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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Resposta ao comentário da internauta Aline publicado no Farol de Noticias

ALINE, 24 de fevereiro de 2014, às 9:20 (Farol de Notícias)

Caro amigo Paulo César há tempos venho observando seus textos aqui no Farol. E na maioria das vezes vejo que você sempre escolhe temas relevantes, porém dá aos mesmos, com todo respeito, um tom muito simplista. Digo isso ao observar o texto acima e ver que novamente você roda, roda e dá um tom político a questão. O tema que você abordou, a violência em Serra Talhada, que não é só em Serra Talhada, e sim no Brasil inteiro, é de grande relevância, mas entendo que quando nos propormos a escrever algo para uma publicação de cunho jornalistico, temos que abrir nosso leque de observações. E você para variar procura jogar este problema sério, no fato de termos 4 deputados representando a cidade e nada fazerem. Acho isso, vou usar a palavra novamente, simplista, como é seu texto, uma vez que quando você propor um tema relevante deste, e sei que você é professor, procure faze-lo, de uma maneira mais ampla, abrangendo inclusive, o problema do ponto de vista sociológico. Sim porque temos que ver a violência como algo geral, mais temos que analisar, entendo, cada crime de uma maneira diferente. Por exemplo, o crime de roubo, vemos que aumentaram bastante na cidade, mas se formos observarmos os crimes de homicídio, com certeza se formos compararmos com outros anos os mesmos devem ter caído bastante, embora ainda aconteçam e infelizmente vão continuar acontecendo, enquanto a maldade estiver no coração dos homens. Mas voltemos ao crime de roubo, acho que se formos buscar alguma estatística claramente vamos perceber que os mesmos aumentaram e acredito que está tendência é aumentar mais, uma vez que Serra Talhada cresceu, os meios de comunicações estão mais ativos na sua divulgação e por isso vivemos nesta sensação de Programa do Datena, onde so mostram as mazelas e esquecem do que de bom ocorre no Brasil afora. Violência jamais se resolve com atuação dos políticos ou da própria polícia. Entendo que violência antes de tudo se combate com estrutura social e educação. Acredito que devemos cobrar dos políticos não mais polícia nas ruas, porque bandido bom, vai cometer seus crimes justamente quando a polícia não estiver por perto. Mas voltando, se tivermos uma política educacional voltada aos jovens onde os mesmos passem a maior parte do dia nas escolas, assitindo aula e depois praticando esportes, acredito que ai por exemplo, tinhamos uma quantidade enorme de diminuição no consumo de drogas por parte das crianças e adolescentes. O que temos que exigir é mais quadras, mais professores de educação física e acima de tudo educação integral. Se formos observarmos os homicídios ocorridos nos últimos dias, veremos que o de Santa Rita por exemplo, os envolvidos estavam bebendo num mesmo local, juntos, quando se desentederam – se e houve a morte. Veremos que no caso de Glauco houve uma suposta confusão que levou a uma morte sem necessidade, pois o motivo deve ter sido desproporcional ao ato final e mais tendo como suspeito um policial que devia proteger e não sair atirando em ninguém. Teve o caso do homicídio na porta de um motel, local afastado, e que parece ter sido premeditado, como dissemos anteriormente longe dos olhos da polícia. Enfim resumindo quero dizer que seus textos até abrem o espaço para uma reflexão, porém são simplistas, acabam sempre em política, e você é professor, sugiro que continue escrevendo porém vamos abrir o leque, vamos abranger o tema com todas as variavéis, obrigada.


Cara Aline,

Antes de mais nada, quero agradecer pela atenção em ler o texto e em propor uma discussão sobre o mesmo.  Você tem razão em afirmar que o texto é simplista, apesar de achar que o tema é relevante. No entanto, é importante que você entenda que os textos que escrevo para o Farol não têm cunho acadêmico ou científico, por isso mesmo não recorro a métodos ou aos teóricos das escolas historiografias e da sociologia para expressar o meu pensamento. Isso se deve a dimensão que o Foral adquiriu ao longo dos anos, que tem a cada dia atingindo as classes sociais com menor grau de instrução, sem contar com uma fatia dos internautas que não se interessam por leituras longas. Sendo assim, prefiro usar os termos mais simplistas, algo que seja compreendido, ao invés de ser ignorado. Outra coisa, é fato de ser um militante politico desde a adolescência, e por isso mesmo um combate ideológico. Logo, ao expressar minha opinião, acabo expondo a minhas ideias e o meu pensamento sobre a politica, que diante do tema, pode ser referir as questões locais, regionais ou nacionais. Ressalto aqui a importância do debate, pois acredito que é assim que se construir uma sociedade igualitária, que necessariamente pode não pensar igual, mas que se manifesta em igualdade de condições. 

Um forte abraço e até a próxima!


Prof. Paulo César Gomes

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