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domingo, 8 de fevereiro de 2015

O ENCONTRO DA LUCIDEZ E DO IMAGINÁRIO







O ENCONTRO DA LUCIDEZ E DO IMAGINÁRIO

Em certos momentos da vida a lucidez se encontra com o imaginário, gerando sensações únicas. Desse antagonismo nascem coisas que beiram o surrealismo humano, sensitivo e material, provocando uma intrigante busca pelos sentidos da vida e estimulando os questionamentos sobre a nossa própria existência.

Paulo César Gomes, professor e escritor.


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Em 2012, o PT de Serra Talhada embarcou no vagão de um trem desgovernado


paulo césar
Paulo César é professor e escritor

Próximo de completar 35 anos de fundação, o Partido dos Trabalhadores, vive um momento emblemático na sua história, ao mesmo tempo em que conseguiu – a duras penas – reeleger a presidente Dilma, ver os seus principais dirigentes com nomes envolvidos em escândalos e a sua valorosa militância se dispersar.

Um partido que nasceu sem patrões e para construir um governo socialista, joga uma pá de cal no seu discurso classista, para submeter às regras ditada pelo mercado financeiro e pelo submundo do poder.

Mesmo com todas as contradições o PT ainda é o partido oficial da classe trabalhadora e dos movimentos sociais, nenhuma outra sigla conseguiu se expressar ao ponto de ocupar esse vácuo. Por isso, se faz necessário um profundo debate sobre o futuro do PT em todo o Brasil.
Em Pernambuco, o PT começou a fazer um debate atravessado, fugindo das contradições políticas existentes, fato que vem ocorrendo desde as eleições de 2012, onde a maioria da direção nacional não aceitou a decisão da maioria dos militantes do Recife, que defendia a reeleição do então prefeito João da Costa.

O resultado dessa imposição da DN-PT resultou em uma sucessão de derrotas vexatória, reduzindo o potencial eleitoral do partido em todo o estado. Fica evidente que nem sempre o que a direção majoritária quer é o que a militância quer. Um bom exemplo foi que os militantes, principalmente na capital, que não se envolveram nas campanhas de Armado e João Paulo, foram os primeiros a irem para as ruas no segundo das eleições presidências de forma independente sem esperar pelo aval dos ditos lideres petistas.

EM SERRA TALHADA

Em Serra Talhada, a coisa é mais complexa. Há mais de uma década a minoria do partido emplacou o discurso da candidatura própria, que logo foi incorporado pelo restante da legenda. Entre idas e vindas, fruto das contradições de muitos dirigentes petistas, o partido caminhava em direção à construção de um discurso único, forte e com base na proposta de um governo voltado para o social.
Porém, ao longo do percurso, a maioria do PT resolveu embargar em vagão de um trem desgovernado rumo à prefeitura municipal. A eleição de um prefeito petista em Serra Talhada era parecer um fato histórico e heroico, por tudo o que ocorreu durante a campanha eleitoral. Mas, o que se vê na prática é uma das maiores contradições já vistas na política local.
O partido que antes se reunia mensalmente com seus filiados, que se posicionava sobre todas as decisões políticas que ocorriam no município, que apoiava a luta dos servidores… Sucumbiu-se! Perdeu o bonde da história, e vive vagando como se fosse um astro sem luz ofuscado pelo brilho incandesceste do astro celestial Luciano Duque, que mais parece o cometa Halley, que passa a cada 75 ou 76 anos pela Terra e ninguém consegui enxergar a olho nu.

CONTRADIÇÕES DO PARTIDO

É evidente que passado dois anos do governo Luciano Duque, o PT deveria fazer um balanço crítico sobre o governo e sobre a exclusão dos 13 pontos do programa de governo do partido da gestão. As plenárias avaliativas são práticas partidárias que já foram realizadas pelos ex-vereadores Ari Amorim e Zé Pereira, e pelo atual vereador Sinésio Rodrigues.

Outro ponto sempre defendido pelos petistas era o aluguel de uma sede, o que ajudaria na organização e na orientação dos militantes, porém, inexplicavelmente, o silêncio sepulcral tomou conta da legenda. Mesmo sabendo que segundo as regras estatutárias, as contribuições do prefeito, do deputado estadual, dos vereadores, dos secretários e dos demais cargos de confianças, daria com sobras para manter a sede e sua estrutura funcional.

Talvez o problema de alguns petistas seja o medo de fazer o debate franco e aberto ou talvez de perderem o espaço em um governo desastroso e desgastado, que publicamente se alto avaliou com a nota 5, uma nota que o reprovaria em qualquer avaliação escolar. Infelizmente, o PT prefere fazer a “politica da ema” e não percebe que a próxima estação é logo ali, e quem não se cuidar ficando apenas no vagão sofrerá as piores consequências do trem desgovernado.

Um forte abraço a todos e até a próxima

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 01 de fevereiro de 2015.

domingo, 25 de janeiro de 2015

OPINIÃO: Francisco, um Papa revolucionário que está fazendo a diferença na Igreja Católica

Por Paulo César Gomes, Professor e Historiador


Em tempos de execuções sumárias, com fuzilamentos e degolações. Onde Conflitos Armados proliferam-se em Diversas contraditório do Mundo, Fazendo Vítimas Milhões de inocentes. No Mundo Onde o capital social e OS Interesses Financeiros se sobrepõem como Necessidades básicas de Sobrevivência da Humanidade, Assim Como, Os Princípios Religiosos São Usados ​​Para Matar impiedosamente. E em um Meio Tudo Esse Cenário desolador Que onda Uma voz mansa, mas com uma Força de Um pacificador, de hum legitimo Líder Revolucionário.

Ao POUCO Menos de Dois ano o Mundo conhecia o Papa Francisco, de Origem italiana, mas com a vida sacerdotal basicamente excedida na Argentina. O Primeiro Papa latino-americano VEM Fazendo Uma Revolução NAS Estruturas conservadoras da Igreja Católica.Uma Instituição Que Nos Últimos ano vinha se fechando parágrafo OS Problemas da Sociedade. Hoje, soluçar o Comando de Francisco, a Igreja assumiu o papel de protagonista na busca Pela Conciliação Povos Entres OS, SEJA Entre Religiões antagônicas, SEJA Entre Posições Políticas divergentes, um Exemplo da reaproximação Entre Estados Unidos e Cuba.

Como Reflexões do Papa Francisco Vão Muito além da Consolidação da Igreja Católica Como Instituição histórica, ELAS nsa remetem como pregações Feitas POR São Francisco de Assis, e cabelo proprio Jesus Cristo, que Entre Otras Coisas condenaram OSU da Fé Pará barbatanas Meramente Financeiros, e pregaram a Fé Como Elemento de convencimento, aceitações e Convicção. E that a parti dai Será, Possível uma convivência harmoniosa Entre OS Que se manifestam de forma Diferente, SEJA COM Pensamentos UO Ações, Bem Como fez Jesus Ao Perdoar Maria Madalena e impedir Que ELA fosse apedrejada.

O Papa, Assim Como Francisco de Assis, e Um Ser Que NÃO se apega Ao luxo, e clamar POR Igreja Que se aproxima da Pobreza. Gesto Como esse, e Como o Chamamento um Mundial Juventude, Para Que assumam o Seu papel Como legítimos Revolucionarios, nos Revela Que Estamos Diante de Uma Liderança Mundial singular, E em hum momento dos Mais IMPORTANTES da História. Estamos Diante de Homem Que Veio Para Fazer Uma Revolução! Religiosa um e social!

Um forte abraço e ATÉ A Próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 25 de janeiro de 2015.

domingo, 18 de janeiro de 2015

OPINIÃO: O prefeito camaleão de ST, as algarobas invasoras e o sorriso da Monalisa

Por Paulo Cesar Gomes, professor e escritor


paulo césar
Nunca se falou tanto em algarobas como na semana que se passou. Tudo porque a prefeitura, colocou abaixo algumas das mais belas árvores da cidade, que ficavam em frente à FAFOPST. Quem já desfrutou das suas sombras sentirá bastante a ausência delas. No entanto, todo esse imbróglio expõe, mais uma vez, as deficiências da atual gestão municipal.


O problema não é fato das algarobas serem plantas “invasoras” – apesar de que elas se aculturaram ao Sertão e já fazem parte da paisagem regional . A questão é a forma como se deu o fim das árvores, já que a prefeitura se comprometeu em não derrubá-las, sem sem justificativa plausível, colocou abaixo as “invasoras”.

Mais uma vez a gestão Luciano Duque deu sua palavra, e mais uma vez se camuflou, tal qual um camaleão, atrás de argumentos que não atestam nada, para não cumprir o que disse. Se for verdade tudo que a prefeitura disse sobre as algarobas é preciso que se remova todas as que existem na cidade, já que são uma ameaça em potencial, a vegetação nativa e a própria comunidade.

No entanto, é preciso que se questione qual é o projeto urbanístico e paisagístico feito pelo atual prefeito? Quais serão as plantas que serão usadas para substituir as “invasoras”? Por que alguma iniciativa deve ser feita para repor os benefícios deixados pela árvores, principalmente em uma cidade que nos meses que não chove registra uma baixa umidade relativa do ar, o que causa sérios problemas de saúde, principalmente em crianças.


Em novembro de 2014, por exemplo, o índice que deveria ser de no mínimo 30%, não passou dos 12%. Enquanto um importantíssimo debate sobre o meio ambiente e o futuro da cidade é travado, o prefeito Luciano Duque anda distribuindo sorriso e posando para fotografias ao lado de um modelo de esqueleto humano, o que já não é surpresa, pois ele é chegado a fotos exóticas.

MACAMBIRA 4

Já posou segurando uma pá, um tijolo, fingindo comer um pedaço de macambira, e outros objetos que refletem bem o nível de sua gestão. É bom vê-lo sempre feliz, exibindo um sorriso enigmático, algo que nem o gênio Leonardo da Vinci seria capaz de reproduzir em uma das suas pinturas.

Infelizmente, o prefeito não é chegado a ouvir sugestões, tem repulsa ao contraditório, o que demonstra que ele prefere pagar o preço do insucesso a dividir as glórias com os anônimos. No caso da questão da derrubada das algarobas não seria mais lógico debater com os professores da UFRPE, as maiores autoridades no assunto, o que deveria ser feito a curto e a longo prazo? Saber recuar sobre certos pontos de vista também é sábio e representa um gesto de grandeza.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Noticias de Serra Talhada, 18 de janeiro de 2015.

domingo, 11 de janeiro de 2015

OPINIÃO: A rasteira de Duque na oposição revela a fragilidade do grupo sebastianista


paulo césar
Paulo César é professor e escritor


O fato político da semana foi à adesão do vereador Márcio Oliveira ao grupo governista. O  que alguns consideraram como o golpe de mestre do prefeito Luciano Duque foi simplesmente uma rasteira muito bem aplicada no secretário Sebastião Oliveira.

Claro que não se pode tirar os méritos do prefeito, até porque uma hora ele tem que acertar em alguma coisa, já que ao longo do seu mandato demitiu nove secretários, ou seja, o prefeito ainda está com o saldo bastante negativo com relação a adesões.
Por outro lado, a postura adotada por Márcio Oliveira expõem os problemas com relação ao grupo de Sebastião Oliveira, que se mostra a cada dia fragilizado com a aposentadoria de Inocêncio Oliveira. O velho líder tinha mais jogo de cintura que Sebá.

Sendo assim, não será surpresa se outros nomes do grupo sebastianista aderirem aos governistas, assim como não será surpresa se o prefeito demitir mais alguns secretários ou der mais uma bola fora.

Até porque não adianta colecionar vereadores, lideranças e cabos eleitorais. É preciso trabalhar! Mostrar para o que veio! Palanque por palanque o de Sebastião era bem maior do que o do prefeito, em 2012, e mesmo assim acabou sendo derrotado.

Um forte abraço e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 11 de janeiro de 2015.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Humberto Teixeira, o Doutor do Baião, faria cem anos hoje

Por José Teles - Jornal do Commércio

O Museu da Imagem e do Som Alcântara Nogueira, em Iguatu (CE) está exposta uma flauta que tem uma importância fundamental na música popularbrasileira. O seu dono, no entanto, nunca foi reconhecido exatamente pelo talento como flautista, nunca se arvorou a um Pixinguinha, ou Benedito Lacerda, dois grandes flautistas que viveram na sua época.O dono dela é natural de Iguatu e começou a aprender música na flauta que lhe foi presenteada pelo pai. Teve como professor um tio músico, o maestroLafaiete Teixeira. E o aprendizado contribuiu para que ele se tornasse um dos mais importantes compositores da MPB. Seu nome: Humberto Cavalcanti de Albuquerque Teixeira, que completaria 100 anos hoje.

O Doutor do Baião, como também era conhecido por ser formado em direito, tem uma extensa obra musical, e nem toda composta por baiões. No entanto, foi por este ritmo, estilizado em 1946, em parceria com o pernambucano Luiz Gonzaga, que ele fez fama e fortuna.
O encontro dos dois foi um destes acasos fundamentais que mudaram o curso da música popular brasileira. Em 1945 Luiz Gonzaga tinha na cabeça a ideia de criar uma nova dança, uma nova tendência musical, baseada nos ritmos que trouxe com ele do sertão de Pernambuco. Já começava a fazer sucesso com a Moda da mula preta e Xamego. Seu parceiro mais habitual na época era Miguel Lima. Um dia Gonzaga procurou Lauro Maia, compositor cearense, para juntos deflagrarem o novo ritmo. Maia esquivou­se da empreitada e sugeriu que Luiz Gonzaga procurasse seu cunhado, o advogado Humberto Teixeira.

Teixeira vinha de uma família classe média, o avô era chefe político da região, o coronel Francisco Alves Teixeira. Adolescente, foi mandado para estudar em Fortaleza, em seguida ao Rio de Janeiro, onde pretendia estudar medicina. Mas mudou de ideia, e fez direito. Passou a compor com parceiros durante o curso. Suas primeiras músicas gravadas ele preferia esquecer. Foi durante a Segunda Guerra, chamava­se Altiva América e Pelo Brasil e pela vitória, ambas influenciadas por amigos tenentes do Exército. A obra que considera inicial intitula­se Sinfonia do café, composta para um musical chamado Muiraquitã, que por influência de um colega de turma, participou o filho do Ministro da Aviação. A composição não fez sucesso, mas agradou a Alberto Byington Junior, presidente da gravadora Columbia (depois Continental). Que gostou da música e pediu que lhe encontrassem o autor.

Dias depois ele recebeu uma ligação de Braguinha, diretor musical da Columbia, pedindo que Humberto Teixeira comparecesse à Columbia porque a Sinfonia do café seria gravada. Cunhado de um compositor bem sucedido como Lauro Maia (casado com a irmã de Humberto), o caminho estava aberto. Até o encontro com Luiz Gonzaga, o cearense tivera várias composições lançadas por artistas famosos do Rio. Nenhuma, porém, nem de longe chegou perto do que aconteceria com as parcerias que passou a assinar com o pernambucano de Exu, que apareceu em seu escritório, na Avenida Calógeras, Centro do Rio, numa tarde de outono de 1945.

Em entrevista (publicada em livro) ao pesquisador cearense Miguel Ângelo de Azevedo, conhecido como Nirez, Humberto Teixeira contou em detalhes o encontro inicial com Luiz Gonzaga: "Eu fechei praticamente o escritório, como eu fazia sempre que vinha negócio de música. Nós relembramos, retrospectamos em torno dos ritmos nordestinos, do Ceará, de Pernambuco, a terra ele... Naquele dia chegamos a duas conclusões muito interessantes. Uma delas é que a música ou o ritmo que iria servir de lastro para nossa campanha de lançamento da música do Norte, a música nordestina seria o baião. Nós achamos que era o que tinha características mais fáceis, mais uniformes, para se alcançar essa música". Ao final da reunião, a dupla estava com Asa branca praticamente pronta. Três dias mais tarde, fizeram Baião, lançada pelo grupo vocal Quatro Ases e um Curinga, em 1946, gravada por Luiz Gonzaga três anos depois.

Dos muitos parceiros que Luiz Gonzaga teve, foi com Humberto Teixeira, ao menos nos primeiros meses, que Gonzaga mais teve participação ativa na letra ou na música. Boa parte do que criaram na primeira safra do baião veio de melodias ou versos de domínio público. Asa branca, Juazeiro, Légua tirana, Baião de dois, eram temas que se cantavam sem que se soubesse a autoria. Um bom exemplo, é Baião de dois (1946), cujos versos iniciais são transcritos por Gustavo Barroso no livro Ao som da viola (1921): "S.José que moda é essa?/largue o prato e colher/homem não vai à cozinha/em lugar que tem mulher", praticamente os mesmo de Baião de dois: "Abdon que moda é essa?/deixa a trempe e a colher/homem não vai à cozinha/que é lugar".

domingo, 28 de dezembro de 2014

OPINIÃO: Em 2014, Serra Talhada conviveu com velhos e grandes problemas

Por Paulo Cesar Gomes, professor e escritor serra-talhadenses

paulo césar
Chegamos ao fim do ano de 2014 com muitas reflexões para serem feitas, muitas das quais diz respeito as nossas vidas, outras, como por exemplo, a necessidade de convivência e de sociabilidade, nos leva a pensar no futuro da nossa cidade, que no ano que se encerra viveu dias que pareciam um déjà vu. Isso, porque deixou a impressão de que as coisas em Serra Talhada não mudam, no máximo recebem um novo nome ou apenas mais um adjetivo.


Em 2014, a cada 10 dias uma pessoa foi assassinada, deixando a população com uma enorme sensação de insegurança. Os roubos e furtos aumentaram na proporção que a aumentou o consumo de drogas. Os casos de violência contra a mulher aumentaram porque muitas vítimas tiveram a coragem de denunciar os agressores, senão a violência doméstica seria tema apenas de debate em seminários ou campanhas de conscientização. Infelizmente a violência foi um dos grandes destaques deste ano.

Com o aumento do número de homicídios o debate sobre a construção de um IML em Serra Talhada foi ressuscitado, assim como os discursos inflamados dos políticos sobre o tema, que logo mudaram de foco para iniciar uma outra sequência de falatório recheado de demagogia. Se o IML é uma história sem fim, o que dizer do Hospam? Onde uma criança nasce dentro do hospital sem nenhuma assistência e vem a óbito ali mesmo. Confesso aos amigos faroleiros que nunca tinha visto uma história dessas no Brasil, já tive conhecimento de fatos ocorridos fora do hospital, mas dentro do hospital é a primeira vez.

Outro assunto que entra ano e sai ano e não é resolvido é o trânsito. Apesar de algumas boas mudanças feitas na saída da cidade, a mobilidade no centro é horrível. Só falta umas vacas e uns tok tok – táxis indianos – para que o trânsito no centro de Serra Talhada se pareça com o de Nova Deli. Se já é difícil organizar a cidade, imagine o tempo que levara a construção da famosa estrada até Brasília!

Mas apesar de tantos fatos negativos ainda temos coisas importantes que fazem parte da nossa história para enaltecer, como por exemplo, o Rio Pajeú. O Rio Pajéu!?Infelizmente esse assunto não dar nem pra comentar, afinal, o rio não gera votos! Ainda mais com ele praticamente destruído! Então que venha 2015! Ano novo, vida nova! E que os déjà vus não passem de fenômenos psicológicos!

Um feliz 2015 para todos os amigos internautas!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 28 de dezembro de 2014.

domingo, 21 de dezembro de 2014

OPINIÃO: O desafio de Sebastião Oliveira é não ser a bolinha vermelha do governo Câmara


paulo césar
Por Paulo César Gomes, professor e escritor serra-talhadense


Segundo a jornalista, Sheila Borges, do Jornal do Commércio, titular da coluna Pinga Fogo, o deputado Sebastião Oliveira (PR) era uma bolinha vermelha no governo Eduardo Campos (PSB), ou seja, tinha dificuldades para cumprir as metas estabelecidas para a sua pasta, a Secretaria Estadual de Transportes. Após não ser incluindo na equipe do governo de Eduardo para o segundo mandato, o deputado republicano voltará a ocupar novamente a Secretaria de Transportes no governo Paulo Câmara (PSB).

O desafio de Sebastião agora é bem maior do que as dos tempos dourados de Eduardo Campos – que na época contou com o apoio do ex-presidente Lula para a liberação de verbas e de obras para o estado-, agora o PSB estadual, assim como o nacional, é oposição ao governo federal, e não conta com um interlocutor de peso entre o futuro governador e a presidente Dilma Rousseff (PT).

Além do desafio político, Sebastião terá que lidar com a falta de estrutura de uma secretaria sucateada e inoperante, que não foi capaz de recuperar a maior parte das rodovias estaduais, e as que foram, passam por manutenção a cada três meses, já que os materiais usados nas obras parecem ser de péssima qualidade. Ao contrário do quadriênio 2007/10, o céu não estará de brigadeiro para Sebastião Oliveira.

Por outro lado, o deputado estará perdendo uma ótima oportunidade de se qualificar como uma grande liderança sertaneja ao optar por não assumir o mandato na Câmara dos Deputados, principalmente em um período em que os olhos da nação estão voltados para Brasília. Sem contar que a cidade acaba sendo prejudicada, já que o candidato a deputado federal do prefeito, Pedro Eugênio (PT), não se reelegeu, e os demais candidatos não conseguiram votação expressiva na cidade ou não possuem veículos políticos importantes que os façam brigar por questões importantes da cidade.

Para Sebastião Oliveira – o deputado federal mais votado da história de Serra Talhada – restará provar que não será a bolinha vermelha do governo Paulo Câmara, que não é o forasteiro que os adversários os descrevem e que não irá somente direcionar os seus esforços em realização de eventos festivos. Que dessa vez cumprirá a risca a cartilha de Eduardo Campos que diz que têm que “botar a máquina pra moer” em benefício dos mais pobres.

Um Feliz Natal a dos os (as) amigos (as) faroleiros e faroleiras!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 21 de dezembro de 2014.

domingo, 14 de dezembro de 2014

IPTU: Colocar a população no SPC será o presente de natal do prefeito Luciano Duque

Por Paulo César Gomes, professor e escritor serratalhadense

paulo césar


Vários serra-talhadenses estão recebendo da prefeitura uma inusitada mensagem natalina, no qual consta que caso o valor do IPTU não seja pago o nome do contribuinte irá para o SPC, o que vem causando constrangimento para centenas de pais de família que não desejam que os seus nomes sejam incluídos na lista de maus pagadores.

Essa é mais uma atitude autoritária e prepotente adotada pela atual gestão. Iniciativa que nos remete a história antiga e média, onde o luxo e a gastança da monarquia eram mantidos com base na cobrança de altos impostos e que muitas vezes eram obtidos com uso da força, usurpando os bens materiais e violentando a dignidade das pessoas.
O aumento em mais de 300% do IPTU deixou clara a falta de sensibilidade do atual gestor, que ao contrário dos ex-prefeitos Augusto César e Geni Pereira, que criaram equipes de profissionais para avaliar casa a casa o valor venal – que é o que determina a legislação brasileira para os casos de reajuste do IPTU –, estabeleceu um aumento abusivo a olho nu.

Imaginemos agora quantos imóveis foram alterados em suas estruturas desde a última avaliação, em 2002, e que tiveram os valores do imposto cobrados incorretamente. O pior que a injustiça acaba recaindo sobre os mais pobres, já que muitos nunca reformaram a sua casa, ao contrário de outros, que construíram garagens, primeiro andar, piscina, ampliaram os cômodos da casa e outras benfeitorias que não foram vistas pelo olho gordo do prefeito.

No caso da ameaça de colocar nome dos contribuintes inadimplentes no SPC – projeto de Lei que foi aprovado pelos nossos digníssimos vereadores – é importante ressaltar que existem divergências entre os magistrados brasileiros sobre a legalidade da postura adotada pela prefeitura municipal de Serra Talhada. Destacamos aqui a posição de alguns desembargadores do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro sobre o tema.

Segundo Celso Ferreira, da 15ª Câmara, o Código Tributário Nacional não prevê a possibilidade de se incluir o nome do devedor em sistemas privados de proteção ao crédito. “É ilegal a tese fazendária de que o fisco estaria autorizado pelo artigo 198 do mencionado diploma legal a incluir contribuintes inadimplentes no Serasa e SPC pelo fato de esse dispositivo excluir do sigilo os débitos inscritos na dívida ativa. O fisco possui meios próprios de perseguir seus créditos tributários”, afirma.

O também desembargador Edson Vasconcelos é taxativo: “Não existe razão lógica que autorize o expediente de cadastrar o contribuinte em entidade consumerista com único objetivo de compeli-lo a pagar o débito tributário para, assim, recuperar crédito no mercado de consumo. Qualquer ato eventualmente expedido com tal finalidade afrontaria o princípio da proporcionalidade, na vertente da inadequabilidade entre meio e fim”, completa.

Fica evidente que o prefeito de Serra Talhada comete mais uma arbitrariedade com a população – postura recorrente na sua cambaleante gestão -, visando amedrontar pessoas de bem que discordam do aumento abusivo do IPTU, mas que, no entanto, preferem não ter os seus nomes incluídos na lista negra de devedores.

Apesar disso, é preciso resistir e não pagar o IPTU enquanto ele não for revisto, até por que irá chegar o momento em que todos os serra-talhadenses terão a oportunidade de escolher o destino do prefeito e do seu trono imaginário.

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 14 de outubro de 2014.

domingo, 7 de dezembro de 2014

OPINIÃO: EM 2011, o prefeito Duque lançou o slogan ‘Eduque’, mas foi a sua total maldição


paulo césar
Por Paulo César Gomes, Professor e escritor serra-talhadense


O mundo da politica é recheado de ironias, algumas delas chegam a ser cômicas ao mesmo tempo em que são trágicas. Umas dessas tragicomédias têm como personagem principal o nosso ilustre prefeito Luciano Duque (PT), que iniciou a sua campanha de marketing em 2011 – ainda com filiado do PR – com o slogan “EDUQUE”. Uma simples palavra que parecia anunciar a cara do governo do neopetista.

Mas, não é que o slogan estava certo! Uma prova disso são os fatos noticiados no FAROL, nessa semana, envolvendo a educação do município – que infelizmente é uma das piores do alto Pajeú segundo os números do IDEB -. A primeira parece ser uma realidade em várias escolas do município, conforme imagens mostradas pelo Farol das precárias condições em que funciona o Grupo Escolar José Rufino Alves, que entre outras coisas, já teve turma que teve que assistir aulas em três locais diferentes somente esse ano, isso por que até agora o governo municipal não fez a prometida ampliação do Grupo Escolar.

A segunda situação revela as quantas andam o modelo de planejamento administrativo do governo Luciano Duque, a tal badalado “choque de gestão”. Pela primeira vez na história da educação municipal o calendário escolar teve que ser reduzido em uma semana porque segundas as informações extraoficiais, a prefeitura não tem dinheiro para pagar os motoristas que transportam os estudantes da zona rural.  O que leva Serra Talhada a ser um dos únicos municípios de Pernambuco e do Nordeste a não cumprir os 200 dias letivos exigidos pelo Ministério da Educação. Um verdadeiro retrocesso para uma educação que já extremamente questionada.

Soma-se a esse cenário desolador, os comentários de que a falta de dinheiro motivou a demissão de várias professoras e merendeiras contratadas, e muitos diretores já não estão dando expediente porque estão sem receber salários há mais de dois meses.  Pra muitos esse momento da gestão Duque parece mais fim de governo. O estranho é que no ano de 2013, o prefeito alegava que não fazia as coisas porque tinha que pagar contas deixadas pelo seu ex-padrinho e ex-prefeito Carlos Evandro (PSB). No entanto, para essa as receitas aumentaram graças aos reajustes de praticamente todos os impostos, a exemplo do ISS e do IPTU, que chegou as mais de 300%.

A solução para esse governo está escondida no emblemático slogan “EDUQUE”! Pois tudo leva a crer que o prefeito vai ter que se “educar” para poder tornar a “educação” de Serra Talhada um exemplo para outros municípios. Bem como melhorar a sua cambaleante gestão, que nada!…nada!…nada!…. E não sai do lugar!

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 07 de dezembro de 2014.

sábado, 6 de dezembro de 2014

VIAGEM AO PASSADO: Um legado de arte deixado pelo gênio Arnaud Rodrigues para Serra Talhada

Por Paulo César Gomes, historiador e escritor serratalhadense

Há 72 amos nascia em Serra Talhada o ator, cantor, compositor, redator e humorista brasileiro Arnaud Rodrigues. Seus vínculos Serra Talhada foram maiores que apenas familiar, mesmo distante e em passagem rápidas, ele expressou o seu amor pela cidade da forma singela e carinhosa através da música Vila Bela, uma síntese da relação do artista com as suas origens.

Outra grande obra desse gênio sertanejo é o Hino do Comercial, um trabalho até esquecido é que dividimos com os amigos faroleiros. Sutil como alma de Arnaud e vibrante com os seus personagens, o hino é um convite nostálgico aos anos dourado nosso futebol.

Arnaud Rodrigues e Egidio Torres de Carvalho prestigiando um jogo do Comercial
 Arnaud Rodrigues ao lado dos jogadores do Comercial

Hino do Comercial

É a praça/ É o domingo
Gente discutindo/ Debaixo do sol
A cidade está nua/ E o povo na rua/ É de futebol
Olhe o time entrando/ A galera gritando
O som das gerais/ Esse time é de mola
É de sangue, é de bola/ De raça, de gás
É traquino, é malino/ É teimoso, é sapeca
É levado da breca/ Esse Comercial
Olha a bola rolando/Mais leve que a brisa
E na cor da camisa/Tem sangue demais
Por que! Ele é fibra! Ele vibra!
Nota 10, uma nota normal
Ele é lindo! Ele é líder!
Ele é líder meu Comercial

Letra e Arranjos de Arnaud Rodrigues



Links dos vídeos com as músicas:


Publicado do portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 06 de dezembro de 2011.

Hino do Comercial Esporte Clube de Serra Talhada - Letra e voz de Arnaud Rodrigues




Hino do Comercial de Serra Talhada. Time fundando em 1963, e que foi o primeiro do Sertão de Pernambuco a se profissionalizar e a disputar os campeonatos estaduais de 1980, 1981 e 1982. A música é uma obra de arte do gênio Arnaud Rodrigues.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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