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terça-feira, 22 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
XXI EXAME DE ORDEM: Temas tradicionais e novo CPC; saiba o que esperar em Trabalho na 1ª fase da OAB
Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional, fala sobre as tendências para a prova em podcast exclusivo.
Temas tradicionais do Direito do Trabalho não devem ser deixados de lado na reta final de estudos para a 1ª fase da OAB. É o que aponta Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional. De acordo com o especialista, temas como o teletrabalho, a terceirização e a nova lei dos empregados domésticos são recorrentes e merecem ser revisados nos últimos dias antes da prova.
“Relação de trabalho e relação de emprego, a questão do teletrabalho , terceirização; a nova lei dos empregados domésticos, a lei complementar 150/2015, vale a pena dar uma boa lida aí nessa lei. Outro ponto que eles sempre cobram também: interrupção e suspenção de contrato individual do trabalho, semelhanças, diferenças, exemplos”, afirma Pereira. “Voltou a cair bastante também a extinção do contrato individual de trabalho, especialmente as hipóteses de justa-causa. E por fim, as questões envolvendo o direito coletivo do trabalho, estrutura sindical brasileira, os instrumentos de negociação coletiva, convenção coletiva, o acordo coletivo e a greve ou locaute”, completa o professor.
Especialista também em Direito Processual do Trabalho, Pereira gravou, com exclusividade, um podcast com dicas pontuais do que deve ser revisado na reta final para a 1ª fase do XXI Exame da OAB. Ouça o conteúdo completo abaixo:
Sobre Processo do Trabalho, Pereira lembrou que questões sobre competência, audiências, recursos e execuções sempre são cobradas pela OAB. O professor ressaltou, no entanto, que os candidatos devem estar atentos ao novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor recentemente e foi cobrado pela primeira vez no último Exame da OAB.
“O grande tema de processo de trabalho, que é a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil e seus reflexos no processo de trabalho, provavelmente alguma questão envolvendo a instrução normativa 39/2016 do TST vai ser contemplada lá na prova, até porque a instrução normativa número 39 fez uma eleição de alguns artigos do novo CPC aplicáveis, não aplicáveis com adaptações, uma eleição lógico, não exaustiva, mas é um mote que nós temos daquilo que o TST vem entendendo do que é aplicável e do que não é aplicável”, explicou.
Juntos, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho reúnem o maior número de questões na 1ª fase da OAB. As duas áreas contam com 11 das 80 perguntas que compõe a prova
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domingo, 20 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
domingo, 13 de novembro de 2016
Uma imagem rara da Serra Talhada de 1971
Paulo César Gomes, para o portal Farol de Notícias
em Uma imagem rara da Serra Talhada dos anos 70 e os riscos do crescimento desordenado
em Uma imagem rara da Serra Talhada dos anos 70 e os riscos do crescimento desordenado
Na foto área data de março de 1971, publicada na revista O Cruzeiro, é possível ver que o desenvolvimento urbanístico na região norte de Serra Talhada ocorreu de forma lenta, isso porque na imagem fica evidente que na época o bairro da Borborema não passava de uma fileira de casas, assim com todo o entorno da Estação Ferroviária e o sopé da serra talhada eram praticamente inabitáveis. Diferente dos dias atuais.
Os destaques da imagem ficam para a grande estrutura da fábrica de beneficiamento de algodão que pertenciam a SANBRA (parte de baixo e no centro da foto), onde hoje funciona a distribuidora de bebidas JODIBE, e o volume expressivo de águas no açude da Borborema. Vale também ressaltar os belíssimos contornos da majestosa e imponente serra que dá nome a cidade.
Maior superlua em quase 70 será vista nesta segunda (14)
A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Estadão Conteúdo
Os brasileiros ainda compravam em cruzeiros, o presidente era Eurico Gaspar Dutra e os televisores não existiam no País na última vez em que a lua esteve tão perto da Terra. Nesta segunda-feira (14) o satélite vai estar à menor distância do planeta desde 1948, cerca de 355 mil quilômetros, o que faz do fenômeno uma super-superlua. O intervalo médio entre o satélite e a Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros. A diferença entre as duas posições lunares daria para percorrer o Brasil quase sete vezes, de norte a sul.
A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita mensal. A trajetória da Lua é elíptica e, como ela não faz um círculo perfeito ao redor da Terra, existem datas em que o satélite está mais próximo ou distante do planeta. A superlua é um fenômeno comum, que ocorre em média seis vezes por ano. Em 2016, são três consecutivas, nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro.
Em outubro e dezembro, a lua fica cheia no mesmo dia em que atinge o perigeu. Neste mês, ela entra na fase cheia duas horas antes, o que faz com que esta seja uma superlua ainda maior. A agência espacial norte-americana Nasa afirmou que ela deve chegar a um tamanho 14% superior e ficar 30% mais brilhante do que uma lua cheia no ápice da sua órbita.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Paulo César lança “As Duas Pedras” e ganha com "A Garota da Casa da Frente".
Jornal do Sertão. Edição 147
Paulo Cesar Gomes, advogado, professor e escritor.
Teve participação recente na Feira de Livros do Nordeste, aII Fenelivro, no
Centro de Convenções em Olinda e no estande da Editora Edificante, expos seu
livro de conto e prosa: As duas pedras.
Paulo César também foi um dos finalistas do 6º Concurso
Literário de Salgueiro, na categoria Raimundo Carrero. O escritor
serra-talhadense ficou em segundo lugar com o conto “A Garota da Casa da
Frente”. O conto vai integrar um livro com as produções premiadas. O premio é
em espécie, além de um certificado e alguns exemplares do livro no dia 26 de
outubro na cidade de Salgueiro.
“Fico muito surpreso com a premiação. Confesso que não
esperava, já que nunca havia escrito um conto por que sempre pautei o meu
trabalho com base em pesquisas com viés histórico. A ironia disso tudo é que o
premio foi conquistado em uma cidade vizinha, isso mostra o quanto estamos
atrasos no que se refere ao incentivo e a valorização da produção literária de
Serra Talhada”, disse Paulo César Gomes.
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
HISTÓRIA: Por pouco Serra Talhada não foi palco de ‘guerrilha’ armada durante a Ditadura Militar, revela pesquisador
Por Paulo César Gomes, professor e pesquisador mestrando em História pela UFCG
As atuações de grupos revolucionários durante a Ditadura Militar eram desconhecidas até então no interior de Pernambuco. No entanto, uma reportagem publicada na revista O Cruzeiro, realizada pelo jornalista Hélio Mota, produzida em novembro de 1970, e que apenas agora foi descoberta, coloca uma pulga atrás da orelha de historiadores, pesquisadores e membros da Comissão da Verdade.
A matéria revela que os militares temiam que os sertões nordestinos fossem dominados por “guerrilheiros” comunistas, já que nos centros urbanos as atividades políticas estavam sendo violentamente sufocadas, restando aos ativistas de esquerda a opção de agir no interior. Visando organizar um grande número de militantes para poderem assim derrubar o regime ditatorial.
Desta forma iniciou-se o combate virtual contra “a guerrilha na caatinga”, que foi liderada por 100 oficiais da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Sendo está uma das maiores manobras do exército brasileiro até então, segundo a revista O Cruzeiro. Em uma ação conjunta com os componentes do IV exercito, que realizavam atividades anti-guerrilha em lugares do Nordeste onde eles acreditavam poderia surgir algum foco de revolucionários.
Entre as regiões estava a zona cacaueira, na Bahia; a serra do Ibiapaba, na fronteira do Ceará com o Piauí; e no interior de Pernambuco, na serra que dá nome a nossa cidade. As simulações de combate na serra talhada e em outros pontos do município ocorreram durante vários dias, sendo observadas pelo general Candal da Fonseca, comandante do IV exército, e o general Duque Estrada, comandante da recém criada Brigada do Pajeú.
Os militares usaram armamentos pesados e sofreram bastante com o clima semi-árido. Ao mesmo tempo, integrantes do 15º Regimento de Infantaria, que era sediado em João Pessoa, introduzia a Ação Civil Social (Aciso) que constava na construção e reforma de escolas em Triunfo e Santa Cruz, o objetivo do trabalho social era ganhar a simpatia dos moradores da região. No final da manobras os militares participaram de um desfile pelas ruas de Serra Talhada.
MAJOR JOSÉ FERREIRA E VILMAR GAIA
O ex-Major José Ferreira dos Anjos é acusado de ter participado CCC – Comanda de Caça aos Comunistas em Pernambuco, e com denúncias que envolvem o seu nome a morte do Padre Henrique, que era um dos auxiliares de Dom Helder Câmara.
Um detalhe que chama atenção na controversa história de vida do ex-Major Ferreira, é a sua presença em Serra Talhada, no nebuloso ano de 1975. Em, 22 de março de 1975, o Governo do Estado de Pernambuco contratou, ao invés de nomear, o campeão brasileiro de tiro-livre, o ex-major, para perseguir e prender Vilmar Gaia. Cinco meses depois Vilmar Gaia é cercado em uma fazenda no Ceará e se entrega.
Após ser apresentado em Serra Talhada Vilmar é conduzido ao Dops, o órgão que tinha a função de assegurar e disciplinar a ordem militar no país, no Recife. Vilmar voltou para Serra Talhada, de onde fugiu da cadeia e depois entregou-se, para em seguida ser levado para a cadeia de Caruaru. Durante esse período Ferreira percorreu as caatingas em jornadas longas e intermináveis, em operações que não foram registradas pela imprensa da época.
Após se casar com a Miss Pernambuco, a serra-talhadense Fátima Mourato, o ex-Major foi surpreendentemente exonerado em 16 de novembro de 1975, menos de oito meses depois da sua contratação. A curiosidade da presença do ex-Major aqui é o fato dele não ter sido um delegado de polícia e nem tão pouco Vilmar Gaia era um comunista que merece a atenção do CCC. No entanto, um cruzamento com outra informação pode corroborar para o surgimento de um novo significado para vinda de Ferreira ao Pajeú.
Algumas pessoas que conheceram de perto o ex-major avaliam que o militar estava na região para investigar a atividade de um grupo de militantes políticos que pretendiam atuar na região. Entre esses militantes políticos estava José Dirceu, ex-ministro e ex-presidente da UNE – hoje ele está preso em Curitiba-PR -, que após ter se exilado em Cuba por alguns anos voltou ao Brasil como um nome falso.
Também passou por algumas cidades do interior de Pernambuco em 1975, como Caruaru, Arcoverde, Cruzeiro do Nordeste (distrito de Sertânia), Salgueiro e por Serra Talhada. Segundo ele, se hospedou em um hotel. Como Ferreira não conseguiu avançar nas caçadas aqui, restou-lhe voltar para Recife para continuar sua rotina de violência contra os opositores da ditadura.
A grande verdade dessa história é o fato de que pouco se sabe sobre a fase da Ditadura Militar no Sertão do Pajeú. O que implica dizer que é preciso realizar uma pesquisa mais aprofundada, com o estudo de documentos e o registro de testemunhas que viveram aquele triste e sombrio período.
Um forte abraço e até a próxima!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 07 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
Ricardo Rocha cantando a música História de Amor (inédita)
Ricardo Rocha, vocalista da banda D.Gritos que faleceu em 1993, cantando a música História de Amor (inédita). A gravação é caseira e foi feita 1992.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
MEMÓRIAS: A ascensão e derrocada dos dois cinemas de Serra Talhada ainda fazem parte da história
Paulo Cesar Gomes, Professor e Escritor.
O primeiro cinema de Serra Talhada – na época ainda era chamada de Vila bela – começou a funcionar o Cine – Theatro São José, que pertencia a Sérgio de Souza Mello. O cinema funcionou precariamente na Rua Grande, hoje Praça Dr. Sérgio Magalhães, sempre exibindo “filmes mudos”, com destaque para os filmes dirigidos e estrelados pelo genial Charles Chaplin. No final dos anos 30, foi inaugurado o cinema no Clube Social Lido, de propriedade do Sr. José Rufino da Silva.
O mais popular de todos os cinemas foi o Cine Art, que foi construído pelos irmãos empreendedores Gomes Lucena em 1951, nas imediações da rua Agostinho Nunes Magalhães e Rua 15 de Novembro, com a exibição do filme inaugural “Romance em Alto Mar” com Dóris Day e Jack Carson. Em 13 de maio 1973, o Cine Art foi reinaugurado com suas novas estruturas já Praça Agamenom Magalhães – o marco zero da cidade -, com capacidade para mais de 400 pessoas.
O Cine Plaza foi inaugurado em 12 de julho de 1958, com um auditório que cabia mais de 700 pessoas. O empreendimento pertencia ao José Aureliano Acioly, mais conhecido por ‘seu’ Lourinho, e ficava localizada na Rua Agostinho Nunes de Magalhães.
Durante quase três décadas os Cine Art e o Plaza disputaram as atenções dos serra-talhadenses. Mas no início dos anos 80, com a massificação do uso do aparelho e TV, os cinemas foram perdendo espaços. Mesmo sendo usados para festas e eventos de colação de grau de escolas e da FAFOPST, os dois cinemas não resistiram e fecharam as portas.
Após o fim melancólico o Cine Plaza foi vendido a Igreja Universal e o Cine Art hoje é usado com uma casa de recepções. Quais lembranças ficaram na sua memória deste período.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
O blog do Professor Paulo César antigiu nesta quinta-feira, 20, à impressionante marca de mais 1 milhão de acessos
O nosso BLOG
chegou à impressionante marca de mais 1 milhão de acessos, um número impressionante.
Aproveito o momento para agradecer a todos
aqueles que diariamente visitam o nosso BLOG para realizarem suas pesquisas e
que utilizam com fonte para trabalhos os escolares e acadêmicos.
A todos os amigos e parceiros internautas um
forte abraço!
Prof. Paulo Cesar Gomes
domingo, 9 de outubro de 2016
ESCRITOR PAULO CÉSAR GOMES PARTICIPA DA II FENELIVRO EM OLINDA E LANÇA LOJA VIRTUAL PARA VENDER SEUS LIVROS
Entre os dias 10 e 11 de deste mês, o professor e escritor serra-talhadense Paulo César Gomes, que recentemente foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro e acaba de lançar o livro “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, estará apresentando os seus trabalhos literários na II Fenelilvro, que será realizada no Centro de Convenções em Olinda. “Foi com muita alegria que recebi o convite do amigo Edvaldo Arlégo, para expor os meus trabalhos no estande das Edições Edificantes.
“Esse é só mais um passo dado no sentido de torna a nossa literatura (feita no Sertão) reconhecida e respeitada nos grandes centros”, disse Gomes. O escritor que é autor de seis livros, sendo 2 mil exemplares publicados de forma independente, e que também está preparando uma loja virtual para vender os seus trabalhos pela internet.
Links da Loja Virtual:
https://pagseguro.uol.com.br/checkout/nc/sender-identification.jhtml?t=8bd19174cbc09d6c796859d5d883162e#rmcl
https://www.facebook.com/professorpaulocesargomes
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
domingo, 2 de outubro de 2016
CONQUISTA: Escritor serra-talhadense vai para as finais de concurso literário com um conto inédito
Manu Silva (Farol de Notícias)Postado emem Escritor serra-talhadense vai para as finais de concurso literário com um conto inédito
Paulo César Gomes ao lado do escritor Raimundo Carrero, durante a I Flist (2015)
Foto: Arquivo Farol de Notícias
O professor, escritor e colunista do FAROL, Paulo César Gomes foi um dos finalistas do 6º Concurso Literário de Salgueiro, na categoria Raimundo Carrero (foto). O escritor serra-talhadense ficou em segundo lugar com o conto “A Garota da Casa da Frente” e como prêmio irá receber R$ 500,00, um certificado e exemplares do livro de coletânea contendo os melhores trabalhos do concurso. A entrega da premiação ocorrerá no dia 26 de outubro em um evento na cidade de Salgueiro.
“Fico muito surpreso com a premiação. Confesso que não esperava, já que nunca havia escrito um conto por que sempre pautei o meu trabalho com base em pesquisas com viés histórico. A ironia disso tudo é que o premio foi conquistado em uma cidade vizinha, isso mostra o quanto estamos atrasos no que se refere ao incentivo e a valorização da produção literária de Serra Talhada”, disse Paulo César Gomes.
AS DUAS PEDRAS
A conquista de PC Gomes precede o lançamento do livro “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, uma produção que reune uma coletânea de contos e de prosas de autoria do escritor. O novo livro será lançando em outubro em Serra Talhada e em outras cidades do estado.
Tallita Martins; um orgulho para Serra Talhada
A
‘Rosa do Sertão’, Tallita Martins, brilhou no mais importante concurso de
beleza do Brasil. A serra-talhadense que foi eleita Miss Pernambuco no último
mês de julho conseguiu um grande feito ao ficar entre as 15 mulheres mais
bonitas do Brasil.
No
entanto, a conquista significa muito mais que isso. Ela com a sua beleza
singular e seu jeito simples de ser devolver a cidade de Serra Talhada o
orgulho de ser “a capital da beleza feminina”, mas não foi só isso, ela também se
transformou em um símbolo do empoderamento do antes dito – de forma pejorativa –
como o sexo frágil, que a cada dia conquista seu espaço, principalmente entre rincões
arcaicos dos Sertões nordestinos
Esse
foi só um passo dado por essa moça predestinada ao sucesso. Nossa miss é mais
que bela! Ela é guerreira! Ela é forte! Ela tem muito para nos ensinar e nos
inspirar... Tallita Martins é um exemplo de que com coragem, dedicação, simplicidade
e honestidade as coisas boas acontecem, e é por isso que ela é motivo de
orgulho para Serra Talhada, para o Sertão e para Pernambuco. Parabéns Rosa do Sertão! Você sempre será a
nossa eterna Miss!
Paulo César Gomes
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
CONQUISTA: História da banda D.Gritos leva estudante de Serra Talhada à Olimpíada de Língua Portuguesa
Por Giovanni Sá (Farol de Notícias) (em História da banda D. Gritos leva estudante de ST à Olimpíada de Língua Portuguesa
Fotos: Farol de Notícias/Alejandro Garcia
As estudantes Mayara Roseno Matias, 6º Ano, e Janice Tamara Pereira Ferreira, 7º Ano, da Escola Antonio Timóteo, foram duas das quatro alunas de escolas públicas de Serra Talhada que tiveram seus textos selecionados para etapa estadual da 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, “Escrevendo o Futuro”.
Mayara concorreu na categoria Poema com o título: Lampião, Maria Bonita e Eu no Sertão; Janice em Memórias Literárias, com o texto: A origem da Banda D.Gritos em Serra Talhada.
A jovem Janice Ferreira, classificada na categoria Memórias Literárias, escreveu o seu texto com base no livro do escritor Paulo César Gomes, que também é professor do Antonio Timóteo e colunista do FAROL. “Meu irmão comprou o livro sobre a banda D.Gritos leu e depois me deu de presente. Eu gostei muito da história e resolvi fazer o meu texto contando a história da banda a partir do livro”, disse a estudante.
Na última quinta-feira (15) o escritor Paulo César Gomes teve um encontro emocionado com a estudante e trocaram ideias sobre o livro “D.Gritos: do Sonho à tragédia. A história da maior banda de rock do Sertão pernambucano”.
“A conquista de Janice só reforça a nossa convicção de que é preciso resgatar a verdadeira memória cultural da cidade e a literatura é uma das melhores formas de se fazer isso. Apesar da falta de apoio continuamos a nossa batalha para quem sabe um dia a nossa literatura seja vista com outros olhos pelos grandes centros nacionais”, declarou Gomes.
As alunas foram orientadas pela professora Lucidalva Batista, coordenadora do Projeto Pajeú Que Lê e Escreve. “Sentimos um enorme prazer em sermos portadores dessa maravilhosa notícia, pois é o indício de que sementes de esperança plantadas são regadas diariamente através da participação e empenho de estudantes, dos professores e da direção da escola”, disse a professora.
SAIBA MAIS
A banda D’ Gritos foi criada em 1985 e acabou de forma trágica em 1993, com a morte do cantor Ricardo Rocha, eletrocutado enquanto cantava em plena Praça Sérgio Magalhães. A trajetória do D’Gritos, marcada pelo sucesso meteórico é uma tragédia que chocou Serra Talhada e foi contada na obra D’Gritos: do Sonho à Tragédia – A História da Maior Banda de Rock do Sertão Pernambucano, de Paulo César Gomes.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
PROFISSÕES PERDIDAS: Bodegueiro é exemplo de persistência em Serra Talhada: ‘gosto do que faço’
Por Paulo César Gomes
Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García
Durante décadas as bodegas fizeram parte do cotidiano de muitas cidades do interior. Com o passar dos anos as velhas bodegas foram sendo substituídas por mercadinhos, e velhos balcões e tamboretes trocados por grandes prateleiras, gôndolas e por caixas com computadores. No entanto, alguns persistentes comerciantes ainda insistem em manter viva a tradição das bodegas. E foi buscando coroar a profissão de bodegueiro que estivemos na companhia do Dom Juan das lentes, Alejandro García, repórter fotográfico do Farol, entrevistando um dos últimos donos de bodega de Serra Talhada.
Foi no início dos anos 70 que retornou a Serra Talhada, vendo do estado da Bahia, Arionaldo Eliodoro de Sousa, de 64 anos, o popular Ari. Ari trabalhou em uma funerária por 17 anos, mas foi como bodegueiro que ganhou notoriedade e a simpatia de crianças e idosos. “Aqui eu vendo sorvete, picolé, refrigerante, pipoca, salgadinhos, balas, doce, cigarro, recarga de créditos para celular, fogos de artifícios e bebidas alcoólicas”, comenta o bodegueiro, que mesmo convivendo com problemas cardíacos e de visão, trabalha de domingo a domingo, em jornadas diárias que podem chegar a mais de 11 horas, há 21 anos em um ponto comercial que fica localizado na rua Cornélio Soares, conhecida como a rua dos Correios.
No pequeno espaço separado por um balcão e cercado por prateleiras cheias de produtos, Ari atende seus clientes fiéis, a maior parte da zona rural. No estabelecimento é possível ver que o proprietário ainda usa a velha caderneta de anotar ‘os fiados’ – caderno com os nomes de quem compra a prazo. Foi com o dinheiro ganho na sua bodega que Ari comprou a sua casa, e por isso não se incomoda que o lugar seja chamado de bogeda. “Pode chamar de qualquer coisa. O importante é que gosto do que faço, e faço com honestidade”, disse o Arionaldo.
Mais um cidadão vítima da violência
Ari já foi roubado duas vezes em momentos em que teve que sair da bodega para trocar dinheiro em um comércio vizinho. Em outra oportunidade foi assaltado por um elemento que usava uma arma branca. A situação mais dramática foi vivida na noite de 28 de julho de 2012, quando ele reagiu a uma tentativa de assalto e por um milagre não acabou sendo atingido por tiros. Apesar da idade, Ari travou uma briga com o assaltante, que acabou sendo imobilizado por moradores da rua e preso pela polícia.
Esse episódio abalou bastante o emocional do velho comerciante, que apesar do susto continuou tocando o seu comércio com muita coragem e determinação. “Esse foi um dos momentos mais tristes que já vive. Não gosto nem de me lembrar dessa história!”, desabafou o Ari da bodega.
A paixão pelo Sport Club do Recife
Ari começou a torcer pelo ‘Leão da Ilha’ em 1973, no dia em que Sport jogou contra o Santa Cruz na partida inaugural do estádio “O Pereirão”. Nessa partida o rubro negro perdeu para o tricolor, mas o rubro-negro acabou ganhando mais um torcedor para a sua legião de fanáticos admiradores. “Daquele dia para cá e a minha paixão até hoje. Só vou deixar de torcer pelo Sport quando eu morrer”.
O bodegueiro já teve a felicidade de assistir uma partida do time do coração no estádio do Arruda, e mais uma vez o seu time saiu derrotado. No entanto, ele se vangloria de ter visto o time saindo de campo sendo aplaudido de pé pela torcida, pois segundo ele, “jogamos demais, dominamos o jogo, mas naquele dia o goleiro do Santa Cruz pegou até pensamento”. O momento mais marcante para ele foi a conquista de 1987, o título do campeonato brasileiro, “esse título é polêmico, mas é nosso”, disse o apaixonado rubro-negro.
domingo, 11 de setembro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
OPINIÃO: Analisando os números das últimas pesquisas em Serra Talhada, descubra erros e virtudes dos candidatos
Por Paulo César Gomes, Professor, escritor e colunista do Farol
Os resultados anunciados nessa terça-feira (6) pelos Institutos Múltipla e Opinião, mesmo com algumas contradições, merecem algumas reflexões. A primeira é a de que as desistências de Dr. Fonseca (PR), Dr. Nena (PTB) e de Marquinhos Dantas (optou por ser candidato a vice), sepultou o discurso de enfrentamento ao prefeito Luciano Duque (PT).
Esse vácuo possibilitou que o prefeito se consolidasse na liderança da corrida eleitoral, já que seus opositores Victor Oliveira e Otoni Cantareli são marinheiros de primeira viagem e ainda não se deram conta de que as pessoas esperam um pouco mais deles. Somam-se a ausência de um embate mais forte dos opositores, as inúmeras inaugurações feitas no apagar das luzes. Tudo isso ajudou a alavancar o discurso de que o prefeito ‘fez’. A ideia do ‘fez’ pelo jeito está pegando, bem como a transferência dos votos de Dr. Nena/Augusto César e a definição dos votos dos indecisos, estão beneficiando Duque.
Por outro lado, Victor Oliveira vem tendo dificuldades porque sua coordenação política patina na estratégia, isso porque ainda não desvendou o segredo do jogo. Um dos maiores erros é insistir em falar sobre a origem e a volta do candidato a cidade. Essa temática já passou. Ele (Victor) agora é candidato, com registro na Justiça Eleitoral, essa legitimidade ele já tem. Falta agora dizer o que quer fazer como prefeito. Falta a Victor Oliveira apontar os erros e os equívocos do seu adversário.
Sem um discurso duro, consistente e objetivo, a população vai entender que arriscar não vale a pena, e por isso vai votar no atual prefeito. Para Victor vencer, ele precisar construir a imagem de um grande político e gestor junta a população, assim como, precisar desconstruir a imagem que Luciano Duque tenta emplacar nos últimos meses.
Muita coisa ainda pode acontecer, mas se o candidato do PR não começar a crescer, veremos o prefeito petista rindo a toa e dizendo em alto e bom som que a vitória mais expressiva da história foi dele e que dessa vez ele não precisou ser carregado nos ombros por ninguém.
Um forte abraço e até a próxima!
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
OPINIÃO:Serra Talhada faz uma campanha sem criatividade e apática que pode ter respostas nas urnas
Por Paulo César Gomes, Professor, escritor e colunista do Farol
Faltando 30 dias para os serra-talhadenses irem às urnas escolherem os seus representantes, o que se ver é uma grande apatia por parte dos eleitores. Por diversas razões os candidatos ainda não conseguiram empolgar.
A falta de criatividade nos “jingles” (a maioria são de péssimo gosto), nos materiais de propaganda (sem atratividade), nas propostas de campanha ( repetitivas e muitas vezes utópicas), dos discursos dos candidatos (fracos e sem qualidade) e nos guias eleitorais (sonolentos e sem criatividade), fazem com que a população que anda desacreditada da política apenas observe a movimentação das coligações.
O clima de festa se resume apenas aos integrantes de cada grupo político. A realidade fica evidente aos percebermos que poucos são os moradores que colocaram adesivos ou bandeiras em suas casas. E os que já colocaram são porque possuem ou mantém algum tipo de vínculo com algum candidato, seja candidato a prefeito ou a vereador. Até nas carreatas e porta a portas as mesmas caras sempre estão presentes, ou seja, o povo ainda não aderiu à campanha de nenhum dos candidatos.
A que se destacar que as últimas pesquisas apontam para um alto índice de indecisos. Se essa indiferença se mantiver a tendência é que tenhamos a maior abstenção da história de Serra Talhada, bem como um número surpreendente de votos brancos e nulos. Cabem as coordenações de campanha inovar e deixarem de lado essa identificação dos votos através de cores partidárias ou de grupos políticos. A população espera mais do que isso, e certamente dará o seu recado nas urnas.
Um forte abraço e até a próxima!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
31 de agosto de 2016. Um golpe para a história!
Um
golpe para a história! Essa é a expressão que resume o que o Brasil assistiu
neste triste dia 31 de agosto. Um golpe para a história! A retirada do mandato
da presidente de Dilma Rousseff entra para a história do Brasil como um golpe.
Golpe que foi orquestrado pelos setores mais conservadores do país, em uma
aliança entre os grandes grupos econômicos, partidos de direita, políticos
envolvidos em corrupção e seguimentos da grande mídia nacional.
Não basta dizer que o impeachment é uma ferramenta
constitucional, é preciso explicar que essa ferramenta foi usada para fins
meramente políticos, e não para moralizar o Brasil. Se fosse assim ela teria os
seus direitos cassados, o que não ocorreu. A decisão de hoje joga uma pá de
terra no mais importante direito de um cidadão, que é o voto. Nesse caso, foram
54 milhões de brasileiros que votaram em um projeto de governo. Dez milhões de
pessoas nas ruas não podem ser mais importantes do que o voto de 54 milhões.
É verdade que o governo Dilma cometeu inúmeros erros, bem
como o de Lula, a começar pela aliança com setores que agora os traíram. Mas é
verdade também que as camadas mais baixas tiveram uma ascensão popular até
então nunca vista. Também é preciso ressaltar que os casos de corrupção
envolvendo o PT são inaceitáveis, principalmente vindos de um partido que
pregava a ética na política. Entretanto é preciso dizer que o PMDB de Michel
Temer, PSDB de Aécio Neves e PSB de Paulo Câmara também estão melados com a lama
da corrupção.
Dizer que o STF legitimou o impeachment é um equívoco sem
precedente, pois o STF não possui legitimidade constitucional para julgar um
Presidente da República. O que o STF fez foi apenas legitimar o rito, já que
cabia ao parlamento a competência de admitir e julgar o processo. O papel do
STF nesse caso será o de analisar se o mérito do processo é procedente, ou
seja, confirmar se as pedalas fiscais e os decretos assinados sem autorização
do congresso são de fato crimes de responsabilidade, já que essa matéria é até
então sem tipificação. Caso o STF absolva Dilma, teremos a confirmação de que houve
um golpe.
O pior de tudo é ver um presidente assumir sem um mandato
popular, sem que a população tenha respaldado o seu plano de governo. Um presidente
fraco, covarde, usurpador, traidor e golpista. Um presidente que não é
conhecido pelo povo e que vive a sombra da beleza da esposa e da ingenuidade do
filho.
É lamentável ver que o voto no dia de hoje perdeu o seu
valor. Quer os interesses econômicos e políticos se sobreponham aos interesses
sociais. Que as políticas públicas voltadas para educação, moradia,
distribuição de renda, de inclusão social e de gênero sejam deixadas em um
plano inferior.
O dia de hoje passará para a história como um golpe! Um
golpe que delimitará quem é quem nesse país. Um golpe pautará as próximas
eleições e os embates sociais. Infelizmente o golpe dividiu e não uniu o país,
mas ainda assim é preciso acreditar que o futuro nos pertence e que certamente
iremos nos reencontrar com o que é de fato um Brasil justo e democrático.
Paulo César Gomes,
Professor, Historiador e Pesquisador serra-talhadense.
pcgomes-st@bol.com.br
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