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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Estrutura de um Jornal diário

Os jornais diários, além da divisão em editorias e cadernos temáticos mencionada acima, apresentam ainda outras seções de conteúdo jornalístico no âmbito da opinião, das informações institucionais e da utilidade pública. Elas costumam estar distribuídas pelos cadernos ou páginas especiais.

Editorial
Artigos que expressam a opinião institucional e apócrifa (sem assinatura individual) do jornal.
Expediente - listagem da equipe da redação (pelo menos a direção, as chefias e as editorias), dados de tiragem e circulação, mais endereços e telefones para contato, assinaturas, números atrasados etc.
Cartas dos leitores - cartas selecionadas pela redação (ou pelo
Ombudsman), comentando temas abordados ou sugerindo pautas para novas matérias.
Obituário - falecimentos, geralmente agrupados junto aos anúncios fúnebres.
Coluna Social - notas e fotos de personalidades em festas e eventos sociais.
Tempo e Clima - previsões
meteorológicas
Horóscopo - previsões astrológicas
Efemérides e curiosidades - fatos históricos na data corrente e informações de almanaque e cultura geral.
Charge ou Cartoon.
Quadrinhos ou Banda desenhada - geralmente publicados em tiras de três ou quatro quadros.
Palavras-cruzadas, Caça-palavras e atualmente Sudoku.
Classificados, Imóveis e Empregos - anúncios pequenos, geralmente pagos por indivíduos.
Esportes

Hierarquia
Uma empresa jornalística típica costuma apresentar a seguinte hierarquia:
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Diretor-Executivo ou Diretor Administrativo.
Diretor Comercial.
Diretor de Circulação.
Diretor de Jornalismo ou Diretor de Redação.
Editor-Chefe.
Editores.
Editor de Fotografia.
Chefe de Reportagem.
Repórteres.
Redatores.
Revisores.
Diagramadores.
Ilustradores.
Fotógrafos.
Correspondentes.
Secretário de Redação.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O surgimento da TV no Brasil e no mundo


O surgimento da TV no Brasil e no mundo
Quando foi realizada a primeira transmissão de TV no planeta? E no Brasil?

Foi em 26 de fevereiro de 1926, pelo escocês John Baird. Ele é considerado a pai da TV. A primeira transmissão televisiva foi um modelo mecânico de TV para audiência de cientistas da Academia de Ciências Britânicas, em Londres, na Inglaterra.
O Dia da televisão é comemorado sempre em 11 de agosto, dia do nascimento de Santa Clara, considerada a padroeira da Televisão.

No Brasil...
Quem trouxe a TV para o Brasil foi o paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, nascido na cidade de Umbuazeiro, em 5 de outubro de 1892. Ele era o proprietário da empresa de comunicação “Diários Associados”, um aglomerado de comunicação que abrangia jornais e emissoras de rádio.
No dia 18 de setembro de 1950, é inaugurada a TV Tupi, em São Paulo, no canal 3.
Antes da primeira transmissão, a televisão no Brasil passou por testes e pré-estréias antes da fundação da TV Tupi.
A primeira transmissão ocorreu no saguão dos “Diários Associados”, local onde alguns aparelhos de TV transmitiram a apresentação do cantor Frei José Mojica, do México. Porém, sessenta dias antes, teria ocorrido – antes mesmo da inauguração da TV Tupi - , a transmissão de um show, o “Vídeo Educativo”, no auditório da Faculdade de Medicina de São Paulo.
Duzentos aparelhos de TV foram importados e distribuídos por Chateaubriand pela cidade, uma maneira de ele atrair o interesse do público para a novidade, cuja grande maioria ainda não possuía aparelhos em casa.
As transmissões ocorriam das 18 horas e às 23 horas. É de grande valia dizer que a maior parte dos profissionais que iniciaram a produção de TV no Brasil vieram do rádio, jornais e do teatro, diferentemente do Estados Unidos, que buscaram seus profissionais no cinema.
O primeiro programa a ir ao ar é “TV na Taba”, com Hebe Camargo, Ivon Cury, acompanhados de outros artistas.
O primeiro telejornal, “Imagens do Dia”, entrou no ar no dia 19 de setembro, cujas matérias eram colocadas no ar com o uso de câmeras de cinema.
A TV EM CORES CHEGA AO BRASIL...
Foi em 1970 quando se fez a primeira transmissão de TV em cores no Brasil, era a Copa do Mundo do México, quando a Seleção Brasileira se sagrou tricampeã. Foi realizada pela EMBRATEL, em caráter experimental e fechado, para um público seleto. Poucas pessoas possuíam aparelhos para conseguir distinguir as cores das camisas do Brasil (amarelas) e da Itália (azuis), pois poucos podiam na ocasião trocar seu velho aparelho PB pelo colorido.
Em 19 de Fevereiro de 1972, foi realizada a primeira transmissão pública de TV em cores, com programação produzida no Brasil - A Festa da Uva, em Caxias do Sul - RS.
Fontes de pesquisa:
Internet
www.tudosobretv.com.br
www.infoescola.com
www.colegiosaofrancisco.com.br

UMA BREVE HISTÓRIA DO RÁDIO NO MUNDO E NO BRASIL.

1893 - O padre, cientista e engenheiro gaúcho Roberto Landell de Moura testa a primeira transmissão de fala por ondas eletromagnéticas, sem fio. Graças a ele, a Marinha brasileira realizou, em 01 de março de 1905, diversos testes de mensagens telegráficas no encouraçado Aquidaban.
Todavia, o Primeiro Mundo reconhece o cientista Guglielmo Marconi como o "descobridor do rádio".Marconi, natural de Bolonha, Itália, realizou em 1895 testes de transmissão de sinais sem fio pela distância de 400 metros e depois pela distância de dois quilômetros. Ele também descobriu o princípio do funcionamento da antena. Em 1896 Marconi adquiriu a patente da invenção do rádio, enquanto Landell só conseguiria obter para si a patente em1900. Marconi, em 1899, concebeu a radiotelegrafia através de uma mensagem de socorro transmitida pelo Atlântico. Nesse evento se populariza a sigla S. O. S. - save our souls, "salvem nossas almas" em português - , em todo o mundo, mesmo em países que não falam a língua inglesa que concebeu a sigla.
Essa polêmica da invenção do rádio se compara à da invenção do avião, no início do século XX, em que o Primeiro Mundo credita aos irmãos Wright, dos EUA, a invenção do veículo aéreo, embora tenha sido o mineiro Alberto Santos Dumont seu pioneiro (os Wright não registraram imagens de suas experiências de vôo, enquanto Dumont realizou testes com seu 14-Bis diante de multidões em Paris, França, em 1906).
1919-1923 - Outra polêmica envolve o surgimento da primeira emissora de rádio no Brasil. Oficialmente se credita à Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (hoje Rádio MEC), do então Distrito Federal (Rio de Janeiro), o pioneirismo, em 1923. Mas a Rádio Clube de Pernambuco (até hoje no ar e que chegou a ser propriedade de Assis Chateaubriand, a exemplo da Super Rádio Tupi), de Recife, quatro anos antes já realizou suas primeiras transmissões radiofônicas.
Em 1922, em caráter experimental, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que não havia sido inaugurada ainda, transmitiu, em razão dos 100 anos da Independência do Brasil em 07 de setembro, o discurso do então Presidente da República, Epitácio Pessoa.
O idealizador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi Edgard Roquete Pinto, considerado o "pai do rádio brasileiro". Mesmo não sendo exatamente o pioneiro, considerando a Rádio Clube de Pernambuco como a primeira rádio do país, Roquete Pinto teve sua prestigiada importância histórica em prol da comunicação e educação no rádio. Em homenagem a ele, foi criada uma fundação com o seu nome, que existe até hoje.
Anos 20 - Nessa época, o rádio funcionava sem fins comerciais. Não havia ainda a chamada publicidade no rádio, que só viria em 1927 e ganharia fôlego nos anos 30. Antes disso, haviam as chamadas "rádios clubes" ou "rádios sociedades", ou seja, rádios com programação elitista e raio de irradiação limitado, organizadas por pessoas da alta burguesia, que além de sustentarem as emissoras, forneciam suas coleções de discos, geralmente de música clássica.
Este detalhe foi resgatado de alguma forma pela Rádio Fluminense FM de Niterói, entre 1982 e 1985, pois sua programação rock era proveniente de discos pertencentes a seus próprios produtores (uma rádio hoje em dia funciona com acervos impessoais fornecidos pelas gravadoras), colecionadores assumidos de discos.
1936 - Surge a Rádio Nacional, PRK-30, no Rio de Janeiro. Ela se tornaria um marco na história do rádio, com seus programas de auditório, suas comédias e suas radionovelas. Entre o final dos anos 30 e a primeira metade dos anos 50 a Nacional seria uma das líderes de audiência do rádio brasileiro, exportando sua programação, gravada e dias depois transmitida, em outras cidades brasileiras.
Nessa época as pessoas poderiam ir para os estúdios das rádios, verdadeiros teatros, para assistir ao vivo à programação realizada. Era época de grandes emoções, em que as pessoas podiam ver pessoalmente os comunicadores em ação.
1938 - Surge a Rádio Globo do Rio de Janeiro, que décadas depois seria a rádio AM mais popular do país, renovando o fôlego do rádio que havia sido abalado com o surgimento da televisão. É dessa época a vinheta de "O Globo no ar", até hoje utilizada tanto pela Globo AM do Rio de Janeiro como a sua similar de São Paulo.Nesta mesma época, o Estado Novo, instaurado no ano anterior, começava a esboçar uma estratégia de cativação populista da população, e a música brasileira dominante no período, como as marchinhas de carnaval, foram estimuladas no ufanismo do governo de Getúlio Vargas entre o final dos anos 30 e começo dos anos 40.
Ainda em 1938, é realizada a primeira transmissão esportiva em rede nacional de rádio. Ela foi realizada durante a Copa de 1938, na Rádio Clube do Brasil (então DF), narrada por Leonardo Gagliano Neto.Década de 40 - Mas a música brasileira não se limitava às marchinhas, que tiveram seus ídolos indiscutíveis, vide a famosa "rivalidade" das cantoras Emilinha Borba e Marlene. Mesmo a música regional foi bastante difundida pelo rádio, e aqui se destacam programas como os de Ary Barroso, que antes de brilhar na Rádio Nacional era insólito locutor esportivo da Rádio Cruzeiro do Sul (do então DF), que tocava gaita quando narrava os gols e se tornou célebre autor de inúmeras canções como "Canta, Brasil" e "Aquarela do Brasil" (que na opinião de muitos deveria ser adotada como Hino Nacional Brasileiro, em substituição ao atual), e o de Luiz Gonzaga, célebre cantor e compositor de baião, autor de clássicos como "Asa Branca", que fazia programas de música regional.
Em 1939, outro músico é responsável pelo primeiro programa de auditório do rádio brasileiro. Era Almirante, pseudônimo de Henrique Foréis Domingues, compositor e cantor que era vocalista do grupo O Bando dos Tangarás (que, curiosamente, gravaram o primeiro vídeoclipe brasileiro que se tem conhecimento, em 1929, não com este nome adotado na era MTV), no qual integravam Noel Rosa e João de Barro (único sobrevivente do grupo, conhecido também como Braguinha, que entre muitas obras, fez a letra de "Carinhoso", canção originalmente instrumental de Pixinguinha). O programa era "Caixa de Perguntas" e foi ao ar na Rádio Nacional.
Década de 40 - Em 1941, surge o Repórter Esso, patrocinado pela famosa companhia norte-americana de combustíveis, que lhe emprestava o nome. As notícias eram redigidas pela United Press International, e traduzidas para o português pela equipe do informativo. Era o principal veículo de informação sobre os fatos internacionais, sobretudo a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnam.
O programa chegou a ter sua versão televisiva, que teve entre os apresentadores o mesmo locutor da versão radiofônica, o gaúcho Heron Domingues. Heron foi considerado um dos melhores locutores noticiaristas da história, e faleceu aos 50 anos, em 1974, depois de anunciar uma notícia na televisão, quando sofreu um enfarte.
Um dos últimos apresentadores do Repórter Esso, que locucionou as últimas transmissões radiofônicas do programa em 1968, o comunicador Roberto Figueiredo se tornou, duas décadas depois, um dos comunicadores de sucesso no rádio carioca, com passagens pela Super Rádio Tupi e Rádio Globo do Rio de Janeiro.
No final dos anos 40, a Rádio Record de São Paulo faz uma brincadeira com os ouvintes. Era primeiro de abril e o narrador esportivo Geraldo José de Almeida narra uma partida entre o time de São Paulo com um time europeu, realizada naquele continente. O clube paulista perde por 7 a 0. No dia seguinte, a emissora desfaz a farsa: o jogo nem sequer aconteceu. Mas foi um grande susto para os torcedores sãopaulinos, isso foi.Década de 50 - Surge a televisão e o rádio é obrigado a se transformar. Já se falava na ameaça de extinção do veículo rádio, o que não ocorreu. Aos poucos o formato dos programas de auditório e das radionovelas migra do rádio para a TV. A pioneira emissora de TV foi a Tupi de São Paulo.
Surgem as primeiras transmissões de radiojornalismo e as transmissões esportivas, que apareceram nos anos 30, se multiplicam e ganham mais popularidade. A Rádio Continental de São Paulo é uma das pioneiras na reportagem de rua.
Um dos pioneiros repórteres de rua do Brasil era conhecido como Tico-Tico, que nos anos 50 garantia credibilidade e entretenimento com sua inteligência e humor. Era habilidoso na busca de informações, encarando até viagem em navio. Tico-Tico se destacava mais que seus entrevistados, não por atrapalhar a resposta deles (como infelizmente fazem alguns apresentadores de tevê atualmente), mas pelo seu talento peculiar.
Surgem neste período as rádios Bandeirantes AM e Panamericana AM (que em 1966 passaria a se chamar Jovem Pan AM e, a partir de 1976, Jovem Pan 1, para diferenciar da emissora FM, chamada Jovem Pan 2, dedicada à música pop).
Em 1955 surge a primeira transmissão experimental de rádio FM, pela Rádio Imprensa, no Rio de Janeiro, extinta no fim de dezembro de 2000. Sua introdutora foi a empresária Anna Khoury, que havia fundado a Rádio Eldorado AM no Rio de Janeiro e se desligou desta emissora por divergir do grupo de Roberto Marinho (jornal O Globo), que adquiriu a emissora.
A transmissão da Imprensa FM se reduzia às instalações da emissora, constituindo-se de uma frequência de onda que ligava os transmissores ao estúdio da emissora, similar a de uma linha telefônica privativa.A Imprensa FM, que ampliou suas transmissões a partir dos anos 60, tinha sua programação sem objetivos comerciais, com música e informação. Seu perfil era light, com algumas inclinações populares, porém sem aderir ao refinamento grosseiro do pop baba romântico nem à baixaria reinante na mídia, e nos últimos anos abrigava alguns programas de rock. A Imprensa foi extinta na virada de 2000 para 2001, quando passou a ser a nova Jovem Pan Rio.
Década de 60 - O rádio AM assume as caraterísticas atuais. No lugar dos programas de auditório, aparecem programas de variedades comandados por locutores de boa voz e excelente estilo comunicativo. Haroldo de Andrade, locutor até hoje na ativa na Rádio Globo AM (RJ), se torna o destaque.
Se popularizam os programas esportivos e os policiais - destaque para "Cidade contra o crime", da Super Rádio Tupi, apresentado por Samuel Correia, falecido em 1996 - e, num outro segmento, surgem as AMs de hit-parade, antecipando o formato "adulto contemporâneo" das FMs. A Rádio Tamoio AM, do Rio de Janeiro, era uma delas.
Outra emissora AM, também do Rio de Janeiro, se tornava um marco do gênero, a Rádio Mundial AM, do Sistema Globo de Rádio, que em seus quadros tinha o lendário DJ Big Boy, depois repórter do jornal "Hoje" (Rede Globo) e coordenador da Eldo Pop FM, rádio de rock dos anos 70. Big Boy faleceu de ataque cardíaco com apenas 32 anos, em 1977, mas depois de dar sua forte contribuição em prol da divulgação da música norte-americana no Brasil.
Durante a época do golpe militar de 1964, que derruba o presidente João Goulart, diversas rádios do país tentam conclamar o povo brasileiro a se manifestar contra o regime. Entre 1964 e 1968 há diversas tentativas de contestação do regime, que no entanto se fortaleceria com o Ato Institucional Nº 5, anos depois.
A Jovem Guarda encontrava no rádio AM um espaço complementar ao da TV (vide o famoso programa que batizou o movimento e era transmitido pela TV Record, apresentado pelo cantor Roberto Carlos), e o programa do compositor, empresário e jornalista Carlos Imperial, "Hoje é dia de rock" (apesar do título, sabe-se que a Jovem Guarda era mais pop do que rock, e este estava na mesma época mais audacioso do que imaginavam os jovens brasileiros em sua maioria), se tornava um grande sucesso de audiência. Era o rádio AM em seus momentos de "rádio jovem", algo que causa estranheza nos adolescentes da década de 90.O fenômeno da Jovem Guarda existia desde 1959, quando foram lançados os sucessos "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", na voz de Cely Campello. Só não tinha este nome. No ano seguinte, nomes como Renato & Seus Blue Caps, Demétrius e Sérgio Murilo apareciam fazendo o mesmo tipo de som, uma leitura brasileira do rock dos anos 50, com forte influência da música jovem italiana, sucesso entre os anos 50 e 60. Foi preciso a suspensão das transmissões esportivas da TV Record, em 1964, para ser criado um programa que batizaria e consagraria o gênero: "Jovem Guarda", apresentado pelo ídolo Roberto Carlos. Era um estilo ingênuo e conservador, comparado com o rock que era feito nos EUA e Reino Unido, às vésperas do psicodelismo, mas até para ser contestado pelos fãs mais exigentes de rock a Jovem Guarda teve sua razão de ser.
1969 - O Ministério das Comunicações havia surgido em 25 de fevereiro de 1967. Com a ditadura militar planejando um grande esquema de censura e manipulação ideológica, o rádio AM é incluído entre as instituições e pessoas físicas consideradas "subversivas".
Depois de uma reunião do presidente Arthur da Costa e Silva com generais e ministros, em 13 de dezembro de 1968, foi instituído o Ato Institucional Nº 5, que determinava censura total à imprensa e revogava as punições ao abuso de poder das autoridades policiais e militares. O livro "1968: o ano que ainda não acabou", de Zuenir Ventura, contém um relato detalhado sobre as reuniões que resultaram neste ato institucional que durou dez anos e custou até a vida de muita gente.
Na mesma época do AI-5, o governo Costa e Silva investiu no surgimento do rádio FM, que em regiões mais desenvolvidas (capitais do Sul e Sudeste) seguia o formato musical sisudo e tocando musak (a chamada música ambiente, orquestrada mas sem compromissos eruditos), música romântica e música clássica, algo como uma linhagem ortodoxa do "adulto contemporâneo" (a trinca Ray Conniff, Bee Gees e Filarmônica de Londres, só para citar três exemplos dessas tendências). Nas outras regiões, as FMs passavam clones de programação de rádio AM nos horários de pico e nas horas vagas tocavam música popular e artistas oriundos da Jovem Guarda, que já eram tidos como "caretas" pelos jovens da época.
Anos 70 - O rádio AM, que era tido como "subversivo" em 1969, nos anos posteriores a 1974, quando a ditadura se afrouxou, através do governo Ernesto Geisel, passou a ser considerado como o rádio de "brega". Apesar disso, sua popularidade e credibilidade continuavam intatas e a juventude ainda ouvia as emissoras AM.
Em 1970, o locutor Edmo Zarife (falecido em 1999, quando pertencia ao quadro de locutores da Globo AM / RJ) gravou a célebre vinheta "Brasil", que até hoje é usada quando o Brasil vence em qualquer modalidade esportiva, seja futebol, tênis, Fórmula Um, vôlei, etc.. A princípio a vinheta era usada apenas para a Copa do Mundo do México, mas imediatamente ela se popularizou.
Locutores como Paulo Giovani, Paulo Barbosa e Paulo Lopes se tornariam os "paulos" de grande prestígio do rádio AM. Desses três, só o primeiro não atua mais no rádio, trabalhando hoje como publicitário e empresário, mas mesmo assim sendo uma grande referência do rádio AM até hoje.
Nessa época se destacava também a então repórter do programa "Fantástico" (Rede Globo de Televisão), Cidinha Campos. Ela se consagrou, nos anos 70 e 80, como apresentadora do "Cidinha Livre", que incluía debates, variedades e até um quadro em que ela fazia críticas à Rede Globo, comentando seus programas.O rádio FM ganhava força na segunda metade dos anos 70, naquele mesmo esquema citado acima, só que competindo com outros perfis. Havia o perfil "rádio rock", de caráter experimental, feito pelas rádios Eldorado FM (vulgo Eldo Pop, RJ), e Excelsior FM (SP), e o perfil "pop eclético", predominantemente festivo, lançado pela Rádio Cidade (RJ), em 1977 (infelizmente a Rádio Cidade hoje renega este perfil, através de um arremedo de milésima categoria de rádio de rock).
Entre os anos 60 e 70, uma emissora AM já abraçava o perfil rock, a Federal AM, do grupo de Adolpho Bloch (Manchete) que, ao acabar em 1974, mudando sua sede de Niterói para o Rio de Janeiro, virou Manchete AM.
O perfil popularesco, influenciado pelos programas de auditório (Chacrinha, Edson "Bolinha" Curi, Raul Gil, Silvio Santos), passava a ser formatado em FM, e uma das primeiras emissoras foi a 98 FM (RJ), que passou a ocupar o mesmo espaço da agonizante Eldo Pop.
Por sua vez a então rádio de rock Excelsior FM, conhecida como "A Máquina do Som", que teve entre seus profissionais o hoje repórter Maurício Kubrusly, passou por diversas mudanças entre o pop convencional e o adulto contemporâneo, tendo se chamado Globo FM e Rádio X FM, até resultar hoje na CBN 90.5 de São Paulo.
Anos 80 / Primeira Metade - A princípio o rádio AM continua com popularidade similar a dos anos 70. Mas o rádio FM avança em popularidade crescente, sobretudo entre os jovens. A segmentação das FMs em estilos musicais diferentes começa a ser uma realidade, com rádios de adulto contemporâneo de diversos níveis, como o pop (que inclui música romântica e disco music) e o sofisticado (somente jazz, blues, soft rock e MPB), além da popularização das rádios de rock a partir da Fluminense FM (Niterói) e 97 FM (ABC paulista), entre outras.
Entre os anos de 1984 e 1989, o rádio carioca passava por uma ótima fase que, se não era 100%, era acima da média. A segmentação era seguida com a mínima decência possível, nenhuma FM parasitava o perfil do rádio AM, havia rádios de rock com linguagem realmente rock e repertório abrangente, rádios light com repertório light, e rádios pop que não conseguiam convencer com suas posturas pseudo-alternativas, o que lhes impedia de avançar na postura pseudo-roqueira. Ah, e o rádio AM tinha sua audiência consolidada, sua programação diversificada que praticamente não incluía pregações evangélicas de baixo escalão.
Anos 80 / Segunda metade - O rádio AM, em 1985, sofre um duro golpe, tanto pelo esnobismo de adolescentes de classe média, que tinham preconceito a coisas antigas, quanto pela politicagem, através das concessões de rádio e TV promovidas pelo governo de José Sarney a todos aqueles que, políticos ou não, apoiavam o esquema de politicagem da direita brasileira. Assim, muitos donos de rádio FM, que não tinham (nem têm) competência para controlar rádio, acabaram por fazer expandir os arremedos de rádio AM nas FMs, acostumando mal a audiência a ouvir "rádio AM" diluído e em som de FM. Começaram as primeiras queixas sobre o som do rádio AM, de que seu som é ruim pra baixo.
Na verdade, rádio AM só tem som ruim em duas condições: primeira, quando os equipamentos de som ou radiotransmissores não conseguem uma sintonia decente do rádio AM devido a constantes chiados, "pipocamento" e péssima recepção (os aparelhos de som atuais são terríveis nesse sentido); segunda, quando as emissoras AM possuem baixa potência, muitas por próprio desleixo de seus donos, completos sovinas, ignorantes e leigos em rádio.
A Rádio Jornal do Brasil AM, ou apenas JB AM, do Rio de Janeiro, com sua programação dedicada à música adulta sofisticada e ao jornalismo, chegando a ter um programa de jazz apresentado pelo humorista (e conhecedor de música) Jô Soares, chegou a ter qualidade de estéreo, com sonoridade dolby e grande potência. Curiosamente, uma FM pirata de Salvador (BA), em 1990 repassava o som da JB AM, com programação mais musical e qualitativa que a Band FM local (ainda conhecida na Bahia com o pomposo nome de Rádio Bandeirantes), que parecia bem mais uma rádio pirata com programação tipo rádio AM. A "JB AM" era vizinha justamente dessa Band FM.
1990 / 2000 - Em 1990, entra no ar a Rede CBN de rádio, então restrita ao rádio AM. Duas afiliadas iniciam a rede, uma no Rio de Janeiro, outra em São Paulo. Em 1994 a CBN seria uma das pioneiras da "papagaiagem" eletrônica, com dupla transmissão em AM e FM em Brasília. Em 2000, a CBN AM sai do ar - apesar dela ter tido muito mais audiência que sua "clone" em FM - , entrando no seu lugar a Jovem Pan 1 AM, que também tem "clone" em FM na capital do país.
As emissoras de rádio AM começam a ser compradas por seitas religiosas das mais diversas, desde a Igreja Católica e a Igreja Universal do Reino de Deus até a mais obscura seita protestante. Aqui surge uma polêmica: oficialmente, diz-se que as seitas voluntariamente se dirigiram aos donos das AMs para comprar tais emissoras, mas há indícios, em muitos casos, de que os próprios donos quiseram se livrar das AMs e trabalhar só com FM, que tem baixo custo e alta incidência de "jabá" (esquema de propinas que favorece o superfaturamento das FMs), mesmo para a programação jornalística, que certos ouvintes de rádio julgam ser totalmente incorruptível.
Aqui a ingenuidade impera. Como essas pessoas dão confiabilidade cega ao jornalismo dessas FMs, mais do que ao jornalismo televisivo, que lida com imagens? Em rádio, até um long play de efeitos sonoros pode forjar um tiroteio entre guerrilhas do Oriente Médio, ou um imitador bastante habilidoso pode se passar por um político de grande projeção. Claro que isso não ocorre, mas é possível de ocorrer. Mas edições mais sutis são feitas pelo rádio, como a construção de um discurso jornalístico que coloque como "vilões" os manifestantes que, diante da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, protestam contra a privatização de uma companhia estatal. Em TV também existe edição, "maquiagem" jornalística, mas um jornalismo que se vê é bem mais verossímil do que um jornalismo que só se ouve.
A atitude romântica de determinados setores da intelectualidade reclamava o fim do "vitrolão" das FMs. Eles achavam que, com noticiário e esportes, acabaria a música ruim das FMs. Mas, na prática, ocorreu exatamente o contrário: como os jabazeiros da música não queriam perder dinheiro, eles arrumaram um jeito para transferir seus produtos para rádios mais segmentadas.
Assim, as FMs classe A passaram a tocar até o mais brega da música norte-americana, as FMs de rock, além de tocarem também coisas mais melosas, exportavam locutores que não encontravam vaga nas FMs de popularesco e pop internacional, e por aí vai.
Pior que isso é a "invasão AM" nas FMs de todo o país, a ponto de, ironicamente, favorecer até mesmo o programa governista "A Voz do Brasil", que, antes boicotado, passava a ser ouvido por viciados em FM. Isso é irônico. Em 1993, surgiu um movimento de algumas emissoras de rádio do Brasil reivindicando o fim da obrigatoriedade da retransmissão de "A Voz do Brasil", programa governista produzido pela Radiobrás, dividido em meia hora de noticiário do Poder Executivo (Governo Federal) e outra meia do Poder Judiciário (Congresso Nacional). Estranhamente, FMs com roupagem de AM como Band FM, estavam entre os assinantes. Depois se descobriu que o movimento não era exatamente contra o programa governista, mas sim a favor da flexibilidade de horário do programa, para atender interesses comerciais das emissoras de rádio. Certas rádios transmitem o programa fora do horário oficial (19 - 20 h), transmitindo entre 21 e 22 horas ou entre 23 horas e meia-noite. Uma coisa é certa: se "A Voz do Brasil" fosse de manhã, nem esse movimento haveria, pois os donos de muitas rádios já inserem noticiário político no horário entre seis e oito da manhã.
As FMs com roupagem de AM passaram a adotar uma postura politicamente correta, contratando profissionais autênticos de AM ou mesmo retransmitindo alguns programas ou toda a programação de AM. Aqui entram os "papagaios eletrônicos".
Em 2000, o rádio AM sofre o auge da discriminação. Mesmo aqueles que regularmente ouviam AM migraram para as FMs. Até a revista esportiva Placar, do conservador grupo Abril, anunciou a "morte do rádio AM para as transmissões esportivas". Vale destacar que futebol em FM rende muito mais jabá do que até mesmo a música mais comercial, que em termos de propina custa muito pouco para a sede de lucro dos donos, quase uma gorjetinha.
Há indícios de que o mesmo esquema dos dirigentes esportivos investigado recentemente pela CPI do futebol tenha investido uma fortuna para a transferência de locutores esportivos influentes, em todo o país, para as emissoras FM, que coincidiu com mecanismos tendenciosos do futebol como a elevação imediata, sem jogos, para o grupo de elite do Brasileirão (rebatizado Taça João Havelange), de times de segunda e terceira divisões, e o esticamento do calendário do campeonato brasileiro, cuja partida final ocorreu no penúltimo dia de 2000 (em outros anos o Brasileirão terminava no final de novembro ou início de dezembro). Um marketing ostensivo e similar no rádio paulista se observa nos casos dos programas "K Sports Já" (Nova FM), do "Transamérica Esporte Clube" da Transamérica, do "Estádio 97" (Energia 97 FM) e "Na geral" (Brasil 2000).
Dizem que os jabazeiros pretendiam investir pesado na "Rede Nova FM", que o locutor esportivo Jorge Kajuru só não lançou por problemas causados com o governo de Goiás (domicílio radiofônico de Kajuru, que tinha um programa na Rádio K AM - que possui em Goiânia um "clone" em FM - que atacava o governo estadual) e o Ministério das Comunicações, que por ação movida pelo governo goiano teve que dar suspensão de um mês às transmissões da Rádio K.
Com o imprevisto acerca de Kajuru, os jabazeiros do esporte passaram a investir no futuro programa que dissidentes da Band TV e FM montaram para a Transamérica (rádio do ABN Amro Bank). No Norte, Nordeste, Centro-Oeste e cidades interioranas, o sucateamento do AM chega a ser grosseiro e cruel.
2001 - Uma nova tecnologia pode surgir. Do contrário que pensam os poderosos, não é a tecnologia contra o rádio AM, mas a favor dele. É a tecnologia digital, que dará um som mais potente à Amplitude Modulada. Chiados e "pipocamento" serão eliminados e o som será tão bom quanto o FM. É prevista uma revolução radiofônica que pode reverter a migração da programação AM para as FMs, causando o processo inverso, e pode até atrair interesse de quem se recusava radicalmente a investir no rádio AM, como no caso da empresa Transamérica. Até os "papagaios eletrônicos" perderão sua razão de ser. Será um capítulo feliz para um espaço radiofônico popular e histórico que, em plenos anos 2000, chegou perto do fim por causa da discriminação extrema até de seus profissionais. Com o AM digital, um novo fôlego para o AM será enfim dado.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Município de Serra Talhada (PE) deverá ganhar Unidade de Conservação Ambiental.

Por: Júlia Kacowicz (Diário de Pernambuco)

Numa região marcada pela produção de lenha e gesso, estudos recentes identificaram um novo refúgio no Sertão do Pajeú pernambucano. São cerca de mil hectares de caatinga em Serra Talhada, a 415 quilômetros do Recife, que abrigam uma grande diversidade de animais e plantas.
Estudo preliminar identificou presença de espécies ameaçadas de extinção na área de cerca de mil hectares na região do Sertão do Pajeú
Se o sertanejo é um forte, há boa chance de que essa força tenha inspiração nessa terra, teimosa e resistente. Um estudo preliminar identificou, inclusive, a presença de espécies ameaçadas de extinção e endêmicas (que só existem nesse ecossistema). O próximo passo é conseguir a proteção desse ambiente raro em uma vegetação que já teve quase 50% de sua cobertura original desmatada, segundo o Ibama.
A pedido de entidades ambientais, como a Reserva da Biosfera da Caatinga e a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (Aspan), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma) iniciou os trâmites para transformar o espaço na primeira unidade de conservação (UC) do município. As equipesfizeram vistorias na região e estão unificando os estudos desenvolvidos por universidades. A intenção é encaminhar um decreto para o governador Eduardo Campos e criar a UC Serra Talhada até o fim do ano. A bióloga e representante do comitê da Reserva da Biosfera, Ednilza Maranhão, destacou que as pesquisas preliminares revelaram a presença de uma área florestada significativa.
"Registramos mamíferos de grande porte, como veados, onças e macacos pregos, alguns constantes na lista oficial de animais ameaçados de extinção", ressaltou Ednilza. Composta por um complexo de serras, a área ainda faz parte da Fazenda Saco e da Mata da Pimenteira. Em alguns pontos, a destruição é evidente. "É comum encontrar fornos clandestinos para queima de lenha ou caminhões transportando madeira nativa", citou. A especialista em anfíbios e répteis também alertou que a caça vem aumentando no local, o que faz das medidas de proteção ainda mais urgentes. "Além da biodiversidade e beleza cênica, a área vem sendo objeto de estudos de várias universidades. Sua conservação é muito importante", enfatizou, acrescentando que só uma pequena parte da diversidade da caatinga é conhecida. E pode permanecer "desconhecida" caso não seja protegida.
O ecossistema da caatinga é único no mundo, presente apenas no Nordeste e no norte de Minas Gerais. "Esse é um bioma carente de informações, algumas espécies podem ter desaparecido para sempre", destacou Ednilza. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcelo Tabarelli acredita que mais de 40% do ambiente ainda não foi pesquisado em profundidade e, o mais grave, menos de 2% de todo o bioma está protegido em unidades de conservação. As estimativas são de que pelo menos 932 espécies da flora já foram registradas, sendo 3809 endêmicas. Quanto à fauna já foram identificadas 148 espécies de mamíferos, 348 de aves e 154 de répteis e anfíbios.
O secretário de meio ambiente do estado, Hélvio Polito, informou que o grupo de trabalho está unificando as informações para definir em que tipo de unidade de conservação a área se enquadraria. Entre as classificações a unidade de conservação pode ser de proteção integral, ficando restrita a pesquisas, ou de uso sustentável, permitindo usos como plantio e moradia. "Precisamos analisar e amadurecer o projeto. Nossa intenção é garantir a conservação da biodiversidade da melhor maneira", disse. Outro ponto que precisa ser definido é a área de abrangência da UC que, a princípio, poderá variar entre 300 e 1 mil hectares.

O que é refúgio do sertão
- Uma área situada entre a Fazenda Saco, a Mata da Pimenteira e o complexo de serras do município de Serra Talhada
- Com uma vegetação composta, basicamente, por caatinga, a região abriga uma diversidade de fauna e flora com espécies ameaçadas de extinção e endêmicas (que só existem lá)


A fauna
- Preguiça (Polychrus acutirostris)
- Lagarto rabo azul (Micrablepharus maximiliani)
- Bem-ti-vi (Pytangus sulphuratus)
- Pica-pau-de-oliva (Veniliornis passerinus)
- Suçuarana (Puma concolor)

A flora
- Aroeira
- Imburana
- Bromélias
- Orquídeas

Fonte: Proposta do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CECOR ganha Título de Utilidade Pública

A Câmara de Vereadores de Serra Talhada vai entregar ao CECOR o Título de Utilidade Pública pelos serviços prestados à população do Sertão Central ao longo dos 15 anos de atuação. A solenidade acontece na próxima segunda-feira (26), às 09h, no plenário do Legislativo. O projeto foi de autoria do vereador Zé Pereira (PT).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Habeas corpus

Habeas corpus, etimologicamente significando em latim "Que tenhas o teu corpo" (a expressão completa é habeas corpus ad subjiciendum) é uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima.
Sua origem remonta à
Magna Carta libertatum, de 1215, imposta pelos nobres ao rei da Inglaterra com a exigência do controle legal da prisão de qualquer cidadão. Este controle era realizado sumariamente pelo juiz, que, ante os fatos apresentados, decidia de forma sumária acerca da legalidade da prisão. O writ de habeas corpus, em sua gênese, aproximava-se do próprio conceito do devido processo legal (due process of law). Sua utilização só foi restrita ao direito de locomoção dos indivíduos em 1679, através do Habeas Corpus Act.
O habeas corpus em Portugal
O instituto do habeas corpus está consagrado na Constituição da Républica Portuguesa de 1976, revista em 2001, no artigo 31º, que diz «Haverá habeas corpus contra o abuso de poder, por virtude de prisão ou detenção ilegal, a requerer perante o tribunal competente.»
Está também consagrado no Código Processo Penal Português no artigo 220º (na versão 2003). De acordo com o Código do Processo Penal, o habeas corpus pode ser pedido por: estarem ultrapassados os prazos de entrega ao poder judicial ou da detenção; a detenção manter-se fora dos locais legalmente permitidos; a detenção ter sido efectuada ou ordenada por entidade incompetente; e a detenção ser motivada por fato pelo qual a lei a não permite deter.
O habeas corpus no Brasil
O instituto do habeas corpus chegou ao
Brasil com D. João VI, no decreto de 23 de maio de 1821: “Todo cidadão que entender que ele, ou outro, sofre uma prisão ou constrangimento ilegal em sua liberdade, tem direito de pedir uma ordem de habeas corpus a seu favor". A constituição imperial o ignorou mas foi novamente incluído no Código de Processo Criminal do Império do Brasil, de 1832 (art. 340) e foi incluído no texto constitucional na Constituição Brasileira de 1891 (art. 72, prágrafo 22). Atualmente, está previsto no art. 5°, inciso LXVIII, da Constituição Brasileira de 1988: "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".
O habeas corpus pode ser liberatório, quando tem por âmbito fazer cessar constrangimento ilegal, ou preventivo, quando tem por fim proteger o indivíduo contra constrangimento ilegal que esteja na iminência de sofrer.
A ilegalidade da coação ocorrerá em qualquer dos casos elencados no Artigo nº 648 do Código de Processo Penal Brasileiro, quais sejam:
I - quando não houver justa causa;
II - Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III - Quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV - Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V - Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
VI - Quando o processo por manifestamente nulo;
VII - Quando extinta a punibilidade
O habeas corpus é um tipo de ação diferenciada de todas as outras, não só pelo motivo de estar garantida na Constituição Federal, mas também porque é garantia de direito à liberdade, que é direito fundamental, e por tal motivo é ação que pode ser impetrada por qualquer pessoa, não sendo necessária a presença de advogado ou pessoa qualificada, nem tampouco de folha específica para se interpor tal procedimento, podendo ser, inclusive, escrito à mão.
É plenamente cabível a concessão de liminar em habeas corpus, tanto na hipótese de habeas corpus preventivo, bem como, na hipótese de habeas corpus repressivo. Basta que estejam presentes os requisitos do periculum in mora (probabilidade de dano irreparável à liberdade de locomoção) e do fumus boni iuris (elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento).
Tal pedido liminar deve ser feito quando da impetração do writ de habeas corpus.
É importante frisar que, como já se disse, por ser a liberdade direito de suma importância e garantido pela Constituição brasileira, os tribunais devem analisá-lo com o maior rigor e agilidade para que nenhum dano à pessoa seja causado por atos ilegais ou excessivos.
Importante ressaltar que a parte que interpõe a ação de habeas corpus não é a que está sendo vítima da privação de sua liberdade, via de regra e sim um terceiro que o faz de próprio punho. Como a ação de habeas corpus é de natureza informal, pois qualquer pessoa pode fazê-la, não é necessário que se apresente procuração da vítima para ter ajuizamento imediato. Ela tem caráter informal. Portanto, a ação tem características bem marcantes, a se ver:
Privação injusta de liberdade;
Direito de, ainda que preso por "justa causa", responder o processo em liberdade.
Categorias
Existem dois tipos de habeas corpus: o habeas corpus preventivo ou salvo-conduto e o habeas corpus propriamente dito, denominado repressivo ou liberatório. O primeiro ocorre quando alguém, ameaçado de ser privado de sua liberdade, interpõe-no para que tal direito não lhe seja removido, isto é, antes de acontecer a privação de liberdade; o segundo, quando já ocorreu a "prisão" e neste ato se pede a liberdade por estar causando ofensa ao direito constitucionalmente garantido.


FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habeas_corpus

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rio São Francisco tem 63 espécies raras de peixes.


Peixes estão em 41 bacias hidrográficas na área abrangida pelo principal curso d’água do Nordeste. Metade dos animais de água doce vive em poças

Das 819 espécies raras de peixes de água doce identificadas em estudo recente, 63 estão na Bacia do Rio São Francisco, que corta o Nordeste. A partir do levantamento, a equipe indicou a necessidade de proteção de 540 áreas de bacias hidrográficas, das quais 41 se encontram na do São Francisco.

São três os critérios, segundo os estudiosos, para uma área ser considerada importante para a manutenção da diversidade de peixes. “Se sofre ameaça de obras de impacto sobre os recursos hídricos, como hidrelétricas, se não está protegida por unidades de conservação e se tem perdido cobertura vegetal”, detalha Thaís Pacheco Kasecker, da Conservação Internacional, uma das coordenadoras do estudo.

Os 41 locais identificados pelo estudo se encontram, explica Thaís, na zona de influência da Bacia do Rio São Francisco. “A área de drenagem da bacia possui 630 mil quilômetros quadrados e inclui o leito do rio principal e arredores.”

Metade das espécies de distribuição restrita que ocorrem na Bacia do São Francisco, mostra o trabalho, está em poças, e não nos rios. São os chamados rivulídeos, que dependem das chuvas para completar seu ciclo de vida. Conhecidos no Sertão como peixes-das-nuvens, eles permanecem em forma de ovos durante a estiagem e eclodem na estação chuvosa, quando se formam as poças d’água.

“Essas espécies são muito vulneráveis porque os charcos temporários onde vivem podem ser drenados ou aterrados em função da ocupação do solo, tanto na agricultura como nos processos de urbanização”, alerta Paulo Buckup, do Museu Nacional da UFRJ e presidente da Sociedade Brasileira de Ictiologia.

Já outros tipos, como o Stigichthys typhlops, são muito especializados, o que também torna um animal mais suscetível à extinção. “Vive apenas em rios subterrâneos e sua dependência em relação ao ambiente onde vivem fica evidente pelo fato de serem cegos e desprovidos de pigmentação”, informa Buckup.

Os cientistas conhecem apenas uma espécie de Stigichthys. “Se as fontes de água subterrânea secarem em virtude do consumo exagerado da água subterrânea, essa espécie única deixará de existir”, adverte o pesquisador.

Ele lembra, ainda, que outros peixes, como alguns tipos de bagres, foram descobertos por europeus no século 19, na região das cavernas calcárias de Minas Gerais, mas hoje raramente são encontrados. “Outros como alguns cascudos descritos no final do século 20 são peixes encouraçados que vivem apenas em determinados riachos na região de Belo Horizonte. A sua sobrevivência depende da existência de riachos com corredeiras de águas limpas.”

AMEAÇA

Para Cristiano Nogueira, da Universidade de Brasília, que integrou a equipe, a irrigação, comum na Bacia do São Francisco, se constitui em uma ameaça aos peixes da região. “Muitas das cabeceiras do São Francisco, especialmente aquelas no Oeste da Bahia (região de planalto responsável pela maior parcela da captação de águas para a vazão do rio), vêm sofrendo crescente pressão pela exploração de água de poços subterrâneos, nas chapadas, via irrigação do tipo pivô-central. Esse tipo de irrigação, cada vez mais usada no platô do Oeste Baiano e Minas Gerais, reduz o fluxo de água nas áreas de captação, causando menor vazão ao longo de toda a drenagem.”

Fonte: Jornal do Commercio

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quilombo de Conceição das Criolas trabalha com manejo sustentável do Caroá.

Conheça as bodegueiras, mulheres que comandam a produção de produtos naturais da caatinga. Eles são produzidos a partir de plantas, frutas e fibras. Os produtos incentivam o consumo sustentável. Você vai conhecer o Quilombo de Conceição das Criolas em Salgueiro (PE) e as bonequinhas das fibras de Caroá. A Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga é uma rede de associações que coletam, produzem e beneficiam produtos do sertão. Tudo é vendido dentro do conceito do comércio justo e solidário.
O “Ação” do sábado (10/07), fala sobre a Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga, que tem como principal objetivo incentivar a sustentabilidade da agricultura local. Ajudando Organizações Ecoprodutivas a comercializar produtos feitos a partir de plantas, frutas e fibras da caatinga, o projeto apóia 25 municípios de cinco estados do Nordeste. No estúdio, Serginho Groisman conversa com Edvalda Aroucha, coordenadora da ONG Agendha, sobre as experiências do projeto Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga. O programa mostra também a associação Quilombo da Conceição das Crioulas e Dança Trancelim.

TRIBUTO A VIRGOLINO


TRIBUTO A VIRGOLINO
A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO
Dia 1º de agosto/10 - (domingo) - Sítio Passagem das Pedras
Serra Talhada – Pernambuco – Brasil

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lei da meia entrada para Professores de Autoria do vereador Zé Pereira


PROJETO DE LEI Nº 002/2009.


Institui pagamento com 50% (cinqüenta por cento) de desconto para Professores da Rede Municipal, em estabelecimentos que proporcionem cultura, lazer, esporte e entretenimento.


O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE SERRA TALHADA, ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara de Vereadores de Serra Talhada aprovou em 1ª e 2ª votações, em Reuniões Ordinárias nos dias 04 e 18 maio de 2009 realizadas nos dias 04 e 18 de maio de 2009, a presente Lei e eu Sanciono.


Art. 1º - É assegurado o pagamento de 50% (cinqüenta por cento) do valor cobrado para o ingresso em casas que proporcionem eventos culturais aos professores ativos e aposentados, vinculados a instituições de ensino publicamente reconhecida no âmbito municipal.Parágrafo único: A meio-entrada corresponderá sempre à metade do valor do ingresso ainda que sobre o seu preço incidam descontos ou atividades promocionais.

Art. 2º - Consideram-se casas que proporcione eventos culturais, para os efeitos desta Lei, os estabelecimentos que realizarem espetáculos musicais, artísticos, circense, jogos de futebol, teatrais, cinematográficos, atividades sociais, recreativas e quais que outros que proporcionem lazer cultural e entretenimento artístico.

Art. 3º - A prova de condições prevista no artigo 1º, para recebimento do beneficio, será feita através de carteira funcional emitida pela Secretaria Municipal de Educação, Carteira Profissional, documento de comprovação de filiação a instituição representativa de professores ou servidores de instituições de ensino ou qualquer outro documento público que comprove o preenchimento dos requisitos previstos na presente Lei.

Art. 4º - O Município ficara inseto de qualquer contribuição de cunho indenizatório aos promotores de eventos citados na Lei.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrario.

Aprovada PEC que inclui caatinga e cerrado como patrimônio nacional

A Proposta de emenda à Constituição conhecida como "PEC da caatinga e do cerrado" foi aprovada em segundo turno, com 51 votos favoráveis e um contrário. A matéria segue para exame pela Câmara dos Deputados.
O primeiro signatário da proposta, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) observou que a aprovação da PEC 51/03 o cerrado se transforma em patrimônio nacional, equiparando-se, assim, à floresta amazônica e ao pantanal mato-grossense, deixando de ser um "subpatrimônio". Acrescentou que sua aprovação repara um erro histórico da Assembleia Nacional Constituinte e não prejudica em nada o desenvolvimento econômico sustentável do país, na medida em que o cerrado já está integrado à cadeia produtiva, tendo se tornado grande produtor de grãos e de leite.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) considerou que a aprovação da PEC beneficia o cerrado, e em especial a caatinga no semiárido nordestino.
A
PEC 51/03 inclui o cerrado e a caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional pela Constituição. Demóstenes avalia que a proposta visa corrigir uma falha que carece de justificativa científica e resultou na restrita divulgação da importância dessas áreas.
Pela Constituição, a floresta amazônica, a mata atlântica, a serra do mar, o pantanal mato-grossense e a zona costeira são patrimônio nacional, e sua utilização deve ser feita de forma a assegurar a preservação do meio ambiente. Demóstenes avalia, no entanto, que a importância de incluir o cerrado entre esses biomas decorre, não só do fato de ocupar cerca de um quarto do território nacional, mas, principalmente, de englobar ampla variedade de ecossistemas e elevada diversidade biológica que se manifesta na fauna e flora.
Quanto à caatinga, que ocupa cerca de 850 mil quilômetros quadrados no semiárido nordestino e interage com o cerrado, caracteriza-se por apresentar notável diversidade de fauna e flora. O autor diz que é o bioma brasileiro mais severamente devastado pela ação do homem,
"Não podemos permanecer inertes frente à dilapidação do patrimônio natural representado por essas formações vegetais. Urge superar a concepção falsa de que a proteção da Amazônia, da mata atlântica e do pantanal reveste-se de maior importância que no caso dos demais biomas", disse Demóstenes.

Fonte: Helena Daltro Pontual e Cristina Vidigal / Agência Senado

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maradona prometeu ficar nu, mas acabou triste, despido de seu sonho de ser campeão como técnico da Argentina

O céu do Sertão de Itacuruba se abre para o universo. Cidade fica na caatinga de Pernambuco.

No Sertão do Estado, jovens estão aprendendo - dentro da sala de aula - a desvendar os mistérios do universo. A viagem é através do Centro de Observação de Cometas e Asteróides, que desenvolve pesquisas nacionais e internacionais.
São 481 quilômetros, partindo do Recife, até a cidade de céu deslumbrante, perto das águas do rio São Francisco, Itacuruba, que significa pedra furada.
Um local onde chove muito pouco. São 208 dias por ano de sol forte. No meio da Caatinga, os pesquisadores do Observatório Nacional encontraram o lugar ideal para instalar um telescópio capaz de captar imagens do universo.
Uma cúpula de fibra de vidro protege o equipamento, que funciona com bateria solar e controle remoto. Foi importado da Alemanha e custou R$ 1 milhão. Não poderia ser instalado em outro município do Nordeste.
“Aqui tem um maior número de noites possíveis, de noites abertas. Você também encontra um clima seco, com pouca chuva e, por isso, a região praticamente do semi-árido do Brasil foi recomendada. Para observar, você não pode está perto das cidades grandes ou cidade de médio porte porque a luminosidade pode atrapalhar”, explicou a pesquisadora do Observatório Nacional Teresinha Rodrigues.
O projeto Impacton é uma iniciativa de mapeamento e pesquisa de asteróides nas cercanias da terra do Observatório Nacional, um importante passo para aprimorar a trajetória dos objetos que se aproximam da terra. O telescópio científico deve começar a operar no mês que vem.
"A gente aponta o telescópio para o objeto que a gente quer. Ele vai obter uma imagem digitalizada, que depois será transferida para o Rio de Janeiro, onde serão estudadas e analisadas”, falou a coordenadora do projeto Impacton, Daniela Lázaro.
Por enquanto, não será aberto aos turistas. Na cidade de Itacuruba, onde vivem 5.000 pessoas, a notícia de um equipamento tão moderno pegou os moradores de surpresa. Nas escolas, 300 alunos estão sendo treinados para serem multiplicadores das ciências planetárias. “Alguns já estão dando respostas na rua, à pessoas, sobre as coisas que estão aprendendo aqui”, disse o professor de astronomia, Admilson Urbano.
A astronomia, a ciência que estuda os astros, tem despertado o interesse dos jovens de Itacuruba. Eles estão aprendendo o significado do sistema solar, das estrelas das galáxias. E sentem orgulho de viver na cidade que quer ganhar destaque por causa do clima favorável e privilegiado. “Eu acho que todo mundo tem curiosidade de saber algo mais, principalmente astronomia, que a gente não sabia bem o que era”, disse a estudante Mariana Leal.


Fonte:
Pe360graus

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Serra Talhada terá vernissage

Com o tema: “O Brasil não é só litoral”, o artista plástico Jorge Costa “Macalé” abre sua exposição de artes plásticas e artesanato, no dia 14 de julho 2010 às 20 horas na Casa do Artesão localizada na Concha Acústica - marco zero - de Serra Talhada.A Vernissage fica em cartaz até o dia 18 do referido mês e traz diversas telas e obras artesanais do artista que tem um estilo próprio quando o assunto é sertão e joga sua alma em tudo que faz, seja na escultura, na pintura ou nos cenários que ora idealiza e confecciona para o Centro Dramático Pajeú Cia. Teatral desse município.Jorge Costa de Queiroz, como nasceu ou só Jorge Costa - nasceu em 07 de maio de 1957 em Ilhéus - BA. É autodidata em artes plásticas e desenho, com formação técnica em arte visual e cenógrafo; suas telas retratam desde paisagens verdes e robustas a cenas do nosso sertão seco e sofrido, é um apreciador de todas as modalidades artísticas e sabe retratar os sentimentos mais diversos e as angustias mais profundas do ser humano em seu fazer artístico.Participou de várias exposições de artes em diversas cidades do Nordeste e suas obras já foram vendidas até para o exterior.Ao nosso muilti-artista que apesar de ser baiano escolheu Pernambuco para desenvolver seus trabalhos artísticos o meu parabéns e votos de muito sucesso.
Contato: 87.3831.3043; 87.9926.6545 e/ou E-mail: j_macale@hotmail.com

Por Carlos Silva

PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM: ENFERMAGEM poderá ganhar novo direito no STF em estado; veja últimas notícias do PISO ENFERMAGEM

Do Jc Ne10 O   piso salarial da enfermagem   continua suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a definição do ministro Luís Robert...