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domingo, 29 de agosto de 2010
Santana do Cariri
O pôr-do-sol da vista panorâmica oferecida pelo Pontal de Santa Cruz é um dos mais belos cartões postais que os visitantes podem levar para casa; do Pontal, os turistas podem observar a Chapada do Araripe (ver foto). O cenário é privilégio de Santana do Cariri, a 556 km da Capital, que, além do belo pôr-do-sol, destaca-se por possuir uma das maiores reservas fossilíferas do mundo. Leia mais sobre os fósseis de Santana do Cariri.
O Museu de Paleontologia reúne mais de 750 peças datadas do período cretáceo, há 65 milhões de anos atrás. No local, os turistas são acompanhados por guias mirins. Elas foram coletadas na região, em escavações nos arredores da cidade, que sedia simpósios, com destaque internacional, na área da paleontologia. Réplicas de animais pré-históricos podem ser adquiridos no museu.
Com população de aproximadamente 17,5 mil habitantes, Santana do Cariri destaca-se também pelo comércio de produtos feitos manualmente na Associação Santanense de Apoio ao Artesão. Os turistas podem comprar artesanato típico feito em renda, bordado, couro, cerâmica e pintura. Na gastronomia, destaque para a galinha à cabidela e baião-de-dois com pequi.
Museu de Paleontologia de Santana do Cariri
Endereço: rua Dr. José Augusto Araújo, 326. Telefone (85) 35451206.
Fósseis de animais e plantas do período Cretáceo (cerca de 100 milhões de anos atrás) narram a vida pré-histórica da região do Cariri. São 750 peças que compõem o acervo do Museu de Paleontologia, criado em 1991, em Santana do Cariri. O equipamento é propulsor da investigação e da divulgação científica e cultural, com centros de pesquisas e de estudos. O passeio é feito na companhia de guias mirins, que fazem relatos interessantes, cheios de referências históricas. O edifício onde funciona o museu é um patrimônio histórico da cidade. O prédio foi construído na década de 20. Os turistas encontram ainda escavações nas imediações da cidade.
O Museu de Paleontologia reúne mais de 750 peças datadas do período cretáceo, há 65 milhões de anos atrás. No local, os turistas são acompanhados por guias mirins. Elas foram coletadas na região, em escavações nos arredores da cidade, que sedia simpósios, com destaque internacional, na área da paleontologia. Réplicas de animais pré-históricos podem ser adquiridos no museu.
Com população de aproximadamente 17,5 mil habitantes, Santana do Cariri destaca-se também pelo comércio de produtos feitos manualmente na Associação Santanense de Apoio ao Artesão. Os turistas podem comprar artesanato típico feito em renda, bordado, couro, cerâmica e pintura. Na gastronomia, destaque para a galinha à cabidela e baião-de-dois com pequi.
Museu de Paleontologia de Santana do Cariri
Endereço: rua Dr. José Augusto Araújo, 326. Telefone (85) 35451206.
Fósseis de animais e plantas do período Cretáceo (cerca de 100 milhões de anos atrás) narram a vida pré-histórica da região do Cariri. São 750 peças que compõem o acervo do Museu de Paleontologia, criado em 1991, em Santana do Cariri. O equipamento é propulsor da investigação e da divulgação científica e cultural, com centros de pesquisas e de estudos. O passeio é feito na companhia de guias mirins, que fazem relatos interessantes, cheios de referências históricas. O edifício onde funciona o museu é um patrimônio histórico da cidade. O prédio foi construído na década de 20. Os turistas encontram ainda escavações nas imediações da cidade.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Os rios mais poluídos do mundo
O planeta Terra concedeu ao homem paisagens magníficas e uma imensa variedade de recursos naturais. Originalmente, Deus criou um perfeito equilíbrio entre os reinos da natureza e o homem, mas a exploração econômica, a devastação, o consumismo e a crescente produção capitalista, especialmente a partir da Revolução industrial, violaram todas as regras naturais. O resultado mais claro e evidente deste desequilíbrio é o estado de alguns rios em várias partes do mundo. A situação global reforça o alerta sobre o nosso Rio São Francisco:
Rio Citarum , Indonésia
O crescimento populacional e urbano desordenado o transformaram em um rio de lixo, com impactos diretos na pesca e na saúde da população ribeirinha.
Rio Yamuna , Índia
O Rio Yamuna o maior afluente do Rio Ganges, é um dos rios mais poluídos do mundo na atualidade. Nele, 58% dos resíduos da capital indiana, Nova Delhi, são despejados diariamente.
Rio Buganga, Bangladesh
Rio amarelo Lanzhou, China
O Rio Amarelo é o segundo mais extenso rio da China e é a principal fonte de água para milhões de pessoas no norte da China,ele é altamente poluído devido ao derrame de petróleo.
Rio Marilao, Filipinas
Plásticos,chinelos, carcaças de cachorros é umas das coisas que você pode encontrar nesse rio, apesar do governo fazer várias campanhas no local as famílias ainda continuam jogando lixo sem se incomodar com tal sujeira.
Rio Ganges, Índia
O Ganges é o rio mais sagrado para os hindus que emerge da geleira Gangotri. Estima-se que 2 milhões de pessoas banham diariamente e ritualmente no rio, que banha várias cidades, principalmente Calcutá. Apesar de não ser seguro por conter muitos resíduos químico, esgoto, lixo e grande quantidade de cadáveres nele jogados, o povo hindu não se incomoda.
Rio Songhua, China
Totalmente contaminado por Benzeno, tendo como principal consequência a gigantesca mortandade de peixes. O rio já foi condenado pelas autoridades ambientais.
Rio Citarum , Indonésia
O crescimento populacional e urbano desordenado o transformaram em um rio de lixo, com impactos diretos na pesca e na saúde da população ribeirinha.
Rio Yamuna , Índia
O Rio Yamuna o maior afluente do Rio Ganges, é um dos rios mais poluídos do mundo na atualidade. Nele, 58% dos resíduos da capital indiana, Nova Delhi, são despejados diariamente.
Rio Buganga, Bangladesh
Rio amarelo Lanzhou, China
O Rio Amarelo é o segundo mais extenso rio da China e é a principal fonte de água para milhões de pessoas no norte da China,ele é altamente poluído devido ao derrame de petróleo.
Rio Marilao, Filipinas
Plásticos,chinelos, carcaças de cachorros é umas das coisas que você pode encontrar nesse rio, apesar do governo fazer várias campanhas no local as famílias ainda continuam jogando lixo sem se incomodar com tal sujeira.
Rio Ganges, Índia
O Ganges é o rio mais sagrado para os hindus que emerge da geleira Gangotri. Estima-se que 2 milhões de pessoas banham diariamente e ritualmente no rio, que banha várias cidades, principalmente Calcutá. Apesar de não ser seguro por conter muitos resíduos químico, esgoto, lixo e grande quantidade de cadáveres nele jogados, o povo hindu não se incomoda.
Rio Songhua, China
Totalmente contaminado por Benzeno, tendo como principal consequência a gigantesca mortandade de peixes. O rio já foi condenado pelas autoridades ambientais.
sábado, 21 de agosto de 2010
Folclore reúne lendas, superstições, dança e música
Lendas são histórias cheias de fantasia contadas de geração para geração.
Divulgação Você certamente já deve ter ouvido falar no Saci Pererê, na Cuca e no Caipora do Sítio do Pica Pau Amarelo, não é? Eles fazem parte de um grupo bem maior de personagens do folclore brasileiro. Além deles, existem a Mula sem Cabeça, o Curupira, o Lobisomem, o Boto cor de rosa e a sereia Iara. O Dia do Folclore é comemorado neste sábado (22).Mas esse conjunto de tradições não se resume aos personagens. Há músicas, brincadeiras, mitos, contos, superstições, artesanato e festas populares com danças folclóricas, como baião, frevo, maracatu e quadrilha.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
OS MAIORES RIOS EM EXTENSÃO DO MUNDO
1. Amazonas 6.992 6.915.000 219.000 Oceano Atlântico Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela
2. Nilo 6.650 3.349.000 5.100 Mar Mediterrâneo Sudão, Etiópia, Egito, Uganda, Tanzânia, Quênia, Rwanda, Burundi, Eritréia, República Democrática do Congo
3. Yangtze (Chang Jiang) 6.380 1.800.000 31.900 Mar da China Oriental China
4. Mississippi - Missouri 6.270 2.980.000 16.200 Golfo do México Estados Unidos (98,5%), Canadá (1,5%)
5. Ienissei - Angara - Selenga 5.550 2.580.000 19.600 Mar de Kara Rússia, Mongólia
6. Ob - Irtich 5.410* 2.990.000 12.800 Golfo de Ob Rússia, Cazaquistão, China
7. Huang He (Amarelo) 4.667 745.000 2.110 Mar de Bohai
(Balhae) China
8. Amur (Heilong) 4.368* 1.855.000 11.400 Mar de Okhotsk Rússia, China, Mongólia
9. Congo (Zaire) 4.371 3.680.000 41.800 Oceano Atlântico República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Angola, República do Congo, Tanzânia, Camarões, Zâmbia, Burundi, Rwanda
10. Lena 4.260 2.490.000 17.100 Mar de Laptev Rússia
11. Mackenzie - Peace - Finlay 4.241 1.790.000 10.300 Mar de Beaufort Canadá
12. Níger 4.167 2.090.000 9.570 Golfo da Guiné Nigéria (26,6%), Mali (25,6%), Níger (23,6%), Argélia (7,6%), Guiné (4,5%), Camarões (4,2%), Burkina Faso (3,9%), Costa do Marfim, Benin, Chade
13. Mekong 4.023 810.000 16.000 Mar da China Meridional Laos, Tailândia, China, Camboja, Vietnã, Mianmar
14. Paraná (Rio da Prata) 3.998 3.100.000 25.700 Oceano Atlântico Brasil (46,7%), Argentina (27,7%), Paraguai (13,5%), Bolívia (8,3%), Uruguai (3,8%)
15. Murray - Darling 3.750 3.490.000 767 Oceano Antártico Austrália
2. Nilo 6.650 3.349.000 5.100 Mar Mediterrâneo Sudão, Etiópia, Egito, Uganda, Tanzânia, Quênia, Rwanda, Burundi, Eritréia, República Democrática do Congo
3. Yangtze (Chang Jiang) 6.380 1.800.000 31.900 Mar da China Oriental China
4. Mississippi - Missouri 6.270 2.980.000 16.200 Golfo do México Estados Unidos (98,5%), Canadá (1,5%)
5. Ienissei - Angara - Selenga 5.550 2.580.000 19.600 Mar de Kara Rússia, Mongólia
6. Ob - Irtich 5.410* 2.990.000 12.800 Golfo de Ob Rússia, Cazaquistão, China
7. Huang He (Amarelo) 4.667 745.000 2.110 Mar de Bohai
(Balhae) China
8. Amur (Heilong) 4.368* 1.855.000 11.400 Mar de Okhotsk Rússia, China, Mongólia
9. Congo (Zaire) 4.371 3.680.000 41.800 Oceano Atlântico República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Angola, República do Congo, Tanzânia, Camarões, Zâmbia, Burundi, Rwanda
10. Lena 4.260 2.490.000 17.100 Mar de Laptev Rússia
11. Mackenzie - Peace - Finlay 4.241 1.790.000 10.300 Mar de Beaufort Canadá
12. Níger 4.167 2.090.000 9.570 Golfo da Guiné Nigéria (26,6%), Mali (25,6%), Níger (23,6%), Argélia (7,6%), Guiné (4,5%), Camarões (4,2%), Burkina Faso (3,9%), Costa do Marfim, Benin, Chade
13. Mekong 4.023 810.000 16.000 Mar da China Meridional Laos, Tailândia, China, Camboja, Vietnã, Mianmar
14. Paraná (Rio da Prata) 3.998 3.100.000 25.700 Oceano Atlântico Brasil (46,7%), Argentina (27,7%), Paraguai (13,5%), Bolívia (8,3%), Uruguai (3,8%)
15. Murray - Darling 3.750 3.490.000 767 Oceano Antártico Austrália
Derretimento amplo e rápido da calota polar do Ártico assusta os cientistas
Andrew C. Revkin
A camada de gelo que cobre o Ártico diminuiu tanto neste verão que as ondas por um breve período marulharam ao longo de duas rotas navais árticas que durante muito tempo existiram apenas na imaginação dos navegadores, a Passagem do Noroeste, no Canadá, e a Rota do Mar do Norte, na Rússia.
De maneira geral, o gelo flutuante sofreu uma redução sem precedentes em um século ou mais, segundo várias estimativas.
Agora o período de seis meses de escuridão retornou ao Pólo Norte. No frio cada vez mais intenso, o novo gelo já está se formando sobre vastas áreas do Oceano Ártico. Perplexos com as mudanças presenciadas no verão, os cientistas estão estudando as forças que transformaram uma área 2,6 milhões de quilômetros quadrados superior à média da banquisa (banco de gelo) ártica em mar aberto - o equivalente a seis Estados da Califórnia (ou a aproximadamente 10,5 Estados de São Paulo) -, na primeira vez que se registra este fenômeno desde que satélites começaram a fazer tais medições em 1979.
Em uma recente reunião de especialistas em gelo marinho na Universidade do Alasca em Fairbanks, o geofísico Hajo Eicken resumiu a situação da seguinte forma: “O nosso estoque de reserva parece estar desaparecendo”.
Os cientistas também andam nervosos com as conseqüências do verão nos anos vindouros, e com a capacidade da comunidade de pesquisas de prever essas conseqüências.
Para complicar o cenário, a drástica mudança ártica foi resultado tanto da movimentação do gelo quanto do derretimento, segundo a opinião de vários especialistas. Um novo estudo, liderado por Son Nghiem, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, e que foi publicado nesta semana no periódico científico “Geophysical Research Letters”, utilizou satélites e bóias para revelar que desde 2000 os ventos empurraram grandes quantidades de gelo antigo e espesso da região ártica central para além da Groenlândia. Segundo os autores do trabalho, os blocos finos que se formaram no mar aberto resultante derreteram-se com maior rapidez, ou puderam ser empilhados pelos ventos e expelidos da região de forma similar.
O ritmo da mudança excedeu em muito aquilo que era esperado com base em quase todas as simulações usadas para determinar de que maneira o Ártico responderá às concentrações crescentes de gases causadores do efeito estufa vinculados ao aquecimento global. Mas isso pode ser interpretado de duas formas. Os modelos são demasiadamente conservadores? Ou eles estão desprezando influências naturais que podem causar amplas oscilações na quantidade de gelo e na temperatura, minimizando portanto a importância do lento aquecimento subjacente?
O mundo está prestando mais atenção do que nunca a essas questões.
A Rússia, o Canadá e a Dinamarca, motivados em parte por anos de aquecimento e pelo encolhimento da banquisa ártica deste ano, intensificaram a retórica e as ações no sentido de garantir a posse de rotas marítimas e das riquezas do fundo do mar.
Os defensores da redução das emissões de gases de efeito estufa citam o derretimento da banquisa como prova de que as atividades humanas estão provocando um fenômeno que conduzirá a uma calamidade global.
Porém, os especialistas no Ártico dizem que as coisas não são assim tão simples. Mais de uma dúzia de especialistas disseram em entrevistas que a redução extrema da calota polar revelou a existência de pelo menos tantos fatos que continuam sendo um mistério em relação ao Ártico quanto outros que podem ser explicados. Mesmo assim, muitos desses cientistas dizem que estão se convencendo de que o sistema está se deslocando rumo a um estado novo e mais aquoso, e que o aquecimento global causado pelos humanos está desempenhando um grande papel nisso tudo.
Os especialistas estão tendo dificuldades em descobrir quaisquer registros da Rússia, do Alasca ou de outras regiões que indiquem uma retração tão generalizada do gelo ártico nas eras recentes, algo que fortalece a hipótese de que os seres humanos podem ter desequilibrado a balança climática. Muitos cientistas afirmam que o último aquecimento substancial registrado na região, que alcançou o seu apogeu na década de 1930, afetou principalmente as áreas próximas à Groenlândia e à Escandinávia.
Alguns cientistas que há muito duvidavam de que uma influência humana pudesse ser nitidamente discernida na alteração climática no Ártico agora concordam que é difícil atribuir esse fenômeno a qualquer outro fator.
“Costumávamos argumentar que grande parte da variação ocorrida até o final da década de 1990 foi induzida por mudanças nos ventos, alterações naturais que não estão obviamente relacionadas ao aquecimento global”, explica John Michael Wallace, cientista da Universidade de Washington. “Mas as alterações nos últimos anos nos fazem questionar tal explicação. Estou muito mais aberto à idéia de que podemos ter ultrapassado um ponto a partir do qual as mudanças tornam-se essencialmente irreversíveis”.
Os especialistas afirmam que a redução da calota polar deverá ser ainda maior no próximo verão, já que o congelamento neste inverno está iniciando-se com um enorme déficit de gelo. Pelo menos um pesquisador, Wieslaw Maslowski, da Escola de Pós-graduação Naval em Monterey, na Califórnia, acredita que, a partir de 2013, o planeta terá um Oceano Ártico completamente azul.
Basicamente, as águas árticas podem estar se comportando de maneira semelhante àquelas em torno da Antártica, onde uma vasta calota de gelo marítimo forma-se a cada inverno austral, para quase desaparecer no verão (em um reflexo das diferenças de geografia e dinâmica nos dois pólos, houve um ligeiro aumento da área de gelo marinho em torno da Antártica nas últimas décadas).
Embora águas desimpedidas no Ártico possam significar um boom para a navegação, a pesca e a exploração de petróleo, uma oscilação anual drástica entre períodos com e sem gelo pode ser um golpe particularmente duro para os ursos polares.
Muitos cientistas especializados no Ártico alertam que ainda é muito cedo para começar a mandar navios porta-contêineres para o topo do mundo. “Variações naturais poderiam passar por uma reversão, e contrabalançar a mudança provocada pelos gases causadores de efeito estufa, talvez até estabilizando o gelo por algum tempo”, afirma Marika Holland, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, em Boulder, no Colorado.
Mas ela acrescenta que tal fenômeno não seria duradouro. “Cedo ou tarde as variações naturais reforçariam novamente a mudança provocada pelos seres humanos, talvez levando a uma retração ainda mais rápida da banquisa”, opina Holland. “Assim, eu não assinaria nenhum contrato de navegação para a região para os próximos cinco ou dez anos. Mas talvez ou fizesse para as próximas duas ou três décadas”.
Embora os especialistas discordem quanto aos detalhes, muitos deles concordam que o desaparecimento do gelo marinho neste ano foi provavelmente causado por forças conjugadas, tais como a presença na atmosfera de vapor d’água e nuvens que aprisionam o calor e a influência dos céus ensolarados de junho e julho no aquecimento do oceano. Outros fatores importantes foram os ventos quentes que se deslocaram da Sibéria em torno de um sistema de alta pressão atmosférica estacionado sobre o oceano. Os ventos não só teriam derretido o gelo fino, mas também empurraram blocos de gelo para o mar aberto, onde as correntes marinhas e os ventos puderam empurrá-los para fora do Oceano Ártico.
Mas provavelmente houve a influência de um outro fator, que remonta a aproximadamente 1989. Naquela época, um alteração periódica nos padrões de ventos e pressão atmosférica sobre o Oceano Ártico, denominada Oscilação Ártica, firmou-se em um padrão cuja tendência foi impedir que durante anos o gelo seguisse um movimento circular, de forma que a banquisa ficasse mais espessa, e em vez disso possibilitou que os blocos de gelo deslocassem-se para o Atlântico Norte.
“O novo estudo da Nasa sobre os antigos blocos de gelo empurrados para fora do Ártico se baseia em medições prévias que demonstraram que a proporção de blocos espessos e duráveis de pelo menos dez anos de idade diminuiu de 80% na primavera de 1987 para apenas 2% na primavera deste ano”, afirma Ignatius G. Rigor, especialista em gelo da Universidade de Washington e autor do novo estudo liderado pela Nasa.
Sem a grossa camada de gelo, capaz de resistir a meses de sol contínuo de verão, uma maior área de mar aberto, que é mais escuro, e de gelo fino, absorve energia solar, contribuindo para o derretimento e atrasando o congelamento de inverno.
O gelo mais fino e recém-formado é também mais vulnerável ao derretimento provocado pelo calor mantido próximo à superfície do oceano por nuvens e vapor d’água. Talvez seja aí que a influência crescente dos seres humanos sobre o sistema climático global possa estar exercendo a maior influência regional, segundo Jennifer A. Francis, da Universidade Rutgers.
Outros especialistas no Ártico, incluindo Maslowski, de Monterey, e Igor V. Polyakov, da Universidade do Alasca em Fairbanks, também acreditam na influência do aumento de fluxos de água mais quente que penetram no Oceano Ártico através do Estreito de Bering, entre o Alasca e a Rússia, e das correntes profundas que correm para o norte, vindas do Oceano Atlântico, nas proximidades da Escandinávia.
Uma legião de cientistas especializados no Ártico afirma que é muito cedo para saber se o efeito do aquecimento global já colocou o sistema em uma condição na qual o gelo marinho, durante os verões, ficará rotineiramente limitado a algumas poucas rotas fechadas no norte do Canadá.
Mas na universidade em Fairbanks - onde os sinais do aquecimento no norte incluem crateras formadas pelo derretimento da permafrost (camada de terra congelada) em torno do centro de pesquisa do Ártico, pertencente à instituição -, Eicken e outros especialistas estão tendo dificuldades em identificar uma situação capaz de reverter essa tendência.
“Pode até ser que o Ártico conte com um outro trunfo escondido para ajudar o gelo a retornar”, diz Eicken. “Mas, com base em tudo o que conhecemos neste momento, os meios capazes de possibilitar o retorno do gelo são bastante limitados”.
Tradução: UOL.
The New York Times
A camada de gelo que cobre o Ártico diminuiu tanto neste verão que as ondas por um breve período marulharam ao longo de duas rotas navais árticas que durante muito tempo existiram apenas na imaginação dos navegadores, a Passagem do Noroeste, no Canadá, e a Rota do Mar do Norte, na Rússia.
De maneira geral, o gelo flutuante sofreu uma redução sem precedentes em um século ou mais, segundo várias estimativas.
Agora o período de seis meses de escuridão retornou ao Pólo Norte. No frio cada vez mais intenso, o novo gelo já está se formando sobre vastas áreas do Oceano Ártico. Perplexos com as mudanças presenciadas no verão, os cientistas estão estudando as forças que transformaram uma área 2,6 milhões de quilômetros quadrados superior à média da banquisa (banco de gelo) ártica em mar aberto - o equivalente a seis Estados da Califórnia (ou a aproximadamente 10,5 Estados de São Paulo) -, na primeira vez que se registra este fenômeno desde que satélites começaram a fazer tais medições em 1979.
Em uma recente reunião de especialistas em gelo marinho na Universidade do Alasca em Fairbanks, o geofísico Hajo Eicken resumiu a situação da seguinte forma: “O nosso estoque de reserva parece estar desaparecendo”.
Os cientistas também andam nervosos com as conseqüências do verão nos anos vindouros, e com a capacidade da comunidade de pesquisas de prever essas conseqüências.
Para complicar o cenário, a drástica mudança ártica foi resultado tanto da movimentação do gelo quanto do derretimento, segundo a opinião de vários especialistas. Um novo estudo, liderado por Son Nghiem, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, e que foi publicado nesta semana no periódico científico “Geophysical Research Letters”, utilizou satélites e bóias para revelar que desde 2000 os ventos empurraram grandes quantidades de gelo antigo e espesso da região ártica central para além da Groenlândia. Segundo os autores do trabalho, os blocos finos que se formaram no mar aberto resultante derreteram-se com maior rapidez, ou puderam ser empilhados pelos ventos e expelidos da região de forma similar.
O ritmo da mudança excedeu em muito aquilo que era esperado com base em quase todas as simulações usadas para determinar de que maneira o Ártico responderá às concentrações crescentes de gases causadores do efeito estufa vinculados ao aquecimento global. Mas isso pode ser interpretado de duas formas. Os modelos são demasiadamente conservadores? Ou eles estão desprezando influências naturais que podem causar amplas oscilações na quantidade de gelo e na temperatura, minimizando portanto a importância do lento aquecimento subjacente?
O mundo está prestando mais atenção do que nunca a essas questões.
A Rússia, o Canadá e a Dinamarca, motivados em parte por anos de aquecimento e pelo encolhimento da banquisa ártica deste ano, intensificaram a retórica e as ações no sentido de garantir a posse de rotas marítimas e das riquezas do fundo do mar.
Os defensores da redução das emissões de gases de efeito estufa citam o derretimento da banquisa como prova de que as atividades humanas estão provocando um fenômeno que conduzirá a uma calamidade global.
Porém, os especialistas no Ártico dizem que as coisas não são assim tão simples. Mais de uma dúzia de especialistas disseram em entrevistas que a redução extrema da calota polar revelou a existência de pelo menos tantos fatos que continuam sendo um mistério em relação ao Ártico quanto outros que podem ser explicados. Mesmo assim, muitos desses cientistas dizem que estão se convencendo de que o sistema está se deslocando rumo a um estado novo e mais aquoso, e que o aquecimento global causado pelos humanos está desempenhando um grande papel nisso tudo.
Os especialistas estão tendo dificuldades em descobrir quaisquer registros da Rússia, do Alasca ou de outras regiões que indiquem uma retração tão generalizada do gelo ártico nas eras recentes, algo que fortalece a hipótese de que os seres humanos podem ter desequilibrado a balança climática. Muitos cientistas afirmam que o último aquecimento substancial registrado na região, que alcançou o seu apogeu na década de 1930, afetou principalmente as áreas próximas à Groenlândia e à Escandinávia.
Alguns cientistas que há muito duvidavam de que uma influência humana pudesse ser nitidamente discernida na alteração climática no Ártico agora concordam que é difícil atribuir esse fenômeno a qualquer outro fator.
“Costumávamos argumentar que grande parte da variação ocorrida até o final da década de 1990 foi induzida por mudanças nos ventos, alterações naturais que não estão obviamente relacionadas ao aquecimento global”, explica John Michael Wallace, cientista da Universidade de Washington. “Mas as alterações nos últimos anos nos fazem questionar tal explicação. Estou muito mais aberto à idéia de que podemos ter ultrapassado um ponto a partir do qual as mudanças tornam-se essencialmente irreversíveis”.
Os especialistas afirmam que a redução da calota polar deverá ser ainda maior no próximo verão, já que o congelamento neste inverno está iniciando-se com um enorme déficit de gelo. Pelo menos um pesquisador, Wieslaw Maslowski, da Escola de Pós-graduação Naval em Monterey, na Califórnia, acredita que, a partir de 2013, o planeta terá um Oceano Ártico completamente azul.
Basicamente, as águas árticas podem estar se comportando de maneira semelhante àquelas em torno da Antártica, onde uma vasta calota de gelo marítimo forma-se a cada inverno austral, para quase desaparecer no verão (em um reflexo das diferenças de geografia e dinâmica nos dois pólos, houve um ligeiro aumento da área de gelo marinho em torno da Antártica nas últimas décadas).
Embora águas desimpedidas no Ártico possam significar um boom para a navegação, a pesca e a exploração de petróleo, uma oscilação anual drástica entre períodos com e sem gelo pode ser um golpe particularmente duro para os ursos polares.
Muitos cientistas especializados no Ártico alertam que ainda é muito cedo para começar a mandar navios porta-contêineres para o topo do mundo. “Variações naturais poderiam passar por uma reversão, e contrabalançar a mudança provocada pelos gases causadores de efeito estufa, talvez até estabilizando o gelo por algum tempo”, afirma Marika Holland, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, em Boulder, no Colorado.
Mas ela acrescenta que tal fenômeno não seria duradouro. “Cedo ou tarde as variações naturais reforçariam novamente a mudança provocada pelos seres humanos, talvez levando a uma retração ainda mais rápida da banquisa”, opina Holland. “Assim, eu não assinaria nenhum contrato de navegação para a região para os próximos cinco ou dez anos. Mas talvez ou fizesse para as próximas duas ou três décadas”.
Embora os especialistas discordem quanto aos detalhes, muitos deles concordam que o desaparecimento do gelo marinho neste ano foi provavelmente causado por forças conjugadas, tais como a presença na atmosfera de vapor d’água e nuvens que aprisionam o calor e a influência dos céus ensolarados de junho e julho no aquecimento do oceano. Outros fatores importantes foram os ventos quentes que se deslocaram da Sibéria em torno de um sistema de alta pressão atmosférica estacionado sobre o oceano. Os ventos não só teriam derretido o gelo fino, mas também empurraram blocos de gelo para o mar aberto, onde as correntes marinhas e os ventos puderam empurrá-los para fora do Oceano Ártico.
Mas provavelmente houve a influência de um outro fator, que remonta a aproximadamente 1989. Naquela época, um alteração periódica nos padrões de ventos e pressão atmosférica sobre o Oceano Ártico, denominada Oscilação Ártica, firmou-se em um padrão cuja tendência foi impedir que durante anos o gelo seguisse um movimento circular, de forma que a banquisa ficasse mais espessa, e em vez disso possibilitou que os blocos de gelo deslocassem-se para o Atlântico Norte.
“O novo estudo da Nasa sobre os antigos blocos de gelo empurrados para fora do Ártico se baseia em medições prévias que demonstraram que a proporção de blocos espessos e duráveis de pelo menos dez anos de idade diminuiu de 80% na primavera de 1987 para apenas 2% na primavera deste ano”, afirma Ignatius G. Rigor, especialista em gelo da Universidade de Washington e autor do novo estudo liderado pela Nasa.
Sem a grossa camada de gelo, capaz de resistir a meses de sol contínuo de verão, uma maior área de mar aberto, que é mais escuro, e de gelo fino, absorve energia solar, contribuindo para o derretimento e atrasando o congelamento de inverno.
O gelo mais fino e recém-formado é também mais vulnerável ao derretimento provocado pelo calor mantido próximo à superfície do oceano por nuvens e vapor d’água. Talvez seja aí que a influência crescente dos seres humanos sobre o sistema climático global possa estar exercendo a maior influência regional, segundo Jennifer A. Francis, da Universidade Rutgers.
Outros especialistas no Ártico, incluindo Maslowski, de Monterey, e Igor V. Polyakov, da Universidade do Alasca em Fairbanks, também acreditam na influência do aumento de fluxos de água mais quente que penetram no Oceano Ártico através do Estreito de Bering, entre o Alasca e a Rússia, e das correntes profundas que correm para o norte, vindas do Oceano Atlântico, nas proximidades da Escandinávia.
Uma legião de cientistas especializados no Ártico afirma que é muito cedo para saber se o efeito do aquecimento global já colocou o sistema em uma condição na qual o gelo marinho, durante os verões, ficará rotineiramente limitado a algumas poucas rotas fechadas no norte do Canadá.
Mas na universidade em Fairbanks - onde os sinais do aquecimento no norte incluem crateras formadas pelo derretimento da permafrost (camada de terra congelada) em torno do centro de pesquisa do Ártico, pertencente à instituição -, Eicken e outros especialistas estão tendo dificuldades em identificar uma situação capaz de reverter essa tendência.
“Pode até ser que o Ártico conte com um outro trunfo escondido para ajudar o gelo a retornar”, diz Eicken. “Mas, com base em tudo o que conhecemos neste momento, os meios capazes de possibilitar o retorno do gelo são bastante limitados”.
Tradução: UOL.
The New York Times
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Mensagem do Dia do Estudante.
"Prezados Estudantes! "
A cada ano, de energia renovada e cheios de esperança, nos preparamos para, de alguma forma, auxiliarmos na transformação de nosso País em uma grande nação. E hoje, especialmente, apostamos antes de mais nada na sua capacidade de criar e transformar a realidade.
Não basta ter sonhos para realizá-los. É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nossos sonhos.
Feliz Dia do Estudantes!
A cada ano, de energia renovada e cheios de esperança, nos preparamos para, de alguma forma, auxiliarmos na transformação de nosso País em uma grande nação. E hoje, especialmente, apostamos antes de mais nada na sua capacidade de criar e transformar a realidade.
Não basta ter sonhos para realizá-los. É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nossos sonhos.
Feliz Dia do Estudantes!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O que é o Grêmio Estudantil?
O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.ObjetivosPor isso, é importante deixar claro que um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.Para resumir: um Grêmio Estudantil pode fazer muitas coisas, desde organizar festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o potencial de integrar mais os alunos entre si, com toda a escola e com a comunidade.
Fonte: Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz.Site: http://www.soudapaz.org/
Fonte: Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz.Site: http://www.soudapaz.org/
domingo, 1 de agosto de 2010
COMO SURGIU A INTERNET?
Para quem conhece a Internet há menos de cinco anos, sua história poderá parecer surpreendente. Em nenhum momento dos seus primeiros anos concebeu-se o que vem acontecendo hoje. Os motivos do seu surgimento também estavam bem longe da vocação comercial que a Rede assumiu ao longo dos últimos anos.
Para compreender todas essas mudanças, é preciso voltar um pouco no tempo. No final da década de cinqüenta, no auge da Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos concebeu a ARPA - Advanced Research Projects Agency. Sua função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas. Um dos objetivos foi o de se ter a possibilidade de desenvolver projetos em conjunto, sem o inconveniente da distância física, nem o risco de se perder dados e informações de uma base destruída em caso de combate.
Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos em todo os Estados Unidos, passando a incluir também universidades. Em 1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro software veio em 1972), ampliando a utilidade da Rede. Já em 1973, foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando computadores na Inglaterra e na Noruega.
O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da Rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela Rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa união não significava em todos os casos o desaparecimento de alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de que ela fosse capaz de comunicar se com qualquer computador e/ou rede que houvesse. Essa premissa se mantém até hoje.
Em 1982, foi implementado o TCP/IP, protocolo padrão da Rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do termo INTERNET, a ARPANET se esvaziou e deixou de existir oficialmente em 1990.
Como o pressuposto da Internet é que ela seja aberta a qualquer computador ou rede que deseje se conectar, é preciso haver uma forma de tornar possível essa comunicação, pois sistemas diferentes usam computadores e linguagens diferentes. A maneira de conseguir isso foi através da criação de um protocolo de comunicação padrão, o TCP/IP. Um protocolo é uma forma de comunicação entre computadores. Usando o mesmo protocolo, sistemas diferentes conseguem estabelecer entre si a comunicação desejada.
Em 1991, surgiu a WWW, liderando uma grande mudança nos hábitos e no perfil dos usuários da INTERNET. Um grupo de cientistas do CERN - Laboratoire Européen pour la Physique des Particules decidiu tornar seu tempo de uso da Rede mais rápido, fácil e produtivo. Para isso, desenvolveram e acabaram por criar, em 1991, o serviço WWW. Na época era muito complicado e trabalhoso navegar na Internet. Somente programadores e operadores tinham capacidade para usar a Rede e mesmo para eles isso era trabalhoso e despendia tempo. Com a WWW, a tarefa de navegar tornou-se extremamente simples. Endereçamentos amigáveis e visualização clara e rápida possibilitaram ao leigo um acesso antes restrito a especialistas.
Para navegar nesse novo sistema, foi criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado por M. Andreeseen, que mais tarde fundaria a Netscape Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à multipligação da quantidade de home-pages disponíveis. Com essa multiplicação, mais usuários aderiram, criando um ciclo de crescimento da ordem de 300% ao ano, nos cinco primeiros anos de sua existência.
Com essa explosão e a facilidade de uso, começaram a surgir os usuários de fora das universidades: empresas e pessoas físicas. É quase incontável a quantidade de novos negócios que surgiram e continuam a surgir com os nichos criados pela explosão da WWW. O melhor campo para se observar é o de software. Empresas surgiram da Rede e para a Rede, como a Netscape. Seu primeiro produto foi o browser Netscape Navigator, o qual, com o tempo, superou o antigo Mosaic, e mantém uma posição de destaque num mercado com vários concorrentes.
A estrutura de acesso antes da WWW foi originalmente projetada para membros de centros de pesquisa e universidades. A maior parte das conexões era feita dos próprios centros e laboratórios das universidades, e as que eram feitas de outros locais (casas, escritórios etc.) usavam linhas telefônicas e eram perfeitamente suportadas pela estrutura existente. Porém, com milhares de novos usuários, uma nova estrutura precisou ser montada para complementar a existente. É onde entram os provedores de acesso. Essas empresas têm uma conexão permanente (geralmente de grande capacidade) e modems ligados a linhas telefônicas, disponíveis em grande número para prover acesso aos seus usuários. Mais adiante será explicado em detalhes o funcionamento dos provedores e seu papel no crescimento da Internet.
Além do surgimento de empresas como a Netscape, as tradicionais empresas de informática voltaram seus olhos para esse novo mercado. Algumas mais rapidamente, como a Sun Microsystems, Inc., cheia de inovações para a Web, como a linguagem JAVA, ou a Cisco Systems, Inc. , produzindo um dos principais equipamentos utilizados na Internet, os roteadores, que muito ajudaram a rápida expansão da Rede. Outras empresas foram mais lentas, como a gigante Microsoft Corporation . Bill Gates, seu fundador e ex-presidente, chegou a chamar a Internet de "uma bagunça sem real potencial de negócios".
O fato é que a Internet chegou a ser um fenômeno de massa, com milhões de usuários espalhados pelo mundo, movimentando milhões de dólares em comércio eletrônico. Há vários fatores que colaboraram com isso, um deles é o fato de a tecnologia Internet ser barata (até por ter sido desenvolvida em grande parte em Universidades e outros centros de pesquisa) e aberta, tendo sido rapidamente incluída em todos os sistemas operacionais. Aplicações que antes eram onerosas (exigindo soluções proprietárias e desenvolvimento específico), com a tecnologia Internet se tornaram bem mais baratas, inclusive pelo maior número de usuários para ratear os custos.
No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. O que é novidade hoje, amanhã poderá ser apenas uma lembrança ou tornar-se uma idéia bem sucedida e adaptada à rotina da Rede. É muito difícil se prever exatamente como será o futuro da Internet, mas uma coisa é certa: a Rede terá um impacto cada vez maior na sociedade, em todo o mundo.
Para compreender todas essas mudanças, é preciso voltar um pouco no tempo. No final da década de cinqüenta, no auge da Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos concebeu a ARPA - Advanced Research Projects Agency. Sua função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas. Um dos objetivos foi o de se ter a possibilidade de desenvolver projetos em conjunto, sem o inconveniente da distância física, nem o risco de se perder dados e informações de uma base destruída em caso de combate.
Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos em todo os Estados Unidos, passando a incluir também universidades. Em 1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro software veio em 1972), ampliando a utilidade da Rede. Já em 1973, foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando computadores na Inglaterra e na Noruega.
O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da Rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela Rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa união não significava em todos os casos o desaparecimento de alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de que ela fosse capaz de comunicar se com qualquer computador e/ou rede que houvesse. Essa premissa se mantém até hoje.
Em 1982, foi implementado o TCP/IP, protocolo padrão da Rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do termo INTERNET, a ARPANET se esvaziou e deixou de existir oficialmente em 1990.
Como o pressuposto da Internet é que ela seja aberta a qualquer computador ou rede que deseje se conectar, é preciso haver uma forma de tornar possível essa comunicação, pois sistemas diferentes usam computadores e linguagens diferentes. A maneira de conseguir isso foi através da criação de um protocolo de comunicação padrão, o TCP/IP. Um protocolo é uma forma de comunicação entre computadores. Usando o mesmo protocolo, sistemas diferentes conseguem estabelecer entre si a comunicação desejada.
Em 1991, surgiu a WWW, liderando uma grande mudança nos hábitos e no perfil dos usuários da INTERNET. Um grupo de cientistas do CERN - Laboratoire Européen pour la Physique des Particules
Para navegar nesse novo sistema, foi criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado por M. Andreeseen, que mais tarde fundaria a Netscape Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à multipligação da quantidade de home-pages disponíveis. Com essa multiplicação, mais usuários aderiram, criando um ciclo de crescimento da ordem de 300% ao ano, nos cinco primeiros anos de sua existência.
Com essa explosão e a facilidade de uso, começaram a surgir os usuários de fora das universidades: empresas e pessoas físicas. É quase incontável a quantidade de novos negócios que surgiram e continuam a surgir com os nichos criados pela explosão da WWW. O melhor campo para se observar é o de software. Empresas surgiram da Rede e para a Rede, como a Netscape
A estrutura de acesso antes da WWW foi originalmente projetada para membros de centros de pesquisa e universidades. A maior parte das conexões era feita dos próprios centros e laboratórios das universidades, e as que eram feitas de outros locais (casas, escritórios etc.) usavam linhas telefônicas e eram perfeitamente suportadas pela estrutura existente. Porém, com milhares de novos usuários, uma nova estrutura precisou ser montada para complementar a existente. É onde entram os provedores de acesso. Essas empresas têm uma conexão permanente (geralmente de grande capacidade) e modems ligados a linhas telefônicas, disponíveis em grande número para prover acesso aos seus usuários. Mais adiante será explicado em detalhes o funcionamento dos provedores e seu papel no crescimento da Internet.
Além do surgimento de empresas como a Netscape, as tradicionais empresas de informática voltaram seus olhos para esse novo mercado. Algumas mais rapidamente, como a Sun Microsystems, Inc.
O fato é que a Internet chegou a ser um fenômeno de massa, com milhões de usuários espalhados pelo mundo, movimentando milhões de dólares em comércio eletrônico. Há vários fatores que colaboraram com isso, um deles é o fato de a tecnologia Internet ser barata (até por ter sido desenvolvida em grande parte em Universidades e outros centros de pesquisa) e aberta, tendo sido rapidamente incluída em todos os sistemas operacionais. Aplicações que antes eram onerosas (exigindo soluções proprietárias e desenvolvimento específico), com a tecnologia Internet se tornaram bem mais baratas, inclusive pelo maior número de usuários para ratear os custos.
No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. O que é novidade hoje, amanhã poderá ser apenas uma lembrança ou tornar-se uma idéia bem sucedida e adaptada à rotina da Rede. É muito difícil se prever exatamente como será o futuro da Internet, mas uma coisa é certa: a Rede terá um impacto cada vez maior na sociedade, em todo o mundo.
Como surgiu o Dia do Estudante?
No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima. Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.
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