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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

EM SALGUEIRO: Escritor serra-talhadense ganha prêmio em concurso literário e exalta escritores sertanejos




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Na última sexta-feira, 25, o escritor serra-talhadense e colunista do FAROL Paulo César Gomes, participou da solenidade de entrega da premiação do 6º. Concurso Literário, realizado pela Prefeitura de Salgueiro, por meio da Secretaria de Cultura e Esportes. O escritor foi um dos finalistas no concurso com o conto “A Garota da Casa da Frente”.

O evento ocorreu na Biblioteca Pública Francisco Augusto e contou com participação dos vencedores nas categorias Raimundo Carrero, João Cabral de Melo Neto, Alberto da Cunha Melo e Lenice Gomes. Também marcaram presença o prefeito Marcones Libório de Sá, o secretário de Cultura e Esportes Marcos Kleube Pereira Cruz e a deputado federal Creuza Pereira (PSB).

Segundo a coordenadora de Bibliotecas e Museus da Prefeitura de Salgueiro, Nivaneide Costa, o concurso foi aberto a todos os poetas e contistas do Sertão Pernambucano para estimular o intercâmbio cultural das letras e fomentar a produção literária nas linguagens de contos e poesias. “Conseguimos um ótimo resultado nas seis edições. Descobrimos novos escritores e alcançamos o objetivo de despertar a leitura e a escrita nas pessoas”, explicou Nivaneide Costa.

Para Paulo César Gomes a conquista só vem a ratificar a força da literatura sertaneja e para mostrar a força que o livro detém no meio social. “Sinto-me orgulho por ter participado de um concurso que mostrou a força e capacidade dos escritores sertanejos, que mesmo anônimos para o grande público, ainda são capazes de dedicar horas de suas vidas com objetivo de construir sonhos e de alegras vidas através de seus livros”, disse Gomes, que recebeu das mãos de Creuza Pereira os seus prêmios.

Além das comendas, foi lançado um livro que reúne as 28 poesias e os dez contos melhores avaliados na competição que teve 87 inscritos. Todos os participantes, mesmo os não classificados, ganharam um exemplar e, ainda, um certificado de participação.


Agradecimento feito durante a entrega dos prêmios do 6o. Concurso Literá...

domingo, 27 de novembro de 2016

MEMÓRIAS: Lembranças da Pedra do Curtume, em Serra Talhada e o que sobrou de um patrimônio natural







Foto de Paulo César Gomes 

A Pedra do Curtume foi durante os anos 60, 70 e 80 uma das mais importantes áreas de lazer de Serra Talhada. Localizada do no leito do rio Pajéu, a pedra era usada por banhistas para a prática de saltos, isso porque ela possui mais de 3 metros de altura e o lago formado em seu entorno uma profundeza superior aos 2 metros.

Os freqüentadores também desfrutavam das areias existentes na área, o que tornou o local uma especial  praia de água doce. Era comum encontrar ao longo desse trecho do rio vários pescadores, lavadeiras, peladeiros (jogadores de futebol) e caçadores de pássaros – jovens que usavam ‘asaprão’ para pegar passarinhos -.

No entanto, no final de 1989, foi decretado à morte da pedra do curtume quando a construtora Mendes Júnior, responsável pela obra de construção da ponte da Caxixola, usou dinamites para destruir a pedra. O objetivo da construtora era extrair pedras para serem usadas no aterro dos acessos da ponte.

O problema é que uma grande quantidade de pedras foram jogadas justamente no lago. Com receio dos perigos os banhistas foram lentamente se afastando da famosa pedra. 27 anos depois da ação criminosa da Mendes Junior, a reportagem do FAROL DE NOTÍCIASesteve no local e constatou o cenário de depredação e descaso de um dos “points” prediletos da juventude de Serra Talhada durante várias décadas.

O curioso dessa história é que em 1989 a sociedade local assistiu a destruição da pedra de forma silenciosa, não houve protesto e os órgãos públicos foram coniventes com a inexplicável mutilação de um patrimônio publico. O fato é que o Rio Pajeú, em toda a sua extensão, tem sofrido diversos tipos de agressões. Essas agressões acabam afastando as pessoas do convívio com o rio, com as suas belezas e com seus encantos.

O grande desafio dos dias atuais não se resume apenas retirada de algarobas e de cercas, mas é fazer com que a população passe redescobrir e a conviver com rio. A criar laços e sentimentos com o Pajeú. Caso contrário, o rio só será lembrado em épocas de enchentes ou através da rima de poetas e cantadores. 

Fotos de Alejandro Garcia.

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Links com imagens da pedra do curtume:






terça-feira, 22 de novembro de 2016

PAIXÃO PELA ARTE: Escritor faz doação de livros em escolas públicas de Serra Talhada e leva exposição fotográfica


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O escritor e colunista, Paulo César Gomes, e o repórter fotográfico, Alejandro García, estão visitando as escolas públicas de Serra Talhada realizando palestras, distribuição de livros e expondo fotos de locais históricos da cidade. A dupla já passou pela Escola de Referência Professor Adaulto Carvalho (Erempac), Escola Antônio Timóteo e Colégio de Aplicação. A iniciativa faz parte do Projeto Histórias Perdidas, que se iniciou FAROL e que resultou na publicação de um livro com o apoio da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“Quando apresentamos o projeto ao vice-presidente da Alepe, o deputado Augusto César, informamos que um dos objetivos era que o material fosse repassado para as escolas do município. Já foram entregues exemplares do livro a biblioteca municipal, a secretaria de Educação do município e agora foi a vez de algumas escolas públicas”, explicou Paulo César Gomes. O escritor também incluiu exemplares do seu último livro, “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, na lista de doação.

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O roteiro do escritor e fotografo inclui ainda a exposição de algumas fotos do projeto, uma síntese dois oito meses de andanças pelos quatro do município e que acabaram resgatando muitas histórias de Serra Talhada. “A exposição foi organizada por conta própria é visa mostra para os estudantes que eles devem ter um olhar diferente para a cidade deles. Que eles devem ter mais carinho com as coisas que fazem parte da memória do povo, coisa que outras pessoas não fazem”, falou Alejandro García, um argentino com alma e coração sertanejo.

Para Paulo César a iniciativa tem sido muito bem recepcionada por gestores, professores e alunos, o que mostra a qualidade da produção literária da cidade, no entanto ele faz uma ressalva. “O que observamos é que os nossos alunos conhecem pouco da história da cidade, assim como a produção literária feita na cidade. Os nossos escritores são desconhecidos no âmbito escolar e as suas obras pouco estudadas. Isso no futuro poderá significa a perca da identidade entre a população e suas raízes culturais”, alertou Paulo César.

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