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quarta-feira, 3 de abril de 2013

A Escola Italiana da Micro-História


Outro conjunto de historiadores da segunda metade do século XX, e que perdura até hoje, permitirá que analisemos uma outra situação. Trata-se do caso de uma "Escola" que se estabelece não no interior de um paradigma teórico, mas no interior de uma modalidade histórica ou na conexão entre duas ou mais modalidades históricas.

Uma modalidade histórica - que em nossa conceituação chamaremos de "campo histórico" - corresponde a uma espécie de especialização ou direcionamento no interior da prática historiográfica. No próximo bloco de textos, definiremos o que é um "campo histórico", e também discutiremos diversos "campos da história" - tais como a História Política, a História das Mentalidades, a História Cultural, a História Econômica, e a própria Micro-História, para dar apenas alguns exemplos de campos históricos.

"Campo Histórico" é um conceito que também se agrega aos esforços de trazer uma identidade ao trabalho dos vários historiadores. Abordamos este tema no livro O Campo da História (Petrópolis: Vozes, 2011, 8a edição). Neste livro, ressaltamos que os diversos trabalhos historiográficos não se localizam propriamente no interior de um único campo histórico; geralmente, eles se situam em uma conexão de campos históricos. Posso desenvolver um trabalho que se situe na confluência da História Política, da História Cultural, e da História Oral, por exemplo. Mas deixaremos para desenvolver melhor esta ideia mais adiante (ver também http://ning.it/dI096W).

Por ora, o importante é salientarmos o fato de que, nas últimas décadas do século XX, surgiu na Itália um grupo de historiadores que desenvolveu uma perspectiva nova, uma nova maneira de fazer a História. Tratava-se de reduzir a escala de observação do historiador para enxergar os processos históricos não mais à distância, como ocorria com os modelos mais generalizantes da História Econômica trabalhada com a perspectiva de uma História Serial, ou ainda com as teses elaboradas de acordo com o modelo braudeliano influenciado pelo Estruturalismo. Com a Micro-História, propunha-se observar de perto a vida cotidiana, as redes de relações interindividuais, os detalhes e indícios que muitas vezes passavam desapercebidos, o impacto dos grandes processos históricos na vida concreta dos indivíduos, para além de observar com inusitado interesse o indivíduo anônimo que muitas vezes era apagado da história tradicional.

Essa nova maneira de trabalhar ficou conhecida como "Micro-História", e privilegiava a análise intensiva das fontes. Carlo Ginzburg se referiu a este novo modelo como um "paradigma indiciário", mais próximo do modo de trabalho dos investigadores criminais, dos psicanalistas, ou dos médicos que buscam compreender a doença através da análise intensiva dos sintomas por ela produzidos (1991, p.143-179). Com a Micro-História, as trajetórias e histórias de vida de indivíduos anônimos podiam adquirir especial interesse, mas não simplesmente para resgatar estas vidas anônimas, mas sim porque elas poderiam revelar aspectos menos evidentes de grandes processos ou acontecimentos históricos. Para utilizar uma metáfora que evoquei no meu livro "O Campo da História" (Petrópolis: Editora Vozes, 2011, 8a edição), a Micro-História buscava "enxergar algo do Oceano a partir de uma gota d'água". A "gota d'água" podia ser um indivíduo obscuro, uma pequena vizinhança, um ritual exótico, uma corriqueira prática social, o entrelaçado formado pelas vidas dos habitantes de uma pequena aldeia, ou mesmo um inventário mais cuidadoso de práticas sociais que permitisse reapreender parte significativa de toda uma cultura mais ampla.

Não foi por acaso que os micro-historiadores, particularmente interessados nesta leitura intensiva das fontes e na apreensão de detalhes significativos que pudessem revelar algo que escapava da macro-história tradicional, tenham chamado atenção para a riqueza de determinadas fontes como os processos de inquisição e os processos criminais. Fontes como estas punham em diálogo inúmeros agentes sociais (através das figuras do réu, dos acusadores, das testemunhas, dos investigadores) que normalmente não teriam voz na documentação oficial. Carlo Ginzburg, um dos mais notórios micro-historiadores italianos, pôs-se a seguir através de fontes processuais - no livro "O Queijo e os Vermes" - um obscuro moleiro italiano do século XVI que havia sido perseguido, processado e condenado pela Inquisição. Queria enxergar através deste moleiro, ou melhor - através do processo inquisitorial que a ele dava visibilidade - questões culturais de alcance mais amplo, bem como aspectos relacionados à circularidade entre âmbitos culturais diversificados.

É importante perceber que a Micro-História logo se difundiu para além dos círculos italianos, e transformou-se em uma nova modalidade historiográfica. Na verdade, esta nova maneira de trabalhar também já começava a ser experimentada em outros países, e deve-se ter cuidado em atribuir a origem da Micro-História ao círculo de historiadores aos quais nos referiremos como "Escola dos Micro-Historiadores Italianos". Mas o fato é que estes historiadores italianos abraçaram esta nova perspectiva - a de uma "micro-História que frequentemente vinha combinada ou com a História Cultural, ou com a História Política, ou mesmo com a História Econômica - e, a partir desta nova pespectiva, passaram a colocar em prática um novo programa de ação. Tinham também a sua revista, os "Cadernos Históricos". Apresentavam-se em eventos, organizavam grupos de discussão, dialogavam com bastante frequência uns com os outros, e é por isto que podemos nos referir a eles como uma "escola".

Entre os micro-historiadores italianos, o nome mais conhecido no Brasil é o de Carlo Ginzburg (n.1939), cujos livros já estão todos traduzidos para o português. Outro nome importante,e igualmente conhecido no Brasil, é o de Giovanni Levi (n.1939). Pode-se citar ainda Edoardo Grendi, um autor importante para a elaboração de conceitos valiosos para a Micro-História. A maioria dos micro-historiadores italianos que constituiu uma "ecola historiográfica" a partir da revista "Quaderni Historici", incluindo Ginzburg e Giovanni Levi, está ainda bem atuante, e publicando obras importantes que têm renovado a perspectiva da Micro-História.

Deixaremos para esclarecer a modalidade da "Micro-História" mais adiante, mas desde já podemos remeter a um artigo publicado sobre o assunto:



Outras indicações para leitura:

BARROS, José D'Assunção. "Micro-História" in O Campo da História. Petrópolis: Editora Vozes, 2011, 8a edição. p.152-179.

BARROS, José D'Assunção. "O olhar micro-historiográfico no Brasil". Revista do IHGB, a-165, n°424, jul/set. 2004.

GINZBURG,Carlo. “O inquisidor como antropólogo” In A Micro História e outros ensaios. Lisboa: DIFEL, 1991 [original: 1989]

GINZBURG, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário” In Mitos, Emblemas, Sinais, São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p.143-179

GINZBURG,Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 [original: 1975]

LEVI, Giovanni. "Sobre a Micro-História" in BURKE,Peter (org.) A Escrita da História - novas perspectivas. São Paulo: Unesp. 1992. p.133-161.

LIMA, Henrique Espada. A Micro-História Italiana - escalas, indícios e singularidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

PESAVENTO, Sandra. “Esta história que chamam micro” In: Questões de teoria e metodologia da história. Porto Alegre: Edurgs, 2000, p. 228-229.

REVEL, Jacques (olrg.). Jogos de Escala - a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998.



O movimento dos Annales pode ser adequadamente descrito como uma escola historiográfica, embora também exista uma polêmica sobre a adequação ou não do conceito de "escola" para definir este movimento de historiadores franceses que se inicia na primeira metade do século XX. De todo modo, os Annales não constituem um paradigma - como o Historicismo, o Positivismo ou o Materialismo Histórico - e sim um grupo de historiadores com orientações teóricas e metodológicas diversificadas, mas que desenvolveram um programa de ação emcomum, além de construírem uma identidade coletiva e estabelecerem com a célebre "Revista dos Annales" um veículo importante para a produção dos trabalhos dos historiadores ligados ao grupo.

Neste texto de reflexão sobre a "Escola dos Annales", lançaremos mais perguntas do que procuraremos respondê-las, de modo a trazer inicialmente uma idéia do conjunto de polêmicas que se constrém, ainda hoje, em torno deste movimento historiográfico Depois de lançarmos esta série de perguntas iniciais, seguidas de algumas considerações, registraremos o link de dois textos que poderão ser lidos para uma melhor compreensão sobre a fundação deste movimento e sobre a sua história subsequente.

Podemos dizer que o movimento dos Annales – ao lado do Materialismo Histórico e das contribuições da Hermenêutica Historicista – constitui uma das influências mais impactantes e duradouras sobre a Historiografia Ocidental . O impacto dos Annales sobre a historiografia ocidental como um todo, e sobre a historiografia brasileira em particular, está apoiado por uma parte efetiva de contribuições extremamente inovadoras para a historiografia, mas também por uma parte não menos significativa de “mito” construído pelos primeiros líderes do movimento em sua ascensão ao domínio do território institucional. Em função desta dupla característica – contribuição efetivamente inovadora e “mito da inovação” - algumas ambigüidades iniciais merecem ser pontuadas.

Teriam os Annales representado, de fato, a “Nova História” contra uma “Velha História”, tal como postularam os primeiros fundadores do movimento, e também os seus refundadores e herdeiros? Se representaram de fato uma “Nova História”, teriam sido eles os único setor da historiografia de sua época que pôde se autoperceber como uma “Nova História”? E quanto aos setores estigmatizados pelos primeiros annalistas como uma “Velha História”, estavam todos mesmo mergulhados, na sua inteireza, em uma “velha história” totalmente retrógrada e inadaptada aos novos tempos? Estas perguntas podem ser colocadas provocativamente a respeitos dos Annales, e algumas delas se expressam em ambigüidades relacionadas à própria designação do movimento.

Frequentemente, quase como um sinônimo para o movimento dos Annales ou para o tipo de historiografia que este movimento pretende ter inaugurado, é empregada a expressão “Nova História” em seu sentido ampliado, o que inclui tanto a Escola dos Annales propriamente dita como a corrente à qual, a partir dos anos 1970, muitos se referem também como Nouvelle Histoire, mas agora em sentido mais restrito. Para dar um exemplo, o uso ampliado da expressão Nouvelle Histoire é encaminhado pelo historiador mineiro José Carlos Reis no seu ensaio “O surgimento da Escola dos Annales e o seu programa”, incluído na coletânea de textos deste autor sobre A Escola dos Annales (2000). Por outro lado, uma vez que os mais recentes historiadores da Nouvelle Histoire muito habitualmente reivindicam uma herança historiográfica que remete às duas primeiras gerações dos Annales, não é raro o uso da expressão “Escola dos Annales” de modo a abarcar as diversas gerações de historiadores que tem como referência a Revista dos Annales, sendo este o uso que lhe empresta ohistoriador inglês Peter Burke em seu ensaio de 1990 intitulado “A Escola dos Annales”.

Outra das ambigüidades relativas a este grande movimento historiográfico encabeçado pelos historiadores franceses também se expressa no fato de que autores diversos costumam lidar por vezes com periodizações distintas sobre o movimento. François Dosse estabelece uma ruptura em 1968 entre os Annales e o que seria chamado em sentido estrito de Nouvelle Histoire (1987). Iggers, na sua obra Novas Direções na Historiografia Européia (1971), prefere enfatizar uma ruptura que teria ocorrido em 1945, separando a “história tendencialmente qualitativa” dos primeiros tempos dos Annales e a “história conjuntural quantitativa” que passaria a predominar em seguida, particularmente no período sob a égide de Fernando Braudel.

É ainda bastante complexo e polêmico o estudo sobre as influências que os Annales teriam recebido de outros movimentos e correntes historiográficas, seja se considerarmos o estudo relativo à influência de autores diversos nos grandes fundadores dos Annales, seja se nos voltarmos para os estudos que se relacionam à identificação de correntes e aportes teóricos que teriam influenciado e permitido a constituição dos Annales como movimento bem estruturado e triunfante na historiografia francesa. Para dar um exemplo, o diálogo e o contraste dos Annales com o Materialismo Histórico têm suscitado reflexões diversas, havendo aquelas que buscam resgatar as influências do Marxismo para a visão histórica estruturante dos Annales – tal como Burguière em seu artigo Histoire et Structure – outros que procuram pontuar mais claramente as diferenças, e ainda os que buscam estabelecer uma relação mais complexa entre estes dois importantes campos de contribuições historiográficas, como é o caso do livro de Aguirre Rojas intitulado "Os Annales e a Historiografia Francesa" (2000).

De igual maneira, há uma tendência em se enfatizar as inovações dos Annales, particularmente por oposição a todo um paradigma historiográfico que já havia sido inaugurado pelo Iluminismo desde o século XVIII. Mas isto não exclui também aqueles que, como Gemelli em seu artigo de 1987 sobre Os Annales no Segundo Pós-Guerra – procuram enxergar a influência da racionalidade Iluminista como a grande vertente de influência nos Annales. Há mesmo os que – com vistas a criar um contraste em relação a algumas das correntes que surgem no ambiente da pós-modernidade – esmeram-se em mostrar que há um grande e único paradigma Iluminista, que inclui não apenas os Annales como também o Materialismo Histórico, dando a perceber que entre estas duas contribuições historiográficas haveria mais semelhanças que diferenças. Este é o caso, por exemplo, do ensaio de apresentação de Ciro Flamarion Cardoso ao livro Domínios da História, que procura dicotomizar a grande produção historiográfica ocidental em termos de dois grandes “paradigmas rivais” (1986).

Os Annales constituem um paradigma, como propõem Gemelli (1987) ou Stoianovitch (1976) em seus ensaios? Estão imersos no conjunto de variações e contribuições atinentes a um paradigma mais amplo, como propõe Ciro Flamarion Cardoso ao integrar a Escola dos Annales a um moderno paradigma iluminista? Existiria apenas um único paradigma dos Annales, ou mais de um, como propôs Jacques Revel em um artigo escrito em 1979 para a própria Revista dos Annales, com o título “Os paradigmas dos Annales”? Ou será que, ao invés de um “paradigma” ou conjunto integrado de paradigmas, os Annales constituem um Movimento ou Escola, tal como sugerem François Dosse e Peter Burke em perspectivas bem diferenciadas um do outro? Se é uma Escola, até que ponto existirão inovações suficientemente decisivas para que se possa atribuir aos Annales uma contribuição realmente transformadora para a Historiografia Ocidental, tal como propõe José Carlos Reis nas suas diversas análises sobre as radicais e inovadoras contribuições que emergem da instituição pelos Annales de um novo Tempo Histórico (REIS, 1994)? Por outro lado, se os Annales constituíram uma Escola ou um Movimento, quais os seus limites temporais: teriam se esgotado nas duas primeiras gerações, ou prosseguem pelas gerações posteriores de historiadores franceses que reivindicam a herança de Bloch, Febvre e Braudel?

Há ainda uma série de outras polêmicas que emergem deste fascinante movimento que apresenta como figuras de proa nomes como o de Lucien Febvre, Marc Bloch e Fernando Braudel. Até que ponto existe uma ruptura entre a Escola dos Annales propriamente dita e a chamada Nouvelle Histoire que continua a se afirmar nas últimas décadas do século XX? Os historiadores ligados à Nouvelle Histoire são herdeiros dos Annales – tal como propõe Peter Burke em seu livro “A Escola dos Annales – a Revolução Francesa da Historiografia” (1989) – ou inversamente, tal como propõe François Dosse, há muito mais uma ruptura entre a Escola dos Annales e esta outra corrente, que também tem seu principal lugar de ação na célebre Revista dos Annales, e que a partir das últimas décadas do século XX tende a desenvolver o que foi por alguns chamado de “Uma História em Migalhas” (DOSSE, 1987)?

Estas perguntas, que não podem ser respondidas todas no espaço que teremos para esta síntese, permitem que vislumbremos a complexidade que envolve a temática das contribuições historiográficas proporcionadas pela escola dos Annales. Para além do importante diálogo bibliográfico que já existe em torno dos Annales, é fundamental considerar, antes de tudo, as fontes que revelam diretamente o pensamento historiográfico dos historiadores dos Annales. Emergem aqui obras já clássicas, como A Apologia da História, de Marc Bloch, os Combates pela História, de Febvre (1965), os ensaios de Fernando Braudel incluídos na obra A Escrita da História (1969), o ensaio Território do Historiador, de Ladurie (1973), o livro História, ciência social de Pierre Chaunu (1974), os ensaios reunidos por François Furet em 1982 sobre a rubrica A Oficina da História, ou ainda as grandes coletâneas coordenadas por historiadores da Nouvelle Histoire como Jacques Le Goff e Pierre Nora, entre os quais a coletânea Faire de l’Histoire (1974) ou a coletânea Nouvelle Histoire (1978).

Finalmente, a própria atuação de cada historiador ligado aos Annales no exercício da sua prática e elaboração de estudos históricos específicos deixa entrever, com bastante intensidade, as nuances de cada um. Obras como Os Reis Taumaturgos (1924), de Marc Bloch, o Rabelais de Lucien Febvre (1942), A crise da economia francesa no Antigo Regime de Labrousse, O Mediterrâneo, de Fernando Braudel (1966), ou Sevilha e o Atlântico, de Pierre Chaunu (1959), tornam-se aqui páginas privilegiadas para a identificação de um novo e complexo padrão historiográfico que iria deixar seus traços definitivos na história da historiografia.

Para se firmar como corrente historiográfica dominante na França, e estender posteriormente sua influência a outros países da Europa e também da América, os fundadores e consolidadores dos Annales precisaram estabelecer uma arguta e impiedosa crítica da historiografia de seu tempo – particularmente daquela historiografia que apodaram de “História Historizante” ou de “História Eventual” – buscando combater mais especialmente a Escola Metódica Francesa e certos setores mais conservadores do Historicismo. Os Annales, em busca de sua conquista territorial da História, precisavam enfrentar as tendências historiográficas então dominantes, mas também se afirmar contra uma força nova que começava a trazer métodos e aportes teóricos inovadores para o campo do conhecimento humano: as nascentes Ciências Sociais.

Este conjunto de circunstâncias e estratégias, por volta da fundação do movimento, é o objeto do artigo "Os Annales: a crítica ao Positivismo e ao Historicismo" (http://ning.it/dNN3fp)

Para uma compreensão da história subsequente dos Annales, propomos o artigo "A Escola dos Annales: considerações sobre a história do movimento" (http://ning.it/fp2m1n)



Obras citadas:

BLOCH. Marc. Apologia da História.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BRAUDEL, Fernando. Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, 1978 [original: 1969].

BURKE, Peter. A Escola dos Annales. São Paulo: UNESP, 1991 [original: 1991].

CARDOSO, Ciro Flamarion. “História e Paradigmas Rivais” in CARDOSO, C. F. e VAINFAS, R. (orgs), Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

DOSSE, François. A História em Migalhas - dos Annales à Nova História. Campinas: Unicamp. 1992.

FEBVRE, lucieN. Combates pela História.Lisboa: Editora Presença, 1989.

GEMELLI, G. “Les Annales nel segondo dopoguerra: uno Paradigma?”. In. ROSSI, P (org). La storiografia contemporanea – indirizzi e problemi. Milano: Arnaldo Mandadori, 1987.

IGGERS, G. New Directions in European Historiography. London: Methuen, 1971.

REIS, José Carlos. “O surgimento da Escola dos Annales e o seu programa” In Escola dos Annales – a inovação em História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p.65-90.

REIS, José Carlos. Nouvelle Histoire e Tempo Histórico. São Paulo: Ática, 1994.

ROJAS, Carlos Antônio Aguirre. Os Annales e a Historiografia Francesa – tradições críticas de Marc Bloch a Michel Foucault. Maringá: UEM, 2000


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