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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A Cidade Provinciana e as Capitanias Hereditárias
Na Cidade Provinciana não há espaço para anônimos, nesse universo conservador e ditatorial, o que determina a carreira de um político é o seu DNA. A história dessa cidade é marcada por líderes que carregam um nome e um sobrenome, isso quer dizer que para ser um vencedor na política local, na basta ser bom, é preciso ter um nome e um sobrenome.
Na política provinciana em que os coronéis reinam como se ainda existisse “o absolutismo”, não se permite novas possibilidades, isso é provado pelo simples fato de que apenas uma mulher tenha sido candidata a prefeita desse município e outra a vice-prefeita. Se olharmos as cidades vizinhas, veremos que em sua maioria, já tiveram ou possuem uma mulher com prefeita. Isso prova que somos uma cidade extremamente conservadora e monopolizada por lideranças personalistas e machistas.Caso alguém queira comprovar, basta verificar a quantidade de secretarias de governo e a de vereadoras, que representam em seu seguimento algo em torno de 20%. Para quem insistir na teima é só olhar a mídia local e estadual que não noticia um nome de nenhuma mulher para prefeita ou vice nas próximas eleições. O contraditório é que estivemos bem próximos de eleger um homossexual como vereador, imagem os nossos coronéis como iriam reagir! Nessas horas alguns recorrem ao rei do cangaço… Somos a cidade de “cabras machos”! Somos a terra de LAMPIÃO! Isso não pode ser aceito!
Que argumento fajuto, na verdade o que importa para os nossos coronéis não é a situação social, o sexo ou a opção sexual, o que importa é o seu sobrenome, é o DNA. Na Cidade Provinciana o candidato representa uma família e não a população da cidade. Em Serra Talhada LULA jamais seria eleito, porque ele é do povo, ele nasceu no meio do povo, ele é simplesmente um SILVA! Um entre vários sofredores e humildes provincianos.
Nossas esperanças então depositadas nas futuras gerações, quem sabe elas irão democratizar o poder em nosso município, porque não é possível aceitar que em pleno o século 21 alguns queiram reinar como se estivéssemos no século 17, onde existiam as capitanias hereditárias. Serra Talhada não é e não será uma capitania hereditária, nossa cidade merece uma história com letras másculas, onde o povo deve e será soberano, e não um local em que apenas os coronéis e seus descendentes governam.
Devemos combater e lutar por uma Serra Talhada democrática, um município que não é um curral eleitoral, onde que manda e decide é o povo. Isso parece utópico, mas não impossível. Basta vermos que um homem do povo e um negro se tornaram lideranças mundiais com o voto dos excluídos. Nossa cidade não pode continuar a praticar essa política personalista e individualista, onde o que prevalece são os interesses pessoais. Queremos e precisamos muito mais do que isso, queremos deixar de ser uma cidade provinciana!
Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada, em de 05 dezembro de 2011.
sábado, 3 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
A cidade provinciana e os sete pecados capitais
Por Paulo César Gomes, escritor e professor serra-talhadense
Os sete pecados capitais são atitudes humanas contrárias às leis divinas. Foram definidos pela Igreja Católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno. São eles: Luxúria, Gula, Avareza, Ira, Soberba, Vaidade e Preguiça. Na Cidade Provinciana os pecados são considerados em outra escala, porém, com a mesma intensidade e importância dos já conhecidos mundialmente. No universo provinciano os pecados são considerados a partir da sua origem, ou seja, pelos objetivos propostos e não cumpridos. Alguns exemplos estão abaixo relacionados.
1- A Capital do Xaxado – Como podemos ostentar esse título se nada é feito pelos poderes públicos no sentido de valorizar ou no mínimo estimular a prática dessa dança. As atividades que são promovidas são por iniciativas particulares ou com fins coletivos, como as que são realizadas pela Fundação Cultural Cabras de Lampião e os pontos de cultura.
2- A cidade em desenvolvimento – No que se refere à iniciativa privada isso é uma grande verdade, mas nos que diz respeito ao público é uma grande falácia. Basta observarmos as nossas ruas e praças, que em sua maioria são acanhadas, sem planejamento, e o pior sem arborização. Nossas ruas são verdadeiras vielas, não estão preparadas para o futuro e a modernização.
3- O progresso com a barragem de Serrinha – Essa foi uma obra que durou quase 50 anos para ser concluída, e aguardada com muita ansiedade, mas que na prática não cumpri como o seu objetivo. Nenhum projeto de irrigação ou de plantio de cultura adaptadas ao semi-árido são desenvolvidas, mesmo a cidade sendo sede de uma unidade da Universidade Federal de Rural de Pernambuco.
4- A revolução da educação – Mesmo a cidade possuindo várias universidades, faculdades e cursos técnicos, nossas notas de avaliação em caráter nacional ainda são pífias, isso prova que precisamos investir mais no ensino básico e valorizarmos os nossos professores que ensinam aos alunos do ensino infantil.
5- O berço de grandes artistas – A frase reflete o nosso potencial, uma cidade de grandes valores, artistas que são reconhecidos a nível nacional, mas que em âmbito local são desvalorizados e não recebe incentivos, uma realidade cruel, basta ver as nossas produções artísticas que têm caído nos últimos anos, não vemos grandes artistas surgindo. Isso se deve a falta de apoio, um exemplo é o fato de não termos um teatro, local que nos possibilitaria apreciarmos os nossos valorosos artistas.
6- A cidade do futuro – Como podemos falar em futuro se a construção do parque industrial, a reforma do terminal rodoviário, o centro de conversão é só um discurso político. A campanha pela ampliação do aeroporto surgiu em função da iniciativa de empresários da cidade e da região circunvizinha.
7- Um grande pólo médico – Essa é uma das maiores falácias da cidade provinciana, fala-se que somos o 5º ou 4º polo médico do estado de Pernambuco, o que seria motivo de orgulho, mas na verdade muitos provincianos morrem por circunstâncias aparentemente possíveis de ser resolvidas por um bom médico. Então se somos esse importante polo médico o que falta para a população pobre posso se servir desse importante serviço? Será a falta de um de plano de saúde? Ou que sabe se tiver muito dinheiro no bolso? As indagações são muitas, a começa pelo fato de que um helicóptero que estaria a serviço do HOSPAM em atendimentos de urgência e que nunca serviu a população carente.
Caso os provincianos queiram analisar como mais detalhes a realidade da nossa cidade, possivelmente encontraram vários e casos de pecados capitais em Serra Talhada, o que vai comprovar que somos, ainda que alguns políticos não queiram, uma CIDADE PROVINCIANA onde se promete muito e se faz pouco.
Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada em 27 de novembro de 2011.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Pernambuco não tem o direito de saber o nome do autor do “maior erro judicial da história do Brasil?” .
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O feudalismo na Cidade Provinciana
domingo, 20 de novembro de 2011
EXPOSIÇÃO LUA GONZAGA NO MUSEU DO CANGAÇO

CONVITE:
Gostaríamos de contar com sua presença na ABERTURA da Exposição LUA GONZAGA, em Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga, promovida pelo SESC – PE e Memorial Luiz Gonzaga, que se realizará neste domingo, dia 20, às 19h30min, no MUSEU DO CANGAÇO, na Estação Ferroviária, em Serra Talhada, onde será servido um coquetel regional, com Forró Pé de Serra.
A Exposição LUA GONZAGA – em Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga ficará no MUSEU DO CANGAÇO - no período de 20 de novembro à 20 de dezembro /2012.
ENTRADA GRATRUITA - Contamos com sua presença.
Realização
Memorial Luiz Gonzaga
SESC / PE.
Fundação Cultural Cabras de Lampião
Apoio
Prefeitura Municipal de Serra Talhada
Prefeitura da Cidade do Recife
Atenciosamente,
CLEONICE MARIA DOS SANTOS
Presidenta da Fundação Cultural Cabras de Lampião
terça-feira, 15 de novembro de 2011
RESENHA - MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
As busca de soluções para resolver conflitos é milenar e têm evoluídoconforme os processos sociais se desencadeiam. Nesse sentido, o desenvolvimento das práticas de mediação, conciliação e arbitragem, ocupam um espaço de destaque no cenário jurídico.
A mediação de conflitos tem sido apontada por alguns especialistas como uma alternativa para acelera a solução de casos que podem ser resolvidos pelas próprias partes, sem a interferência de um terceiro.
A bandeira da conciliação tem sido levantada por setores da esfera judicial e também por Organizações Não Governamentais, o que demonstra a legitimidade e a eficácia dessa forma de solucionar conflitos.
Iniciativa como a do Núcleo de Mediação e Cidadania (NMC) da Universidade Federal de Minas Gerais, um projeto do Programa de Pólos de Cidadania, vinculado à Faculdade de Direito da UFMG, têm conseguido resultados extremamente satisfatórios.
As mediações atende a vários setores da sociedade, desde conflitos familiares, a brigas de vizinhos. As reuniões ocorrem em ambientes organizados, autônomos e pacíficos.
Os Núcleos ou Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem enfrentam alguns obstáculos no sentido de convencer o cidadão da eficácia, porém, as pessoas que passaram por esse método de negociação aprovam essa prática
Fica claro que é necessário um trabalho intenso de divulgação e proliferação dessa prática, para que a sociedade se senta segura apara recorrer a essa forma de solucionar conflitos com frequência. Por outro lado, é importante destaque a ação dos vários órgãos públicos e ONGs que estão desencadeando esse processo por todo o Brasil.
As medições realizadas amenizaram as estantes de vários Fóruns pelo Brasil e também ajudaram a diminuir a violência corriqueira em situações de conflito. São os mediadores buscando fazer justiça de forma igualitária e pacifica.Prof. Paulo César Gomes - 3o. Período de Direito - FIS Serra Talhada, setembro de 2011.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Os verdadeiros “analfabetos políticos” da Cidade Provinciana
domingo, 13 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO
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