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sábado, 26 de dezembro de 2020

FOTO HISTÓRICA: O ex-deputado Augusto César em um vento no CIST no final da década de 1970

Por Paulo César Gomes


A imagem acima é de um momento de descontração do então jovem e estudante de Farmácia, Augusto César – de camisa branca à esquerda-, do lado direito, o primo do seu pai, João de Sindário, na temo a identificação do homem que está no centro da fotografia.

A foto é do final do anos de 1970, em um evento realizado no CIST. Um dos detalhes que chama atenção é que na época o ex-prefeito e ex-deputado estadual ainda não cultivava o famoso bigode – que depois virou cavanhaque – que o marcou o início da carreira politica.

Augusto César, que no início de 2019 anunciou que estava se aposentando da política, foi professor e diretor da FAFOPST , ocupou o cargo de diretor da Hemobras. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

FOTO HISTÓRICA: A primeira missa de Padre Afonso na Igreja do Rosário dos Pretos

 Por Paulo César Gomes

A imagem acima é de um momento histórico da vida religiosa de Serra talhada, trata-se da primeira missa celebrada pelo saudoso Padre Afonso Carvalho logo que chegou a cidade e assumiu a Igreja do Rosário.

A celebração foi realizada fora do pequeno e histórico templo religioso. Padre Afonso, falecido em 11 de agosto de 2019, aparece em primeiro plano, servindo a hóstia sagrada, ao fundo, e mais a direita, aparece o Padre Jesus, que faleceu em 12 de outubro de 1991.

Assista o vídeo sobre a Igreja do Rosário dos Pretos:

https://www.youtube.com/watch?v=8F5_XN6sJxs

* TRAJETÓRIA DE UM PADRE PSICÓLOGO, PROFESSOR E AMBIENTALISTA

Padre Afonso de Carvalho Sobrinho nasceu na fazenda Catolé no dia 13 de junho de 1936 no município de Mirandiba distrito de Tupanaci (Mãe de Deus). A Fazenda fora propriedade do tenente Alexandre Gomes de Sá Leal. Estas terras foram herança de seus avôs paternos: José Bernardino de Carvalho e sua esposa Lourença Gomes de Sá Carvalho. Os pais de Padre Afonso se casaram em 1929, Antônio Bernardino de Carvalho Sá e Gertrudes Maria Diniz e viveram nesta fazenda de 1929 até 1942 quando se transferiu para a fazenda Açude Velho, herança dos pais de D. Gertrudes Maria Diniz. Padre Afonso tinha seis anos quando acompanhou a família para a fazenda Açude Velho juntamente com sete irmãos. Sua infância, os primeiros ensinamentos, alfabetização, adolescência se deu nesta localidade.

A vida na Fazenda do Sertão se dividia em três partes: Campo, Trabalho e Casa. O campo incluía seus aspectos físicos, ambientais, geográficos e sua infraestrutura. O trabalho se conhece pelas funções e divisões desde criança, meninos, rapazes, adolescentes, mulheres e homens. A casa está ligada à genealogia, aos ancestrais e ascendentes. Ela é sede da cultura, da educação, um centro de convivência social, local de administração, religiosidade, de festas, uma estrutura física formando uma unidade econômica de produção independente.  A fazenda proporcionara um relacionamento entre o homem, a terra, a cultura e a culinária.

Padre Afonso saiu aos 12 anos para estudar em Sertânia morando com seu tio Padre, Mons. Urbano de Carvalho. Em seguida foi encaminhado para o Seminário Menor de Pesqueira, concluindo seus estudos no Seminário Maior em João Pessoa, Paraíba. Recebeu a ordenação sacerdotal no dia 26 de julho de 1964 em Sertânia pelo segundo Bispo de Afogados da Ingazeira, Dom Francisco Austregésilo de Mesquita ao lado de Dom Augusto de Carvalho, Bispo de Caruaru e Mons. Urbano de Carvalho. Fora o primeiro padre ordenado por Dom Francisco e o primeiro ordenado para a nova diocese de Afogados da Ingazeira. No inicio do ano letivo de 1964 o Diácono Afonso Carvalho assumiu a reitoria do Seminário Menor de Caruaru. Após sua ordenação sacerdotal voltou para o Seminário de Caruaru até encerrar o ano letivo. Em dezembro deste ano celebrou sua primeira missa em Tupanaci no seio da família carvalho, seus familiares e o povo em geral que recebeu o neossacerdote com entusiasmo, fervor e fé numa época de forte presença do catolicismo.

Em 1965 padre Afonso foi nomeado por Dom Francisco para auxiliar nas paróquias de São José do Egito e Itapetim em razão dos dois vigários destas paróquias sofrerem de asma tornando precária a assistência religiosa daquela área pastoral. Padre Afonso tornou-se o primeiro padre sem batina da diocese de Afogados causando admiração do povo, mudança ocorrida pelo Concílio Vaticano II e acompanhada de outras mudanças a que viria tornar a Igreja Católica no Brasil mais atuante na vida política e social do país. No começo de 1967, Dom Francisco cria a paróquia do Rosário em Serra Talhada e nomeia padre Afonso o primeiro pároco responsável pela metade do município de Serra talhada. Após se instalar e adquirir infraestrutura nesta paróquia padre Afonso começa construir a Igreja do Bom Jesus, inicio de Bairro pobre, formado de agricultores vindo da zana rural, trabalhadores do DNOSC e outros moradores que conseguiam serviços na construção da BR 232, a linha férrea e serviços de instalação de energia elétrica nos bairros da cidade. Em 1982 padre Afonso passa a morar no bairro Alto do Bom Jesus e em 1984 é criada a paróquia do Bom Jesus e Padre Afonso torna-se seu primeiro pároco. Trabalhou nesta paróquia até 2008 quando se torna vigário emérito e neste ano, no dia 26 de julho de 2014 completa 50 anos de vida sacerdotal dedicado aos pobres, ao meio ambiente, prestando imensos serviços na área de psicologia, parapsicologia, professor vários anos nos Seminários de João Pessoa e Caruaru, no Colégio do Professor Jucá em São Jose do Egito e no Colégio Imaculada Conceição em Serra Talhada. Sua maior contribuição foi aos agricultores como orientador, conselheiro e pastor defendendo os valores da família, da fauna e da flora da caatinga. Padre Afonso assíduo defensor do meio ambiente preservou na Fazenda Açude Velho uma Área denominada “Pequeno Santuário da Natureza” onde construiu seu mausoléu e pretende tornar-se semente de tudo que plantou nesta vida.

* Fonte: Professor Alberto Rodrigues.

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

OPINIÃO: Bolsonaro sabota a esperança de vidas de muitos brasileiros

 Por Paulo César Gomes, Professor, historiador, escritor e colunista do Farol



É revoltante assistir a forma como o fascista e genocida Jair Bolsonaro vem se comportando em meio a maior e mais devastadora pandemia dos tempos modernos. É inadmissível que um presidente da República, eleito pelo voto popular, comporte-se com um animador de auditório, como um palhaço em meio ao picadeiro cheio de piada e ironias em relação ao coronavírus e aos mais de 182 mil brasileiros e brasileiras mortos, e com outros milhares que agonizam nesse momento em leitos de UTI espalhados pelo país.

O Bolsonaro é um grande imbecil e isso muito gente já sabia, no entanto, muitos não imaginavam que ele possui um instinto criminoso, e como todos os grandes assassinos, ele é frio e calculista. Pela omissão e pelas atitudes do FASCISTA, vários brasileiros morreram e infelizmente, outros tantos irão morrer.

E para completar a sua saga criminosa, Bolsonaro está sabotando o Plano Nacional de Vacinação, ou seja, ele não quer salvar vidas, ele quer que as pessoas continuem morrendo para a sua satisfação particular, para o seu deleite pessoal e de sua gangue de marginais.

Enquanto vários países do mundo correm contra o tempo para comprar vacinas e imunizar suas populações. No Brasil, o amigo de ‘Queiroz da rachadinha’ busca criar todos os tipos de obstáculos para a população não ser vacinada. A bem da verdade, Bolsonaro é extremamente ativo quando o negocio é proteção aos seus filhos das investigações do Mistério Público Federal (MPF) e da Policia Federal. Sem falar que ele está muito bem relacionado ao lado do velho e bem “intencionados centrão”.

E antes que alguns bolsonaristas, bolsomínios, negacionsitas, terraplanistas, devotos do ódio e cultuadores do fascista, venham escrever alguma asneira logo abaixo (comentários), eu vou logo adiantando que não estou preocupado com a repetição do que o Bolsonaro e o gabinete do ódio andam propagando. O que eu quero, de verdade, é que Jair Messias Bolsonaro pague caro pelos crimes que cometeu durante essa pandemia.

A justiça tarda, mas não falha! E Assim espero!


FOTO HISTÓRICA: Missa celebrada por D.Francisco e Padre Jesus em Serra Talhada, em 1983

Por Paulo César Gomes



A imagem acima é de uma celebração presidida pelo saudoso bispo Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho, em 1983, na Igreja Matriz de Nossa Senhora Penha, em Serra Talhada, na ocasião o Padre Jesus foi seu auxiliar. Os dois religiosos eram irmãos na fé e em Cristo, apesar das posturas serem bastante diferentes. Padre Jesus sempre foi um conservador. Já Dom Francisco foi uma referência para muitos jovens e para os setores da sociedade que combatiam as desigualdades sociais, a fome, a miséria e o coronelismo no Sertão do Pajeú.

Em função do seu discurso combativo e que pregava “a igualdade social”, Dom Francisco foi monitorado e perseguido pela Ditadura Militar, sendo essa uma das razões que o levaram a estudar Direito. Apesar dos olhares raivosos da repressão, o bispo nunca recuou em suas pregações, seus sermões eram fortes e encorajadores.

Dom Francisco apoiou a criação de diversos sindicatos rurais, os saques às feiras livres durante a seca de 1998, na ocasião ele fez a seguinte declaração: “Quando há necessidade, os bens se tornam comuns. Por isso, o saque é uma ação legítima e legal, desde que seja realizado somente nos casos em que a sobrevivência do homem está ameaçada. Isso está, inclusive, previsto no artigo 23 do Código Penal Brasileiro”.

VOZ ATIVA

Durante o bispado de Dom Francisco os microfones da Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira, serviram com uma luz para a vida de muitos sertanejos, levando uma mensagem de fé e de libertação.
Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho, nasceu em Reriutaba, Ceará, filho de Maria Clausídia Macedo de Mesquita e de pai homônimo.

Iniciou seus estudos no Seminário Menor de Sobral em fevereiro de 1940, terminando em 1945. Logo em seguida, entrou para o Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde cursou Filosofia e Teologia. foi ordenado sacerdote por Dom José Tupinambá da Frota em 8 de dezembro de 1951, na Catedral de Sobral, e cantou sua primeira missa em Reriutaba quatro dias depois.

Logo após sua ordenação sacerdotal, Austregésilo tornou-se professor do Seminário Diocesano de São José, em Sobral. Por algum tempo, também foi capelão do Sagrado Coração de Jesus. Passou a vice-reitor e, em 1956, assumiu a reitoria do seminário, cargo em que se encontrava quando foi nomeado para substituir Dom João Mota na Diocese de Afogados da Ingazeira, em 25 de maio de 1961.

Sua sagração episcopal deu-se em 24 de agosto de 1961, em Sobral, pelas mãos de Dom Mota, auxiliado por Dom Adelmo Cavalcante Machado, então arcebispo coadjutor de Maceió, e Raimundo de Castro e Silva, bispo-auxiliar de Fortaleza. Tomou posse de sua diocese em 16 de setembro seguinte.


Foi bispo conciliar do Vaticano II (1962-1965). Responsável pelo Setor da Pastoral Rural do Regional Nordeste 2 da CNBB, secretário do mesmo Regional e acompanhante da CRC do Nordeste 2. Foi produtor e apresentador do Programa “A Nossa Palavra”, na Rádio Pajeú.

Durante os quarenta anos de seu bispado, Dom Francisco se notabilizou por seu empenho pelo desenvolvimento humanitário no sertão do Pajeú, mobilizou a sociedade e as lideranças políticas em favor da implantação da energia elétrica; promoveu a instalação da agência do Banco do Brasil e a criação da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira.

Ao completar 75 anos em 1999, Dom Francisco apresentou solicitação de renúncia ao governo diocesano à autoridade eclesiástica, a qual foi oficializada em 13 de junho de 2001. Dom Francisco faleceu aos 82 anos, no Hospital Santa Joana, em Recife, onde encontrava-se internado, sucumbindo a uma infecção respiratória. Seus restos mortais encontram-se sepultados na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios em Afogados da Ingazeira.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

FOTO HISTÓRICA: Foto da Revista Manchete mostra a coletiva de imprensa de Vilmar Gaia logo após a sua prisão

Por Paulo César Gomes



A imagem acima  é de Vilmar Gaia, logo após ser preso em uma fazenda, localizada no estado do Ceará, em uma operação comandada pelo Major José Ferreira dos Anjos. A fotografia foi publicada em reportagem da extinta revista Manchete, em agosto de 1975, o texto foi assinado pelo renomado jornalista Ricardo Noblat.

No momento do clique, Vilmar Gaia estava concedendo uma entrevista coletiva a diferentes órgãos de imprensa do País, na ocasião, existiam muitas curiosidades sobre a história por trás da figura que foi e ainda é  bastante controverso.

A entrevista foi concedida em Recife. Logo após essa entrevista, Vilmar foi conduzido de volta a Serra Talhada, no entanto, meses depois, fugiu do batalhão, e em poucos dias se entregou novamente a Polícia Militar.

Após a nova prisão, Vilmar Gaia foi encaminhado para a cadeia da cidade de Caruaru,no Agreste. Uma das curiosidade envolvendo toda a história é a de que em um dos processos criminais, um dos advogados de Vilmar foi o Deputado Federal Gonzaga Patriota, que na época, era um jovem recém forma formado em Direito.

Links de vídeos sobre Vilmar Gaia:

https://www.youtube.com/watch?v=rPv6Vc3cPjc

 

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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