Em uma certa manhã de outono, onde o frio contrasta com o calor típico do Sertão, deparei-me com flores anônimas, aparentemente frágeis, expostas aos olhos comuns dos seres humanos, que as ignoram por se tratarem de peças decorativas de um cenário cotidiano. No entanto, as belezas nativas se manifestam com tal graciosidade, que certamente se torna impossível não percebê-las ao longo do caminho, pois se até a lua, que possui atos notadamente noturnos, despertou mais cedo para contempla esse espetáculo de encanto e sedução. Porque então nós, seres vaidosos e egocêntricos, não podemos dedicar um minuto de nossas vidas para admirar as nossas doces e amáveis flores do Sertão?!
Paulo César Gomes, Professor e Escritor
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