sua gestão. Outro ponto a favor, é o fato de que segundo os dados estatísticos, a maioria dos prefeitos que se candidataram ao segundo mandato consecutivo foram reeleitos. O ponto fraco do prefeito não é a imagem negativa do PT a nível nacional, até por que ela pouco foi usada pela gestão e o discurso da nacionalização do debate nunca funcionou em eleição em Serra Talhada.

Os pontos negativos são a falta de uma imagem consolidada junto à população, uma identificação com o que foi conseguido por Carlos Evandro. De alguma forma isso acaba impedindo que a popularidade do prefeito decole. O segundo é como explicar para a população a sua ruptura com o padrinho Carlão. Só para refrescar a memória, existem diversas gravações onde a campanha do então candidato Luciano Duque afirmava que Carlos Evandro foi o melhor prefeito da história de Serra Talhada. Então, quem mudou? O atual ou o ex-prefeito? Quem traiu quem? Certamente essas perguntas irão dominar a pauta da campanha.

Pelo lado da oposição os dilemas de Sebastião persistem, ser ou não ser candidato? Nesse momento é importante que as definições comecem a ficar mais claras, já que é preciso compactar o grupo. Sempre é bom lembrar que as cobranças feitas pelos aliados de Sebastião sobre a sua falta de atenção com a base é um item negativo. Ele agora é o líder. E todo líder tem que fazer sacrifícios se quiser manter a posição frente às tropas. Uma tropa sem voz de comando tende a debandar.

Desta forma, cabe a Sebastião definir se seu nome está no jogo ou fora dele, ou se vai de fato começar a construir a unidade em torno do nome de Fonseca, isso porque o que se tem visto é que esse bloco é muito heterogêneo, a começar pelos primos pereiras: Carlos Evandro e os irmãos Geni e Gilson Pereira. Ainda sobre a oposição, é preciso destacar que, atualmente, os pré-candidatos Marquinhos Dantas, Israel Silveira, Ricardo Valões e Ary Amorim, estão um pouco ofuscados, isso porque atuam de forma isolada, mesmo que todos tenham espaço na mídia, ambos ainda não construíram bases concretas para consolidarem as suas candidaturas.

O ideal para esse setor da oposição era se juntar em G4 (grupo) e atuarem de forma coletiva, já que poderiam atrair pré-candidatos a vereadores, visto que essa é uma chapa proporcional de grande porte e que poderá garantir de duas a três cadeiras na Câmara. Por outro lado, eles também sairiam da sombra da liderança do secretário Sebastião Oliveira. Mesmo que teoricamente entendesse que duas chapas de oposição beneficiam a reeleição do prefeito, é preciso que se analise o fato de que todos que fazem parte desse segundo bloco de oposição estiveram no palanque do prefeito. Ou seja, eles acabam tirando votos do prefeito. O que pode ser decisivo para o resultado final das eleições.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 27 de setembro de 2015.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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