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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Receita de Ano Novo Feliz

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimentopelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperançaa partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,você, meu caro(a), tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
Paulo César Gomes

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amigos para sempre!

TRANSIÇÃO DO CONHECIEMENTO MORAL DA RAZÃO VULGAR PARA O CONHECIEMENTO FILÓFICO [IV, 393,405]

Kant buscou estabelece através da fundamentação da metafísica dos costumes um regulamento moral e ético que tem como pretensão a realização de uma ação moral perfeita e que seja boa em si mesma. Essa ação é a boa vontade.
Para Kant a boa vontade não é boa por aquilo que se promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é, em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se quiser, da soma de todas as inclinações (Kant. P. 32).
Utilizado o discurso racional percebemos que ação da boa vontade deve ser uma ação pode dever, porque na ação por dever não é objetivo que atribui o valor moral ao ato, mas a razão pela qual se quer atingi-lo.
O deve em Kant é uma idéia da razão, razão essa que deve ser usada com principio na ação moral, buscando se distância das inclinações que movem a maior parte das nos atitudes.
A metafísica dos costumes nos mostra que a vontade humana obedece à razão por meio de imperativos, os quais se dividem em hipotético (quando se busca na ação) e o categórico (quando a ação é em si mesma).
O imperativo categórico é uma critica a Maquiavel, pois ele defende a utilização das pessoas com meio, ou seja, o ser humano é apenas um instrumento, que pode ser utilizado e manipulado com objetivo de beneficiar a alguns.
Através da formula da humanidade (FH) Kant defende que a humanidade deve ser sempre o fim, nunca o meio. Esse fim deve ser a ação para se tingir a boa vontade.
O imperativo categórico tem como formula agir segundo uma máxima tal qual que possa ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Esse regulamento moral estimula a liberdade uma humana, liberdade sem apego as coisas matérias ou sentimentais, que nossas ações devem ocorrer para benefício coletivo, tendo sempre a pessoas como fim.
A boa vontade pode ser considera em alguns sentidos utópica, mesmo assim não tira a sua importância filosófica, pois ela nos ajudar a encontrar o mundo racional e nele buscarmos agir no sentido de praticarmos a ação por dever.
A obra de Kant nos leva fazer reflexões profundas nas quais verificamos que a humanidade necessita de um regulamento moral universal que nos permita agir sem a influência de inclinações e que possamos sair do mundo sensível.
Essas reflexões nos levam a perceber que o papel do magistrado deve ser movido com interesse de busca sempre fazer justiça e que o bem da humanidade deves ser sempre o fim.
Nesse sentido as obras de Kant são importantes para nos guiar na busca de ações que possam servir para melhor a as relações humanas, mesmo que isso pareça impossível.
Prof. Paulo César Gomes - Especialista em História Geral
Professor na Escola Antonio Timóteo e no Colégio Francisco Mendes,
bacharelando em Direito

VIDEO DO 4o NORMAL DA ESCOLA ANTONIO TIMÓTEO

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MAIS DE 2.000 ACESSOS


O nosso BLOG chegou à expressiva marca de mais 2.000 acessos, um número impressionante.
Aproveito o momento para agradecer a todos aqueles que diariamente visitam o nosso BLOG.
A todos os amigos e parceiros internautas um forte abraço!

Prof. Paulo Cesar Gomes

sábado, 6 de novembro de 2010

A batalha da Serra Grande

Lampião já havia derrotados várias volantes pelo sertão afora, porém faltava a grande batalha, o que ocorreu em 1926, quando por ocasião da reunião do comando da Policia Militar de Pernambuco em Villa Bella.
Encontravam-se reunidos alguns dos mais terríveis inimigos entre os quais Manuel Neto, o Mané Neto, Arlindo Rocha e Higino Belarmino, o Nego Higino. Os policiais deslocaram até a Serra Grande, a 25 km de Villa Bella, com o intuito de resgatar o refém, Pedro Paulo Mineiro Dias, pela vida do qual os bandoleiros pediam 16 contos de réis. O confronto parecia inevitável, a volante contava com aproximadamente 300 homens, do outro uns 90 cangaceiros.
A tensão era grande entre os membros da volante. ”Em meio a tanta confusão, marcharam para. Alguém ainda chegou a sugerir, almoçaremos primeiro. Arlindo Rocha respondeu com a cara feixada: ‘Hoje vamos almoçar bala! ’” (SOUZA, 2006/2007, p. 136)
Sob o comando de Lampião, os bandoleiros destroçaram a supervolante.
O sargento Mané Neto, que perseguiu o bandido durante toda a vida, perdeu parcialmente o movimento das pernas ao ser atingido durante a luta. Já o sargento Arlindo Rocha levou um disparo na boca que quase lhe destruiu a mandíbula, o que faria com que tivesse problemas de mastigação pelo resto da vida. No total, pelo menos dez soldados morreram e 30 ficaram feridos no embate. Entre os bandidos, há notícias de somente alguns feridos. A razão da derrota é que os cangaceiros estavam postados no alto da serra, protegidos por pedras, enquanto os policiais avançavam de peito aberto. Aqueles tinham apenas o trabalho de escolher o alvo e atirar.
Por muito tempo, a polícia, desmoralizada, manteve a versão de que Antônio Ferreira, um dos irmãos de Lampião, havia sido morto no confronto. Era uma forma de diminuir um pouco o impacto da derrota. Na verdade, Antônio seria morto em um acidente, em janeiro do ano seguinte, devido a um tiro disparado inadvertidamente pelo cangaceiro Luiz Pedro. Na Batalha da Serra Grande, o tiroteio, que se iniciou por volta das 8h30, durou praticamente o dia inteiro e só acabou quando os cangaceiros cansaram-se de "matar macacos" e resolveram descer a serra para seguir em direção à fazenda de Ângelo Gomes, conhecido como Anjo da Guia.

FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O encontro de Lampião e Padre Cícero – O Cangaço de patente

Ali estavam, frente a frente, pela primeira e única vez, Lampião e Padre Cícero, os dois maiores mitos de toda a história nordestina. Uma terceira figura mitológica era indiretamente responsável por aquele encontro inusitado: Luís Carlos Prestes, o comandante da Coluna Prestes, movimento militar guerrilheiro que desde o ano anterior serpenteava pelo interior do país, enfrentando as tropas do presidente Artur Bernardes.
Quando a marcha da coluna revolucionária rumou para o Nordeste, o governo federal não teve dúvidas: convocou os chefes políticos locais para formarem exércitos próprios e combater os rebeldes. No livro O General Góes Depõe, da década de 1950, o próprio general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das operações contra a Coluna, assume que partiu dele a idéia de convocar jagunços e cangaceiros para fazer frente ao avanço de Prestes.
No Ceará, coube ao deputado Floro Bartolomeu, médico e aliado político do Padre Cícero, fazer o convite oficial ao bando de Lampião para se engajar no “Batalhão Patriótico”.
Em fevereiro de 1926, Padre Cícero ainda tentou uma solução pacífica. Enviou aos revolucionários uma carta em que os incitava a depor armas. Em troca, prometia-lhes abrigo em Juazeiro do Norte (CE), onde teriam garantias legais de que seriam submetidos a um tratamento justo.
De acordo com o relato de Lourenço Moreira Lima, secretário da Coluna revolucionária, a mensagem foi recebida. “Tivemos a oportunidade de ler essa carta, escrita com uma grande ingenuidade, mas da qual ressaltava o desejo íntimo e sincero do padre no sentido de conseguir fazer a paz”, escreveu Moreira Lima em seu diário de campanha, publicado em 1934. O pedido, como se sabe, foi ignorado.
Quando Lampião chegou no dia 4 de março à cidade de Juazeiro do Norte, atendendo ao chamado de Floro, este não se encontrava mais por lá. Doente, o deputado federal viajara para o Rio de Janeiro, onde acabaria morrendo.
Padre Cícero se viu então com um problema nas mãos: recepcionar o famoso bandido e seus cabras na cidade e, mais ainda, cumprir o que havia sido combinado entre Lampião e o deputado, com a devida aprovação do governo federal: o cangaceiro deveria receber dinheiro, armas e a patente de capitão do “Batalhão Patriótico”.
Lampião e outros 49 cangaceiros ocuparam uma casa próxima à fazenda de Floro, nas imediações da cidade, e, em seguida, alojaram-se em Juazeiro do Norte, no sobrado onde residia João Mendes de Oliveira, conhecido poeta popular da região. Foi lá que, da janela, Virgolino atirou moedas ao povo e onde, durante a madrugada, Padre Cícero encontrou o bando.
Os bandidos, ajoelhados em deferência ao sacerdote, teriam ouvido o padre tentar convencer seu líder a largar o cangaço logo após voltasse da campanha contra Prestes. Mandou-se então chamar o único funcionário federal disponível na cidade, o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchoa, para redigir um documento que, supostamente, garantiria salvo-conduto ao bando pelos sertões e, principalmente, concedia a prometida patente.
O papel, como Lampião viria a descobrir tão logo saiu da cidade, não tinha qualquer valor legal, o que não o impediu de assinar, daí por diante, “Capitão Virgolino”. Ciente da desfeita, o cangaceiro não se preocupou mais em dar combate à Coluna Prestes.
Já obtivera dinheiro e armas em número suficiente para seguir seu caminho de bandoleiro, agora ostentando orgulhoso a falsa patente militar. Mais tarde, o agrônomo Uchoa justificou seu papel no episódio: diante de Lampião, assinaria qualquer coisa. “Até a destituição do presidente da República”,disse.


FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem foi Lampião?

Estamos diante da pergunta clássica, feita milhares de vezes. Antes que ousemos responde-la, porém, temos uma única certeza: estamos diante de um grande desafio.
No capítulo anterior, vimos às características físicas e os fatores conjunturais e estruturais do sertão. Uma região insólita, com características específicas, palco de muitas lutas sangrentas, e no ano de 1897, não era diferente. Sangue, tristeza e dor moldavam o cenário, onde os povos daquela terá hostil, mais uma vez sofreriam e seriam massacrados, em nome da lei e da justiça.
O arraial erigido nos ermos do nordeste da Bahia por Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido Antônio Conselheiro, fora tomado pelo Exército e dele quase na restou, a não ser escombros, cadáveres, sangue e cinzas.
Provavelmente neste mesmo ano, e na mesma região sertaneja, nasceu aquele cujo conselheiro profetizara, dizendo que iria surgir um poderoso cangaceiro.
Segundo Chandler (1980, p. 25) O cangaceiro de que falava o conselheiro, só podia ser Lampião.
De acordo com o registro civil, em 7 de julho de 1897, em Passagem das Pedras, uma fazenda a aproximadamente 40 Km de Villa Bella (hoje Serra Talhada) estado de Pernambuco, nascia Virgolino Ferreira da Silva, o terceiro dos noves filhos de José Ferreira dos santos e Maria Sulena da Purificação.

A Segunda profecia foi anunciada pelo cônego Joaquim Antônio de Siqueira Tôrres, quando fez seu batismo. Ao explicar para os familiares o significado do nome do menino, profetizou dizendo: Virgolino, vem de vírgula, que quer dizer pausa, parada. Quem sabe o sertão inteiro ou talvez o mundo não vai parar de admiração por este menino...! (LINS, 1997).
Assim como Antônio Conselheiro, o cônego, também não errou. Não demorou muito para que o menino nascido nos confins ameaçador do sertão saísse do anonimato para ser notícia no Brasil e no exterior.
Sua infância foi comum, como a de qualquer outra criança de seu tempo. A escassez de brinquedos e talvez a falta de recursos, levaram as crianças a improvisarem suas brincadeiras, numa imitação de vaquejada, “cangaceiro e polícia”. Os parcos brinquedos consistiam em ossos de boi.
As primeiras letras aprendeu com um professor particular. Não freqüentou nenhuma instituição que lhe instruísse para uma formação profissional, mas isto não privou o jovem Virgolino de se tornar um hábil vaqueiro e desenvolver grande habilidade em manufaturar o couro, além de tocar sanfona, viola e fazer versos de improviso.
Junto com o pai e os irmãos mais velhos trabalhava na roça, na criação de animais e na almocrevia que constituíam as principais atividades da família Ferreira.
Virgolino Ferreira da Silva, apesar da origem humilde, era um bom rapaz ou mesmo um rapaz extraordinário, mas que nasceu no sertão.
LUNA (1972, p. 24) descrever a realidade do sertão no início do século XX:
Uma terra sem lei, sem estradas em sem escolas. Era terra dos coronéis, chefes políticos, que políticos, que fabricavam votos, faziam deputados e senadores, transferiam delegados, promotores e juizes, promoviam oficiais e transformavam soldados em cabos, sargentos em tenentes, enfeixavam nas mãos rudes e firmes todos os poderes de mando. Sob o peso de sua prepotência o sertão suava e gemia.
E foi nessa terra, sem dono, sem lei, de dificuldades múltiplas que nasceu e cresceu Virgolino.
Até 1916, Virgolino e seus familiares levavam uma vida pacata, como almocreve abastecia de mercadorias os povoados vizinhos, sempre em companhia do pai, o senhor José Ferreira. Vale salientar que estas andanças pela região sertaneja, em que ele passava a conhecer bem o lugar e fazer amizades, mais tarde iriam lhe ser muito úteis.
A família Ferreira, tradicional no sertão era gente honesta e honrada que por ironia do destino talvez, tivesse que viver naquele meio hostil, que não daria trégua aquela gente simples e humilde, que figuravam entre gente poderosa. E entre os poderosos estava o “responsável” pelo desencadear de toda trajetória que tornou Virgolino, o homem mais temido e mais famoso de toda região nordestina.
Queixas irrelevantes, que em qualquer outro lugar não teria maiores conseqüências, entre aqueles sertanejos incultos acabava por se tornar uma briga ferrenha, que certamente terminaria em tragédia.
As duas famílias, a de José Ferreira e de José Saturnino, eram vizinhas e nutriam respeito mútuo, até surgirem queixas de que os Ferreiras ou os Saturnino, não se sabe ao certo quem estava com a razão, estariam roubando cabras e chocalhos. O caso foi levado ao conhecimento da polícia que obviamente tinham que tomar partido e ficar do lado daquele que pertencesse a elite local. Nessa disputa desigual, os Ferreiras saírem perdendo.
Nessa terra, onde as instituições responsáveis pela justiça, eram inoperantes, acordos eram feitos como parte do código dos sertões. Sendo assim, foi firmado um acordo entre os Ferreiras e os Nogueiras, na tentativa de resolver o conflito.
Os Ferreiras tendo menos prestígio que os Nogueira, em meio dessa sociedade, ficaram em desvantagem fazendo este acordo, pois tiveram que vender sua fazenda e se mudarem para outra comarca. Apesar disso, o pai de Virgolino não se importou em ter saído perdendo desde que em sua nova residência pudesse ter tranqüilidade. Infelizmente isso não aconteceu.
Saturnino quebrou o acordo e passou a perseguir a família de Virgolino inexoravelmente, levando-os a uma verdadeira peregrinação, que acabou pondo fim a vida do próprio Virgolino, fazendo com que ele entrasse definitivamente na vida do bandidismo. Virgolino estava morto. Nascia Lampião.
Aquela família fora levada ao paroxismo da desesperação. A luta desgarrada em busca da paz não foi alcançada. A mãe de Virgolino não resistiu ao sofrimento de tanta as mudanças e veio a falecer.
O pai foi assassinado fria e covardemente pela polícia de Alagoas em maio de 1921.
Foi chegado o momento definitivo em que não haveria mais retorno.
A partir daqueles acontecimentos, Virgolino “declarou que ia viver e morrer como um bandido” (CHANDLER, 1980, p. 46) e, assim o fez.
Até ocorrer a morte de José Ferreira, Virgolino e seus irmãos, Antônio e Livino andavam armados e usavam roupas que faziam lembrar os verdadeiros bandidos da região. Embora adotando essa atitude, nada mais era do que para se protegerem ou a sua família da intolerância de seus inimigos, principalmente de José Saturnino, que os perseguiam implacavelmente.
Mas a morte do pai de Virgolino veio abreviar aquilo que estaria por acontecer.
Desse triste episódio em diante, as chances de que os irmãos Ferreira pudessem levar uma vida normal eram remotas.
O chefe da família representava um ponto de referência para os filhos, que viam na figura do pai um homem honesto e trabalhador, que sabia superar as dificuldades que a vida lhe impusesse. Agora ele estava morto.
Para Virgolino que tanto estimava o pai, estavam mortas as possibilidades de ser ter uma vida digna, escolhendo viver como bandido, a fim de vingar a tragédia que se abatera sobre sua família.
Relevados da culpa pelo ideal de vingança, os irmãos Ferreira ingressam de vez no cangaço.
Todo ambiente mostrou-se receptivo ao surgimento de mais de um grupo de cangaceiros, com a diferença de que seria o grupo que mais sobreviveu ao tempo e ao espaço e fez de Lampião o bandido maior do século XX.
A região onde nasceu e cresceu, Lampião era infestado por modelos que lhe serviram de exemplo.
Chefes famosos como Antônio Silvino, Sebastião Pereira, entre outros, não apenas servia de modelo como influenciavam jovens daquela época.
No começo o grupo, de lampião era composto por quatro elementos, e por esta razão esporadicamente os irmãos Ferreira. Juntavam-se a outros bandos, como o bando irmãos Pocino, por exemplo, de Alagoas, fato comum entre os grupos de desajustados, que se juntavam para levarem um plano adiante, com maior número de homens, afim de não saírem com desvantagens com a polícia.
Nos primeiros tempos de sua vida de cangaço, Virgolino parecia mais um justiceiro. Não cometendo crimes ao caso, isto o distinguia de alguma forma dos criminosos comuns. Porém, com o passar dos tempos, muitas vidas inocentes foram trucidadas sem que houvesse explicações.
Virgolino entra para o grupo de Sinhô Pereira destaca-se pelo talento com o manuseio das armas, essa habilidade deu origem a apelido que o tornou conhecido em todo mundo ‘’LAMPIÃO” .
“Como saberemos seguir Virgolino, se a peleja será na escuridão da noite? ... Antes do chefe responder Virgolino profetizou o seu nome que substituiu para sempre o que receberá no primeiro sacramento. ‘ - Siga a o Lampião, vou abrir fogo com tanta velocidade que o cano da minha arma vai iluminar feito um lampião”(SOUZA, 2006/2007, p. 135).

FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor:SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PESETEMBRO DE 2009

As Origens do Cangaço e sua Modalidade

Para compreender melhor o fenômeno conhecido como “cangaço”, é preciso retroceder no tempo, remontando ao início da colonização, quando chegaram os europeus.
Os portugueses que vieram colonizar o nordeste se interessavam principalmente pela região litorânea, propicia ‘a cultura da cana-de-açúcar, que obviamente renderia bons lucros para a coroa. Os lugares que não ofereciam condições ao cultivo da mesma foram negligenciados para mais tarde serem reivindicados para outras atividades.
Naquele momento, as regiões litorâneas tornaram-se de tão grande importância para aqueles que aqui chegaram em busca de riquezas, que, apesar da necessidade de se cultivar outra cultura destinada a produção de gêneros alimentícios para alimentar a crescente população em demanda, não era encarada com boa vontade. Surgiu então, o interesse por lugares inóspitos e distantes, mas propícios a agricultura e a criação de gado.
Nestas regiões inabitadas, e mais especificamente nos sertões nordestinos, um lugar com características muito especiais, tanto por sua vegetação, quanto o clima que ali apresenta, começam a ser desbravadas, constituindo uma sociedade deixada a esmo, entregue tão somente aos ricos fazendeiros que tendo grandes extensões de terras, reinavam absolutos em seus domínios, incorporando a figura do juiz, padre, prefeito, promotor, impondo a lei e a disciplina, que na prática significava abuso de toda ordem contra a maioria da população que viveria miseravelmente.
Apresentando características físicas distintas da zona canavieira, o sertão é uma região geograficamente acidentada dividida entre planaltos, colinas e serras que compõem um cenário pouco acolhedor ‘a habitação humana. De clima tropical e semi-árido, apresenta grande variação na distribuição de chuvas, gerando com isso graves problemas para os habitantes, dependendo da irregularidade surgem as secas, realidade atroz que dizimavam o gado e destruíam as plantações, obrigando o sertanejo a procurar abrigo em outro lugar. A vegetação múltipla é composta por arvores de pequeno porte, arbustos e cactos: a água é escassa.
Dentro dessas condições físicas, o sertão passou a desenvolver a pecuária como principal atividade econômica, conjugada a agricultura de subsistência, que serviria para abastecer tanto a região local, quanto exportar para a região litorânea.
A atividade pastoril desenvolvida de forma extensiva tornou a região o reino do gado vacum a impôs a “civilização” do couro; o mundo dos homens que lidam com o gado, destacando uma figura de imprescindível importância na paisagem inconfundível do sertão: o vaqueiro.
De acordo com informações, até fins do século XIX, essa atividade fez com que os criadores conseguissem fazer fortuna. Isso acontecia em virtude da facilidade com que se podia criar os rebanhos em geral soltos, pois não existiam cercas delimitando propriedades. Além disso, se comparada com os engenhos de açúcar situados próximos ao litoral, à criação do gado era uma atividade bem menos dispendiosa, não requerendo grandes cuidados.
Os vaqueiros que sempre administravam as fazendas, eram responsáveis pelos rebanhos, cuidando para que o gado não fosse dizimado. A eles, cabia providenciar água e comida para os animais, ferrá-los, benze-los em casos de doenças e amansa-los. Não recebiam salários. O pagamento deles correspondia a um quarto da produção do rebanho. Enquanto o vaqueiro cuidava do gado e da fazenda, os donos dos rebanhos ficavam na cidade ou mesmo em suas próprias terras, delegando poderes aos administradores e aos empregados.
Cedo, os adolescentes eram instruídos a lidar com o gado e a trabalhar com o couro. A marca do boi esteve presente em toda região sertaneja como fonte de riqueza, de manufatura do couro na fabricação dos mais variados objetos. Tudo era cuidadosamente aproveitado. Os chifres serviam como vasilha ou recipiente para guardar pólvora e os ossos serviam como brinquedo para as crianças.
Através de informações dadas por especialistas, no século XIX graças às campanhas de vacinação, a população sertaneja aumentou e concentrou-se nas regiões adequadas a agricultura. Este aumento populacional concentrado, nestas áreas gerou uma fragmentação nas propriedades, resultando em declínio econômico para a maioria dos habitantes. As adversidades econômicas acabaram criando um enorme descontentamento para a população em geral, mas principalmente para classes mais pobres.
Em conjunto a estes fatores econômicos, intimamente relacionados com o aumento da população, secas periódicas “a fragilidade das instituições responsáveis” (CHANDLER, 1980, p. 25) o antagonismo de partidos políticos geraram uma desestruturação social, que contribuíram decisivamente para o surgimento de um tipo humano, cujas características eram espelho fiel do meio em que habitavam: O Cangaceiro.
Desde o início da ocupação do sertão, um fato comum era os grandes proprietários de terras, em geral chefes de grandes famílias, e suas propriedades dos ataques indígenas. Estes bandos eram compostos por homens armados, que mantinham-se na dependência dos chefes de família ou chefes políticos. Moravam nas terras do chefe como agregado, lhes eram dispensado o pagamento desde que assegurassem o domínio da terra e garantissem a segurança do fazendeiro. Embora compondo uma modalidade do que seria o cangaço do século XIX, ainda não haviam recebido batismo de cangaceiros, eram chamados “capangas” ou “jagunços”. Estes bandos mais tarde, na década de 1830, receberam a alcunha de “cangaço”, por era o jugo dos bois.
Os componentes dos bandos nesta mesma época passaram a se chamados “cangaceiros”.
Ao longo do tempo, o cangaço como passou a ser chamado o grupo de homens armados, adquiriu modalidades diferentes. No início era o cangaço dependente, subordinado as ordens dos fazendeiros e chefes políticos, mais tarde eram bandos independentes, agindo por conta própria, sem dominação, decidindo livremente suas ações. Este é o cangaço independente, uma nova modalidade que destacará três líderes, que ficara na memória da nossa gente, como parte da cultura da nossa região. São eles: Antônio Silvino, Lampião e Corisco.
Esta nova modalidade que começou atuar nos sertões nordestinos em fins do século XIX e início do século XX, nos remete a uma indagação: Teriam existido grupos independentes anterior a estes?
Apesar de pouco difundido no período da colonização holandesa, mais precisa entre os anos de 1641 e 1644, alguns grupos liderados por chefes holandeses, atuavam em Pernambuco e Paraíba, ficando conhecidos os casos de Abraham Platmam, Hans Nicolaes e Pieter Pilcot. Isto mostra que grupos armados, agindo por conta própria, dada de uma época muito anterior aos precursores do cangaço propriamente dito.
Holandeses a parte, com as secas e epidemias ocorridas entre 1775 e 1776 na província de Pernambuco, a formação de bandos independentes encontram um momento favorável para atuarem.
Com um quadro sócio-econômico desorganizado homens armados aderiram a violência para tentar sobreviver em meio as catástrofes.
O primeiro bando independente a atuar neste período e até servir de inspiração erudita, foi o bando de José Gomes, denominado o “cabeleira”. Inspirou o romance do mesmo nome, do escritor cearense Franklin Távora, publica em 1876.
O segundo bando foi liderado por José de Barros Rocha, que ficou conhecido como “Tigre do Sertão”, em 1819. O bando atuou nos sertões nordestinos durante 14 meses, até o líder ser capturado e morto. Até surgir os bandos de maior longevidade nos sertões, o último dos precursores foi João de Souza Calangro, na região do Cariri em 1876. Os bandos citados agiam em pontos diversos, desde a zona da mata ao sertão. De acordo com Ascenco Ferreira, o sertão herdou essa herança da zona canavieira, onde teve origem “os primeiros grupos de cangaceiros” (LUNA Luis Lampião e seus cabras. 2ª Ed. revista, Rio de Janeiro, Ed. Leitura 1972).
É importante observar que o paralelo entre os precursores do cangaço independente sobressaía-se ainda outro bando com uma diferença fundamental. Era o bando dos retirantes, que proliferavam nos períodos de estiagem e, era composta por fazendeiros, que agiam movidos pela extrema necessidade, em meio à miséria que os rodeava.
Ao contrário dos cangaceiros que eram tidos como bandidos cruéis e violentos, enquanto os primeiros eram recrutados para a ordem.
O final do século XIX, em virtude das condições que o sertão apresenta conservado praticamente as mesmas características dos séculos anteriores, se converterá no principal cenário favorável ao desenvolvimento da nova modalidade do cangaço independente.
Este novo cangaço que terá sua representação máxima nas pessoas de Antônio Sobrinho e Lampião vem apresentando características distintas dos precursores em números e qualidade, em face da região sertaneja ter uma tradição rica em violência desde os primórdios.
Nesse contexto, o banditismo que floresceu no sertão no final do século XIX, caracterizou-se em cangaço gigante, própria da zona pastoril, que embora não sendo nem original, nem exclusivo do sertão nordestino brasileiro, encontrou ali fatores que contribuíram decisivamente para moldar aquele padrão de comportamento. Desta forma, chegaram estes bandos a se “identificarem como um grupo ou subcultura,” (CHANDLER, 1980, p.17).
Em 1897, o primeiro cangaceiro de importância do final do século, começa sua trajetória. Manoel Batista de Moraes (1815-1944) que ficou conhecido no cangaço como Antônio Silvino, tornou-se bandido, depois de ter o pai e um irmão assinados por Desidério Ramos, um poderoso do lugar onde morava em Afogados da Ingazeira, sertão pernambucano. Durante 17 anos, atuou em quatro estados nordestinos, até ser preso em 1914 pela polícia pernambucana.
Ao contrário de Lampião Antônio Silvino conseguiu ser respeitado e elogiado pelos estudiosos do tema em questão.
Para Câmara Cascudo, ele era “valente, atrevido, arrojado, com gestos generosos e humanos, respeitador de damas e donzelas”.
Billy Jaynes Chandler, pesquisador norte-americano, também não lhe poupa elogios. Após ter sido preso na casa de detenção do recife, converteu-se ao protestantismo influenciou e muitos presos que acatavam seus conselhos e opiniões. Posto em liberdade condicional pelo presidente Getúlio Vargas, mudou-se para o Rio de Janeiro, aonde veio a falecer em 1944.
Quando Antônio Silvino fez sua entrada no cangaço em 1897, em Afogados da Ingazeira, em outro município próximo dali estava nascendo Virgolino Ferreira da Silva, que como parte integrante daquela região, poderia ter se tornado vaqueiro, almocreve ou artesão, confeccionando artefatos de couro, mas ironicamente influenciado pelos mesmos fatores que compunha o meio, veio este moço entortar sua biografia, seguindo uma carreira contrária as modalidades comuns do sertão. Desse modo de vida simples de camponês que não lhe concedia aspirar maior Status, veio este rapaz tornar-se o maior expoente do cangaço independente do início deste século.
Tomando como exemplo o próprio Antônio Silvino, Virgolino da Silva, batizado no cangaço como “Lampião”, tentado vingar a honra da família, que ao nosso ver, de acordo com o código de honra do sertão, é mais que um dever, é uma obrigação para o sertanejo, conseguiu formar o maior importante grupo de cangaceiros da região sertanejo, e impôs uma nova ordem guerreira ao Cangaço Independente.
Com ele, o cangaço ganhou um estilo próprio de ser, Ele quis “transformar o cangaço não apenas numa Assembléia de bandidos, sem futuro, mas num projeto microssocietal com pretensões fundadoras e desejo de perenizarão” (LINS, 1997, p.60.).
Durante quase duas décadas, atuou em sete estados nordestinos. Durante esse período, a organização do seu bando se assemelhou a disciplina militar. Os componentes militares tinham um modo próprio de se vestir. Usavam chapéus de couro, e nos ombros, e na cintura muitos cintos com cartucheiras.
A tática guerrilheira era empregada, com o objetivo de se obter bons resultados nos confrontos.
Místico, Lampião com seu bando rezavam num altar improvisado no meio da caatinga, e sempre traziam consigo orações ou talismãs para se defenderem.
Em tempo de paz nos esconderijo, apos as orações matinais, alguém do bando, geralmente um cangaceiro, era designado para preparar as refeições. Se fosse possível, o líder do bando interpretava os sonhos, que era levado a série pelo grupo, premonizando o que o futuro lhes reserva. Gitarana, um guerreiro que sabia escrever, às vezes era convocado para ler as notícias dos jornais. Também não dormiam sem antes rezarem e pedirem proteção. Os cangaceiros mais jovens pediam a benção a Lampião, que simbolicamente representavam o pai de todos. Quando no silêncio, perdidos na escuridão da noite, a morte os rondava, fazendo o coração rude daquela gente entristecer, o chefe pedia ao poeta (Gitarana) que declama uma poesia para afugentar a melancolia. Devido a intensa mobilidade do grupo, sempre fugindo das volantes, essa rotina não podia ser mantida no dia-a-dia.
Nos constantes combates com a polícia, Lampião demonstrou capacidade de comando e qualidade de estrategista, estes, entre muitos outros fatores foram decisivos para manter o bando atuando por quase 20 anos, nas caatingas do sertão.
Muito antes de ser morto pela volante do Capitão João Bezerra, em 1938, o herói já tinha virado lenda. Hoje, mais de um século se sua existência, o “rei dos cangaceiros”, continua presente na mídia, como um dos cangaceiros mais conhecidos e mais pesquisados do Ocidente.
Ele é parte inerente da nossa cultura, estando presente na literatura, no cinema, no teatro, na televisão, na música.
Pelo exposto, podemos perceber que o cangaço com todas as suas contrariedades, tinham seus códigos, suas leis, e apesar do terror que espalhou pelos sertões nordestinos não deixou de contribuir para o progresso da região e para a cultura de modo geral, tendo Lampião, não tivesse alcançado tamanha dimensão e expressão, nos leva a crer que o SERTÃO, não teria hoje a representatividade que nos mais perto da nossa verdadeira identidade de nordestinos.
Depois da morte de Lampião, Cristiano Gomes da Silva Cleto, conhecido no mundo do cangaço como “Corisco ou Diabo Louro”, comandou um pequeno grupo tentando vingar a morte do chefe, e cometeu atrocidades que fizeram o sertão gemer. Porém, diante das incertezas que apresentava o cangaço naquele momento, sem a presença do seu líder maior, acabaram ele e sua mulher Dada, sendo atacados pelos volantes que, estimulados pela chacina de angico, continuaram a perseguir os cangaceiros. Em 1940, teve fim oficial o movimento do Cangaço Independente.

FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor:SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE
SETEMBRO DE 2009

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Gravidez na Adolescência

A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens. A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período. Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade. O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência. A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar. Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil. É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.

Por Giorgia Lay-Ang

Graduada em Biologia

Equipe Brasil Escola

domingo, 24 de outubro de 2010

Aos 70 anos, Pelé ganha bolo e presente especial do Santos

No dia em que completa 70 anos, Pelé evitou se expor, dar entrevistas e aparecer em um evento promovido pelo Santos, na Vila Belmiro. Mas o Rei do Futebol não se furtou a agradecer um presente especial do Peixe, clube que o projetou para o futebol nacional e internacional, e pelo qual nutre enorme carinho.
Pelo Twitter do filho Edinho, ex-goleiro do Santos e integrante da comissão técnica alvinegra, Pelé agradeceu o mimo que recebeu do Alvinegro: uma camisa autografada por todo elenco santista, que desejava felicidades ao eterno camisa 10. O zagueiro Edu Dracena e o ex-volante Clodoaldo, companheiro de Pelé nos anos 70, entregaram o presente a Edinho, em cerimônia na Vila Belmiro.
- Esse ano decidi celebrar os meus 70 anos com a minha família, meu maior presente foi receber essa homenagem dos meninos do SFC porque o Santos é uma extensão da minha família! Obrigado, Pelé - limitou-se a dizer o Rei, no microblog de seu filho.
O jogo deste domingo, quando o Santos enfrentará o Grêmio Prudente pelo Campeonato Brasileiro, Pelé será mais uma vez homenageado pelo seu clube de coração. Por meio de uma votação na internet, Neymar será o encarregado de vestir a camisa com o número 70 nas costas. Os ingressos para a partida também serão temáticos. E, antes do jogo, um vídeo será exibido com lances do Atleta do Século. O gramado da Vila terá uma pintura especial.


Por GLOBOESPORTE.COM

DIA DO SERVIDOR PÚBLICO - 28 DE OUTUBRO


No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937.
Em 1938 foi fundado o Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, onde esse tipo de serviço passou a ser mais utilizado.
As leis que regem os direitos e deveres dos funcionários que prestam serviços públicos estão no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional.
Em 11 de dezembro de 1990, foi publicado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a Lei nº8112, alterando várias disposições da antiga lei, porém os direitos e deveres desses servidores estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal do Brasil, além dos estatutos das entidades em que trabalham.
Os serviços públicos estão divididos em classes hierárquicas, de acordo com os órgãos dos governos, que podem ser municipais, estaduais ou federais. Os serviços prestados podem ser de várias áreas de atuação, como da justiça, saúde, segurança, etc.
Para ser servidor público é preciso participar de concursos e ser aprovado no mesmo, garantindo assim a vaga enquanto profissional. O bom desse tipo de trabalho é que o servidor tem estabilidade, não pode ser dispensado de suas funções. Somente em casos extremos, em que se comprove a falta de idoneidade de um funcionário público, é que o mesmo é afastado de seu cargo.
Os salários dos funcionários públicos são pagos pelos cofres públicos, dependendo da localidade. Se for municipal, são pagos pelas prefeituras; se estadual, pelos governos estaduais; e se federal, pagos pelos cofres da União.
Os servidores públicos devem ser prestativos e educados, pois trabalham para atender a população civil de uma localidade. É comum vermos pessoas reclamarem dos serviços públicos, da falta de recursos dos mesmos, falta de profissionais para prestar os devidos atendimentos ou até mesmo por estes serem mal educados e ríspidos com a população. É bom enfatizar que esses profissionais lidam com o que é público, ou seja, aquilo que é de todas as pessoas. Portanto, ganham para prestar serviços a toda comunidade.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mapa de como chegar no CENTRO EDUCATIVO BOM JESUS


Fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes escolares

Fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes escolares
A adolescência é uma época de exposição e vulnerabilidade ao consumo de substâncias, ocorrendo freqüentemente a sua experimentação. Estudo publicado na revista Saúde Pública investigou fatores associados ao uso de drogas entre estudantes do ensino fundamental e médio, com objetivo de tornar disponíveis informações sobre quais são os fatores de risco para o uso de drogas.
A pesquisa foi realizada em Pelotas – RS, de agosto a novembro de 1998. Foram entrevistados 2.410 estudantes entre 10 e 19 anos, alunos de escolas públicas e particulares, e pertencentes a diferentes classes sociais.
Foi observada no estudo relação entre o uso indevido de drogas e os seguintes fatores: separação dos pais, mau relacionamento com os pais, principalmente com a mãe, presença em casa de familiar usuário de drogas, ter sofrido maus tratos, ter sido roubado no ano anterior e ausência de prática religiosa.
A separação dos pais em si não foi apontada como um problema, mas as brigas, discussões, o desgaste da relação é que pode gerar desequilíbrios emocionais nos adolescentes. O fator mau relacionamento com a mãe apontou um maior uso de drogas do que o mau relacionamento com o pai. O familiar usuário de drogas pode influenciar a experimentação da substância, e também servir de exemplo.
O estudo concluiu que diversos fatores familiares estão associados ao uso de drogas por crianças e adolescentes, fornecendo informações úteis para a compreensão integral desse problema em nosso País. E somente conhecendo os fatores de risco para o início do uso de drogas é que o problema pode ser prevenido e tratado da melhor forma possível.


Autor: Tavares, BF;
Béria, JU;
Lima MS

Fonte: Revista Saúde Pública

Consumo excessivo de álcool começa no Ensino Médio

Rodrigo Zavala

No ano de 1997, o projeto Viver Bem 2000 realizado pela Faculdade de Medicina (FM) da UNESP em todas as suas unidades constatou que os alunos já chegam à universidade com o costume de "encher a cara", como se diz.
De acordo com os relatórios divulgados na época, aproximadamente 18% dos estudantes ingressantes em universidades já faziam uso excessivo de bebidas alcoólicas.
Pode, a primeira vista, parecer pouco, mas esses 18% representam a parte do alunado que se embriaga quase diariamente. Na linha do "bebo socialmente", o número ultrapassa os 70%.
Esses dados comprovaram que o problema é anterior à fase universitária dos adolescentes.
Com base nessa pesquisa, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) financiam agora um estudo sobre consumo de álcool por alunos do ensino médio. O projeto, em andamento no Departamento de Educação do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da UNESP, campus de São José do Rio Preto, busca entender as razões que têm levado os jovens a desenvolver o hábito de beber.
"O objetivo é ensiná-los a moderar o consumo dessas substâncias ou mesmo conduzi-los voluntariamente à abstinência", explica o responsável pelo trabalho, o psicólogo Raul Aragão Martins, do Ibilce. Segundo ele, não é possível impedir o uso de algum tipo de droga, mas é possível ensinar a fazê-lo de forma moderada e não nociva.
Entre os fatores intimamente ligados ao uso excessivo do álcool, Martins identificou o consumo regular de bebida pela família e a crença de que a ingestão de álcool facilita o convívio em grupo e fatores religiosos. E cada um desses casos possuem uma complexa e curiosa abordagem.
Quando se trata do ambiente familiar, há duas práticas que levam a um mesmo fim. Caso a família beba exageradamente - quando os tios dão vexame em festas de criança, por exemplo -, o jovem passa a entender que esse é um padrão adequado. Por outro lado, caso os membros da família não bebam, o jovem seguirá os padrões daquele que bebe no bar, geralmente, em demasia.
"O jovem, de maneira geral, não sabe beber, e arrisca a própria segurança ao ingerir álcool em doses excessivas."
A crença de que o álcool é um inibir de timidez também leva a um consumo excessivo, já que bebe-se grandes quantidades rapidamente. Outro dado curioso é o da religião: "adolescentes que se declaram sem religião geralmente bebem mais em relação aos que afirmam ter uma crença", destaca.
O estudo também identificou o aumento do hábito de beber entre as mulheres. A maioria delas desconhece que o organismo feminino apresenta metade da tolerância masculina ao álcool. Como conseqüência, se embriagam mais rapidamente e o álcool demora mais tempo para ser metabolizado pelo organismo. "O organismo feminino possui menor quantidade de enzimas que atuam no metabolismo do álcool", lembra Martins.
Os voluntários acompanhados pelo estudo foram identificados entre os estudantes da rede pública de ensino dos municípios de São José do Rio Preto e Nova Granada, interior de São Paulo.


Fonte: UOL

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dois turnos

As eleições em dois turnos foram introduzidas pela Constituição de 1988, para os cargos executivos (presidente e vice-presidente, governadores e vice-governadores, prefeitos e vice-prefeitos). Se nenhum candidato obtiver a maioria dos votos válidos (isto é, excluídos os votos brancos e nulos) quando da realização do primeiro pleito, haverá segundo turno (exceto para as eleições municipais em municípios com duzentos mil eleitores ou menos).
Ver página anexa:
Lista de cidades brasileiras que possuem segundo turno nas eleições municipais
Como exemplo, tomemos o primeiro turno das eleições de 2006 para governador do Estado do Acre:

Eleitores aptos: 412.840
Abstenções: 78.422 (19,0%)
Compareceram para votação do primeiro turno: 334.418 (81,0%)
Votos nulos: 17.792 (5,32%)
Votos em branco: 3.805 (1,14%)
Votos válidos: 312.821 (93,54%)
Candidato
Binho Marques: 165.961 (53,05% dos votos válidos) foi eleito, porém, considerando-se os todos os votos, teríamos 49,63%, ou seja, haveria segundo turno.
A legislação brasileira determina que todas as eleições ocorram no primeiro domingo de outubro dos ano em que serão realizadas, no horário das 8 horas até as 17 horas.

ELEIÇÕES NO BRASIL

As eleições são realizadas no país a nível local desde o Século XVI, sendo o corpo eleitoral alargado com o passar da evolução histórica: os homens adultos, acima de 21 anos, independente de renda, somente com a República; as mulheres, somente em 1932; os analfabetos, e maiores de 16 anos, somente a partir da Constituição de 1988.
O
voto também é secreto desde 1932, com a edição do Código Eleitoral, que vem sendo periodicamente revisado, e regulamenta todo o procedimento, desde o alistamento dos eleitores, até a contagem dos votos, a fiscalização e participação dos partidos, a propaganda e os crimes eleitorais. Da mesma data é a criação da Justiça Eleitoral, cujo órgão máximo é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que organiza, dirige e coordena as eleições. O atual é a lei nº 4.737/65, além da chamada Lei das Eleições nº 9.504/97.

História do Brasil
Eleições

Federais (Presidenciais) Estaduais Municipais
O Brasil já teve eleições indiretas, no Império; na República, algumas eleições presidenciais e estaduais foram indiretas, com o Congresso servindo de Colégio Eleitoral (1891, 1933, 1964, 1966), ou mesmo um Colégio Eleitoral formado a partir do Congresso, no restante do período militar, até a eleição de Tancredo Neves, em 1985. De 1966 até 1982, as eleições para governador também foram indiretas.
As estâncias hidrominerais, municípios em
área de segurança nacional e capitais dos Estados voltaram a ter eleições diretas a partir de 1985, com regularidade até hoje, de 4 em 4 anos, desde 1988.
A partir de
1950 se utiliza uma cédula única, para marcar ou escrever o nome ou número dos candidatos, depositadas em urnas manuais. Desde 1996, vem sendo implantado o voto eletrônico. Este, nas eleições de 2008, é universalmente utilizado em todo o país e vem sendo objeto de louvores por parte de muitos. As eleições federais (presidente, senadores e deputados federais) atualmente coincidem com as eleições estaduais (governadores e deputados estaduais). As eleições municipais são sempre realizadas dois anos após as eleições federais, para a escolha dos prefeitos e vereadores.

Homenagem aos Professores


O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO

É o Professor que estende as letras e sua doutrina.
Fica feliz quem ensina e muito mais quem aprende.
Mais seu salário não rende não e bem recompensado.
Pelo seu valor mostrado só ganha uma mecharia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO

Ensina um aluno broco quando chega na escola.
Do ensino e uma mola enfrenta crise e sufoco.
Alem dele ganhar pouco ainda recebe atrasado.
Este salário minguado dez vezes ele merecia
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO

Ele devia ganhar pra vestir pra comer bem
Ter boa casa também com carro pra passear.
Ter um lugar pra ficar um canto bem reservado.
Com ar condicionado gozando esta mordomia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO

Ele é quem ensina a ler o aluno que o procura
Ensina a literatura e tem mágica do saber.
Ele deveria ter salário de deputado.
O dos homens do senado que vive na mordomia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

Ter uma vida folgada ganhando muito dinheiro.
Visto como brasileiro sem pra ele faltar nada.
Por cada uma lição dada.
Por cada um quesito dado.
Por cada aluno aprovado subir mais sua quantia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

É ele que tem critério de ensinar o que pensa.
Se divulga na imprensa que o seu trabalho serio.
Por isso que o magistério ta quase discriminado.
O governo e o estado não olham mais hoje em dia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

O futuro da nação passa pelo seu trabalho.
Que não tem um ponto falho com livro e lápis na mão.
Sempre ensinando lição e de giz todo melado.
Só chega em casa estressado nas hora do fim do dia.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

Não possui pampas de rei mais devia ser assim.
O Professor não e ruim ele e quem entende a lei.
Ninguém não faz eu notei para mudar do seu lado.
Um estatuto mudado mais o governo não cria.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

Eu aprender consegui antes de ser cantador.
Mais foi com um professor tão simples que conheci.
Aprendi decorei i todo meu sonho sagrado.
Sem ele ter mim ensinado também de nada eu sabia .
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

Não tem dia necessário ele ensina toda hora
O aluno lhe explora e ele é intermediário.
Hoje eu só tenho o primário porque vivi no rosado.
Mais queria ser letrado saber mais hoje eu queria.
O PROFESSOR DEVERIA SER MELHOR REMUNERADO.

Autor : JOSE PEREIRA DE SOUZA – ZÉ PEREIRA - Vereador em Serra Talhda, Poeta e Repentista.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS

Você criança,
que vive a correr,
é a promessaque vai acontecer…
é a esperançado que poderíamos ser…
é a inocênciaque deveríamos ter…

Você criança,
de qualquer idade,
vivendo entre o
sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!

Criança que brinca,corre,
pula e gritamostra ao mundo,
como se deve vivercada momento, feliz,
como quem acreditaem um mundo melhor
que ainda vai haver!

Você é como uma raio de luza iluminar os nossos caminhos,assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!

Você é a criança,que um dia vai
crescer!
É a promessa,que vai se realizar!
É a esperançada humanidade se entender!
É a realidadeque o adulto precisa ver…
e também aprender a ser…

Leia mais:

FONTE: Homenagem à Criança http://mensagensepoemas.uol.com.br/infantil/dia-das-criancas/homenagem-a-crianca-2.html#ixzz12AF0uTaS

Lista das 50 maiores cidades por população do mundo

1
Bombaim
13,073,926
Índia
2
Karachi
12,315,843
Paquistão
3
Délhi
11,505,196
Índia
4
São Paulo
11.016.703
Brasil
5
Moscou
10.654.000
Rússia
6
Seul
10,297,004
Coréia do Sul
7
Istambul
10,291,102
Turquia
8
Shanghai
9,838,400
China
9
Lagos
9,229,944
Nigéria
10
Jacarta
8,800,000
Indonésia
11
Cidade do México
8,658,576
México
12
Tóquio
8,483,140
Japão
13
Nova Iorque
8,214,426
Estados Unidos
14
Cairo
7.933.236
Egito
15
Teerã
7,797,520
Irã
16
Londres
7,554,236
Reino Unido
17
Pequim
7,441,000
China
18
Bogotá
7,363,494
Colômbia
19
Lima
7,186,000
Peru
20
Hong Kong
7,041,000
Hong Kong
21
Dacca
6,969,458
Bangladesh
22
Bangcoc
6,593,000
Tailândia
23
Lahore
6,289,000
Paquistão
24
Rio de Janeiro
6,136,652
Brasil
25
Kinshasa
6,049,000
República Democrática do Congo
26
Bagdá
5,831,541
Iraque
27
Bangalore
5,281,927
Índia
28
Tianjin
5,095,900
China
29
Yangon
4,668,755
Mianmar
30
Santiago
4,656,690
Chile
31
Calcutá
4,643,011
Índia
32
Wuhan
4,488,900
China
33
Chennai
4,376,400
Índia
34
Cingapura
4,326,000
Singapura (Cingapura)
35
Riade
4,193,000
Arábia Saudita
36
Guangzhou
4,154,800
China
37
São Petersburgo
3,990,267
Rússia
38
Chongqing
3,934,200
China
39
Shenyang
3,981,000
China
40
Chittagong
3,920,222
Bangladesh
41
Alexandria
3,917,082
Egito
42
Los Angeles
3,849,378
Estados Unidos
43
Ahmedabad
3,819,497
Índia
44
Hyderabad
3,665,106
Índia
45
Pusan
3,657,840
Coréia do Sul
46
Yokohama
3,600,175
Japão
47
Ancara
3,641,931
Turquia
48
Abidjan
3,577,000
Costa do Marfim
49
Ho Chi Minh
3,525,282
Vietnã/Vietname
50
Berlin
3,389,000
Alemanha

terça-feira, 28 de setembro de 2010

VEJA O PERFIL DOS POLÍTICOS QUE PODEM CONCORRER À PRESIDÊNCIA

Américo de Souza (PSL)Bacharel em direito, ciências econômicas,administração, ciências contábeis e pós-graduadoem engenharia administrativo-econômica. Éex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão.Em 2006, foi candidato a vice-presidente.http://www.pslnacional.org.br/ e Twitter:@AmericoPSL

Dilma Rousseff (PT)É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil.
http://www.dilmanaweb.com.br/ e Twitter: @dilmabr

Ivan Pinheiro (PCB)Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro.http://www.pcb.org.br/

José Maria Eymael (PSDC)Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.
http://www.psdcbrasil.org.br/ e Twitter: @eymael

José Serra (PSDB)Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.
http://www.serraescreve.blogspot.com e Twitter: @joseserra_

Levy Fidélix (PRTB)Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.
Site http://www.prtb.org.br/ e Twitter: @levyfidelix

Marina Silva (PV)Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.
Site: http://www.minhamarina.org.br/ e Twitter: @silva_marina

Mário de Oliveira (PTdoB)Nasceu em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. É graduado em engenharia mecânica pela Unesp, bacharel em Direito pela PUC-SP e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas-SP.http://www.mariooliveira.com.br/ e Twitter: @mariooliveira70

Oscar Silva (PHS)Maranhense, vive atualmente em Brasília. É advogado e secretário geral nacional do PHS. Entrou para a política no PMDB. Está filiado há cinco anos ao PHS. Já disputou duas eleições para deputado.Site: http://www.oscarsilva2010.com.br/

Plínio Sampaio (Psol)Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.http://pliniopresidente.com/ e Twitter: @pliniodearruda

Rui Pimenta (PCO)Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo.http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/

Zé Maria (PSTU)Metalúgico, participou dos movimentos sindicais no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).
Site: http://www.pstu.org.br/ e Twitter: @zemaria_pstu

Américo de Souza (PSL)Bacharel em direito, ciências econômicas,administração, ciências contábeis e pós-graduadoem engenharia administrativo-econômica. Éex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão.Em 2006, foi candidato a vice-presidente.http://www.pslnacional.org.br/ e Twitter:@AmericoPSL

Dilma Rousseff (PT)É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil.
http://www.dilmanaweb.com.br/ e Twitter: @dilmabr

Ivan Pinheiro (PCB)Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro.http://www.pcb.org.br/

José Maria Eymael (PSDC)Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.
http://www.psdcbrasil.org.br/ e Twitter: @eymael

José Serra (PSDB)Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.
http://www.serraescreve.blogspot.com e Twitter: @joseserra_

Levy Fidélix (PRTB)Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.
Site http://www.prtb.org.br/ e Twitter: @levyfidelix

Marina Silva (PV)Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.
Site: http://www.minhamarina.org.br/ e Twitter: @silva_marina

Mário de Oliveira (PTdoB)Nasceu em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. É graduado em engenharia mecânica pela Unesp, bacharel em Direito pela PUC-SP e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas-SP.http://www.mariooliveira.com.br/ e Twitter: @mariooliveira70

Oscar Silva (PHS)Maranhense, vive atualmente em Brasília. É advogado e secretário geral nacional do PHS. Entrou para a política no PMDB. Está filiado há cinco anos ao PHS. Já disputou duas eleições para deputado.Site: http://www.oscarsilva2010.com.br/

Plínio Sampaio (Psol)Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.http://pliniopresidente.com/ e Twitter: @pliniodearruda

Rui Pimenta (PCO)Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo.http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/

Zé Maria (PSTU)Metalúgico, participou dos movimentos sindicais no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).
Site: http://www.pstu.org.br/ e Twitter: @zemaria_pstu

sábado, 18 de setembro de 2010

Dia da Árvore - 21 de setembro

No hemisfério sul, o dia 21 de Setembro prenuncia a chegada da primavera, no dia 23, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno.
No Brasil, carregamos fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país; um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que possuímos. Os índios também utilizavam este período para iniciar a época de plantio, organizando-se pelo calendário lunar.
Confirmando o carinho e respeito pela natureza, no Brasil, em 24 de fevereiro de 1965, formalizou-se o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pirâmides de Gizé


Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos
monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

"Vista sobre a Grande Pirâmide de Gizé", Luigi Mayer, aguarela sobre papel, meados da segunda metade do século XVIII.
A
Grande Pirâmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.400 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do
Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Um velho provérbio árabe ilustra isso: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".

Pirâmide de Gizé, litografia publicada em 1846, Biblioteca do Congresso americano.
Pouco se sabe a respeito do rei Kufu. As
lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do trabalho. É possível, porém que os egípcios comuns considerassem uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.
Foram necessários 30.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção daquela pirâmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.
Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três
câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão - chamado sarcófago - está hoje. (A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha, por acidente. A rainha foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).
O paradeiro do corpo de Kufu é desconhecido, bem como os
tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos - exceto um, chamado Tutankhamon (ou Rei Tut Ankh Âmon'. Os tesouros de ouro da tumba de Tutankhamon foram descobertos em meio a riquíssimos tesouros por Lord Carnavon e seu amigo Howard Carter, em 1922.

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Do Jc Ne10 O   piso salarial da enfermagem   continua suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a definição do ministro Luís Robert...