Autor: Professor Paulo César Gomes - Especialista em História Geral
Nos quase vinte anos de
cangaço, através dos sertões esquecidos, Virgolino Ferreira da Silva revelou
todas as qualidades do homem que poderia ter sido útil e todos os instintos
perversos, que somente em irracionais poderiam ser compreendidos.
Mesmo diante de muitas
adversidades Lampião conseguia junto com seu bando se sobressair, combateram em
vários estados nordestinos.
“Virgolino
Ferreira , o rei do cangaço, o interventor do sertão, o chefe supremo dos fora
- da - lei, o cabra invencível, de corpo fechado, conhecedor de orações fortes,
vitorioso em tantos confrontos, Virgolino Ferreira, o Capitão Lampião, não pode
morrer” (HOLANDA , 1974, p. 25)
Após anos e anos,
fulgido e enfrentado com êxito, o fim de Lampião estava próximo. Foi vitima de
uma traição, por justamente aqueles que durantes anos foram um dos seus grandes
trunfo “os coiteiros”.
Na madrugada de quinta-feira,
28 de julho de 19387 na gruta de Angico, no estado do Sergipe, Lampião viveu
sua última batalha, o maior cangaceiro da história morreu se da um tiro, junto
com ele morreram Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Suas cabeças foram
cortadas e expostas na calçada da igreja da cidade de Piranhas - AL.
Lampião estava fora de
cena, mas o herói não morre. Ele deixou a vida e entrou para história como
mito, uma lenda indecifrável envolta em mistério. O
cangaço estava extinto!
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