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domingo, 25 de fevereiro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: Serra Talhada 4 meses após o golpe militar de 1964

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias


O Viagem ao Passado deste domingo remete os faroleiros e faroleiras a um passeio pela Praça Agamenon Magalhães, o Marco Zero da cidade, e popularmente conhecida como a “Pracinha da Concha”. A fotografia é datada do dia 25 de agosto de 1964 e faz parte do acervo iconográfico da Escola Antonio Timóteo, nela podemos perceber a presença dos alunos e professores da escola que havia sido criada naquele ano.

No centro da imagem o então prefeito de Serra Talhada, Luiz Lorena, a diretora, Professora Yolanda Romão, e algumas professoras que infelizmente não foram identificadas.

A imagem foi registrada logo após um desfile realizado para celebrar o Dia do Soldado, por coincidência, aquele foi o ano em que os militares, através de um golpe, assumiram o poder no país. No tocante a arquitetura é preciso destacar os postes da iluminação pública da praça, que mudou a estrutura após a década de 1960, e por trás da Igreja do Rosário é possível ver a casa do ex-prefeito, o Coronel Cornélio Soares.

Também é possível ver as janelas do antigo prédio da prefeitura, onde hoje funciona a coletoria estadual.

O que chama atenção é o esboço de uma pequena construção no qual o prefeito e a diretora posam para foto, por falta de registros escritos não é possível afirma em que resultou a construção.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: A Serra Talhada de 1950 tendo como foco o Hospam

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias


A imagem em destaque desta semana foi feita durante os anos de 1950 e tem como ponto de referência o Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães, o HOSPAM.

Na imagem é possível perceber, que na época, as atuais ruas Padre Ferraz e Agostinho Nunes Magalhães já eram habitadas, enquanto a Avenida Miguel Nunes de Souza e da Estação Ferroviária ainda nem existiam.

Também é possível notar que a rua do Hospital não era pavimentada e que  existiam pouquíssimas casas na atual Rua Comandante Superior.

O curioso é que a foto foi produzida do ponto mais alto da cidade. Talvez, tenha sido tirado da torre da Igreja Nossa Senhora da Penha, no entanto, o ângulo e a proximidade dos objetos deixam várias dúvidas.

Se você tiver algumas informação ou ideia sobre o autor e o local de onde a imagem foi feita, é só deixar aqui o seu comentário.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: As histórias do ‘Armazém da dona Rosita’ em Serra Talhada

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias


Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

As fotos em destaque nesta semana do “Viagem ao Passado” é do antigo armazém de venda de couro do casal Antônio Luiz e Dona Rosita. O prédio que fica localizado no início da Rua Cornélio Soares, em Serra Talhada, é marcado por diversas histórias, principalmente para quem viveu na referida rua entres as décadas de 1960, 70 e 80.

As imagens do repórter fotográfico do FarolMax Rodrigues, revelam os traços da arquitetura que predominou nas edificações construídas na cidade em meados do século XX, com portas e teto bastante altos.

Dona Rosita era alemã, seu nome de batismo era Tereza Dolle Geiger, e chegou a Brasil no final da primeira metade do século passado, veio no rastro deixado pela família Kehrle, que chegou em Serra Talhada ainda na década de 1920.

Os primeiros a chegarem foram os irmãos padres José Kehrle e João Gonzaga Kehrle.
Dona Rosita era uma mulher muito sisuda e esse jeito de ser acabou fazendo com que a mesma não fosse querida pelas crianças. Era comum, entre a meninada, o medo da senhora vinda da Alemanha, a maioria evitava brincar nas proximidades da casa ou até mesmo nas proximidades do armazém.

Outros detalhes que chamam a atenção são os degraus das calçadas, que eram usados como ‘point’ de bate papo da juventude da época e por casais de namorados.

Na imagens também é possível ver os frondosos e históricos pés de ‘fícus’. Esse foram alguns do poucos exemplares da espécie a sobreviverem na cidade logo após o surto do inseto denominado popularmente de ‘lacerdinha’, o inseto incomodou muito a população porque causava coceira e muita irritação nos olhos.

Em meio ao surto da ‘lacerdinha’ muito pés de fícus foram derrubados em vários pontos da cidade.





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