Escreva-se no meu canal
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
VIAGEM AO PASSADO Em 1930, uma imagem de uma famosa rua de Serra Talhada; na época, chamava-se Siqueira Campos
Por Paulo Cesar GomesPostado emem Em 1930, uma imagem de uma famosa rua de ST; na época, chamava-se Siqueira Campos
A foto em destaque é da Rua Cornélio Soares, a popular Rua dos Correios. A imagem foi captada nos anos de 1930, a partir do ponto que fica por trás da sacristia da Igreja do Rosário.
No registro é possível perceber as descidas e subidas existentes na rua, bem como a ausência das tradicionais algarobas – as plantas só foram plantadas em frente ao então prédio da prefeitura em 1941 – e da torre da Igreja Matriz da Penha ao fundo. Na época em que a foto foi tirada a rua se chamava Siqueira Campos. Infelizmente, o fotógrafo que registrou a imagem é desconhecido.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
TÚNEL DO TEMPO:40 anos depois, o que restou da ‘lenda’ Vilmar Gaia e o papel dos historiadores de Serra Talhada
Por Paulo César Gomes, Professor, pesquisador e mestrando em História
Foto Reprodução / Youtube
Em 1975 a imagem de Vilmar Gaia foi exposta exaustivamente em matérias de TV e de jornais e revistas de todo o Brasil. A tentativa de idealizá-lo como um novo Lampião – já que ele era serra-talhadense e por ter praticados crimes tendo a vingança pelo assassinato do pai como uma das justificativas – deu a história um sentido muitas vezes de fábula, aonde chegou ao exagero de compara-lo com um Dom Juan.
Na verdade, o que ocorreu em Serra Talhada, entre 1971 e 1975 foi uma verdadeira tragédia, onde muito sangue inocente foi derramado de vários lados, no final não houveram vencedores, apenas derrotados. Uma derrota que 40 anos depois ainda é sentida pelas pessoas que participaram de forma direta ou indireta dessa página nebulosa da história da cidade.
Mas, apesar de muitas feridas ainda estarem abertas, a história de Vilmar Gaia certamente será objeto de estudo de historiadores e pesquisadores de alguma parte do Brasil. E como aconteceu com Lampião, alguns escritores poderão incorrer no erro de olhar apenas para os fatores sociais, sem buscar compreender os diversos elementos que envolveram essa intrigante história.
Faz-se necessário que os historiadores locais comecem a se debruçar sobre o assunto e gradativamente quebrem as barreiras que cercam o polêmico tema. O que não podemos esperar que alguém venha de fora e narre os episódios ocorridos nos anos 70 como um mero embate de “bang bang”. Há mais que isso nessa tragédia. Há legados de várias vidas que precisam ser lembrados. A História não existe para ser um tribunal, para julgar e condenar, ou para ser a dona da verdade absoluta.
A História existe para analisar “os vestígios” deixados pelas antigas gerações, preservando assim, a memória e a identidade de um povo. É por essas e outras razões que a História já registrou as guerras mundiais, o holocausto, as cruzadas, a colonização das Américas, o terrorismo, bem como os amores, a poesia, as aventuras, e tudo aquilo que a vida pode nos oferecer. Sejam coisas boas ou ruins. Esse é um dos papéis que os historiadores estão chamados a realizar.
Em caso de dúvidas entrar em contato pelo e-mail: pcgomes-st@bol.com.br
Links de vídeos sobre o assunto.
Links de vídeos sobre o assunto.
Reportagens do Diário de Pernambuco de 1975.
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)
ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO
QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 : João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...
-
Modelo 1: ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES DO ESTADO DE [XXXXXX] - DETRAN/XX Auto de In...
-
Flores, Pajeú, ou Pajeú de Flores como se dizia antigamente, fica na zona outrora denominada Sertão do Rodelas , capitania do rio S. Fran...
-
O termo "atitude blasé" foi conceituado pelo estudioso George Simmel e apresentada pela prim...