Foto: Arquivo Farol de Notícias / Alejandro García
Buscando divulgar e tornar mais acessível os seus trabalhos, o escritor, historiador e colunista do FAROL, Paulo César Gomes está lançando uma livraria virtual, onde os leitores podem adquirir seus livros de qualquer lugar do Brasil, no cartão ou no boleto bancário. Paulo César também já projetou para 2017 o lançamento do livro “Serra Talhada: A cidade das misses” e a produção de um audiobook de “As Duas Pedras. Contos e Prosas”.
“Nossa produção e o público consumidor têm aumentado a cada ano. Estamos vendendo livros para os quatro cantos do país, sendo que ainda restam poucos exemplares dos primeiros quatros títulos, os mais recentes já foram comercializados em mais da metade dos exemplares. Isso mostra a força da nossa produção literária e o poder de alcance que ela tem. A loja virtual veem para dinamizar essa estrutura”, explicou escritor.
Segundo ele, a nova obra registrará as conquistas das misses serra-talhadenses “O trabalho narra à trajetória do tetracampeonato de Serra Talhada no Miss Pernambuco e deve ser lançado no primeiro semestre de 2017, mas ainda não temos patrocinador para as produções iniciais, a escrita está na fase final. Já o audiobook é um projeto de inclusão social e será distribuído gratuitamente nas escolas”, concluiu Paulo César.
Confira a loja virtual de Paulo César Gomes no endereço
A famosa pedra fica localizada a 6 km do centro de Serra
Talhada, a margem direita da PE – 365 – rodovia que liga Serra Talhada a
Triunfo. O local durante anos foi uma importante atração turística da cidade
chamando a atenção dos moradores e de quem visitava Serra Talhada. Em seu livro
sobre o centenário de Serra Talhada (1851-1951), Mário Melo, importante
jornalista e político pernambucano, descreve desta forma a pedra:
“Constitue interessante curiosidade: um bloco de rocha, com
aparência de grande sapatão, superposta a outra, com o ponto de apoio apenas no
meio. Batendo-se em qualquer parte do bloco, nota-se vibração e ouve-se o som
dum ‘sol’ grave, semelhante ao de um sino.” Segundo Mário Melo, a população
achava que o bloco era “metálico”. No entanto, o próprio jornalista encarregou-se
de levar uma amostra da pedra para o Recife, onde alguns estudiosos do assunto,
identificaram que se tratava de material a base diorito, uma espécie de rocha
vulcânica.
Outra fato levando por Melo em seu livro é a possibilidade
das pedras terem sido colocadas naquela posição através da intervenção humana,
precisamente, de homens pré-históricos que habitaram a região há milhares de
anos, que fizeram o trabalho com o objetivo de usar o som da pedra para se
comunicar com outras tribos. Porém, o próprio autor acaba refutando a idéia,
pois, segundo ele, seria impossível os homens primitivos locomoverem uma pedra
de mais de uma tonelada.
Mário Melo ainda cita no seu trabalho de pesquisa o poema em
prosa de autoria do padre Jeferson Dinis, escrita em Teresópolis, no estado Rio
de Janeiro, em janeiro de 1942, no qual o vigário descreve a importância da
rocha para toda a sua geração.
“Já disse que o sino das igrejas é como o coração da gente.
Mas o meu coração é como aquele sino da catedral da minha infância. É um sino
de pedra que demora a nordeste da cidade de Vila-Bela, em Pernambuco, cujos
sons eternos, em sonoridades bárbaras, acordam lembranças que não devem dormir
o sono do esquecimento. Porisso, eu tenho dependurado na torre solitária da
saudade para que êle cante, chore ou festeje os dias de minhas primaveras em
terras do Pajeú. É êle quem as vezes, reúne no parque da memória os velhos companheiros
de escola, os meninos alegres daquele tempo: Metódio, Quincas Godoy, Zé Pedro,
Diocleciano, Lero Ribeiro e outros muitos, cujas as mãos infantis mil
marteladas vibraram nêsse querido sino de pedra, Deus colocou ao alcance dos
nossos desejos.”
Mas, apesar de todo o que se falava sobre a Pedra Sino, nada
foi feito para que o local fosse preservado. Durante anos a Pedra do Sino foi
usado como espaço para bebedeiras, práticas sexuais e uso de drogas.
O resultado desse descaso é que a depredação e o vandalismo,
fizeram com a pedra deixasse de emitir o som do sino. A rocha foi mutilada ao
longo dos anos e o que restou dela representa menos da metade do tamanho
original. No vácuo existente entre as duas pedras os vândalos colocaram lixo.
Ainda assim, é possível perceber um suave som de metal emitido pela rocha.
O local onde se encontra a Pedra do Sino poderia está em um
estado lastimável se não fosse Seu Manoel Ramos de Lima, também conhecido como
Manoel de Anestina. Seu Manoel é um aposentado de 70 anos, reside na Rua do
Egito, e há sete anos cuida do serrote onde fica a famosa pedra. Ele visita o
local cerca de três vezes por semana, e sempre que pode ele corta o mato no
entorno e pinta toda área, sem contar com ajuda de nenhum órgão público ou
privado.
Seu Manoel diz que tudo começou em 2008, quando ele
trabalhava como vigia no campo da associação ‘Peladão’. “Nesse período minha
esposa – Anestina – passou por problemas de saúde, foi então que eu fiz uma
promessa para Santo Antônio de Pádua e São Francisco de Assis. Graça a Deus ela
ficou boa e daí em diante eu prometi que iria cuidar do local até o fim da
vida” relata Seu Manoel.
O curioso da história de Seu Manoel é que ele fez a promessa
na capela que fica no serrote, construída em 1950, por Francisca Nunes de
Souza, que também foi agraciada com a intervenção dos dois santos. Apesar dos
registros na capela, tanto de bronze, como de mármore, ninguém sabe dizer quem
seria dona Francisca Nunes, nem mesmo seu Manoel tem conhecimento de quem seja
ela, mas mesmo assim, o aposentando mantém a capela em ótimo estado de
conservação.
Seu Manoel também fez outra promessa, só que dessa vez foi
para alcançar uma graça para a sua filha. “Minha filha estava grávida eu acabei
fazendo uma promessa para Nossa Senhora do Bom Parto, que se tudo desse certo
no parto da minha filha eu colocava uma imagem dela em cima da pedra”. E foi só
o neto de Seu João nascer para ele correr para cumprir a promessa.
As únicas coisas que Manoel não sabe dizer é que são os
autores da frase evangélica “Deus é Pai!” – pichada na pedra – e de colocar
elementos de rituais de religiões de matrizes africana no local. Mesmo com toda
boa vontade em manter o serrote limpo o aposentado é taxativo, “eu pinto, corto
o mato, só não faço é mexer nesse negócio de despacho!”.
O Pagador de Promessas de 1962, é um drama escrito e dirigido por Anselmo Duarte e baseado na peça teatral homônima de Dias Gomes. É até hoje o único filme brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, na França, um dos mais importantes prêmios cinematográficos do mundo. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
O filme se inicia com Zé, seguido fielmente pela esposa Rosa, chegando à catedral de madrugada. O padre local, que representa a autoridade da religião oficial, recusa a cruz de Zé após ouvir dele a razão pela qual a carregou e as circunstâncias "pagãs" em que a promessa foi feita, impossibilitando o cumprimento da mesma. Todos em Salvador tentam se aproveitar do inocente e ingênuo Zé. Os praticantes de candomblé querem usá-lo como líder contra a discriminação que sofrem da Igreja Católica, os jornais sensacionalistas transformam sua promessa de dar a terra aos pobres em grito pela reforma agrária.
Zé insiste em entrar na Igreja e recebe apoio da população pobre, que acredita que ele tem o direito de pagar sua promessa, criando, assim, uma situação de conflito com o padre. A polícia é chamada para prevenir a entrada de Zé na Igreja, e ele acaba morto em um confronto violento entre policiais e manifestantes a seu favor. Na última cena do filme, os manifestantes colocam o corpo morto de Zé em cima da cruz e entram à força na catedral.
A Festão do Algodão de 1953 foi um dois maiores eventos político, social e cultural já realizado em Serra Talhada. As festividades eram realizadas na Fazenda Saco, onde atualmente funciona o IPA, durante o mês de agosto daquele ano, os bailes noturnos eram realizados no CIST.
A foto acima da a dimensão do público que participou da festa, visto a grande quantidade de carros que fizeram fila no estacionamento, em destaque, um carro luxuoso conversível.
Na imagem abaixo verificamos uma peça de arte que fica em um monumento na estrada da UAST, a obra foi confeccionada por um artesão anônimo, nela podemos perceber uma referência ao ano da festa e um pé de algodão.
VALETA — O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, informa por sua
conta no Twitter que os sequestradores do avião da Afriqiyah Airways, que
pousou nesta sexta-feira no aeroporto maltês, se renderam e foram levados sob
custódia. De acordo o ministro das Relações Exteriores da Líbia, Taher Siala,
os dois homens que sequestraram a aeronave são partidários do antigo regime de
Muammar Kaddafi e pedem asilo político na ilha Mediterrânea.
O aeroporto de Malta afirmou que um avião que fazia um voo interno na
Líbia pousou no terminal aéreo após ter sido sequestrado nesta sexta-feira.
Cerca de duas horas depois do pouso, os 111 passageiros a bordo foram
liberados. As autoridades confirmaram que os sequestradores estavam armados com
granadas e teriam ameaçado explodir o avião durante o voo.
Um dos sequestradores deixou o avião
carregando uma bandeira da Líbia da era Kaddafi- DARRIN ZAMMIT LUPI / REUTERS
Segundo autoridades, um Airbus A320 da companhia aérea estatal Afriqiyah
Airways estava voando de Sebha para Trípoli, na Líbia, com 118 pessoas a bordo
— 111 passageiros e sete membros da tripulação — , quando foi sequestrado e
desviado para o arquipélago no Mediterrâneo. Segundo Muscatestão estavam no
avião 82 homens, 28 mulheres e uma criança. Malta se localiza a cerca de 500
quilômetros ao Norte da costa líbia.
Autoridades líbias dizem que os sequestradores têm entre 20 e 30 anos e
pertencem ao grupo étnico Tebu, presente no sul da Líbia de onde o avião
partiu.
Os dois sequestradores sendo
revistados pelas forças de segurança de Malta- DARRIN ZAMMIT LUPI
/ REUTERS
De acordo com um correspondente da agência AFP no local, os passageiros
desembarcaram com calma, sem correr ou gritar. Segundo a agência Reuters, um
funcionário de segurança do aeroporto informou que o piloto da Afriqiyah Airways
entrou em contato com a torrre de controle para avisar que estavam sendo
sequestrados.
— O piloto informou à torre de controle em Tripoli que eles estavam
sendo seqüestrados, então eles perderam a comunicação — disse o oficial à
Reuters, falando sob condição de anonimato. — O piloto tentou muito que eles
aterrissem no destino correto, mas eles se recusaram.
Os primeiros-ministros de Malta e Líbia informaram
que estão em contato para lidar com a situação de emergência. A mídia
internacional relata que o ministro líbio dos Transportes negociou com os
sequestradores. O líder da oposição em Malta, Simon Busuttil, disse em seu
Twitter que está acompanhando as notícias com grande preocupação. Ele ofereceu
cooperação ao governo para proteger a segurança de Malta e dos passageiros.
Segundo o "Times of Malta",
um dos sequestradores afirma ser favorável ao ditador Muammar Gaddafi,
assassinado em 2011. Ele teria concordado em liberar os passageiros se as suas
exigências fossem cumpridas. As tropas de Malta ocuparam posições a poucas
centenas de metros do avião enquanto ele estava na pista do aeroporto. Ninguém
foi visto embarcar ou deixá-lo. Os motores da aeronave ainda estavam
funcionando 45 minutos depois de aterrissar no final da manhã, segundo a
publicação.
A Líbia se vê mergulhada em clima de
violência e impasse político, cinco anos após a queda de Gaddafi. O ditador
governou o país autoritariamente por mais de 40 anos.
O polêmico filme Último Tango em Paris (Completo e dublado)
Último Tango em Paris.é um drama erótico franco-italiano de 1972 gravado em 35 mm, dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando e a então desconhecida Maria Schneider.
Paul (Brando), um americano de meia-idade em Paris, em luto pela morte da mulher recém acontecida, encontra-se num apartamento anunciado para aluguel com uma jovem parisiense de espírito livre, Jeannie (Schneider), que os dois estavam interessados em alugar. Sem se conhecerem, começam a ter relações sexuais no local e Paul exige que eles não troquem qualquer tipo de informação um do outro, nem seus nomes.
Para aluga o apartamento e o casal continua a encontrar-se ali até o dia em que Jeannie vai ao apartamento para mais um encontro e vê que Paul desapareceu, levando suas malas. Mais tarde, ele a encontra na rua e a leva a uma casa de tangos, onde diz que pretende iniciar nova relação com ela, conhecendo-se melhor, e começa a contar-lhe sua vida. Jeannie se desilude com a perda do anonimato e rompe o relacionamento. Sem querer perdê-la, Paul a segue até o apartamento onde ela morava com a mãe, onde a relação termina em tragédia.
Sinopse: Considerado uma obra-prima cinematográfica[ e um sucesso de bilheteria mundial, a violência sexual e o caos emocional do filme levaram a uma grande polêmica internacional sobre ele, que provocou vários níveis de censura governamental ao redor do mundo.
Por Paulo César Gomes, Professor, escritor e pesquisador serra-talhadense- Foto: Arquivo Farol de Notícias/
O prefeito Luciano Duque, com a autorização da Câmara de Vereadores, acaba de cometer um crime contra a história, a memória e a cultura da cidade com a publicação da Lei nº 1.561. Uma lei que se quer foi debatida com os diversos seguimentos culturais e que acabou ferindo de morte a Casa da Cultura de Serra Talhada.
A lei positivamente avança no sentido da transparecia e da democratização. Porém, equivocadamente tira a autonomia da instituição e muda a sua personalidade jurídica. Sendo que um dos piores erros é o fato de mudar o nome. Mudar o nome de um órgão que se tornou o guardião da história e da memória da cidade. Mesmo que atualmente ela seja instituição inoperante – fruto de um embate pessoal e político -, é preciso que se destaque o legado construído pela Casa da Cultura ao longo de quase 30 anos. Foi através de inúmeras visitas apaixonantes que eu passei a tomar conhecimento de fatos e acontecimentos marcantes da cidade. Relatos que não estão em livros, até porque são raras a publicações sobre a história de Serra Talhada.
Ao trocar o nome de Fundação Casa da Cultura de Serra Talhada por Fundação Cultural de Serra Talhada, o prefeito e seus geniais assessores repetem a mesma formula já usadas com freqüência na cidade há décadas. Essa é a mesma prática que fez com que nomes de ruas e de praças fossem trocados ao bel prazer da classe política, varrendo da memória coletiva da população as suas lembranças e a sua identidade.
A verdade é que a cultura de Serra Talhada tornou-se uma disputa de “egos”, onde os espaços se tornaram “feudos”. Nessa disputa de vaidades perdemos todos, infelizmente! Não é preciso muito arrodeio para dizer que nem a Casa da Cultura e nem a Secretária de Cultura cumprem o seu papel original. Tudo que a Secretaria faz hoje, faria se fosse uma diretoria, isso porque praticamente todas as ações são realizadas através de editais, o que até uma ONG poderia fazer, basta apenas que domine as burocráticas planilhas desses excludentes editais.
A Casa da Cultura é um patrimônio cultural e afetivo de Serra Talhada, não é um bem pessoal de Tarcísio Rodrigues, de Domá, de Luciano Duque ou de qualquer outro ilustre serra-talhadense. A Casa é do povo, ela é nossa! Mudar muitas vezes é preciso, mas também se faz necessário que se adote um jeito novo de se fazer cultura. Uma cultura feita sem paixões cegas, sem vaidades e sem desejo de vingança. Uma cultura que construa e que não destrua… que não apague! Uma cultura que não propague uma espécie de “vírus” que estimula o surgimento de uma “amnésia coletiva” que leva a deformação e mutação da história e da memória de Serra Talhada.
O interior da torre da Igreja de Nossa da Penha Penha, em Serra Talhada, até então era um espaço desconhecido da maioria dos serra-talhadenses. Até o fotográfico Alejandro Garcia, com a vitalidade dos seus 72 anos, ter feito um mergulho dentro da torre, onde captou imagens inéditas. Entre elas, a do relógio e dos dois sinos que trabalham em sintonia. O curioso é que cada um dos sinos têm cravado os nomes das famílias que ajudaram na compra dos equipamentos.
As fotos fazem parte do Projeto Histórias Perdidas de Serra Talhada, idealizado por Alejandro García e Paulo César Gomes
Um caminhão
invadiu uma feira de Natal nesta segunda-feira (19) em Berlim, na Alemanha.
Segundo a polícia, há nove mortos e "muitos feridos". De acordo com a
rede CNN, são mais de 50 pessoas feridas.
Ainda não está
claro por que o caminhão saiu da avenida em que estava e entrou na área da
feira, que acontece na praça Breitscheid, perto da avenida Kurfürstendamm, na
parte Ocidental de Berlim.
A polícia
informou que uma pessoa foi presa perto do parque Tiergarten, suspeita de ser o
motorista do caminhão, e que outra pessoa que estaria no veículo morreu no
local. Após a prisão, a polícia informou que não havia mais nenhuma situação de
perigo na região da praça, mas cerca de uma hora depois disse que estava
checando "um item suspeito" numa rua ao lado da praça.
A Casa Branca
repudiou o que "parece ser um ataque terrorista" em Berlim.
Pessoa
ferida em invasão de caminhão em praça de Berlim é transportada de ambulância
de hospital (Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch).
Um vídeo
postado pelo jornal "Berliner Morgenpost"em sua página no Facebookmostra pessoas no chão, objetos destruídos no local e o caminhão
danificado.
O caminhão
entrou na feira por volta das 20h locais (17h, no horário de Brasília), quando
muitos turistas e moradores faziam compras. A praça fica ao pé da igreja Kaiser
Wilheim, parcialmente destruída na Segunda Guerra Mundial e mantida como
memorial.
Viaturas da
polícia e ambulâncias foram rapidamente para o local, conforme uma grande
operação de segurança se desdobrava. O prefeito Michael Müller, que também está
no local, disse que ainda não se sabe o motivo da invasão.
Policiais
isolam área em que caminhão entrou em feira de Natal em Berlim, na Alemanha
(Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch)
A agência de
notícias dpa afirma que foi informada pela polícia que o caso está sendo
tratado como um ataque. Mas a informação ainda não foi confirmada oficialmente.
A mídia local diz que o caminhão tinha uma placa da Polônia.
A polícia de
Berlim pediu que os moradores fiquem em casa, deixem as ruas da região livres e
não espalhem rumores nem vídeos, para não atrapalhar as investigações.
"Escutei
um barulho forte e então fui em direção à feira de Natal e vi muito caos...
muitas pessoas feridas", disse Jan Hollitzer, vice-editor do jornal
Berliner Morgenpost, à CNN. "Foi realmente traumático."
"Estamos
em luto e esperamos que os muitos feridos recebam a ajuda necessária",
disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, em sua conta no
Twitter.
Árvore de
Natal é vista caída em rua de Berlim após invasão de caminhão em mercado de
Natal (Foto: REUTERS/Pawel Kopczynski)
Policiais
isolam praça com feira de Natal em Berlim que foi invadida por caminhão nesta
segunda-feira (19) (Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch)
ANCARA — Um atirador abriu fogo em uma exibição de fotos e matou a tiros
o embaixador da Rússia na Turquia. O Kremlin confirmou que Andrei Karlov
faleceu após ser levado ao hospital e classificou o ataque de terrorista. O
diplomata fazia um comunicado em uma exibição de fotos chamada "A Rússia
vista pelos turcos" quando foi acertado pelos tiros. Uma testemunha
afirmou que o atirador gritou "Aleppo e "Vingança" após entrar
no local se passando por policial. Pouco depois, o atirador — que, segundo a
prefeitura de Ancara, era policial — foi morto pela polícia, segundo a rede
"NTV".
Imagens do momento do ataque
De acordo com a rede BBC, o atirador gritou "Não esqueça sobre
Aleppo, não esqueça sobre a Síria" antes de usar a frase islâmica
"Deus é grande". Já o "Independent" diz que ele gritou:
"Nós morremos em Aleppo, você morre aqui".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria
Zakharova, confirmou o episódio e disse estar em contato com autoridades
turcas. Karlov tem uma longa carreira como diplomata e já ocupou o cargo de
embaixador na Coreia do Norte.
— Hoje em Ancara, como resultado de um ataque, o embaixador da Rússia na
Turquia, Andrei Gennadyevich Karlov, ficou ferido e morreu — disse a porta-voz.
— Nós consideramos este um ataque terrorista.
Andrei Karlov faz discurso antes de ser
ferido por disparos em exposição de fotografias em Ancara- Burhan Ozbilici / AP
A embaixada turca disse ao jornal "Hurriyet" acreditar que
este foi um ataque de radicais islâmicos. Segundo a "NTV", três
outras pessoas ficaram feridas. Já a unidade da rede CNN na Turquia afirma que
os tiroteios continuaram no mesmo edifício por mais um tempo, mas logo
cessaram.
Um repórter turco no local disse que os funcionários da exposição saíram
correndo na hora do ataque. O atirador mirou especificamente em Karlov. O
episódio acontece um dia antes de o ministro das Relações Exteriores turco,
Mevlüt Çavuşoğlu, viajar a Moscou para conversar com a Rússia e o Irã sobre a
grave situalção na Síria e dias depois de protestos na Turquia contra o papel
da Rússia na Síria. O Departamento de Estado dos EUA condenou o ataque contra o
embaixador.
São Paulo, Apóstolo (5-67) foi um escritor do cristianismo primitivo. Treze epístolas do Novo Testamento são atribuídas a ele. Foi o maior propagador do cristianismo depois de Cristo. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém.
São Paulo, Apóstolo (5-67) nasceu em Tarso na Cilícia, próspero centro mercantil e intelectual do mundo romano. Seus pais eram judeus, mas gozavam dos privilégios da cidadania romana. Passou os primeiros anos de vida em meio da comunidade judaica e frequentou a escola da sinagoga.
Tornou-se perseguidor das primeiras comunidades cristãs, e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão. A caminho de Damasco, teve a visão de uma luz incandescente, e Jesus lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante, ficou cego e durante três dias entregou-se às orações. A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro e põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e converte-se ao cristianismo.
Para reconstruir seus pensamentos, retira-se para o deserto da Arábia. Realiza diversas expedições missionárias, pregando o evangelho de Jesus Cristo. Em 44, após pregar durante três anos em Tarso, segue para Antioquia, capital da província da Síria, então a terceira cidade do império, logo após Roma e Alexandria. Nessa cidade inicia a missão entre os gentios. Foi nessa cidade que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados cristãos.
Entre 49 e 53, São Paulo realiza sua segunda viagem missionária, entre outras cidades, vai a Macedônia, Acaia, Filipes, Atenas e Corinto. Entre 50 e 52 permanece em Corinto durante dezoito meses e funda uma comunidade cristã formada por pessoas da camada mais modesta da população. A primeira Carta aos Coríntios foi escrita em Efeso, provavelmente em 56, com o objetivo de restabelecer a unidade, advertindo que o único líder é Cristo.
Em 58, em Jerusalém, foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar.
Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos).
Em 64, após o incêndio em Roma, que recaiu sobre os cristãos, São Paulo, Apóstolo é novamente preso e levado para os arredores de Roma quando foi decapitado.
Serra Talhada é uma cidade onde
floresce inúmeras lendas e mitos, muitas das quais se confundem com a história
da própria cidade. Dentre os vários episódios que habitam o imaginário popular,
um merece destaque, a origem da capela da “Cruz da Moça”. Fanatismo, tragédia
ou só mais uma lenda urbana?
Foi com intuito de responder essas
indagações que eu e o inoxidável fotográfico, Alejandro García, adentramos pelas ruas do bairro São Cristóvão,
em busca de algumas respostas. Nosso trajeto iniciou-se pela capela da Cruz da
Moça, onde de lá partimos em busca do homem que é o responsável pela reforma e
pela chave do templo religioso.
Com base nas informações dos populares
chegamos até a casa do simpático João Faz Tudo, um senhor aposentado de 76
anos, que nos deu informações preciosas sobre a lendária capela.
A
famosa Cruz da Moça
1.1.Um crime passional que abalou a cidade
Seu João nos contou que em meados da
década de 1960, onde hoje fica localizada a movimentada Avenida Afonso
Magalhães, existia uma pequena estrada de terra cercada por várias árvores e
arbustos, que dava acesso a um chafariz que foi construído pelo ex-vereador
Saraiva de Alencar, que ficava no início da PE – 350.
Segundo ele, foi nessa estrada de terra
que em 1966, foi brutalmente assassinada a jovem Maria do Carmo, que acabou
sendo imortalizada com alcunha de “a moça”. Várias são as versões que levaram a
morte da garota, no entanto, a que prevalece é a de crime passional. Uma das
versões conhecidas é narrada pelo próprio João Faz Tudo.
“Uma senhora ficou com ciúmes da moça,
pois o seu marido havia se engraçado pela bela morena. E por essa razão ela
chamou Maria do Carmo para pegar água no chafariz e no meio do percurso
desferiu vários golpes de faca na moça, levando-a a óbito”.
No entanto, a versão oficial foi nos contada por Adeilde Gomes, dona de
casa de 60. “Maria do Carmo foi assassinada porque o seu irmão não queria
namorar a mulher que veio a cometer o crime”, nos narrou dona Adeilde. A
história foi confirmada por Joãozinho Antunes, filho de João Antunes, que foi
advogado de defesa.
O fato é que o crime repercutiu em toda a cidade, o que fez com que a
cadeia de Serra Talhada – que ficava onde hoje é localizado o Fórum –
recebesse centenas de curiosos, que queria visitar a responsável por aquele
crime bárbaro.
O julgamento foi um dos maiores acontecimentos jurídicos já registrados
na cidade até então, e em função da comoção popular, o júri acabou sendo
realizado no Clube Intermunicipal de Serra Talhada (CIST), já que o Fórum –
atual Casa da Cultura – não comportava a quantidade de pessoas.
O debate entre o promotor e o advogado
de defesa, fui muito acalorado, e mexeu com as emoções dos presentes. Em um dos
momentos mais tensos, o irmão da vítima exibiu o vestido ensangüentado usado
por Maria do Carmo no dia fatídico. Porém, apesar da pressão da opinião
pública, a ré acabou absolvida.
Segundo o filho de João Antunes, “a
defesa foi baseada na idade do pai da ré, ele, um senhor idoso que passava por
várias ruas da cidade até chegar à cadeia pública, com um prato enrolado com um
pano, no qual levava a comida da criminosa, comoveu a população e de repente as
pessoas não sabiam de quem deviam ter mais pena, se pela moça ou pelo pai da
autora do crime. O resultado final foi sete a zero, absorvendo a acusada que
posteriormente foi mora no estado da Paraíba”.
Capela
de Nossa Senhora do Carmo
1.2.De uma graça atribuída à jovem Maria do Carmo nasce
a capela da cruz da moça
Poucos dias depois do assassinato, a
família de Maria colocou uma simples cruz de madeira aonde ela havia tombado. O
local exato onde a cruz foi fincada hoje é uma esquina da Avenida Afonso
Magalhães. A singela cruz começou a atrair atenção dos moradores da cidade
ganhando maior dimensão a partir do momento em que uma senhora, por nome
Deolinda, conseguiu ter uma promessa atendida. A senhora atribuiu “a moça” a
graça alcançada.
Como forma de pagar a promessa, dona
Deolinda vendeu uma casa e comprou um terreno no alto de um serrote – cercas de
duzentos metros do local do crime – e lá construiu a “cruz da moça”. O serrote
que antes era um local cheio de pedregulho foi gradativamente sendo ocupado e
urbanizado com o passar dos anos, bem como o crescimento do fascínio que a
história da cruz da moça exerce sobre os serra-talhadenses de diversas
gerações.
Em 2011, dona Deolinda passou a
responsabilidade de cuidar da pequena capela para Seu João Faz Tudo. Foi pelas
mãos de Seu João que a capela foi reconstruída e ampliada. Foi dele (João) a
iniciativa de construir uma cruz de ferro com o nome de Nossa Senhora do Carmo
e da Moça, o aposentado também elaborou os desenhos da fachada e assentou o
piso do templo.
JOÃO FAZ TUDO: O
GUARDIÃO DA CAPELA
Ao mesmo tempo que descreveu todo o processo
de construção da nova capela, Seu João citou os nomes dos empresários que o
ajudaram na realização da obra e o de dona Conselho Lima, responsável pela
doação da energia que ilumina a capela. Para o homem que recebeu o apelido de
Faz Tudo, cuidar da capela é uma das grandes missões de sua vida.
Anualmente, mais precisamente no mês de
julho, é realizado um novenário no local. A festividade católica é acompanhada
por dezenas de fiéis dos bairros São Cristóvão e do Alto da Conceição, e de
vários grupos religiosos do centro da cidade. A missa de encerramento é
antecedida de uma procissão e a celebração fica a cargo do Padre Maciel.