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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A REVISTA VEJA DEVERIA DIZER PUBLICAMENTE QUE SEU CANDIDATO É AÉCIO NEVES E NÃO TENTAR MANIPULAR A OPINIÃO PÚBLICA

Por Paulo César Gomes, professor e escritor serra-talhadense

Em tempo de Ditadura Militar, onde a censura predominava, por diversas vezes jornais e revista foram proibidos de expor suas as suas ideais e de levar ao conhecimento dos brasileiros os problemas sociais e políticos da época. Hoje, em tempos de democracia plena, tudo é permitido, inclusive a manipulação das informações e a omissão com relação ao objetivo principal do bom jornalismo, que é o de levar à sociedade a verdade dos fatos.

Há poucos dias atrás, o jornalista Xico Sá, um dos mais antigos colunistas da Folha de São Paulo, pediu demissão após o seu texto não ter sido publicado pelo jornal, isso porque, segundo a direção, o jornalista feriu a orientação do jornal ao declarar o seu voto à presidenta Dilma Rousseff.  Xico Sá, ao contrário de outros, não saiu esperneado e acusando a Folha de ter lhe censurado. Apenas levantou a discursão de que os jornais brasileiros deveriam agir como os folhetins americanos que declaram abertamente quem são os seus candidatos.

Esse tema levando pelo jornalista vem à tona em um momento impar na história do país, principalmente estando à população ao poucos dias da escolher do Presidente da República. E onde as principais revistas brasileiras estampam em suas capas conteúdos que atacam a candidatura da presidente Dilma Rousseff, gerando uma onda boatos que ferem os princípios da ética jornalista. Afinal, a onde estão a imparcialidade e a transparência da mídia brasileira?

Não seria mais lógico se a Veja, a Isto É, a Época, O Globo, a Folha, o Estadão e outros veículos de comunicação, assumissem publicamente quem é o seu candidato? Dizerem com todas as letras que apoiam Aécio Neves. Pois, ao esconderem o seu candidato os órgãos de imprensa negam ao povo o direito de saber qual é a linha editorial que pauta as notícias que vão balizar as suas escolhas. Acredito que isso não contempla o sentido real da liberdade de expressão e de imprensa, abrindo se assim um espaço terrível para a manipulação da informação.


E a história comprova que todas as vezes que as informações foram deturbadas, a população foi quem saiu perdendo. Mas, pelo menos dessa vez, a consciência popular vai se sobressair frente à postura golpista de grupos familiares que ainda se acham os eternos donos do Brasil.

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