Escreva-se no meu canal

domingo, 3 de janeiro de 2016

Pedra do Letreiro: Registros de Pinturas Rupestres na zona rural de Serra Talhada (localização pelo google maps)

Fotos do local que fica há pouco mais de 26 km de Serra Talhada, a margem esquerda da BR 232, sentindo Bom Nome. O percurso feito em estrada de terra de leva em média 6 km, no roteiro inclui-se a estação ferroviária abandonada de Felipe Camarão. O Sítio Arqueológico fica a 3km da estação, dos quais, 1km é feito a pé ou de moto. A pedra fica localizada ao lado esquerdo do maior serrote da região. Não existe sinalização no local, porém, alguns moradores da região podem servir como guia. 














Localização pelo google maps.

https://www.google.com.br/maps/@-8.0466878,-38.4680178,1599m/data=!3m1!1e3!5m1!1e4?hl=pt-BR





Vídeo com imagens do local


PROFISSÕES PERDIDAS: Há 50 anos, João Sapateiro se orgulha por ganhar o pão de forma honesta em Serra Talhada

Por Paulo César Gomes – Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García



O processo de globalização tem gerado inúmeras transformações na sociedade, principalmente nos modos de produção, que a cada dia se tornam mais sofisticados. No entanto, a maior parte desses produtos industrializados é feito de forma a inibir o conserto, já que são já feito para serem descartáveis.

Toda essa logística está acabando com uma série de profissões que eram comuns há décadas passadas. Porém, alguns guerreiros e guerreiras resistem a esse fenômeno mundial e diariamente colocam a cara na rua para garantir o pão de cada dia.
E é para resgatar esses profissionais e suas histórias, que eu e o intrépido repórter fotográfico do Farol, Alejandro García, reeditamos uma parceira de sucesso, para levar a todos os faroleiros a série PROFISSÕES PERDIDAS. O nosso primeiro personagem é o sapateiro ambulante João Alvino Pajéu.

ENGRAXATE: A PRIMEIRA PROFISSÃO DE MUITOS MENINOS QUE VIVERAM AS DÉCADAS DE 60 A 80

Em décadas passadas onde não existia a internet, as redes sociais e o vídeo game, os adolescentes eram desde cedo obrigados pelos pais a trabalharem. Mesmo estudando, a maioria acabava arrumando “um bico” para ajudar no orçamento da família. Um das atividades mais adotadas pelos garotos era o de ser engraxate. Para exercer a profissão era necessária a confecção de uma caixa de madeira, duas latas de graxa para sapato – preto e marrom – e uma escova de sapato.
E assim a molecada saía pelas ruas anunciando seus serviços e a procura de clientes. A geração da caixa de engraxate – da qual fiz parte com muito orgulho – hoje ocupa espaços importantes na sociedade, pois aprenderam desde cedo o valor do trabalho digno.
JOÃO ALVINO PAJEÚ: 50 NOS DE PROFISSÃO COM MUITO ORGULHO


A profissão de sapateiro e engraxate existe desde o fim da Idade Média. Em Serra Talhada, um dos baluartes é Seu João, um senhor que exerce o ofício há mais de 50 anos. Segundo ele, a jornada é puxada, “trabalho de segunda a sábado. Saio de casa às 6h da manhã. Só retorno depois às 13 horas”, explica o velho sapateiro que aprendeu o ofício com o irmão.

sapateiro 3
Foi com o dinheiro ganho reformando e engraxando sapatos que Seu João criou dois filhos. Mesmo com sol ou com chuva, o sapateiro não deixa de ir trabalhar no mesmo local há mais de meio século. No ponto – que fica em uma das calçadas da Rua Augustinho Nunes de Magalhães – encontramos uma velha cadeira de engraxate e outras ferramentas que o nobre profissional usa na labuta diária. “Só falto quando adoeço, e ainda assim, mando o meu filho vir no meu lugar para atender a clientela”, afirma o velho sapateiro.

A FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES É UMA DAS MARCAS DE JOÃO SAPATEIRO



O trabalho do sapateiro é reconhecido por vários nomes da sociedade local, mesmo em tempos de crise e de grande avanço tecnológico, muitos são os clientes, tantos homens como mulheres, que procuram Seu João para consertar os seus calçados. “Sou cliente de João há mais de 40 anos, e só ele em quem conserta os meus sapatos com perfeição”, declara o popular Doga de João Damião.

Entre os casos mais curiosos que Seu João nos contou, está o de um par de botas que foi deixado por um cidadão desconhecido em 2010, até o hoje ele não veio buscar a encomenda. Como bom profissional que é, João guarda as botinas com cuidado, na esperança de que o dono venha reaver o objeto e lhe pague o serviço.

Mesmo diante da desvalorização da profissão e da falta de reconhecimento, João Sapateiro é otimista, “novos sapateiros irão surgir e a profissão não irá se acabar”. E assim esperamos, que as autoridades garantam o mínimo de condições, já que a profissão não é reconhecida, contribuindo e muito para a vida de todos os Joões, Antônios, Pedros, Franciscos, Josés… enfim, a todos os sapateiros que com muito orgulho carregam esse país literalmente na sola do sapato!

Um forte abraço a todos e até a próxima reportagem da série Profissões Perdidas!


sapateiro 4
sapateiro 5
Cliente deixou par de botas em 2010, mas João Sapateiro ainda espera para fechar o pedido



Opinião: 2016 traz grandes desafios diante a maior eleição da história de Serra Talhada

Paulo César é jornalista no FAROL, historiador e escritor 



Enfim chegou 2016! Um ano novo, com o FAROL de cara nova, mas com muitos dilemas políticos e sociais ainda pendentes de 2015. Só depois do carnaval ou semana santa, teremos o desfecho do pedido de impeachment de Dilma. Até lá, pode ser que Cunha caia, ou uma nova conta dele surja em outro paraíso fiscal. O bom era que ele e outras almas sebosas fossem logo presos.

Não será surpresa a revoada de políticos em busca de uma sombra maior – uma tetinha da vaquinha cheia de leite – no final da janela de filiação partidária. O troca-troca de partidos vai ser intenso, inclusive aqui em Serra Talhada. Em ano de eleições tudo pode acontecer.

Na nossa cidade, o pleito municipal é o principal foco de discussões nas redes sociais, sendo que o principal personagem é o agora folclórico Luciano Duque, o prefeito sorriso. O prefeito que em 2015 fez a travessia contrária ao discurso que adotou em 2012, buscou se fortalecer cooptando adversários, ao mesmo tempo que renegou aliados de primeira hora.

O jogo de Duque é contraditório, já que fortaleceu a oposição ao romper com Dr. Nena, o vereador Dedinha Ignácio e a vice-prefeita Tatiana Duarte. Ao longo do ano, ele não conseguiu reverter a rejeição a sua gestão que sempre esteve na casa dos 50%, uma margem muito alta para um prefeito que almeja ser reeleito.

No apagar das luzes do ano que se passou, ele tentou, sem sucesso, uma aproximação com o secretário Sebastião Oliveira. E mesmo que a união entre Lulu e Sebá fosse confirmada, ainda assim, a reeleição é algo improvável, já que Sebastião não conseguiria transferir o seu capital eleitoral para Duque. Lembrando sempre, que o eleitor de Sebastião é anti-duque, e por isso mesmo, seria muito difícil explicar essa união para a sociedade.

A saída para Luciano é caseira. Primeiro, tem que deixar de ouvir a sua ‘equipe do mal’. Segundo, deixar de publicar fotos cômicas nas redes sociais, criando assim, uma imagem de estadista, e não de político “arroz de festa” e “papagaio de pirata”. E o terceiro e principal desafio, é recuperar a credibilidade junto aos 23.114 cidadãos e cidadãs que depositaram nele o voto de confiança em 2012.

Para isso, é preciso fazer uma reforma administrativa, excluir o secretário que não trabalham,  buscar dialogar com os movimentos sociais e com as comunidades urbanas e rurais. Fechar logo um acordo com o deputado Augusto César. Augusto é um político experiente e poderá dar boas dicas ao petista.

Já na oposição. É preciso ter mais humildade, o ego e a vaidade estão acabando com as oposições. Essa história de dezenas de pré-candidato, só beneficia o prefeito. Para resolver isso, é preciso que Sebastião ocupe de fato e de direito o seu papel de líder, assim como fazia Inocêncio Oliveira.

Para o bem ou para o mal, as eleições deste ano mexerão com a adrenalina da cidade, mudando os hábitos e a rotina de um povo que adora falar de política. Sendo que, inúmeras notícias exclusivas, serão dadas em primeira mão pelo responsável e o novo portal do Farol de Noticias.


Um forte abraço e um feliz 2016!

Publicada no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 01 de janeiro de 2016.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

FELIZ ANO NOVO!


FELIZ ANO NOVO!

E o ano novo chegou...
Como a velha esperança que se renova a cada amanhecer!
Novo ano! Vida velha! Sonhos novos!
Um novo ciclo se inicia.
Desejos, projetos, planos...
É tudo novo!
E o que é bom continue no novo!

E o ano novo chegou...
E a vida continua de onde o velho ciclo fechou!
Amor, paz, saúde, dinheiro, felicidade
Respeito, harmonia, igualdade...
E que tudo se torne realidade!
Assim seja! Amém!


Autor/foto: Paulo César Gomes

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...