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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Como Transformar Multa de Trânsito Leve ou Média em Advertência

Quer deixar alguém irritado é receber Notificação de Autuação por Infração a Legislação de Trânsito, principalmente para motoristas zelosos que acabam recebendo tal notificação por mero descuido;

Muitas vezes as pessoas ficam procurando motivos para recursos, sem saber que o artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro, regulamentado pela resolução 404 do Contran, alterada pela resolução 442, possibilita que a infração seja convertida em advertência por escrito;

Os condutores infratores que receberem autuação de trânsito de natureza leve ou média e não sejam reincidentes nos últimos 12 meses, poderão solicitar à autoridade que expediu a autuação, a conversão da penalidade em advertência por escrito;

A solicitação supra, deverá ser feita, até a data do término do prazo para a apresentação da defesa da autuação. O condutor ou o proprietário do veículo, tendo interesse na benesse, deverá solicitar à autoridade de trânsito que aplicou a autuação, a penalidade de advertência por escrito. O pedido deverá estar acompanhado de xerox do prontuário do condutor infrator, xerox do documento do veículo, xerox da carteira de motorista (CNH) e a notificação da multa;

Frisa-se a solicitação de conversão deve ocorrer no prazo previsto na autuação da infração, a multa que traz a foto do veículo e não a que apresenta o valor da multa, fique atento no prazo;

A autoridade competente, irá  verificar o pedido e  prontuário do condutor e após proferirá decisão;

Caso a multa seja transformada em advertência, o condutor receberá em 30 dias pelo Correio a advertência por escrito, a mesma será registrada no prontuário do condutor infrator, porém, não implicará em registro de pontuação (o infrator não perderá pontos na carteira) e nem tampouco precisará arcar com o pagamento da multa;

Caso entenda a Autoridade não ser aplicável a advertência por escrito, aplicará a penalidade de multa e registro da pontuação, sendo que, nesse caso, não caberá recurso à Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações) da decisão da autoridade quanto a aplicação ou não da penalidade de advertência por escrito, vez que, a lei é clara ao afirmar que poderá e não que é dever, transformar multa leve ou média em advertência;

Os condutores contumazes a principio não terão direito a advertência por escrito;

Principais infrações

Leves

-Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança
-Estacionar o veículo afastado da guia da calçada de 50 cm a 1 m
-Estacionar o veículo nos acostamentos, salvo motivo de força maior
-Estacionar o veículo em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização
-Parar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas pelo Código de Trânsito
-Parar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização
-Transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita
-Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes

Médias

-Usar o veículo para arremessar sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos
-Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias
-Deixar o condutor envolvido em acidente sem vítima de adotar providências para remover o veículo do local, quando for necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito
-Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível
-Estacionar o veículo nas esquinas e a menos de 5 m do bordo do alinhamento da via transversal
-Estacionar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas no Código de Trânsito
-Estacionar o veículo junto ou sobre hidrantes de incêndio; registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do Contran
-Estacionar o veículo onde houver guia de calçada rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos
-Estacionar o veículo impedindo a movimentação de outro veículo
-Estacionar o veículo onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto
-Estacionar o veículo na contramão de direção
-Estacionar o veículo em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização
-Parar o veículo nas esquinas e a menos de 5 m do bordo do alinhamento transversal
-Parar o veículo afastado da guia da calçada a mais de 1 m
-Parar o veículo na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículo e de pedestre
-Parar o veículo nos viadutos, pontes e túneis
-Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso
-Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-lo na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto em situações de emergência
-Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-lo nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte
-Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida pela autoridade competente para todos os tipos de veículos
-Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito
-Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses lados
-Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado
-Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocada na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda
-Deixar de guardar a distância lateral de um 1,50 m ao passar ou ultrapassar bicicleta

-Excesso de Velocidade em até 20%.

Modelo de Recurso contra Auto de Infração de Trânsito - estacionamento irregular - impossibilidade de visualização de placa sinalizadora

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JARI DO ____________


____________, brasileiro, casado, operador de máquina, portador do documento de identidade nº ____________, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado ____________, inscrito no CPF sob o nº ____________, residente na (rua, nº, bairro, cidade), CNH nº____________, vem perante Vossa Excelência, baseado na Lei nº 9.503 de 23/09/97, interpor RECURSO contra aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, que segue em anexo (anexar cópia da notificação ao recurso) enquadrada no art. 181, XVIII, da citada Lei, requer, desde já, que tal decisão imposta pela autoridade de trânsito, seja modificada por esta JARI, pelos seguintes motivos:
No dia 20 de novembro de 2001, às 09 horas, na Av. ____________, em frente à agência do Banco do Brasil S.A., estando o veículo marca Fiat, modelo Palio, cor prata, placa _______ (cópia do certificado de propriedade anexo), encontrava-se estacionado sobre a via, houve a autuação por estar estacionado em local proibido, especificamente pela sinalização através da placa de proibido estacionar.
Ocorre que o local é arborizado, e a placa encontrava-se encoberta pelos galhos e folhagens das árvores, sem qualquer possibilidade de visualização por parte dos condutores/motorista, e, em especial, este recorrente. Anexa uma foto do local e solicito a V. Exª que se digne a mandar um técnico para realizar uma vistoria do local e comprovar tal informação.
Outrossim, o auto de infração contém erro de preenchimento, devendo ser atingido por declaração de nulidade, pois a cor foi registrada como sendo verde, quando a cor correta é prata, como pode ser comprovada pelo documento do veículo, em anexo. Consequentemente, o auto de infração e notificação estão insubsistentes e incorretos.
Diante do que foi exposto e baseado nos art. 80, §1º e 90 do CTB, venho requerer a V. Exª o cancelamento da penalidade imposta por infração de trânsito enquadrada no art. 181, XVIII (multa), pois não houve qualquer manifestação de intenção em estacionar o veículo em local proibido pela sinalização, assim como, não sejam computados a perda de pontos no prontuário ou que sejam anulados caso já tenham sido registrados.
Espera Deferimento.
____________, ___ de ____________ de 20__.
____________
Assinatura

Rol de documentos anexos:
- cópia da notificação (multa);

- cópia da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

COMO ELABORAR UMA DEFESA DE MULTA


ILMO. SR. PRESIDENTE DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÃO DO DETRAN -  ___

Primeiramente você precisa indicar qual o nome do órgão de trânsito responsável pela autuação ou pela aplicação da multa. Geralmente é para o Presidente da JARI (Junta Administrativa de Recurso de Infração) responsável pelo julgamento das multas. O Òrgão pode ser o DETRAN, DAER, POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, CIRETRAN, DER- __, E AS PREFEITURAS MUNICIPAIS. Existem outros órgãos também, mas varia em cada Estado do País. 
Na notificação da multa estará o endereço do órgão para ser enviada a defesa da multa
DEFESA PRÉVIA
Depois de deixar alguns espaços, você coloca que tipo de petição está fazendo. Neste caso é a DEFESA PRÉVIA. Mas quando for Recurso, obviamente você colocará RECURSO EM 1ª INSTÂNCIA, que é a petição que será feita depois do julgamento da Defesa Prévia se esta for indeferida (negada) é claro. E também o RECURSO EM 2ª INSTÂNCIA que é endereçado ao CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito) de cada Estado.

XXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, RG: xxxxxxxxxx, CNH: xxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxx, nºxxxx, Bairro xxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxxxxxxxx cidade de xxxxxxxxxx - xx. , tendo sido autuado através do auto de infração em anexo, vem mui respeitosamente através do presente, em conformidade com os arts. 280, 281 e 285 do CTB, Resoluções 299/08 do CONTRAN, 88/2014, Lei Federal 9.784/99, e CF/88, para interpor a presente Defesa, contra referida autuação, com o objetivo de proporcionar a oportunidade de exercitar seu legítimo direito de ampla defesa e do exercício pleno do contraditório.

Agora vem a sua qualificação que deve constar o nome, endereço completo com CEP, número de telefone, número do documento de identificação, CPF/CNPJ do requerente.

DA INFRAÇÃO

Auto de Infração: xxxxxxxxxx, Data: 00/00/2014, Hora: 00h00min, Local: xxxxxxxxxx, no Município de xxxxxxxxxxxxx. Infração: Art. xxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. (Digitar a infração).

DO VEÍCULO

Automóvel: xxxxxxxxxxx, Placa:xxxxxxxxx. Renavam: xxxxxxxxxxxxxxxxxx


DA ALEGAÇÃO

Agora vem a exposição dos fatos e fundamentos legais, onde você tentará convencer o Julgador a cancelar a multa
                                                           DOS PEDIDOS

Depois de expor os fatos e fundamentos, no final deve fazer o pedido. Segue exemplo:
Nobres julgadores, diante de todo o exposto requer o Recorrente:
1- Que seja recebida a presente Defesa, pois preenche todos os requisitos de sua admissibilidade;
2- Que seja esta Defesa DEFERIDA, e por via de consequência o cancelamento da multa imposta, conforme preceitua o art. 281, inciso I do CTB, sendo anulada a pontuação.
      3- De acordo com o Artigo 37 da Constituição Federal, a administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerem aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, caso não seja acatado o pedido, solicitamos um parecer por escrito do responsável.

4- Requer-se, finalmente, o efeito suspensivo propugnado no artigo 285, parágrafo 3º do CTB (Lei nº. 9503/97), caso o presente recurso não seja julgado em 30 dias.


Nestes Termos, pedimos deferimento.


XXXXXXXXXXX, xx de xxxxxxxx de 2014.


domingo, 15 de novembro de 2015

Cilene Aubry, a serra-talhadense que conquistou o Miss Pernambuco, revela detalhes do título

Por Paulo César Gomes, Professor, escritor e colunista do Farol

Desde pequena Cilene Aubry demonstrava desenvoltura ao desfilar em passarelas, característica que foi decisiva para que ela surpreendesse o mundo da beleza pernambucana e arrebatasse o título de Miss do estadual de 1974.

41 anos após o feito, ela guarda na memória alguns fatos referente aquela conquista. Quando é perguntada sobre como encarou o desafio de representar Serra Talhada, a eterna Miss é bastante direta. “Eu muito nova, com 17 anos, sem entender muito, tinha acabado de terminar o pedagógico e estava eufórica com as possibilidades de passeios e festas, topei, mas, sem nenhuma crença de que chegaria lá”.

Para Cilene dois momentos foram bastante emocionantes: o primeiro foi quando entrou na passarela colocada no centro da quadra do ginásio esportivo o Geraldão. “Quando entrei na passarela, senti uma emoção enorme ao ver a torcida, foi ai que me dei conta do tamanho da responsabilidade!”, descreve Aubry.

O outro foi o retorno para Serra Talhada, já com a faixa e a coroa. “A minha chegada em Serra Talhada foi cheia de glamour, com batedores da PM me escoltando e eu em carro alegórico desfilando pelas ruas da cidade. Impossível descrever tamanho carinho!”.

Cilene disputou o Miss Brasil, onde na oportunidade pode perceber o preconceito com o qual as candidatas dos estados das regiões Norte e Nordeste eram tratadas. Apesar disso, ela destaca a atenção com a qual foi recebida na capital federal. “Fui acompanhada por minha tia Aracy Magalhães, minha irmã, Cecile Aubry, e Maria Alice, do Diário de Pernambuco. O concurso foi realizado em Brasília, no Estádio Presidente Médici e lá, fui recepcionada pelas esposas dos Deputados Federais de PE e do Senador Wilson Campos, com flores.” Narra Cilene.

Cilene Aubry hoje está aposentada da Secretaria de Educação, mora em Jaboatão dos Guararapes, onde vive com a família. Quando indagada sobre o que a coroa de Miss tinha lhe ensinado, ela responde sem arrudeios.“Depois que usei a coroa, o que aprendi, foi que tudo tem que ser encarado com muita responsabilidade, maturidade e determinação”,  e concluiu deixando a seguinte mensagem. “É de muita gratidão pelo carinho de todos!”.

Um forte abraços e até a próxima!

P.S.: Quem tiver contato com Fátima Mourato e Matilde Terto, devem entrar em
contato pelo e-mail pcgomes-st@bol.com.br .

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Cilene e o pai José Aubry


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Cilene ainda criança dançando no Cist em Serra Talhada


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Cilene ainda criança desfilando

Cilene ao lado de uma sobrinha




Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 15 de novembro de 2015.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

OPINIÃO: O azul tomou conta de Serra Talhada, resta saber o que isso traz de bom

Por Paulo César Gomes, Professor, escritor e colunista do Farol

Está tudo azul em Serra Talhada. No céu e nas ruas. A cor está diretamente ligada ao noticiário local, já que a mais de um mês a instalação da polêmica zona azul vem tirando o sono do prefeito, dos empresários, dos funcionários do comércio e dos moradores das ruas onde o modelo de “estacionamento revolucionário” vai ser instalado.

A zona azul é hoje um mal necessário, já que é preciso organizar o caótico trânsito da cidade. O problema é que a privatização do espaço público está trazendo um ônus financeiro a mais para uma população que sofre com a crise financeira e com os constantes aumentos de produtos essenciais – gasolina, alimentos, medicamentos, vestuário -, e que até então podia estacionar o seu veículo ou moto a custo zero.

Do ponto de vista da população a zona azul é só mais uma despesa. Do ponto de vista da prefeitura é mais um desafio, já que o executivo não criou nenhuma alternativa de estacionamento gratuito para a população. Sem contar que, segundo a jurisprudência, é obrigação da prefeitura e da empresa que ganhou licitação, a responsabilidade por danos e furtos com base no chamado “dever de guarda”. Trata-se de instituto jurídico, comum em contratos com estacionamentos privados, o qual obriga o contratado zelar pela guarda do veículo, e entregá-lo no mesmo estado em que se encontrava no momento em que ali foi estacionado.

Outra saída para o problema é a diminuição da calçada, a exemplo de um renomado supermercado da cidade, que antes estava incluída na área da zona azul e agora não é mais. Se a moda pega a maioria das calçadas do centro da cidade serão reduzidas.

E A OPOSIÇÃO?

O outro lado azul da cidade, é o da oposição, que a cada dia busca fortalecer o discurso para que 2016 possa por fim na gestão Luciano Duque. O grande desafio dos “azuis” não se resume apenas ao fato de que ainda não existe um nome que una o chamado G11, mas ao fato de que falta uma liderança para conduzir o processo. O líder natural é o secretário de transportes Sebastião Oliveira.

No entanto, por diversas razões ele anda distante fisicamente da sua base em Serra Talhada. Sem um líder a oposição bate cabeça e se perde em meio à vaidade das suas peças chaves, por isso, a presença de “Sebá” equilibra os ânimos e ameniza as divergências. Na verdade, o sonho de “Dom Sebastião” é ser prefeito de Serra Talhada, porém, por questões de foro íntimo, o secretario não vai para a revanche com Duque. E não será surpresa se num futuro distante, Sebastião Oliveira não abandone a política e siga os passos do seu pai, o conselheiro Sebastião Ignácio de Oliveira Neto.

Pelo visto, o azul ainda vai continuar dando o tom das discussões em Serra Talhada, mesmo que a cor não esteja trazendo tantas alegrias como à população merece.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 09 de novembro de 2015.

domingo, 1 de novembro de 2015

BELEZA FEMININA: Modelo Luana Mourato divulga Serra Talhada para o mundo

Por Paulo Cesar Gomes, professor e historiador



Luana MouratoMuito se fala sobre o tri-campeonato do concurso de Miss Pernambuco (1974/75/76), pelas belas mulheres serra-talhadenses, o que fez com que a cidade fosse conhecida com “A Capital da Beleza Feminina”. No entanto, uma beldade nascida em terras pajeuzeiras, mesmo sem a coroa de miss, leva para o mundo o charme e a elegância que antes só era reconhecida em âmbito regional.

A responsável por essa façanha é Luana Pereira Mourato. Nascida em Serra Talhada, em 1986, a modelo de carreia internacional foi descoberta após vencer o evento de moda o The Ultimate Event, realizado no estado da Paraíba, em 2002. A jovem na época não pensava em ser modelo, porém, sua vida mudou radicalmente em função da ajudinha de uma prima sua, que a escreveu no concurso.

Após a conquista, a carreira da modelo deslanchou. Luana já desfilou em passarelas da China, Coréia, Japão, Malásia, Reino Unido, Tailândia e atualmente nos Estados Unidos. Ela já foi capa de revistas e garota propaganda de várias marcas internacionais. Com os seus 1,74 m, olhos verdes e com medidas perfeitas, Luana Mourato vem conquistando um espaço que até bem pouco tempo parecia impossível para uma jovem sertaneja. Além de propagar para o planeta a grande marca da cidade de Serra Talhada, a inigualável beleza feminina.

Um forte abraço e até a próxima!


Luana crianca

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Vídeos com campanhas promocionais protagonizadas por Luana Mourato:

https://www.youtube.com/watch?v=xrjpZUNH5hw
https://www.youtube.com/watch?v=5m2byAuZ1QQ
https://www.youtube.com/watch?v=FSC8W4wXKMk

sábado, 31 de outubro de 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OPINIÃO: Pelo menos dessa vez, o choro do prefeito Luciano Duque não convenceu

Paulo César Gomes, professor e escritor

Durante essa semana o prefeito Luciano Duque (PT) foi às lágrimas durante uma entrevista em uma rádio local. Segundo o gestor, tudo não passou de um “embargo de voz”, mas o radialista Francys Maia nos confirmou o choro do petista. Vale lembrar que ele já tinha se sentido mal durante a abertura da Exposerra, em julho deste ano. O prefeito também já havia chorado publicamente, em 2012, quando estava sendo entrevistado e o estúdio da rádio foi invadido subitamente.

Na oportunidade, ele foi questionado sobre a sua responsabilidade no “escândalo do bode”. Na época, assim como essa semana, Luciano fez uma defesa da sua honestidade e de que tudo que estava passando era uma injustiça. Porém, ao contrário de três anos atrás, onde a população foi solidária com Duque, dessa vez a população viu no choro uma forma de se fazer de vítima.

O problema de Duque é o fato de que no passado os ataques contra ele vinham dos opositores, só que agora as críticas partem de pessoas que cumpriram papel importante na campanha que o conduziu à prefeitura. Termos como “traidor”, “coronel”, “sem palavra” e “perseguidor” são facilmente ouvidos da boca de ex-aliados.

O time dos ex-duquistas,  com Carlos Evandro, Socorro Brito, Tatiana Duarte, Marquinhos Dantas, Israel Silveira e Duquinho, agora recebeu o reforço de Dr. Nena Magalhães. O médico já declarou que “se Luciano fosse um grande cidadão, ele nem seria mais candidato a prefeito”.

Pelo andar da carruagem, o prefeito para ser reeleito vai precisar mais do que exibir o seu belo “sorriso”, isso porque a oposição dá sinais de que fará o possível para tirar do prefeito a sua valorizada “cadeira”.  Ao prefeito caberá equilíbrio e serenidade para conduzir o processo, e a oposição, a responsabilidade por não transformar o pleito em um vale tudo.

Um forte abraço e até a próxima!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

OPINIÃO: O dilema do PSDB diante a tentação do oportunismo barato e o ‘lulismo’ decadente

Paulo César é escritor, pesquisador e colunista do FAROL

Frente a uma onda de escândalos de corrupção que assola a política, um dilema instala-se sobre a oposição, que aparentemente supõem-se ser coerente. No entanto, finge que não vê o comportamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, enquanto líder do retrocesso político nacional e a politicagem do PMDB como reflexo da herança dos dinossauros das oligarquias, que durante anos açoitou de forma grotesca a nossa nação.

O PSDB, que ainda não se recuperou de 4 derrotas consecutivas para o PT, evita a todo custo pedir a cabeça de Cunha, já que vêem que ele é o homem certo para comandar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pois bem, a posição do PSDB só expõem a verdadeiramente face tucana, a de ser um partido oportunista.

O PSDB só chegou ao poder graças ao Fora Collor – movimento que eles apenas pegaram carona – e que possibilitou que Fernando Henrique Cardoso foi elevado a condição de Ministra da Fazenda no governo Itamar Franco. O plano Real não é obra tucana, já que a Argentina aplicou o mesmo modelo anos antes, atendendo a uma ordem do FMI – Fundo Monetário Internacional.

“Enquanto isso, o PT se torna um partido medíocre a cada dia, Lula e Dilma abriram mão das transformações sociais pelos quais o partido foi fundado, para realizar um governo de colisão, privilegiando empreiteiras, banqueiros e uma legião de corruptos, que encontraram na gestão petista uma janela gigantesca para barganhar cargos e surrupiar o dinheiro público”

Ao poupar Eduardo Cunha o PSDB, de Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, prestam um grande desserviço ao país, quando poderia da uma grande contribuição no sentido de eliminar alguns corruptos da cena político. Faz se o partido não faz, algo há de errado?

Enquanto isso, o PT se torna um partido medíocre a cada dia, Lula e Dilma abriram mão das transformações sociais pelos quais o partido foi fundado, para realizar um governo de colisão, privilegiando empreiteiras, banqueiros e uma legião de corruptos, que encontraram na gestão petista uma janela gigantesca para barganhar cargos e surrupiar o dinheiro público.

O “lulismo” tornou-se um modelo político falido, que já não consegue mais seduzir as elites brasileiras, que a bem pouco tempo enriqueceram os seus cofres quando a época e vacas magras, e que agora tem que ir para as ruas bater em panelas aos domingos, já que rico não protesta no meio de semana porque suas empresas não podem parar de lucrar explorando a mão-de-obra barata dos trabalhadores do Brasil.

O impeachment como se propõe hoje é golpe. Mas, não há dúvidas de que o modelo petista/lulista de governar está superado e logo logo a direita voltará a se encastelar e a fazer o que sempre fez ao longo de mais 500 anos de história de país.

Um forte abraço até a próxima!

Publicado no portal Farol de Noticias de Serra Talhada, em 11 de outubro de 2015.

domingo, 11 de outubro de 2015

BOA NOTÍCIA: Financiamento de livro com reportagens do FAROL é aprovado na Alepe

Paulo César Gomes, professor e escritor



Após o grande número de acessos no Farol de Notícias, a série de reportagens Histórias Perdidas, escrita por mim, e registrada através de imagens captadas pelo repórter fotógrafo Alejandro García, vai virar livro. O projeto denominado “HISTÓRIAS PERDIDAS: Um resgate da memória esquecida da cidade através de textos, fotografias e depoimentos”, foi aprovado pela da ALEPE – Assembléia Legislativa de Pernambuco – e será publicado ainda esse ano.

O projeto contou com o apoio do vice-presidente da Assembléia, o deputado Augusto César (PTB). Segundo o parlamentar, esse é um projeto que merece todo a nossa atenção e da Casa Legislativa, já que trás a luz o resgate da história da nossa cidade.  “Não conheço nenhuma sociedade desenvolvida que não preserve o seu passado”, disse Augusto em conversa recente com este colunista.

O livro contará com 120 páginas e trará todas as fotos – algumas inéditas – e os textos publicados atualizados e revisados, além de fotos dos bastidores da pesquisa e depoimento dos leitores do site. O prefácio do livro será escrito pelos redatores do Farol, Giovanni Sá e Giovanni Sá Filho. Para Alejandro Garcia, nosso inseparável companheiro de aventuras, a publicação é o reconhecimento da importância de trabalho de pesquisa para a preservação da memória da cidade.

Para se chegar ao resultado final de trabalho de pesquisa foram necessários mais de sete meses de pesquisa, mais de 1000 km percorridos, entre as zonas urbana e rural do município. Foram 20 matérias, com mais 30 entrevistados e mais de 200 fotos. Tudo isso agora será imortalizado através das páginas do livro. A todos os amigos e amigas que colaboraram para o sucesso de projeto o nosso muito obrigado!

Confira as fotos de algumas das reportagens


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Foto: Alvaro Severo 

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Foto: Alejandro García

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Foto: Alejandro García


Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 11 de outubro de 2015.

OPINIÃO: A disputa entre azulões e cabeças vermelhas só serve para confundir o eleitor

Paulo César Gomes é professor e escritor

Faltando um ano para a eleição que irá definir os rumos de Serra Talhada até 2020, as ruas da cidade começam a serem tomadas por adesivos que sugerem que a disputa será novamente polarizada entres os “azulões” e “cabeças vermelhas”. Vale lembrar que tudo está correndo solto sem nenhuma restrição da justiça eleitoral. Essa disputa teve origem em 1992, quando a distribuição de bonés vermelhos pelo então candidato a prefeito Augusto César, fez com que os comícios e arrastões fossem dominados por uma multidão de pessoas com a cor vermelha na cabeça e que logo forma apelidadas de “cabeças vermelhas”. Augusto acabou vencendo e impondo uma derrota histórica sobre o grupo do ex-deputado Inocêncio Oliveira. Dessa forma, os cabeças vermelhas viraram símbolos de oposição a Inocêncio.

Os cabeças vermelhas viveram o seu ápice em 2000, na vitória esmagadora de Geni Pereira sobre o também ex-prefeito Carlos Evandro. A resposta dos “azulões” veio nas eleições de 2004 e 2008, com as vitorias de Carlão sobre Geni. No entanto, a eleição mais emblemática dos azulões foi a de 1996, quando Tião Oliveira foi eleito para seu terceiro mandato para prefeito da cidade. Essa disputa foi marcada pela distribuição de um kit com camisa, pão e R$ 20,00, na véspera do pleito. A cidade que dormiu vermelha amanheceu azul literalmente. Em 2012, o embate foi travado entre a “onda vermelha” e os azulões, já que tanto Augusto César e Geni Pereira, cabeças vermelhas históricos viraram a casaca.

Estranhamente os petistas querem ressuscitar os cabeças vermelhas, que agora aparece imponente pisando na estrela do PT, isso só mostra que ainda não existe uma identidade política definida por esse grupo recém formado. Na verdade, essa história de cores é só mais uma forma de rotular as pessoas com relação a suas opções, além de mobilizar os grupos, que acabam sendo manipulados e se esquecem de apreciar as propostas de cada candidato.

Certa vez o deputado Augusto César declarou que a eleição de Serra Talhada é como a disputa do pastoril, ou o cidadão é vermelho ou é azul. Em parte, ele tem razão, já que a ideia é transformar a campanha em “um grande espetáculo”, que acaba envolvendo as pessoas em um clima de paixão e emoção. Porém, é preciso advertir que a paixão pode cegar, e as conseqüências serem sentidas durante quatro anos!

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 04 de outubro de 2015.

domingo, 4 de outubro de 2015

MEMÓRIA: O acaso levou Serra Talhada a se tornar tricampeã do Miss Pernambuco

Por Paulo Cesar Gomes 

No próximo ano Serra Talhada irá comemorar o feito histórico, os 40 anos do tricampeonato do concurso de Miss Pernambuco, um caso raro em se tratando de uma cidade do interior, um feito que talvez seja único no país.

A história dessa passagem gloriosa da nossa cidade e principalmente das nossas mulheres, teve início meio por acaso. Em 1974, os Diários Associados, responsáveis na época pela realização do Concurso de Miss Pernambuco, resolveram inovar e enviaram olheiros as cidades do interior. Sendo assim, o jornalista Ricardo Pinto foi incumbido de tal missão.

Foto de Cilene Aubry
cilene aubry

Logo que chegou a Serra Talhada, o jornalista visitou a casa do então presidente do CIST (Clube Intermunicipal de Serra Talhada), José Aubry da Costa, mais conhecido Zé Aubry. No entanto, aquela visita se tornou um momento impar na história da cidade e de uma jovem serra-talhadense, e porque não dizer de todas as mulheres serra-talhadenses.

O episódio nos remete aos contos de fadas, já que a filha do anfitrião adentrou a sala onde se encontrava o jornalista. A garota de 18 anos, loira, olhos verdes, cabelos longos e de 1m e 63 cm de altura, entrou descalça e sem maquiagem. A sua beleza genuína chamou a atenção de Ricardo Pinto, que naquele instante não encontrava apenas uma candidata, mas a futura Miss Pernambuco.

Esse foi o início do reinado de Cilene Aubry (Cilene Aubry Bezerra da Costa) e da soberania da beleza serra-talhadense, que durou até 1976.  Apesar da resistência da família ela acabou sendo inscrita no concurso e sendo eleita Miss Pernambuco, em 24 de maio de 1974, num evento realizado no Ginásio Geraldão, no Recife.  A conquista de Cilene foi celebrada por toda a cidade com muita euforia e festa, a jovem foi homenageada, entre outras coisas, com um hino.

Da esquerda para a direita, Isolda Lira Cabral, Miss Caruaru, terceiro lugar; Cilene Aubry, Miss Serra Talhada, primeiro; e Angélica Moura Lins, Miss Gravatá, segundo lugar. Fonte: Diário de Pernambuco.

Cilene e demais candidatas. Fonte. Diario de Pernambuco.

Um ano depois, a cidade novamente estava em festa para receber outra miss, dessa vez a eleita foi Fátima Mourato (Maria de Fátima Mourato). A bela Fátima abdicou da coroa para se casar com o Major José Ferreira dos Anjos, popularmente chamado na cidade de Ferreirinha.

Fátima Mourato. Foto: Revista Fatos & Fotos.   

Fatima Mourato. Foto . Revista Fatos & Fotos.

Em 1976, foi à vez de Matilde Souza Terto (Tida), ser coroada a Miss Pernambuco. Cerca de 25 mil pessoas, que se faziam presente ao Geraldão, foram testemunha do inédito tricampeonato de Serra Talhada. No ano seguinte a representante da cidade foi Marta Lúcia, que infelizmente terminou na 21ª colocação, o que desestimulou a cidade a enviar representantes para o concurso. Somente em 2001 a cidade voltou a disputar o concurso com Poliana Oliveira. Posteriormente foi representada por Catarina Rodrigues, Natália Oliveira, Gabriela Leal, Malena Lopes, e em 2016, por Tallita Martins.

Matilde Terto – Foto: Revista Manchete
Matilde Terto . Foto. Revista Manchete

As pessoas que tiveram informações sobre essa importante passagem da cidade e que tiverem intenção de contribuir para essa pesquisa, poderão entrar em contato pelo e-mail pcgomes-st@bol.com.br ou pelo facebook https://www.facebook.com/professorpaulocesargomes.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 04 de outubro de 2015.

Opinião: A ida de Fonseca para o PR definiu o rumo de Augusto, ‘Sebá’ e Duque

Paulo César Gomes é escritor e professor

Estamos chegando ao fim do primeiro grande momento que antecede o pleito de 2016, já que a meia noite do dia 2 de outubro se encerra o prazo de filiação e troca de partido. Sempre lembrando que a maioria dos partidos estão subordinados as decisões superiores – Brasília e Recife –, isso quer dizer que alguns partidos que agora estão optando por algum grupo, poderão no meio do caminho tomar outro rumo.

Como já havíamos antecipado aqui no Farol, Fonseca Carvalho deixou o PTB e desembarcou no PR. Essa até agora foi a mais significativa mudança do quadro eleitoral, e de quebra resolveu dois problemas, o de Sebastião Oliveira (PR), que não conseguiu emplacar o nome do irmão, Waldemar Oliveira, e o de Augusto César (PTB), que agora têm o caminho livre para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Luciano Duque (PT).

O cenário atual favorece o prefeito petista, já que o mesmo controla a máquina do município e poderá usá-la para promover a sua gestão. Outro ponto a favor, é o fato de que segundo os dados estatísticos, a maioria dos prefeitos que se candidataram ao segundo mandato consecutivo foram reeleitos. O ponto fraco do prefeito não é a imagem negativa do PT a nível nacional, até por que ela pouco foi usada pela gestão e o discurso da nacionalização do debate nunca funcionou em eleição em Serra Talhada.

Os pontos negativos são a falta de uma imagem consolidada junto à população, uma identificação com o que foi conseguido por Carlos Evandro. De alguma forma isso acaba impedindo que a popularidade do prefeito decole. O segundo é como explicar para a população a sua ruptura com o padrinho Carlão. Só para refrescar a memória, existem diversas gravações onde a campanha do então candidato Luciano Duque afirmava que Carlos Evandro foi o melhor prefeito da história de Serra Talhada. Então, quem mudou? O atual ou o ex-prefeito? Quem traiu quem? Certamente essas perguntas irão dominar a pauta da campanha.

Pelo lado da oposição os dilemas de Sebastião persistem, ser ou não ser candidato? Nesse momento é importante que as definições comecem a ficar mais claras, já que é preciso compactar o grupo. Sempre é bom lembrar que as cobranças feitas pelos aliados de Sebastião sobre a sua falta de atenção com a base é um item negativo. Ele agora é o líder. E todo líder tem que fazer sacrifícios se quiser manter a posição frente às tropas. Uma tropa sem voz de comando tende a debandar.

Desta forma, cabe a Sebastião definir se seu nome está no jogo ou fora dele, ou se vai de fato começar a construir a unidade em torno do nome de Fonseca, isso porque o que se tem visto é que esse bloco é muito heterogêneo, a começar pelos primos pereiras: Carlos Evandro e os irmãos Geni e Gilson Pereira. Ainda sobre a oposição, é preciso destacar que, atualmente, os pré-candidatos Marquinhos Dantas, Israel Silveira, Ricardo Valões e Ary Amorim, estão um pouco ofuscados, isso porque atuam de forma isolada, mesmo que todos tenham espaço na mídia, ambos ainda não construíram bases concretas para consolidarem as suas candidaturas.

O ideal para esse setor da oposição era se juntar em G4 (grupo) e atuarem de forma coletiva, já que poderiam atrair pré-candidatos a vereadores, visto que essa é uma chapa proporcional de grande porte e que poderá garantir de duas a três cadeiras na Câmara. Por outro lado, eles também sairiam da sombra da liderança do secretário Sebastião Oliveira. Mesmo que teoricamente entendesse que duas chapas de oposição beneficiam a reeleição do prefeito, é preciso que se analise o fato de que todos que fazem parte desse segundo bloco de oposição estiveram no palanque do prefeito. Ou seja, eles acabam tirando votos do prefeito. O que pode ser decisivo para o resultado final das eleições.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 27 de setembro de 2015.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

OPINIÃO: O Pacto Pela Vida está na UTI porque o material humano não foi valorizado

Por Paulo César Gomes, Professor e historiador serra-talhadense

O Pacto Pela Vida foi ao longo do governo Eduardo Campos (PSB) enaltecido por diversos setores da sociedade, tanto no Brasil como no exterior. No entanto, o programa está hoje na UTI, já que não consegue dar respostas positivas frente ao aumento crescente da violência no estado. A priori o problema está na grave crise financeira que afeta o funcionamento da máquina do estado. Porém, é preciso que se diga que o programa sempre trabalhou priorizando os números, sem que o material humano fosse de fato valorizado.

É evidente que uma das grandes ações de combate a violência consiste na prática da prevenção e da repressão ao banditismo. Só que não podemos esquecer que os policias civis e militares, que são a mola mestre da estrutura funcional da segurança pública, foram ao longo da gestão Eduardo Campos extremamente desvalorizados, sem contar que as delegacias e as viaturas foram sucateadas.

Vários são os casos de policias militares, que em função da rotina estressante, sofrem com problemas depressivos, e ainda assim estão na ativa. Bem como os policiais civis que trabalham sem coletes a prova de bala e sem outros equipamentos essenciais. Esses são alguns dos diversos itens que contribuem para o declinou do Pacto Pela Vida.

Fica evidente que o problema da Segurança Pública não é apenas uma questão de números estáticos ou de cumprimento de metas, e nem tão pouco um mero jogo de marketing político.  É preciso que se invista na melhoria da máquina estatal e na valorização dos policiais, pagando bons salários e fornecendo estrutura para que eles possam desempenhar suas funções com qualidade.

Por outro lado, é necessário que políticas públicas sejam elaboradas para reprimir e inibir a origem da violência. Principalmente no que se refere aos jovens, que independentes da classe social, estão cada vez mais expostos as drogas. Se o jovem pobre usa “crack”, o jovem rico usa cocaína e “ecstasy”,  ou seja, a violência não é fruto apenas uma questão de classe social. Na prática, isso quer dizer que é preciso combater o tráfico de drogas em todas as esferas sociais.

Para combater a violência de fato, é preciso que se invista na educação, em modelo de  habitação popular menos excluídos – o modelo atual só está criando guetos -, nas práticas esportivas, na cultura e no lazer, que se dê oportunidade aos jovens e adolescentes de se mostrarem como realmente são, com suas potencialidades, personalidades, criatividade e rebeldia, fatores que são ignorados e reprimidos por governantes e a sociedade em geral, e que se fossem evidencias certamente ajudariam a ressuscitar o Pacto Pela Vida.


Um forte abraço e até a próxima!


Aproveito a oportunidade para publicamente agradecer aos amigos e amigas, familiares, colegas de trabalho, alunos e ex-alunos, que se solidarizaram comigo em face ao fato lamentável ocorrido na semana passada. Gostaria de registrar as incitavas do professor Jean Charles, de Nilson Senna e dos editores do Farol Notícias, bem como a do Secretário de Transporte Sebastião Oliveira, que mesmo diante do abismo que no separa teve uma atitude muito digna.

A todos o meu muito obrigado!

Prof. Paulo César Gomes


Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 20 de setembro de 2015.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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