Escreva-se no meu canal

segunda-feira, 26 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Nos tempos em que o CIST tinha torcida organizada em ST

Por Paulo César Gomes 


A foto em destaque é da geração de 1980, que além de frequentar as dependências do Clube Intermunicipal de Serra Talhada (CIST), também empunhava a bandeira do clube em todos os lugares. Na imagem é possível registrar os nomes do empresário Diógenes Carvalho, do secretário de governo Faeca Melo (o Fafá) e do irreverente Doda Cabeção.

Possivelmente a fotografia tenha sido tirada durante um partida de futsal (antigo futebol de salão), na quadra do Centro Poliesportivo Luíza Kehrle (na verdade o nome correto da homenageada é Maria Luíza Kehrle Mourato, e não apenas Luíza Kehrle). Nos ajude a identificar outros personagens deste momento histórico.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

OPINIÃO: As decisões politicas tomadas pelo Supremo e a apatia da sociedade frente aos casos de corrupção



















Por Paulo César Gomes, Professor, escritor, pesquisador da História de ST e colunista do Farol


As últimas decisões tomadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e STE (Superior Tribunal Eleitoral), deixam sinais de que o judiciário brasileiro chegou ao seu limite e não vai querer ir a fundo nas punições aos políticos envolvidos em casos de corrupção. As decisões são políticas e aos invés de jurídicas. O medo de alguns Ministros do STF e que todo esse processo leve a implosão do sistema político brasileiro, em um momento de extrema apatia social e que nada de concreto vislumbra no horizonte.

Até o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que não quer disputar um terceiro mandato, já pensa em aliviar as penas de alguns envolvidos com “Caixa 2” em campanhas eleitorais. O grande divisor de águas dessa história é a participação popular, que curiosamente anda enfraquecida. Já não se ver as bandeiras do Brasil em protestos contra a corrupção em ruas e avenidas do país, como aconteceram em junho de 2013 e no processo de impeachment de Dilma Rousseff.

A impressão que fica é que os protestos tinham com objetivo único e exclusivo a tirada do PT do poder. Esse raciocínio só é possível em função do silêncio de alguns setores da sociedade diante das contundentes denúncias de corrupção envolvendo Michel Temer. Por outro lado, cresce, ainda que de forma tímida nas camadas mais populares, o discurso pró-Bolsonaro, o que na verdade é só mais um reflexo da política cíclica, onde certas ideologias, ou pensamentos políticos, ganham força quando um outro fica enfraquecido.

O interessante desse debate é a necessidade de ser “manter a ordem” e a “disciplina” justamente diante de uma nação que já nasceu com desejo de liberdade, que se descobri através de seus valores, forjando assim a sua própria identidade.

Na verdade o discurso do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) já está superado, o artigo 5º da Constituição Federal já inibe o controle do Estado sobre a sociedade. E vale lembrar aos que se espelham no deputado carioca e na Ditadura Militar, que ambos não tinham e nem têm projeto de gestão, projeto de governo com foco no desenvolvimento econômico, social e cultural.

Os presidentes militares não tinham nenhuma noção de gerenciamento governamental. Por isso pagamos o preço caro pela incompetência ditatorial que nos levou a conviver durante décadas com uma das maiores dívidas externas do planeta. Essa situação nos colocou em uma posição humilhante no velho e inesquecível terceiro mundo. O que precisamos é que a população se expresse, use a liberdade que nos é garantida para dar sinais do que almejamos para o futuro, pois a crise nas instituições atingiu o seu ápice. Qualquer saída para o Executivo, Legislativo e Judiciário passa por acordos e concessões, e isso não resolve a crise.

Apenas nos dar a garantia de que em breve teremos uma nova CPI do Collor ou dos Anões do Orçamento, um novo ‘mensalão’ ou ‘petrolão’. Que apareceram pessoas do nível de PC Farias, Marcos Valério, Eduardo Cunha, etc. Como bem diz no parágrafo único, do art. 1º, da Constituição Federal, “todo poder emana do povo”, então que o povo exerça esse poder com urgência para poder salvar o Brasil! Eleições Diretas Já!

Forte abraço e até a próxima!

domingo, 18 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: O missionário americano que batizava nas águas do Pajeú, em Serra Talhada

Por Paulo Cesar Gomes


A história oficial de Serra Talhada é fortemente marcada por narrativas fortemente influenciadas pelo catolicismo, algo que não é de se estranhar em se tratando de uma cidade que faz parte do país com maior número de católicos do mundo.

Porém, essas narrativas acabaram ignorando o legado histórico construído por outras religiões. Uma delas foi produzida pelo Missionário Horácio Ward, um americano que partiu de Nova Orleans, Estados Unidos da América, no dia 22 de dezembro, a bordo do Navio Deslud, chegando ao Rio de Janeiro no dia 9 de janeiro de 1935.

Em novembro de 1936, Horácio chegou a Serra Talhada, na época ainda chamada de Vila Bela, onde em 1937 fundou a primeira “Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil”. Após retornar aos Estados Unidos, onde se casou com Coroline Ward, em março de 1938, o pioneiro missionário voltou para Serra Talhada, onde viveu por vários anos.

Lamentavelmente não se tem muitas informações sobre a vida de Horácio Ward em Serra Talhada, no entanto, algumas imagens fotográficas raras mostram o missionário batizando alguns jovens nas águas do Rio Pajéu, no longínquo ano de 1941.

O curioso é que o Rio Pajeú sempre foi conhecido como área de lazer, onde se tomava banho e se jogava bolas nas suas areias, além do que durante boa parte do século XX as sua águas foram usadas para o consumo humano, mas agora, diante dessa recente informação, conclui-se que o Pajeú também tem importância singular para a história das religiões evangélicas no Brasil.


domingo, 11 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Serra Talhada, em 1944, a cidade com pouco mais 3.500 habitantes

Por Paulo César Gomes



Na imagem acima nos deparamos com a Serra Talhada de 1944, uma cidade sem nenhuma estrutura de urbanização ou arborização. A foto é da Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajeú, mas que na época era oficialmente conhecida por Rua Monsenhor Afonso Pequeno, entre os populares a rua era chamada de “Rua Grande” ou “Rua da Igreja”.

A fotografia foi tirada em um dia de grande movimento na cidade, possivelmente uma procissão da Padroeira Nossa Senhora Penha, visto que naqueles tempo a população que residia na zona urbana era algo em torno de 3.500 pessoas, isso quer dizer que o momento era importante e com grande apelo popular.

Chama atenção a curiosidade de algumas pessoas em relação a quem estava tirando a foto e ao observarem a multidão que se descola nas laterais da rua, algo muito parecido com as movimentações feita nos dias de hoje na Praça Sérgio Magalhães, principalmente quando ocorrem vitórias esportivas ou políticas.

domingo, 4 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Os desfiles dos anos 60 e os casarios em Serra Talhada

Por Paulo César Gomes



As fotos são do final dos anos 1960 e destacam a importância e a grandiosidade dos desfiles cívicos em tempos passados.  Nas imagens é possível perceber a criatividade com a qual foram construídos diversos carros alegóricos, um dos quais é uma replica perfeita de um navio.

As imagens foram feitas no momento em que o desfile passava pelas Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajéu. Infelizmente não se sabe quais eram as escolas responsáveis pelo desenvolvimento dos carros alegóricos, nem tão pouco os autores das imagens.

Ao fundo das fotos é possível ver o prédio que durante as primeiras décadas do século XX funcionou a casa paroquial e que hoje funciona a agência do SEBRAE, nesse mesmo local já funcionou a agência do INSS, um restaurante, uma pizzaria e uma boate, entre outros empreendimentos.

 
Ainda nas imagens se nota a presença imponente do casario onde atualmente funciona o Bar de Seu Carlos (Bar Scorpios) e que naquele período histórico funcionava agência do Banco do Brasil.


PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM: ENFERMAGEM poderá ganhar novo direito no STF em estado; veja últimas notícias do PISO ENFERMAGEM

Do Jc Ne10 O   piso salarial da enfermagem   continua suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a definição do ministro Luís Robert...