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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Considerações sobre o pensamento de Georg Simmel

Sociólogo e filósofo neokantiano alemão nascido em Berlim, um dos responsáveis por criar a Sociologia na Alemanha, juntamente com Max Weber e Karl Marx, tido hoje como o principal sociólogo da avant-garde do principio do século XX e criador do conceito de sociabilidade e teórico do formalismo. Era o mais jovem dos sete filhos de um próspero comerciante judeu convertido ao cristianismo, e após terminar o Gymnasium, estudou história e filosofia na Universitä Berlin, onde foi aluno das mais importantes figuras acadêmicas de então como o historiador Mommsen, o filósofo Harms, o antropólogo Steinthal e o psicólogo Bastian entre vários outros. Recebeu o doutorado em filosofia (1881) com uma tese sobre a natureza da matéria de acordo com as mônadas físicas de Kant. Estudou e foi nomeado Privatdozent de filosofia e ética na Universitä Berlin (1885-1914) e de sociologia (1900-1914) e de filosofia em Straßburg (1914-1918), cidade onde permaneceu até sua morte. Casado (1890) com Gertrud Kinel, ganhou fama com trabalhos em metodologia sociológica, sendo que entre seus muitos trabalhos destacaram-se Über sociale Differenzierung (1890), Die Probleme der Geschichtsphilosophie (1892), Einleitung in die Moralwissenschaft (1892/93), Philosophie des Geldes (1900), Brücke und Tor (1903), Die Religion (1906), Soziologie (1908), Grundfragen der Soziologie (1917) e Der Konflikt der modernen Kultur (1918). Foi um dos sociólogos que desenvolveu o que ficou conhecido como micro-sociologia, uma análise dos fenômenos no nível micro da sociedade. Afirmou, entre outras, que a economia monetária foi a primeira a despertar o ideal da contabilidade numérica e que a interpretação quantitativamente exata da natureza é a contraparte teórica das finanças. Na sua descrição do formalismo, doutrina que estabelece como prioridade o estudo das formas, fazia uma distinção entre formas e conteúdos, indicando que, a partir do estudo das formas, seria possível entender o funcionamento da vida social. Também afirmou que a sociabilidade seria uma forma pura de interação, sem um fim nelas mesmas, ou seja, seria a interação da ordem do estar junto, da manutenção das relações sociais, destituída de interesses políticos, econômicos etc. Em termos de sociologia, preocupou-se primordialmente com as reações do indivíduo frente ao mundo urbano.

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