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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A história da Associação Chapecoense de Futebol


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Associação Chapecoense de Futebol (ACF) é um clube de futebol brasileiro, sediado na cidade de ChapecóSanta Catarina. Foi fundado em 10 de maio de 1973, com o objetivo de restaurar ofutebol na cidade de Chapecó. Sua origem está ligada ao fato de que, na década de 1970, a região possuía apenas alguns times amadores, sendo inexpressiva em relação ao futebol profissional. Com o propósito de reverter esta situação, alguns desportistas, jovens apaixonados pelo esporte, decidiram se reunir para criar um time de futebol profissional para a cidade.
Entre os presentes nos primeiros encontros, destacam-se Alvadir Pelisser, Heitor Pasqualotto, Altair Zanella, representante do clube Independente, Lotário Immich e Vicente Delai, representantes do Clube Atlético de Chapecó. De maneira geral, pode-se dizer que a Associação Chapecoense, posteriormente um dos grandes do futebol catarinense, surgiu da união dos clubes Atlético Chapecó eIndependente.
Em 2013, o clube ganhou destaque nacional após ser promovido daSérie D à Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol em 6 anos, além de disputar dois torneios continentais, e também por estar presente em cinco das últimas dez finais do Campeonato Catarinense.[3] Ao todo, o clube já chegou a dez finais do Campeonato Catarinense e conquistou cinco títulos estaduais, o último em 2016. Foi uma vez campeão da Copa Santa Catarina e vice em outras três oportunidades. Foi ainda campeão por duas vezes da Taça Santa Catarina.
Em nível nacional, a Chapecoense conquistou acessos sendo terceira colocada, tanto na Série D de 2009, como na Série C de 2012, além de vice campeã da Série B de 2013, até chegar a Série A. É considerado como um dos cinco grandes clubes de Santa Catarina, junto com o AvaíCriciúmaFigueirense e Joinville, clubes com os quais mantém forte rivalidade esportiva.

Fundação (1973—1976)

«Sempre honrando nosso escudo com sua raça
És alegria nos estádios nunca só
Na imensidão e vastidão de nosso estado
Chapecoense tu és sempre chapecó»

Letra do Hino da Associação Chapecoense de Futebol
Letra: Luiz A. Maier
O clube surgiu em uma época em que o futebol amador em Chapecóestava adormecido. O município não dispunha mais de clubes como o Atlético Clube Chapecó, o Independente Futebol Clube, o Grêmio Esportivo Comercial, o Guairacá Futebol Clube, entre outros. Alguns desportistas estavam decididos a reativar o futebol em Chapecó, fundando um novo clube. Até que no dia 10 de maio de 1973, na loja de confecção de Heitor Pasqualotto, ele, Alvadir Pelisser, Altair Zanella, torcedores do Independente, Lorário Immich, Vicente Delai e torcedores do Atlético Chapecó, resolvem propor a fusão de dois antigos clubes, o Atlético Chapecó e Independente. Assim nasceu a Associação Chapecoense de Futebol.
A ideia da fusão dos antigos clubes da cidade agradou muitos e logo ganhou apoio de empresários da região, empolgados com Chapecó tendo um time que a representasse. Um dos principais foi Plínio de Nês, influente político que ofereceu apoio incondicional para erguer o novo clube. Em resumo, a Chapecoense começou a sua história com a ajuda de amantes do futebol de toda a região.
Em 1973, formou-se a primeira diretoria da Associação Chapecoense de Futebol, constituída pelos seguintes dirigentes:
  • Presidente: Lotário Immich;
  • Vice-Presidente: Gomercindo L. Putti;
  • Secretário: Jair Antunes de Silva;
  • 2º Secretário: Altair Zanela;
  • Tesoureiro: Alvadir Pelisser;
  • 2º Tesoureiro: Paulo Spagnolo;
  • Diretor Esportivo: Vicente Delai; ainda com a participação de Jorge Ribeiro (Lili) e Moacir Fredo.
O primeiro time foi formado por jogadores da cidade de Chapecó, alguns até exerciam outras profissões além do futebol. A primeira formação do time era composta por Odair Martinelli (motorista da SAIC), Zeca (apelidado de "Calceteiro" por ser o responsável pela montagem das calçadas, funcionário da Prefeitura de Chapecó), Miguel (Cabo da PM/SC), Boca, Vilmar Grando, Celso Ferronato, Pacassa (José Maria), Orlandinho, Tarzan, Ubirajara (PM/SC), Beiço, Airton, Agenor, Plínio (deSeara), Jair, Raul, Xaxim e Casquinha (funcionário do BESC). Todos sempre acompanhados por Nilson Ducatti e pelos dirigentes.[4] Alvadir Pelisser na época relatava: "Muitos não recebiam nada, iam ao campo com vontade e garra, uma vez que a arrecadação da Chapecoense era pequena".
O primeiro time profissional não demoraria para ser formado. Treinado por Gomercindo Luiz Putti, trazido a mando de Pasqualoto da cidade de Concórdia, e tendo como diretor de futebol Vicente Delai, a equipe era composta por Beiço, Schú, Zé Taglian, Bonassi, Pacasso, Minga, Casquinha, Albertinho, Caibí, Eneas e Zé.
Beto, jogador da equipe à época, relata o primeiro jogo como profissional: "Foi contra o São José de Porto Alegre, no campo do Colégio São Francisco, Chapecoense 1X0 São José, o segundo jogo foi realizado na cidade de Xaxim contra o Novo Hamburgo."

Início glorioso e as primeiras conquistas (1977—2000)

Em 1977, após uma campanha com 46 jogos, 26 vitórias, 12 empates, 8 derrotas e com 72 gols marcados contra 30 gols sofridos, a Chapecoense chega a final e vence o Avaí na final do Campeonato Catarinense de Futebol de 1977 por 1 a 0 e comemora o primeiro título de sua história. Essa conquista que proporcionou que em 1978 e 1979, o time disputasse oCampeonato Brasileiro da Série A, ficando na 51ª e 93ª posições, respectivamente.
A Chapecoense quase conquistou o bicampeonato catarinense em 1978, mas o título ficou com o Joinville, após desistência do Avaí.[5] Esse foi considerado um dos títulos mais polêmicos de Santa Catarina.
Em 1991, o bicampeonato escapou novamente diante do Criciúma, quando a equipe perdeu por 1 a 0 a final no Heriberto Hülse. No ano de 1995, a Chapecoense novamente chega a final, e no primeiro jogo vence o Criciúma por 2 a 1 no Estádio Regional Índio Condá. O jogo de volta no Estádio Heriberto Hülse foi polêmico e confuso, com a Chapecoense tendo três jogadores expulsos e o Criciúma tendo 2 jogadores expulsos e levando 7 cartões amarelos. No tempo normal, derrota por 1 a 0 e na prorrogação empate em 0 a 0. Como o regulamento não considerava saldo de gol, o Criciúma ficou novamente com o título.

O Foguetório de 1996

A véspera da final do Campeonato Catarinense de 1996, marcada para o dia 13 de julho, o Joinville ficou hospedado no melhor hotel do Oeste na época, o Bertaso, que ficava bem no centro da cidade. Só que durante a noite, um grupo de torcedores da Chapecoense ficou soltando fogos perto do hotel. A polícia foi chamada, dava uma volta próximo do local e, quando ia embora, os fogos retornavam.
Na manhã seguinte, o então presidente do Joinville, Vilson Florêncio, decidiu deixar Chapecó e não ir a campo, pelas condições emocionais do time e por temer pela segurança física dos seus atletas. O árbitro Dalmo Bozzano, então, declarou a Chapecoense vencedora por W.O.
O Joinville recorreu da decisão do árbitro e pediu um novo jogo, em campo neutro. Depois de batalhas judiciais, uma nova decisão foi marcada para o dia 18 de dezembro. No entanto, o duelo ocorreu no Oeste do Estado.
A Chape havia perdido o primeiro jogo por 2 a 0 e precisava vencer para levar a decisão para a prorrogação. Fez 1 a 0 no tempo normal, com Marquito, e chegou aos 2 a 0 na prorrogação, com Gilmar Fontana, e ficou com a taça.
Foram 26 partidas, com quinze vitórias, seis empates e somente cinco derrotas. Na final, a Chapecoense perdeu a primeira partida por 2 a 0 em Joinville, no dia 6 de julho. O título só foi definido em 18 de dezembro, quando o Verdão venceu por 1 a 0 no tempo normal, e novamente por 1 a 0 na prorrogação. Uma faixa na Arena Condá lembra do episódio com os números 1996 em vermelho e preto, lembrando as cores do Joinville. [6]

Decadência e a crise (2001—2006)

Ver artigo principal: Copa Santa Catarina de 2006
Nos anos posteriores a Chapecoense passou por uma grande crise. O auge foi no Campeonato Catarinense de Futebol de 2001, quando a equipe ficou na última colocação e teve que disputar uma seletiva no ano seguinte para poder voltar à elite do futebol catarinense. A final da seletiva foi contra o Kindermann, de Caçador. O empate por 1 a 1 no tempo normal e 1 a 1 na prorrogação deram o acesso a Chapecoense.
Em 2003, por causa de dívidas irresgatáveis, a Associação Chapecoense de Futebol passou a chamar-se Associação Chapecoense Kindermann/Mastervet. O clube usou um velho artifício, amparado pela legislação brasileira, de mudança de personalidade jurídica. Preservou-se a identidade do futebol como produto mercadológico. Além disso, o "novo" clube livrou-se das dívidas monstruosas acumuladas ao longo dos anos. A parceria durou só até 2004, mas foi a base para o ressurgimento da Chapecoense no cenário estadual.[7]
Após novos tropeços, em 2005, uma nova direção comandada por diversos empresários do município, assumiu a Chapecoense com o objetivo de reerguer o clube. Gestões anteriores geraram uma dívida acumulada de R$1,5 milhão que deixou a Chapecoense à beira da falência, e os novos donos decidiram resolver destinando 30% de toda a arrecadação da equipe para pagamentos.[8] Em 2006, com Agenor Piccinin no comando técnico, o Verdão conquistou no segundo semestre a Copa Santa Catarina, preparando o time para o ano seguinte.

O tricampeonato estadual e o acesso à Série C (2007—2009)

Torcida da chapecoense no Campeonato Catarinense de 2009.
Em 2007, mesmo novamente desacreditada, a Chapecoense voltou a conquistar o Campeonato Catarinense. Com uma campanha irrepreensível, o time chegou a final contra oCriciúma, vencendo o jogo de ida por 1 a 0 e empatando em 2 a 2 na cidade de Criciúma, levando seu terceiro título estadual.
2008 foi um novo ano de baixo rendimento para a Chapecoense, que ficou apenas em oitavo no Catarinense, e assim não pode jogar em nenhuma divisão do futebol nacional. O time caiu na segunda fase da Copa do Brasil, e não chegou à final da Copa Santa Catarina.
No ano de 2009, o time disputou o Campeonato Catarinense ficando com o vice-campeonato, perdendo o título para o Avaí. Após o término do Campeonato Catarinense de Futebol a Chapecoense inicia o preparo para a Série D do Campeonato Brasileiro. Com algumas contratações e vendas a Chapecoense chega ao início do campeonato como a favorita do Grupo A9 que contavam com os times de Londrina,Ypiranga e Naviraiense além da própria Chapecoense.
A estréia foi fora de casa contra o Ypiranga em Erechim, o jogo terminou em 0-0. O jogo de estreia em casa foi contra o Londrina, o time venceu por 2x0. Viagem longa para Naviraí e vitória estrondosa por 3-0. A Naviraiense veio a Chapecó e mais uma vez foi derrotada por 3-0 e o jogo nem chegou a terminar pois a Naviraiense teve 4 expulsos e um contundido, como já tinha feito as 3 substituições o jogo terminou aos 25° minutos do 2° tempo. A Chapecoense já estava classificada à 2° fase quando perdeu de 2-1 para o Londrina fora de casa. No último jogo da 1° fase o Ypiranga visita a Chapecoenseprecisando ganhar para se classificar e a Chapecoense só precisava de um empate para se garantir em 1° no grupo. O jogo foi truncado e debaixo de chuva. O partida terminou em 4-3 para a Chapecoense dando o 1° lugar ao time e a eliminação ao time de Erechim.
Na segunda fase o time foi para Curitiba e fez o seu dever ganhando do Corinthians Paranaense de 3-0 deixando assim uma folga para o 2° jogo. No jogo em casa a Chapecoense somente administrou o 1° resultado e empatou o jogo em 0-0 para se classificar e pegar novamente o Londrina.
Com a classificação assegurada em cima do Londrina, a Chapecoense pegou o Araguaia, tendo que viajar mais de 25 horas de ônibus, o time venceu por 2-1. No jogo em casa o time perde a invencibilidade pela derrota de 1-0 debaixo de muita chuva, mesmo assim se classificando por causa do gol fora de casa.
Na fase final ocorre o jogo histórico de Macaé e Chapecoense no Maracanã, que antecedeu o Fla-Flu do 2º turno doBrasileirão 2009 onde o time perdeu pro Macaé de 2-0. No jogo de volta venceu pelo placar de 3-2 mas não se classificou para a final.

Tetracampeonato estadual e o acesso à Série B (2010—2012)

Em 2010 o clube foi rebaixado da primeira divisão do campeonato estadual, porém foi mantido na primeira divisão, após oAtlético Hermann Aichinger (Atlético de Ibirama) pedir licenciamento do futebol profissional, ocasionando assim o rebaixamento do time de Ibirama, junto com o Juventus, último colocado da competição. Na Série C daquele ano o time foi classificado para as quartas de final inacreditavelmente. O time era líder, mas perdeu a liderança e terminou a sua participação na competição em 2º, só que ainda havia uma rodada a se realizar e o único resultado que daria a classificação ao time do oeste era o empate entre Caxias e Brasil de Pelotas e o resultado foi 0-0. Nas quartas de final, o time foi eliminado para o Ituiutaba (atual Boa Esporte), empatando por 1-1 em casa e 0-0 fora, sendo que valia o critério de gols fora.
No ano de 2011, com o comando do técnico Mauro Ovelha e com grandes jogadores no time, como AloísioCleverson,RodolphoGrolli, entre outros o time desbancou todos os favoritos e conseguiu o seu quarto título estadual, com uma campanha que surpreendeu até o torcedor mais animado. Com o título, a Chapecoense chegou como favorita a conquista da Série C. Na primeira fase conseguiu a primeira colocação no grupo D com alguns altos e baixos na competição, num grupo que ainda contava com o JoinvilleCaxiasSanto André e o Brasil de Pelotas. Na segunda fase o time teve uma péssima campanha terminando em terceiro lugar, perdendo duas das três partidas que disputou em casa, assim sendo eliminado.
No catarinense de 2012, a Chapecoense começou muito bem a competição. Com um elenco reformulado e com o comando do técnico Gilberto Pereira, que veio para substituir o técnico Mauro Ovelha que foi para o Avaí, o verdão venceu as cinco primeiras partidas (AvaíBrusqueMarcílio DiasCamboriú e Figueirense), fato que chamou a atenção da imprensa nacional. Porém depois desses resultados começou uma série de sete jogos sem vitória que tirou o time da zona de classificação as semifinais, causando a demissão do técnico Gilberto Pereira e contratação de Itamar Schülle, que estava no Novo Hamburgo. Logo no jogo de estreia, o time de Itamar Schulle venceu o Marcílio Dias em casa por 2 a 0 e fez com que o time subisse de rendimento e se classificou em 1º lugar no índice técnico, podendo decidir a vaga contra o Avaí em casa, nas semifinais. No primeiro jogo, o Verdão foi muito bem e na Ressacada, conseguiu até sair vencendo, mas permitiu o empate dos avaianos. No segundo jogo a Chapecoense poderia até empatar que conseguiria se classificar, até saiu vencendo por 1 a 0, mas permitiu a virada do Avaí nos 15 minutos finais. Mesmo assim, a permanência do técnico Itamar Schulle foi confirmada para a Série C.
Ainda em 2012, o time disputou a Copa do Brasil, já que foi campeã catarinense de 2011. Na primeira fase encarou o São Mateus, do Espírito Santo e sofreu para se classificar. No jogo de ida derrota no Espírito Santo por 2 a 1. No jogo de volta, vitória por 3 a 1 e classificação para a segunda fase para enfrentar o Cruzeiro. Na primeira partida, com a Arena Condálotada, a Chapecoense saiu na frente com gol do zagueiro Souza, mas no segundo tempo, permitiu o empate cruzeirense. Já na volta, o time catarinense estava surpreendendo a todos com um ótimo primeiro tempo, que acabou resultando no gol do zagueiro Fabiano, mas o time deu uma cochilada e o Cruzeiro empatou, empate que mudaria a cara do time mineiro para o segundo tempo, onde virou o jogo para 4 a 1.
O ano de 2012 foi histórico para a Associação Chapecoense de Futebol. Após a boa campanha feita no Campeonato Catarinense terminando na 3ª colocação, começou o Campeonato Brasileiro Série C de 2012 motivada. Em meio a muitos jogos terminou a primeira fase na 3ª colocação do Grupo B. Na segunda fase jogou contra o Luverdense Esporte Clube, sediado na cidade de Lucas do Rio Verde. O primeiro jogo foi em Chapecó, e com o apoio da torcida a Chapecoense venceu por 3x0 e encaminhou sua classificação para a Série B 2013. A segunda partida em Lucas do Rio Verde foi um jogo muito tenso, e com um pênalti no final da partida a equipe do Luverdense que consegue ganhar a partida por 1x0. Porém foi pouco, e a classificação para a semifinal e o acesso ao Campeonato Brasileiro da Série B de 2013 ficou com a Chapecoense. Houve muita festa em Chapecó por poder considerar a equipe uma das 40 melhores do Brasil.

Acesso à Série A (2013)

Ao completar 40 anos de existência, a Chapecoense faz sua disputa inédita da série A do Campeonato Brasileiro em 2014. No começo do Campeonato Brasileiro da Série B ninguém apostava que a Chapecoense estivesse entre as quatro equipes promovidas à Série A. As coisas mudaram com uma campanha quase perfeita após oito rodadas, com um aproveitamento de 83,3%, e a liderança do campeonato. Isso animou o time a mudar de planos. Ficar na Série B já não era suficiente. Na 28º rodada uma vitória marcante fora de casa sobre o rival local Avaí, diante de mais de 17 mil pessoas no estádio daRessacada em Florianópolis. Na 36º rodada do campeonato a Chapecoense fez história e conseguiu voltar à Primeira Divisão, depois de empatar com o Bragantino em 1 a 1. A torcida e time da Chapecoense já haviam comemorado o acesso na vitória contra o Paraná, por 1 a 0, na terça-feira. Na quarta-feira também teve festa em Chapecó, na chegada da delegação. Mas ainda faltava a confirmação matemática, que veio no jogo contra o Clube Atlético Bragantino.
No primeiro tempo, na cobrança de Danilinho, Bruno Rangel subiu mais que todo mundo e cabeceou para a rede, chegando a 31 gols na Série B. No segundo tempo o Bragantino voltou disposto a estragar a festa. Aos oito minutos, Lincon empatou a partida. Numa cobrança de falta Rodrigo Gral não fez gol da vitória por poucos centímetros, pois a bola foi para fora. Mas o resultado era o suficiente para iniciar a comemoração em Chapecó. Com 38 jogos, 20 vitórias, 12 empates e apenas 6 derrotas, a Chapecoense fazia um dos maiores feitos de sua história: o acesso a principal divisão do futebol nacional.[9] No mesmo ano também quitaram a dívida sendo paga desde 2005.[8]

Permanência na Série A e primeira partida internacional (2014—2015)

Ver artigo principal: Série A de 2014 e Série A de 2015
No ano de 2014, a Chapecoense começa como um dos favoritos para o título catarinense. Depois de 9 partidas, 4 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, a Chapecoense não consegue a classificação para o quadrangular final, tendo que disputar o hexagonal do rebaixamento, conforme regras da competição. Foram 10 partidas, 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, a Chapecoense acaba na primeira colocação do hexagonal.
Como a Chapecoense havia sido vice-campeã catarinense no ano anterior, conquistou o direito de disputar a Copa do Brasil de 2014. Na primeira fase, foi até Rio Branco jogar contra o Rio Branco Esporte Clube e ganhou pelo placar de 2-0, eliminado o jogo de volta em Chapecó. Na segunda fase, o time enfrentaria o Ceará. No primeiro jogo em Fortaleza, o time da casa vence por 2-1. Em Chapecó, a Chapecoense não consegue bater o adversário e arranca um empate e, novamente, é eliminada na segunda fase da competição.
Alguns meses depois, finalmente faz a sua estreia no Campeonato Brasileiro de Futebol. O objetivo principal da equipe era se manter na primeira divisão do futebol nacional, já que era sua primeira participação. Após as 38 rodadas com 11 vitórias, 10 empates e 17 derrotas, a Chapecoense conclui seu objetivo, ficando na 15º posição e garantindo presença na Série A de 2015. Uma dessas vitórias, teve muita repercussão na impressa nacional, a goleada da Chapecoense sobre oInternacional por 5-0.
Em 2015, começa o Campeonato Catarinense de 2015 novamente como favorita, e confirma o favoritismo ficando na primeira colocação e classificando-se para o Hexagonal Final. Na segunda fase, acaba ficando na terceira posição e acaba perdendo a vaga na final para o Joinville e o Figueirense.
Como a Chapecoense havia ficado em primeiro lugar na primeira fase do Campeonato Catarinense, teve vaga assegurada na Copa do Brasil de Futebol de 2015. Primeira fase, viaja até o Tocantins e ganha do Interporto por 5-2, eliminado o jogo da volta. Novamente, assim como em 2014, é eliminada na segunda fase nos pênaltis pelo Sport. A eliminação na Copa do Brasil fez com que a Chapecoense garantisse vaga na Copa Sul-Americana de 2015 como melhor colocada no Campeonato Brasileiro do ano anterior.
No Campeonato Brasileiro, a Chapecoense manteve um rendimento parecido com a do ano de 2014, foram 11 vitórias, 10 empates e 17 derrotas. Inclusive, novamente, teve destaque na imprensa nacional, a goleada feita frente ao Palmeiras por 5-1.
A eficácia da gestão foi provada quando a Chapecoense foi revelada como equipe menos endividada das 20 na primeira divisão, um valor de R$ 5 milhões (o último do ranking, Flamengo, tem débitos mais de 100 vezes maiores com R$ 546 milhões) graças a baixas despesas: o teto salarial da equipe é R$ 90 mil e a folha de pagamento soma R$ 2 milhões.[8]

Associação Chapecoense de Futebol vs Club Atlético River Plate

Ver artigo principal: Copa Sul-Americana de 2015
O ano de 2015, assim como 2013, foi um ano histórico para a Chapecoense. Com a classificação na Copa Sul-Americana, o clube tinha a chance de realizar um dos sonhos da sua torcida: a primeira partida internacional. Na primeira fase, a Chapecoense encarou a Ponte Preta. Em Campinas, empate em 1-1. Já em Chapecó, a Chapecoense faz valer o mando de campo e vence por 3-0, classificando-se para a fase internacional da Copa Sul-Americana e por parte da torcida a tão esperada partida contra um time estrangeiro. Nas Oitavas de final, a Chapecoense enfrentou o Club Libertad do Paraguai. Na primeira partida em Assunção, a Chapecoense fez uma ótima partida arrancando um empate em 1-1 mesmo com um jogador a menos. O primeiro jogador a marcar internacionalmente pela Chapecoense foi Fernando Camilo Farias. No jogo da volta, com muita festa da torcida em Chapecó, a Chape começa perdendo logo no inicio de jogo, mas se recupera e empata o jogo. Fim de jogo. Disputa nos pênaltis, e o Uruguaio Hernán Rodrigo López, erra o primeiro pênalti. Assim, a Chapecoense chega as Quartas de final contra o River Plate. No dia 21 de outubro de 2015 no Estádio Monumental de Núñez, a Chapecoense faz um jogo histórico e um dos principais da sua história, enfrentando o campeão da Copa Libertadores da América de 2015Copa Sul-Americana de 2014 e Recopa Sul-Americana de 2015. Com 55 mil torcedores, pressão e forte adversário, a Chapecoense acaba derrotada pelo placar de 3-1. Os gols do River foram marcados porSánchez aos 19' do primeiro e 41' do segundo tempo e por Pisculichi aos 17' do primeiro tempo. Pela Chape, Maranhão marcou aos 36' do primeiro tempo.[10] Na partida de volta, uma semana depois, a Chape venceu o River por 2 a 1 na Arena Condá. Tendo que ganhar por 2-0 para classificar-se as semifinais, a Chape toma iniciativa e abre o placar, Bruno Rangelaos 20' do primeiro tempo. Com o gol, a Chape parte para cima, cria boas chances, mas é o River quem chega ao gol, Sánchez aos 45' do primeiro tempo. No segundo tempo, a Chapecoense deveria fazer 2 gols para que o jogo fosse para as penalidades. Bruno Rangel, novamente, aos 7' do segundo tempo, faz 2-1 para a Chape. Com forte pressão da Chapecoense e várias jogadas de gol, o River se defendia, até que nos 43' do segundo tempo Tiago Luis cabeceia e manda a bola no travessão. Fim de jogo. Com o placar agregado de 4-3, permitiu que o River Plate avançasse às semifinais da competição. Após a partida, a torcida aplaudiu os jogadores pelo empenho e pela vitória, apesar da eliminação.[11] Apesar da eliminação da Chapecoense na Copa Sul-Americana, a imprensa nacional e Argentina elogiaram muito a atuação da Chapecoense. Um dos jornais mais famosos da Argentina, o Diário Olé, publicou que a Sorte teria ajudado o time argentino, diante da boa atuação da equipe Catarinense.[12] Já o site GloboEsporte.com publicou que "O futebol nem sempre é merecimento. Pela luta e garra, a Chapecoense poderia ter obtido um resultado melhor contra o River Plate".[13] Este jogo é considerado por boa parte da imprensa e principalmente pela torcida como o principal jogo da história da Chapecoense.

Acidente em 2016


Às 22:15 h (hora local) de 28 de novembro de 2016 (1:15 h, do dia 29 de novembro no Brasil), uma aeronave da empresavenezuelana Lamia, com matrícula CP 2933 proveniente de Santa Cruz de la SierraBolíviacaiu em Cerro Gordo, com oitenta e três pessoas a bordo, inclusive toda a equipe do time brasileiro da Chapecoense que iria a Medellín, onde disputaria uma partida contra o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana.[14]
O time teve um voo direto a Medellín vetado pela Agência Nacional de Aviação Civil, então serviu-se da escala na Bolívia, para onde viajou em voo comercial.[15] Deixaram de acompanhar a equipe os jogadores Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei, Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima, que não seriam usados pelo técnico Caio Júnior; também não acompanhou o time o prefeito de Chapecó, que fora convidado a integrar a comitiva.[15] Rodrigo Ernesto e Pablo Castro, que são responsáveis pela logística do clube, já estavam na Colômbia, onde aguardavam sua chegada.[15]
Nesse acidente aéreo faleceram setenta e sete pessoas, seis sobreviveram à queda e quatro que estavam relacionadas para viajar não embarcaram na aeronave

VIAGEM AO PASSADO: A importância do CIST nos anos 50/60 que serviu até como palco para grandes júris

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Na série ‘Viagem ao Passado’, o Clube Intermunicipal de Serra Talhada (CIST), no centro da cidade, não servia apenas para reunir a sociedade em momentos de festas e descontração. Inaugurado em 1951, o clube também foi palco para julgamentos polêmicos. Como por exemplo, da assassina da jovem Maria do Carmo, que até hoje é lembrada na famosa ‘Cruz da Moça’, no bairro da Conceição.

“Algumas das mais importantes histórias do CIST diz respeito ao baile em comemoração da Festa do Algodão em 1953. Desse evento participaram o Ministro da Agricultura, João Cleofas, o senador e jornalista Assis Chateaubriand e a rainha do algodão, Maria Tereza de Godoy Bené. No clube também foi realizado, nos anos 60, o julgamento da assassina da jovem Maria do Carmo, popularmente conhecida como ‘a moça’ da famosa cruz. O fato se deu em função da grande comoção na cidade e pelo fato do Fórum não possuir capacidade para acolher a multidão que queria acompanhar o júri”, explica o professor, pesquisador e mestrando em História, Paulo César Gomes.

Na foto em destaque, o professor dá mais detalhes. Segundo ele, a imagem foi feita da torre da Igreja da Penha, e flagrou momento de cheia do Rio Pajeú.

“Ao fundo da foto o Rio Pajeú em um período de cheia, a chaminé da usina de beneficiamento de algodão e mamona e o casarão de dona Estela (por trás da agência dos Correios)”, explica Paulo César. Outro detalhe é o antigo Fórum, ao lado do CIST, onde hoje funciona a Casa da Cultura. “Foi no Fórum que foi realizado audiência de depoimento de Vilmar Gaia em 1975, outro momento em que muitos curiosos se aglomeraram no entorno do prédio onde funciona hoje a Casa da Cultura”.  resumiu o professor.

VIAGEM AO PASSADO: A Praça Sérgio Magalhães e os bons tempos em que Serra Talhada ainda tinha um belo casario



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Ao longo desta semana faremos uma viagem ao passado revelando imagens de uma Serra Talhada que sequer existe na memória, porque não foi feito absolutamente nada para preserva-la. A foto em destaque é dos primeiros anos da década de 1950, logo após a primeira reforma das Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajeú para o centenário de emancipação da cidade, em 1951.

De acordo com o professor e mestrando em História, Paulo César Gomes, a cidade sofreu uma intervenção arquitetônica violenta, sem a preocupação, sequer, de preservar seu casario.
“Além dos grupos de crianças que brincam na praça, chama atenção os detalhes arquitetônicos do casario que embelezava o centro da cidade. Infelizmente, 90% destas fachadas já não existem mais e se transformaram em consultórios médicos, empreendimentos comerciais ou foram reformadas com a autorização dos seus proprietários”, lamentou.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

EM SALGUEIRO: Escritor serra-talhadense ganha prêmio em concurso literário e exalta escritores sertanejos




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Na última sexta-feira, 25, o escritor serra-talhadense e colunista do FAROL Paulo César Gomes, participou da solenidade de entrega da premiação do 6º. Concurso Literário, realizado pela Prefeitura de Salgueiro, por meio da Secretaria de Cultura e Esportes. O escritor foi um dos finalistas no concurso com o conto “A Garota da Casa da Frente”.

O evento ocorreu na Biblioteca Pública Francisco Augusto e contou com participação dos vencedores nas categorias Raimundo Carrero, João Cabral de Melo Neto, Alberto da Cunha Melo e Lenice Gomes. Também marcaram presença o prefeito Marcones Libório de Sá, o secretário de Cultura e Esportes Marcos Kleube Pereira Cruz e a deputado federal Creuza Pereira (PSB).

Segundo a coordenadora de Bibliotecas e Museus da Prefeitura de Salgueiro, Nivaneide Costa, o concurso foi aberto a todos os poetas e contistas do Sertão Pernambucano para estimular o intercâmbio cultural das letras e fomentar a produção literária nas linguagens de contos e poesias. “Conseguimos um ótimo resultado nas seis edições. Descobrimos novos escritores e alcançamos o objetivo de despertar a leitura e a escrita nas pessoas”, explicou Nivaneide Costa.

Para Paulo César Gomes a conquista só vem a ratificar a força da literatura sertaneja e para mostrar a força que o livro detém no meio social. “Sinto-me orgulho por ter participado de um concurso que mostrou a força e capacidade dos escritores sertanejos, que mesmo anônimos para o grande público, ainda são capazes de dedicar horas de suas vidas com objetivo de construir sonhos e de alegras vidas através de seus livros”, disse Gomes, que recebeu das mãos de Creuza Pereira os seus prêmios.

Além das comendas, foi lançado um livro que reúne as 28 poesias e os dez contos melhores avaliados na competição que teve 87 inscritos. Todos os participantes, mesmo os não classificados, ganharam um exemplar e, ainda, um certificado de participação.


Agradecimento feito durante a entrega dos prêmios do 6o. Concurso Literá...

domingo, 27 de novembro de 2016

MEMÓRIAS: Lembranças da Pedra do Curtume, em Serra Talhada e o que sobrou de um patrimônio natural







Foto de Paulo César Gomes 

A Pedra do Curtume foi durante os anos 60, 70 e 80 uma das mais importantes áreas de lazer de Serra Talhada. Localizada do no leito do rio Pajéu, a pedra era usada por banhistas para a prática de saltos, isso porque ela possui mais de 3 metros de altura e o lago formado em seu entorno uma profundeza superior aos 2 metros.

Os freqüentadores também desfrutavam das areias existentes na área, o que tornou o local uma especial  praia de água doce. Era comum encontrar ao longo desse trecho do rio vários pescadores, lavadeiras, peladeiros (jogadores de futebol) e caçadores de pássaros – jovens que usavam ‘asaprão’ para pegar passarinhos -.

No entanto, no final de 1989, foi decretado à morte da pedra do curtume quando a construtora Mendes Júnior, responsável pela obra de construção da ponte da Caxixola, usou dinamites para destruir a pedra. O objetivo da construtora era extrair pedras para serem usadas no aterro dos acessos da ponte.

O problema é que uma grande quantidade de pedras foram jogadas justamente no lago. Com receio dos perigos os banhistas foram lentamente se afastando da famosa pedra. 27 anos depois da ação criminosa da Mendes Junior, a reportagem do FAROL DE NOTÍCIASesteve no local e constatou o cenário de depredação e descaso de um dos “points” prediletos da juventude de Serra Talhada durante várias décadas.

O curioso dessa história é que em 1989 a sociedade local assistiu a destruição da pedra de forma silenciosa, não houve protesto e os órgãos públicos foram coniventes com a inexplicável mutilação de um patrimônio publico. O fato é que o Rio Pajeú, em toda a sua extensão, tem sofrido diversos tipos de agressões. Essas agressões acabam afastando as pessoas do convívio com o rio, com as suas belezas e com seus encantos.

O grande desafio dos dias atuais não se resume apenas retirada de algarobas e de cercas, mas é fazer com que a população passe redescobrir e a conviver com rio. A criar laços e sentimentos com o Pajeú. Caso contrário, o rio só será lembrado em épocas de enchentes ou através da rima de poetas e cantadores. 

Fotos de Alejandro Garcia.

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Links com imagens da pedra do curtume:






terça-feira, 22 de novembro de 2016

PAIXÃO PELA ARTE: Escritor faz doação de livros em escolas públicas de Serra Talhada e leva exposição fotográfica


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O escritor e colunista, Paulo César Gomes, e o repórter fotográfico, Alejandro García, estão visitando as escolas públicas de Serra Talhada realizando palestras, distribuição de livros e expondo fotos de locais históricos da cidade. A dupla já passou pela Escola de Referência Professor Adaulto Carvalho (Erempac), Escola Antônio Timóteo e Colégio de Aplicação. A iniciativa faz parte do Projeto Histórias Perdidas, que se iniciou FAROL e que resultou na publicação de um livro com o apoio da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“Quando apresentamos o projeto ao vice-presidente da Alepe, o deputado Augusto César, informamos que um dos objetivos era que o material fosse repassado para as escolas do município. Já foram entregues exemplares do livro a biblioteca municipal, a secretaria de Educação do município e agora foi a vez de algumas escolas públicas”, explicou Paulo César Gomes. O escritor também incluiu exemplares do seu último livro, “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, na lista de doação.

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O roteiro do escritor e fotografo inclui ainda a exposição de algumas fotos do projeto, uma síntese dois oito meses de andanças pelos quatro do município e que acabaram resgatando muitas histórias de Serra Talhada. “A exposição foi organizada por conta própria é visa mostra para os estudantes que eles devem ter um olhar diferente para a cidade deles. Que eles devem ter mais carinho com as coisas que fazem parte da memória do povo, coisa que outras pessoas não fazem”, falou Alejandro García, um argentino com alma e coração sertanejo.

Para Paulo César a iniciativa tem sido muito bem recepcionada por gestores, professores e alunos, o que mostra a qualidade da produção literária da cidade, no entanto ele faz uma ressalva. “O que observamos é que os nossos alunos conhecem pouco da história da cidade, assim como a produção literária feita na cidade. Os nossos escritores são desconhecidos no âmbito escolar e as suas obras pouco estudadas. Isso no futuro poderá significa a perca da identidade entre a população e suas raízes culturais”, alertou Paulo César.

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Aula de prática jurídica. Atuando como advogado de defesa - FIS junho de ...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

XXI EXAME DE ORDEM: Temas tradicionais e novo CPC; saiba o que esperar em Trabalho na 1ª fase da OAB


Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional, fala sobre as tendências para a prova em podcast exclusivo.


Temas tradicionais do Direito do Trabalho não devem ser deixados de lado na reta final de estudos para a 1ª fase da OAB. É o que aponta Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional. De acordo com o especialista, temas como o teletrabalho, a terceirização e a nova lei dos empregados domésticos são recorrentes e merecem ser revisados nos últimos dias antes da prova.
“Relação de trabalho e relação de emprego, a questão do teletrabalho , terceirização; a nova lei dos empregados domésticos, a lei complementar 150/2015, vale a pena dar uma boa lida aí nessa lei. Outro ponto que eles sempre cobram também: interrupção e suspenção de contrato individual do trabalho, semelhanças, diferenças, exemplos”, afirma Pereira. “Voltou a cair bastante também a extinção do contrato individual de trabalho, especialmente as hipóteses de justa-causa. E por fim, as questões envolvendo o direito coletivo do trabalho, estrutura sindical brasileira, os instrumentos de negociação coletiva, convenção coletiva, o acordo coletivo e a greve ou locaute”, completa o professor.
Especialista também em Direito Processual do Trabalho, Pereira gravou, com exclusividade, um podcast com dicas pontuais do que deve ser revisado na reta final para a 1ª fase do XXI Exame da OAB. Ouça o conteúdo completo abaixo:
Sobre Processo do Trabalho, Pereira lembrou que questões sobre competência, audiências, recursos e execuções sempre são cobradas pela OAB. O professor ressaltou, no entanto, que os candidatos devem estar atentos ao novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor recentemente e foi cobrado pela primeira vez no último Exame da OAB.

“O grande tema de processo de trabalho, que é a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil e seus reflexos no processo de trabalho, provavelmente alguma questão envolvendo a instrução normativa 39/2016 do TST vai ser contemplada lá na prova, até porque a instrução normativa número 39 fez uma eleição de alguns artigos do novo CPC aplicáveis, não aplicáveis com adaptações, uma eleição lógico, não exaustiva, mas é um mote que nós temos daquilo que o TST vem entendendo do que é aplicável e do que não é aplicável”, explicou.
Juntos, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho reúnem o maior número de questões na 1ª fase da OAB. As duas áreas contam com 11 das 80 perguntas que compõe a prova
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domingo, 13 de novembro de 2016

Uma imagem rara da Serra Talhada de 1971







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Na foto área data de março de 1971, publicada na revista O Cruzeiro, é possível ver que o desenvolvimento urbanístico na região norte de Serra Talhada ocorreu de forma lenta, isso porque na imagem fica evidente que na época o bairro da Borborema não passava de uma fileira de casas, assim com todo o entorno da Estação Ferroviária e o sopé da serra talhada eram praticamente inabitáveis. Diferente dos dias atuais.

Os destaques da imagem ficam para a grande estrutura da fábrica de beneficiamento de algodão que pertenciam a SANBRA (parte de baixo e no centro da foto), onde hoje funciona a distribuidora de bebidas JODIBE, e o volume expressivo de águas no açude da Borborema. Vale também ressaltar os belíssimos contornos da majestosa e imponente serra que dá nome a cidade.

Maior superlua em quase 70 será vista nesta segunda (14)

A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra / Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem



A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Estadão Conteúdo


Os brasileiros ainda compravam em cruzeiros, o presidente era Eurico Gaspar Dutra e os televisores não existiam no País na última vez em que a lua esteve tão perto da Terra. Nesta segunda-feira (14) o satélite vai estar à menor distância do planeta desde 1948, cerca de 355 mil quilômetros, o que faz do fenômeno uma super-superlua. O intervalo médio entre o satélite e a Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros. A diferença entre as duas posições lunares daria para percorrer o Brasil quase sete vezes, de norte a sul.

A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita mensal. A trajetória da Lua é elíptica e, como ela não faz um círculo perfeito ao redor da Terra, existem datas em que o satélite está mais próximo ou distante do planeta. A superlua é um fenômeno comum, que ocorre em média seis vezes por ano. Em 2016, são três consecutivas, nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro.

Em outubro e dezembro, a lua fica cheia no mesmo dia em que atinge o perigeu. Neste mês, ela entra na fase cheia duas horas antes, o que faz com que esta seja uma superlua ainda maior. A agência espacial norte-americana Nasa afirmou que ela deve chegar a um tamanho 14% superior e ficar 30% mais brilhante do que uma lua cheia no ápice da sua órbita.




quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Paulo César lança “As Duas Pedras” e ganha com "A Garota da Casa da Frente".

Por Helena Conserva, jornalista, escritora, poetisa, professora e pesquisadora. 
Jornal do Sertão. Edição 147

Paulo Cesar Gomes, advogado, professor e escritor. Teve participação recente na Feira de Livros do Nordeste, aII Fenelivro, no Centro de Convenções em Olinda e no estande da Editora Edificante, expos seu livro de conto e prosa: As duas pedras.

Paulo César também foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro, na categoria Raimundo Carrero. O escritor serra-talhadense ficou em segundo lugar com o conto “A Garota da Casa da Frente”. O conto vai integrar um livro com as produções premiadas. O premio é em espécie, além de um certificado e alguns exemplares do livro no dia 26 de outubro na cidade de Salgueiro.

“Fico muito surpreso com a premiação. Confesso que não esperava, já que nunca havia escrito um conto por que sempre pautei o meu trabalho com base em pesquisas com viés histórico. A ironia disso tudo é que o premio foi conquistado em uma cidade vizinha, isso mostra o quanto estamos atrasos no que se refere ao incentivo e a valorização da produção literária de Serra Talhada”, disse Paulo César Gomes.




ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...