Desde que vim morar aqui no
apartamento, passei acompanhar um casal de azulões que fizeram um ninho em um
poste próximo a minha varanda. Eles foram me seduzido aos pouco: primeiro com a
beleza do canto; algo singular e inenarrável. E segundo, pela união que demonstravam,
pois sempre estavam juntos, como de fato deve ser um casal. Desde então, passei
a ouvi-los e a fotografá-los com a câmera do celular. Era algo mágico e
singelo.
Hoje pela manhã, foi surpreendido
por um canto que parecia de ser lamento. Ao olhar para piso da varanda, dei de
cara com um dos azulões morto. Confesso que fiquei triste, mesmo sabendo que
ele era só mais um azulão, entre tantos que existem na nossa falta, no entanto,
este azulão de alguma forma vai me fazer falta.
Por Paulo César Gomes
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