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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Paulo César lança “As Duas Pedras” e ganha com "A Garota da Casa da Frente".

Por Helena Conserva, jornalista, escritora, poetisa, professora e pesquisadora. 
Jornal do Sertão. Edição 147

Paulo Cesar Gomes, advogado, professor e escritor. Teve participação recente na Feira de Livros do Nordeste, aII Fenelivro, no Centro de Convenções em Olinda e no estande da Editora Edificante, expos seu livro de conto e prosa: As duas pedras.

Paulo César também foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro, na categoria Raimundo Carrero. O escritor serra-talhadense ficou em segundo lugar com o conto “A Garota da Casa da Frente”. O conto vai integrar um livro com as produções premiadas. O premio é em espécie, além de um certificado e alguns exemplares do livro no dia 26 de outubro na cidade de Salgueiro.

“Fico muito surpreso com a premiação. Confesso que não esperava, já que nunca havia escrito um conto por que sempre pautei o meu trabalho com base em pesquisas com viés histórico. A ironia disso tudo é que o premio foi conquistado em uma cidade vizinha, isso mostra o quanto estamos atrasos no que se refere ao incentivo e a valorização da produção literária de Serra Talhada”, disse Paulo César Gomes.




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

HISTÓRIA: Por pouco Serra Talhada não foi palco de ‘guerrilha’ armada durante a Ditadura Militar, revela pesquisador

Por Paulo César Gomes, professor e pesquisador mestrando em História pela UFCG

As atuações de grupos revolucionários durante a Ditadura Militar eram desconhecidas até então no interior de Pernambuco. No entanto, uma reportagem publicada na revista O Cruzeiro, realizada pelo jornalista Hélio Mota, produzida em novembro de 1970, e que apenas agora foi descoberta, coloca uma pulga atrás da orelha de historiadores, pesquisadores e membros da Comissão da Verdade.

A matéria revela que os militares temiam que os sertões nordestinos fossem dominados por “guerrilheiros” comunistas, já que nos centros urbanos as atividades políticas estavam sendo violentamente sufocadas, restando aos ativistas de esquerda a opção de agir no interior. Visando organizar um grande número de militantes para poderem assim derrubar o regime ditatorial.

Desta forma iniciou-se o combate virtual contra “a guerrilha na caatinga”, que foi liderada por 100 oficiais da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Sendo está uma das maiores manobras do exército brasileiro até então, segundo a revista O Cruzeiro. Em uma ação conjunta com os componentes do IV exercito, que realizavam atividades anti-guerrilha em lugares do Nordeste onde eles acreditavam poderia surgir algum foco de revolucionários.
Entre as regiões estava a zona cacaueira, na Bahia; a serra do Ibiapaba, na fronteira do Ceará com o Piauí; e no interior de Pernambuco, na serra que dá nome a nossa cidade. As simulações de combate na serra talhada e em outros pontos do município ocorreram durante vários dias, sendo observadas pelo general Candal da Fonseca, comandante do IV exército, e o general Duque Estrada, comandante da recém criada Brigada do Pajeú.


Os militares usaram armamentos pesados e sofreram bastante com o clima semi-árido. Ao mesmo tempo, integrantes do 15º Regimento de Infantaria, que era sediado em João Pessoa, introduzia a Ação Civil Social (Aciso) que constava na construção e reforma de escolas em Triunfo e Santa Cruz, o objetivo do trabalho social era ganhar a simpatia dos moradores da região. No final da manobras os militares participaram de um desfile pelas ruas de Serra Talhada.

MAJOR JOSÉ FERREIRA E VILMAR GAIA 

O ex-Major José Ferreira dos Anjos é acusado de ter participado CCC – Comanda de Caça aos Comunistas em Pernambuco, e com denúncias que envolvem o seu nome a morte do Padre Henrique, que era um dos auxiliares de Dom Helder Câmara.

Um detalhe que chama atenção na controversa história de vida do ex-Major Ferreira, é a sua presença em Serra Talhada, no nebuloso ano de 1975. Em, 22 de março de 1975, o Governo do Estado de Pernambuco contratou, ao invés de nomear, o campeão brasileiro de tiro-livre, o ex-major, para perseguir e prender Vilmar Gaia. Cinco meses depois Vilmar Gaia é cercado em uma fazenda no Ceará e se entrega.

Após ser apresentado em Serra Talhada Vilmar é conduzido ao Dops, o órgão que tinha a função de assegurar e disciplinar a ordem militar no país, no Recife. Vilmar voltou para Serra Talhada, de onde fugiu da cadeia e depois entregou-se, para em seguida ser levado para a cadeia de Caruaru. Durante esse período Ferreira percorreu as caatingas em jornadas longas e intermináveis, em operações que não foram registradas pela imprensa da época.

Após se casar com a Miss Pernambuco, a serra-talhadense Fátima Mourato, o ex-Major foi surpreendentemente exonerado em 16 de novembro de 1975, menos de oito meses depois da sua contratação. A curiosidade da presença do ex-Major aqui é o fato dele não ter sido um delegado de polícia e nem tão pouco Vilmar Gaia era um comunista que merece a atenção do CCC. No entanto, um cruzamento com outra informação pode corroborar para o surgimento de um novo significado para vinda de Ferreira ao Pajeú.

Algumas pessoas que conheceram de perto o ex-major avaliam que o militar estava na região para investigar a atividade de um grupo de militantes políticos que pretendiam atuar na região. Entre esses militantes políticos estava José Dirceu, ex-ministro e ex-presidente da UNE – hoje ele está preso em Curitiba-PR -, que após ter se exilado em Cuba por alguns anos voltou ao Brasil como um nome falso.

Também passou por algumas cidades do interior de Pernambuco em 1975, como Caruaru, Arcoverde, Cruzeiro do Nordeste (distrito de Sertânia), Salgueiro e por Serra Talhada. Segundo ele, se hospedou em um hotel. Como Ferreira não conseguiu avançar nas caçadas aqui, restou-lhe voltar para Recife para continuar sua rotina de violência contra os opositores da ditadura.

A grande verdade dessa história é o fato de que pouco se sabe sobre a fase da Ditadura Militar no Sertão do Pajeú. O que implica dizer que é preciso realizar uma pesquisa mais aprofundada, com o estudo de documentos e o registro de testemunhas que viveram aquele triste e sombrio período.

Um forte abraço e até a próxima!


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Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 07 de novembro de 2016

domingo, 6 de novembro de 2016

Ricardo Rocha cantando a música História de Amor (inédita)

Ricardo Rocha, vocalista da banda D.Gritos que faleceu em 1993, cantando a música História de Amor (inédita). A gravação é caseira e foi feita 1992.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MEMÓRIAS: A ascensão e derrocada dos dois cinemas de Serra Talhada ainda fazem parte da história

Paulo Cesar Gomes, Professor e Escritor.




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O primeiro cinema de Serra Talhada – na época ainda era chamada de Vila bela – começou a funcionar o Cine – Theatro São José, que pertencia a Sérgio de Souza Mello. O cinema funcionou precariamente na Rua Grande, hoje Praça Dr. Sérgio Magalhães, sempre exibindo “filmes mudos”, com destaque para os filmes dirigidos e estrelados pelo genial Charles Chaplin. No final dos anos 30, foi inaugurado o cinema no Clube Social Lido, de propriedade do Sr. José Rufino da Silva.


O mais popular de todos os cinemas foi o Cine Art, que  foi construído pelos irmãos empreendedores Gomes Lucena em 1951, nas imediações da rua Agostinho Nunes Magalhães e Rua 15 de Novembro, com a exibição do filme inaugural “Romance em Alto Mar” com Dóris Day e Jack Carson. Em 13 de maio 1973, o Cine Art foi reinaugurado com suas novas estruturas já Praça Agamenom Magalhães – o marco zero da cidade -, com capacidade para mais de 400 pessoas.

O Cine Plaza foi inaugurado em 12 de julho de 1958, com um auditório que cabia mais de 700 pessoas. O empreendimento pertencia ao José Aureliano Acioly, mais conhecido por ‘seu’ Lourinho, e ficava localizada na Rua Agostinho Nunes de Magalhães.

Durante quase três décadas os Cine Art e o Plaza disputaram as atenções dos serra-talhadenses. Mas no início dos anos 80, com a massificação do uso do aparelho e TV, os cinemas foram perdendo espaços. Mesmo sendo usados para festas e eventos de colação de grau de escolas e da FAFOPST, os dois cinemas não resistiram e fecharam as portas.

Após o fim melancólico o Cine Plaza foi vendido a Igreja Universal e o Cine Art hoje é usado com uma casa de recepções. Quais lembranças ficaram na sua memória deste período. 







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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O blog do Professor Paulo César antigiu nesta quinta-feira, 20, à impressionante marca de mais 1 milhão de acessos



O nosso BLOG chegou à impressionante marca de mais 1 milhão de acessos, um número impressionante.


Aproveito o momento para agradecer a todos aqueles que diariamente visitam o nosso BLOG para realizarem suas pesquisas e que utilizam com fonte para trabalhos os escolares e acadêmicos. 



A todos os amigos e parceiros internautas um forte abraço!

Prof. Paulo Cesar Gomes

domingo, 9 de outubro de 2016

ESCRITOR PAULO CÉSAR GOMES PARTICIPA DA II FENELIVRO EM OLINDA E LANÇA LOJA VIRTUAL PARA VENDER SEUS LIVROS


Entre os dias 10 e 11 de deste mês, o professor e escritor serra-talhadense Paulo César Gomes, que recentemente foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro e acaba de lançar o livro “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, estará apresentando os seus trabalhos literários na II Fenelilvro, que será realizada no Centro de Convenções em Olinda. “Foi com muita alegria que recebi o convite do amigo Edvaldo Arlégo, para expor os meus trabalhos no estande das Edições Edificantes.

“Esse é só mais um passo dado no sentido de torna a nossa literatura (feita no Sertão) reconhecida e respeitada nos grandes centros”, disse Gomes. O escritor que é autor de seis livros, sendo 2 mil exemplares publicados de forma independente, e que também está preparando uma loja virtual para vender os seus trabalhos pela internet.

Links da Loja Virtual:

https://pagseguro.uol.com.br/checkout/nc/sender-identification.jhtml?t=8bd19174cbc09d6c796859d5d883162e#rmcl
https://www.facebook.com/professorpaulocesargomes

domingo, 2 de outubro de 2016

CONQUISTA: Escritor serra-talhadense vai para as finais de concurso literário com um conto inédito

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Paulo César Gomes ao lado do escritor Raimundo Carrero, durante a I Flist (2015)
Foto: Arquivo Farol de Notícias

O professor, escritor e colunista do FAROL, Paulo César Gomes foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro, na categoria Raimundo Carrero (foto). O escritor serra-talhadense ficou em segundo lugar com o conto “A Garota da Casa da Frente” e como prêmio irá receber R$ 500,00, um certificado e exemplares do livro de coletânea contendo os melhores trabalhos do concurso. A entrega da premiação ocorrerá no dia 26 de outubro em um evento na cidade de Salgueiro.

“Fico muito surpreso com a premiação. Confesso que não esperava, já que nunca havia escrito um conto por que sempre pautei o meu trabalho com base em pesquisas com viés histórico. A ironia disso tudo é que o premio foi conquistado em uma cidade vizinha, isso mostra o quanto estamos atrasos no que se refere ao incentivo e a valorização da produção literária de Serra Talhada”, disse Paulo César Gomes.

AS DUAS PEDRAS

A conquista de PC Gomes precede o lançamento do livro “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, uma produção que reune uma coletânea de contos e de prosas de autoria do escritor. O novo livro será lançando em outubro em Serra Talhada e em outras cidades do estado.

Tallita Martins; um orgulho para Serra Talhada

A ‘Rosa do Sertão’, Tallita Martins, brilhou no mais importante concurso de beleza do Brasil. A serra-talhadense que foi eleita Miss Pernambuco no último mês de julho conseguiu um grande feito ao ficar entre as 15 mulheres mais bonitas do Brasil.
No entanto, a conquista significa muito mais que isso. Ela com a sua beleza singular e seu jeito simples de ser devolver a cidade de Serra Talhada o orgulho de ser “a capital da beleza feminina”, mas não foi só isso, ela também se transformou em um símbolo do empoderamento do antes dito – de forma pejorativa – como o sexo frágil, que a cada dia conquista seu espaço, principalmente entre rincões arcaicos dos Sertões nordestinos

Esse foi só um passo dado por essa moça predestinada ao sucesso. Nossa miss é mais que bela! Ela é guerreira! Ela é forte! Ela tem muito para nos ensinar e nos inspirar... Tallita Martins é um exemplo de que com coragem, dedicação, simplicidade e honestidade as coisas boas acontecem, e é por isso que ela é motivo de orgulho para Serra Talhada, para o Sertão e para Pernambuco.  Parabéns Rosa do Sertão! Você sempre será a nossa eterna Miss! 

Paulo César Gomes 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CONQUISTA: História da banda D.Gritos leva estudante de Serra Talhada à Olimpíada de Língua Portuguesa


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Fotos: Farol de Notícias/Alejandro Garcia

As estudantes Mayara Roseno Matias, 6º Ano, e Janice Tamara Pereira Ferreira, 7º Ano, da Escola Antonio Timóteo, foram duas das quatro alunas de escolas públicas de Serra Talhada que tiveram seus textos selecionados para etapa estadual da 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, “Escrevendo o Futuro”.

Mayara concorreu na categoria Poema com o título: Lampião, Maria Bonita e Eu no Sertão; Janice em Memórias Literárias, com o texto: A origem da Banda D.Gritos em Serra Talhada.
A jovem Janice Ferreira, classificada na categoria Memórias Literárias, escreveu o seu texto com base no livro do escritor Paulo César Gomes, que também é professor do Antonio Timóteo e colunista do FAROL. “Meu irmão comprou o livro sobre a banda D.Gritos leu e depois me deu de presente. Eu gostei muito da história e resolvi fazer o meu texto contando a história da banda a partir do livro”, disse a estudante.

Na última quinta-feira (15) o escritor Paulo César Gomes teve um encontro emocionado com a estudante e trocaram ideias sobre o livro “D.Gritos: do Sonho à tragédia. A história da maior banda de rock do Sertão pernambucano”.

“A conquista de Janice só reforça a nossa convicção de que é preciso resgatar a verdadeira memória cultural da cidade e a literatura é uma das melhores formas de se fazer isso. Apesar da falta de apoio continuamos a nossa batalha para quem sabe um dia a nossa literatura seja vista com outros olhos pelos grandes centros nacionais”, declarou Gomes.

As alunas foram orientadas pela professora Lucidalva Batista, coordenadora do Projeto Pajeú Que Lê e Escreve. “Sentimos um enorme prazer em sermos portadores dessa maravilhosa notícia, pois é o indício de que sementes de esperança plantadas são regadas diariamente através da participação e empenho de estudantes, dos professores e da direção da escola”, disse a professora.

SAIBA MAIS

A banda D’ Gritos foi criada em 1985 e acabou de forma trágica em 1993, com a morte do cantor Ricardo Rocha, eletrocutado enquanto cantava em plena Praça Sérgio Magalhães. A trajetória do D’Gritos, marcada pelo sucesso meteórico é uma tragédia que chocou Serra Talhada e foi contada na obra D’Gritos: do Sonho à Tragédia – A História da Maior Banda de Rock do Sertão Pernambucano, de Paulo César Gomes.

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

PROFISSÕES PERDIDAS: Bodegueiro é exemplo de persistência em Serra Talhada: ‘gosto do que faço’

Por Paulo César Gomes 


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Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

Durante décadas as bodegas fizeram parte do cotidiano de muitas cidades do interior. Com o passar dos anos as velhas bodegas foram sendo substituídas por mercadinhos, e velhos balcões e tamboretes trocados por grandes prateleiras, gôndolas e por caixas com computadores. No entanto, alguns persistentes comerciantes ainda insistem em manter viva a tradição das bodegas. E foi buscando coroar a profissão de bodegueiro que estivemos na companhia do Dom Juan das lentes, Alejandro García, repórter fotográfico do Farol, entrevistando um dos últimos donos de bodega de Serra Talhada.

Foi no início dos anos 70 que retornou a Serra Talhada, vendo do estado da Bahia, Arionaldo Eliodoro de Sousa, de 64 anos, o popular Ari. Ari trabalhou em uma funerária por 17 anos, mas foi como bodegueiro que ganhou notoriedade e a simpatia de crianças e idosos. “Aqui eu vendo sorvete, picolé, refrigerante, pipoca, salgadinhos, balas, doce, cigarro, recarga de créditos para celular, fogos de artifícios e bebidas alcoólicas”, comenta o bodegueiro, que mesmo convivendo com problemas cardíacos e de visão, trabalha de domingo a domingo, em jornadas diárias que podem chegar a mais de 11 horas, há 21 anos em um ponto comercial que fica localizado na rua Cornélio Soares, conhecida como a rua dos Correios.

No pequeno espaço separado por um balcão e cercado por prateleiras cheias de produtos, Ari atende seus clientes fiéis, a maior parte da zona rural. No estabelecimento é possível ver que o proprietário ainda usa a velha caderneta de anotar ‘os fiados’ – caderno com os nomes de quem compra a prazo. Foi com o dinheiro ganho na sua bodega que Ari comprou a sua casa, e por isso não se incomoda que o lugar seja chamado de bogeda. “Pode chamar de qualquer coisa. O importante é que gosto do que faço, e faço com honestidade”, disse o Arionaldo.

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Mais um cidadão vítima da violência

Ari já foi roubado duas vezes em momentos em que teve que sair da bodega para trocar dinheiro em um comércio vizinho. Em outra oportunidade foi assaltado por um elemento que usava uma arma branca. A situação mais dramática foi vivida na noite de 28 de julho de 2012, quando ele reagiu a uma tentativa de assalto e por um milagre não acabou sendo atingido por tiros. Apesar da idade, Ari travou uma briga com o assaltante, que acabou sendo imobilizado por moradores da rua e preso pela polícia.

Esse episódio abalou bastante o emocional do velho comerciante, que apesar do susto continuou tocando o seu comércio com muita coragem e determinação. “Esse foi um dos momentos mais tristes que já vive. Não gosto nem de me lembrar dessa história!”, desabafou o Ari da bodega.

A paixão pelo Sport Club do Recife

Ari começou a torcer pelo ‘Leão da Ilha’ em 1973, no dia em que Sport jogou contra o Santa Cruz na partida inaugural do estádio “O Pereirão”. Nessa partida o rubro negro perdeu para o tricolor, mas o rubro-negro acabou ganhando mais um torcedor para a sua legião de fanáticos admiradores. “Daquele dia para cá e a minha paixão até hoje. Só vou deixar de torcer pelo Sport quando eu morrer”.

O bodegueiro já teve a felicidade de assistir uma partida do time do coração no estádio do Arruda, e mais uma vez o seu time saiu derrotado. No entanto, ele se vangloria de ter visto o time saindo de campo sendo aplaudido de pé pela torcida, pois segundo ele, “jogamos demais, dominamos o jogo, mas naquele dia o goleiro do Santa Cruz pegou até pensamento”. O momento mais marcante para ele foi a conquista de 1987, o título do campeonato brasileiro, “esse título é polêmico, mas é nosso”, disse o apaixonado rubro-negro.

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ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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