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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TERREMOTO


É um movimento brusco e repentino do terreno resultante de um falhamento. Portanto, a ruptura da rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido.
As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando este esforço excede o limite de resitência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, chamado FALHA.

Falhas Geológicas
A quase totalidade dos terremotos tem origem tectônica, isto é, estão associados a falhamentos geológicos. Entretanto, terremotos podem ser também ocasionados por atividades vulcânicas ou pela própria ação do homem que, neste caso, recebe a denominação de
sismos induzidos. Como exemplos significativos temos os sismos produzidos por explosões nucleares ou gerados pela criação de grandes reservatórios hidrelétricos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lixo reduz beleza de Tamandaré

Os shows no fim de semana atraem um público que chega a quintuplicar a população de Tamandaré, a 82 quilômetros do Recife, no Litoral Sul do Estado. Essa invasão de turistas acaba agravando problemas que se repetem todo verão: acúmulo de lixo, som alto em carros estacionados no calçadão, animais soltos na praia e jet skis passeando perigosamente próximo aos banhistas. Ontem, com a faixa de areia apinhada de gente, eram muitos os incomodados com a situação.Era raro o metro quadrado livre de canudos, copos descartáveis, garrafas plásticas, latinhas ou embalagens de comida na Praia de Tamandaré, a mais popular do município. Perto dos veranistas Gabriel Melo, 28 anos, Etienne Galiza, 36, e Luzia Farias, 22, um monte de lixo chamava a atenção de quem passava pela orla. “Nesta época de shows fica bem pior”, reclama Etienne. “Frequento Tamandaré desde criança e tenho acompanhado a degradação ao longo dos anos”, desabafa Gabriel.
Para quem resolveu visitar o balneário pela primeira vez, ver tanta sujeira foi uma ingrata surpresa. “Isso prejudica a imagem da cidade”, lamenta o instalador de móveis Josivaldo Severino da Silva, 28, que estreava nas areias de Tamandaré com amigos da Várzea, bairro da Zona Oeste do Recife. A dona de casa Flávia da Silva, 34, do mesmo grupo, conta que não viu nenhum funcionário da limpeza urbana ontem pela manhã. “Continua sujo, do jeito que estava quando chegamos.”Barraqueiros cadastrados esquivam-se da responsabilidade. O dono do quiosque Valmiré Bar admite que não distribui sacolas nem lixeiros para que os clientes depositem a sujeira. “Isso é responsabilidade da prefeitura. Isso aí vai ficar acumulado até amanhã ou depois, quando vierem limpar.” Por outro lado, ele critica a falta de educação de banhistas que insistem em jogar sobras na areia.Nas vias principais da cidade, como a Avenida Doutor Leopoldo Lins e a Rua São José, placas da prefeitura alertam para a proibição de som alto, animais na areia e comércio ambulante ilegal. Porém há quem ignore as regras, como os donos de dois carros estacionados à beira-mar ontem. Por volta das 11h30, os aparelhos de som de um Fiat Uno com placa de Gravatá e de uma Toyota Bandeirante, de Caruaru, ensurdeciam quem se instalou ao redor.“Está muito barulhento, não dá nem para conversar”, queixava-se o comerciário Marco Aurélio de Souza, 39, do Recife. A esposa dele, Jaqueline Ribeiro, 40, disse que, no sábado, a fiscalização fechou o cerco aos automóveis ligados com decibéis acima do permitido. O problema é que a operação não se repetiu ontem pela manhã na orla.Para outros veranistas, no entanto, a norma que limita o volume dos alto-falantes é exagerada. “Tem gente que não quer só tomar banho de mar, quer se divertir ouvindo um som também. Não acho certo impedirem isso”, opina o motorista Sílvio Araújo, 28, morador de Caruaru, no Agreste.Animais circulando pela areia é outra regra burlada. Das 10h30 às 12h, a reportagem do JC contou sete cachorros na Praia de Tamandaré. A proibição é justificada pelo risco de transmissão de doenças por urina ou fezes dos cães que ficam na areia.Segundo o secretário de Infraestrutura de Tamandaré, Iracildo Soares de Lacerda, a coleta de lixo é realizada diariamente, com 50 funcionários. “Só que, muitas vezes, torna-se impossível atender à demanda de imediato. Temos uma população de cerca de 20 mil pessoas e isso chega a quase 100 mil nos fins de semana de verão”, justifica. Para o secretário, está faltando educação e consciência ecológica entre os frequentadores, que deveriam evitar jogar sujeira no chão.Sobre o som alto, Lacerda explica que existe policiamento ostensivo todos os dias. “Estamos controlando e intensificando as visitas aos pontos com problemas para que não mais aconteça”, garante.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Caatinga: Torres vão monitorar emissão de CO2 no Sertão Pernambucano

É na cidade de Araripina, numa das regiões onde há grande devastação da caatinga, e em Petrolina, numa das áreas mais preservadas do bioma, que serão instaladas as primeiras torres de monitoramento de emissão de gás carbônico no Nordeste. A previsão é de que os aparelhos estejam em funcionamento até o primeiro semestre de 2010. Os equipamentos vão permitir um monitoramento mais preciso para se conhecer o impacto do gás na região. As torres vão ser custeadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finepe), por meio de um projeto conjunto de dez instituições, entra as quais o Laboratório de Metereologia de Pernambuco (Lamepe) e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede-Clima), coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A torre de Araripina será importada. Já a de Petrolina, reformada. Isso porque já existia uma na cidade, que será preparada para fazer as mesmas avaliações da nova. Cada torre custa em média R$ 300 mil (equipamentos importados). O projeto todo está orçado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Atualmente, o único lugar do país onde existe um equipamento semelhante é na Amazônia.
Os dados obtidos com as torres de monitoramento em Araripina serão comparados com os resultados de Petrolina, onde a caatinga não é tão degradada. "Queremos também mostrar a importância da caatinga, que absorve gás carbônico, numa região que não é tão devastada, em relação a outra deteriorada", destacou o pesquisador do Inpe, Paulo Nobre, um dos coordenadores da Rede CLIMA.
A curiosidade sobre Araripina vem do aumento significativo da temperatura da cidade. As estações de avaliação do clima do Lamepe/Itep constataram que houve um aumento de quatro graus na média histórica do lugar. "Esse é um dado assustador, pois é uma elevação muito acima da média", ressaltou Paulo Nobre. As causas, os especialistas dizem que não sabem ainda.
"Vamos ter um diagnóstico preciso sobre a emissão de gás carbônico. Vai ser a primeira vez que teremos um parâmetro bem preciso sobre o bioma da caatinga", afirmou a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda. Os benefícios do monitoramento vão atingir não só Pernambuco. Com os dados obtidos através dessa avaliação será possível ainda saber os impactos da devastação em outros estados da região.
Outro benefício apontado pelo Lamepe é o fato de o estado virar referência nesse tipo de captação. "Pernambuco vai ocupar uma posição de vanguarda na área de mudança climática. O estado vai ficar na linha de frente e isso certamente nos trará muitos ganhos, a exemplo de investimentos nacionais e internacionais", ressaltou Francis Lacerda.
A compra das torres depende do impasse burocrático. A proposta já foi enviada pela coordenadoria do Lamepe para o departamento jurídico do órgão. Depois, será iniciado o processo de importação do aparelho, que dura em média três meses. "A nossa expectativa é que em março as torres cheguem por aqui", afirmou Francis Lacerda.


Fonte: Diário de Pernambuco - Késia Souza

Aprovada punição para estudante agressor

Projeto prevê troca de escola, proibição do aluno aproximar-se do docente agredido e inserção do professor em programas de assistência.
Os alunos que praticarem violência contra professor poderão ser transferidos para outra sala de aula, afastados da escola ou ainda proibidos de aproximar-se do professor, ofendido ou de seus familiares. É o que determina projeto de lei (PLS 191/09) do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado na última terça-feira pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
De acordo com a proposta, será considerada violência contra o professor “qualquer ação ou omissão decorrente da relação de educação que lhe cause morte, lesão corporal ou dano patrimonial”, praticada direta ou indiretamente por alunos ou seus responsáveis.
Se necessário, determina ainda o texto aprovado, a Justiça poderá encaminhar o professor a um programa oficial ou comunitário de proteção ou assistência, além de determinar a manutenção do seu vínculo trabalhista por até seis meses, quando houver o afastamento do local de trabalho.
O relator, Gerson Camata (PMDB-ES), observou que 87% dos professores – segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – gostariam de contar com uma lei que os protegessem de agressões praticadas por alunos.
-Precisamos proteger também o professor. Todos olham para o aluno, mas é importante estar atento também para a situação do professor – disse Paim durante a discussão da proposta.
Também recebeu parecer favorável da comissão o PLS 251/09 , da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que autoriza o governo federal a implantar - em articulação com estados e municípios – o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Save).
Segundo a proposta, relatada por Flávio Arns(PSDB-PR), o sistema atuará prioritariamente na produção de estudos, levantamentos e mapeamento de ocorrências de violência escolar.
- A maior preocupação da sociedade hoje não é mais com a qualidade de ensino, mas com a violência escolar – disse Arns.
As duas propostas seguem agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM: ENFERMAGEM poderá ganhar novo direito no STF em estado; veja últimas notícias do PISO ENFERMAGEM

Do Jc Ne10 O   piso salarial da enfermagem   continua suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a definição do ministro Luís Robert...