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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Opinião: O projeto político de Duquinho e do PMDB ainda poderá render bons frutos

Por Paulo Cesar Gomes, escritor e professor 

Duquinho e Israel
Foi durante a realização da Exposerra, que no estande do FAROL DE NOTÍCIAS, conversei com o ex-vice-prefeito, João Duque de Souza Filho (PDMB). Acompanhado do seu staff político, os professores Israel Silveira (pré-candidato a prefeito), Jean Charles e Dinho Duarte, Duquinho se mostrou disposto à bancar um projeto político diferente do irmão, o prefeito Luciano Duque (PT), o que nos faz levantar uma série de avaliações.


Mas, antes de analisarmos a postura adotada pelo PMDB, é preciso que se teça alguns elogios ao político João Duque de Souza Filho. Um verdadeiro gentleman. Essa expressão inglesa é uma das formas mais simples de definir Duquinho, uma liderança que conseguiu dialogar com facilidade com todos os seguimentos políticos, em especial,  com aqueles que tem posicionamento diferentes do seu. Saber ouvir e respeitar as divergências são algumas das grandes virtudes do empresário, e que por essas razões é muito bem visto e respeitado por amigos e adversários.

Duquinho despontou no mundo político em 1998, quando foi candidato a deputado estadual, mesmo não sendo eleito, ele obteve uma expressiva votação, o que lhe credenciou para ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geni Pereira.
Durante os quatro anos do mandato de Geni, Duquinho se manteve sempre discreto e atuante, diferente do temperamento do irmão que sempre demonstrou ter pavio curto, sendo em muitos momentos um desagregador.

As dificuldades do grupo de Duquinho em emplacar o nome de Israel Silveira, passam por dois elementos, que como empresário bem sucedido e político lapidado, ele conhece bem. O primeiro é a logística, que no caso seria a necessidade de se construir um grupo forte, do qual pudessem sair uma quantidade mínima de candidato a vereadores, algo em torno de 15 nomes, sendo que 30% devem ser mulheres.  Sem candidatos a vereadores é praticamente impossível segurar uma candidatura, principalmente se objetivo é ser competitivo.

O outro ponto, é o dinheiro, já que estaremos diante da campanha municipal mais cara da história, onde de um lado teremos a maquina municipal sendo usado em favor do prefeito, e do outro, a estrutura do estado, através da secretária estadual de transporte, a serviço do candidato do PR. Duquinho sabe até onde pode ir com o projeto, que poderá não se vitorioso ainda em 2016, mas que certamente semeará grandes ideias para um futuro próximo.

O interessante disso tudo é o fato de que personagens que foram importantes para a eleição do prefeito Luciano Duque, como Carlos Evandro, Socorro Brito, Tatiana Duarte, Marquinhos Dantas, Israel Silveira e Duquinho, estejam hoje em campo oposto ao do petista. Será que vai valer a pena para o prefeito se afastar dos aliados de longa data para enveredar pelo caminho da cooptação? Certamente essa resposta nós só teremos no dia em 09 de outubro de 2016, quando as urnas forem abertas. Independente disso, fico com a sensação de que Serra Talhada estaria em melhores mão se o prefeito fosse Duquinho e não o seu irmão.

Um feliz dias dos pais para todos os amigos faroleiros!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 09 de agosto de 2015.

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