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domingo, 21 de março de 2021

RELATO HISTÓRICO: Sorteio do Talão Sorte em Serra Talhada em 1975

 Por Paulo César Gomes



O texto acima foi publicado no jornal Dário de Pernambuco e registra o sorteio do Talão da Sorte em Serra  Talhada, em 1975, durante a gestão do ex-prefeito Tião Oliveira. A administração dos sorteios do Talão da Sorte eram realizados pela Secretaria da Fazenda (ASTAF) do estado e foi criado no dia 22 de abril de 1975, pelo governador Moura Cavalcante, o objetivo era estimular a emissão de notas ficais e assim aumentar a arrecadação de impostos.

O evento em Serra Talhada contou com a presença do ex-prefeito Tião Oliveira e do ex-secretário João Antunes, além de outras autoridades do governo do estado.

Na ocasião foram sorteados um automóvel fusca e prêmios em dinheiro. Os nomes dos contemplados não foram citados na reportagem, apenas os nomes dos comerciantes e do comércio onde as notas fiscais foram emitidas e premiaram sortudos serra-talhadenses.

Os comerciantes eram o Professor Adauto Carvalho e o Sr. João Duque, e a empresa a Sociedade de Automóveis Ltda (Sada).

quinta-feira, 18 de março de 2021

FOTO HISTÓRICA: O açude do Saco foi destaca na revista O Cruzeiro em 1941

Por Paulo César Gomes



A foto em destaque é do paredão do açude do Saco I, em Serra Talhada, publicada pela revista O Cruzeiro, na edição do dia 25 de dezembro de 1941. Durantes várias décadas O Cruzeiro foi a mais importantes revistas do Brasil. O Açude do Saco foi apontado por políticos, jornalistas e engenheiros como uma alternativas para o abastecimento da cidade em épocas de seca.

Um dos primeiros a observar foi o engenheiro francês Louis Émile Dombre, que visitou Serra Talhada em 1875, quando a cidade ainda era chamada de Villa Bella. No entanto, se fez necessário que o reservatório do Açude do Saco fosse determinante para a construção da Estação Experimental e para o plantio de algodão Serra Talhada.

Saiba mais sobre a história do Açude do Saco adquirindo o livro “Agamenon Magalhães e o ciclo de algodão em Serra Talhada, através do wattssap (87) 9.9668-3435.

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VÍDEO: Curiosidades sobre a vida de Tiringa

 
Curiosidades sobre a vida de Tiringa:

Nome completo:  Vicente Moreira de Andrade (Tiringa).
Apelido do pai: Rato
Irmãos: João, Citonho, Moçinha, Mariquinha e Baíca.
Origem: Zona rural de Serra Talhada, região próxima a Vila de São Francisco. A vila era 'cortada' pelo Rio Pajeú e hoje se encontra submersa pelas águas do açude de Serrinha. Foi na capela da Vila de São Francisco que Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, foi batizado, no entanto, o rei do cangaço nasceu no sitio Três, Passagens, a pelo menos 30 km da vila de São Francisco. 

quinta-feira, 11 de março de 2021

REGISTRO HISTÓRICO: Visita do governador de São Paulo Lucas Garcez a Serra Talhada em 1951

  Por Paulo César

Foto: Diário de Pernambuco

Na imagem acima é possível ver Magalhães (segundo a direita), tendo ao seu lado direito o governador de São Paulo, Lucas Garcez, os governadores que faziam parte do PSD, os dois literalmente sentados sobre sacos de algodão mocó, em visita a Estação Experimental da Fazenda Saco, em novembro de 1951 (Foto: Diário de Pernambuco).

Durante a visita do governador de São Paulo, que foi a acompanhado por uma grande comitiva, foi registrado um grande número de aviões parados ao lado da pista de pouso da cidade, algo muito incomum para a época, o que acabou despertando a curiosidade da população. Durante a visita foi realizada a inauguração do Centro de Puericultura na Fazendo Saco.

Segundo os jornais da época, durante esse período, Agamenon Magalhães realizou no Recife um importante encontro politico com governadores e lideranças políticas do PSD, o que pode indicar a sua intenção em disputar a presidência da República, no entanto, esse projeto não pode ser esclarecido por que Agamenon acabou falecendo meses depois, em 24 de agosto de 1952.

Saiba mais sobre a importância do ex-governador para Serra Talhada adquirindo o livro “Agamenon Magalhães e o ciclo de algodão em Serra Talhada, através do wattssap (87) 9.9668-3435.

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PC Gomes lança o livro “Agamenon Magalhães e ciclo do algodão mocó em Serra Talhada”

 Por Paulo César 

Foto: Max Rodrigues / Farol de Notícias

O escritor, professor e colunista do Farol de Notícias, Paulo César Gomes, lança mais um livro intitulado de “Agamenon Magalhães e ciclo do algodão mocó em Serra Talhada”, um projeto que contou com o financiamento da Lei Aldir Blanc. O processo de pesquisa que deu origem ao trabalho começou durante o curso de Mestrado em História realizado pelo professor na Universidade Federal de Campina Grande UFCG), na Paraíba.

“A publicação faz o entrelace entre a atuação política do ex-governador e ex-ministro Agamenon Magalhães e o apogeu da produção de algodão mocó em Serra Talhada, que ocorreu entre às décadas de 1940 e 1950”, destaca Gomes, acrescentando:“Agamenon Magalhães é um personagem muito pouco conhecido pelo serra-talhadense, mesmo ele tendo nascido na cidade e realizado importantes obras para o desenvolvimento. Uma dos grandes investimentos de ex-governador foi na valorização e aparelhamento do Centro Experimental da Fazenda Saco. Foi no centro que se desenvolveu a melhor fibra de algodão mocó do país e o resultado foi que a produção da Fazenda Saco era exportada para o Brasil e o mundo. O algodão é tão importante na história que acabou sendo imortalizado ao ser gravado na bandeira do município”.

O LIVRO

A obra é recheada de fotos e reportagens de jornais e de revistas da época, como Diário de Pernambuco, Jornal Pequeno, Diário da Manhã, Jornal do Brasil, Revista O Cruzeiro e Revista Manchete. Um dos pontos que se destaca, é a rivalidade entre os grupos político de Agamenon Magalhães e dos opositores em Serra Talhada.

“Agamenon foi um político populista e contraditório, fez parte do governo Getúlio Vargas como Ministro e foi nomeado interventor federal em Pernambuco, durante a decretação do Estado Novo. Mas curiosamente, foi nessa época em que o município viveu o seu grande momento de crescimento econômico, cultural, social e urbanístico. Agamenon foi responsável pela construção do Hospam (Hospital Professor Agamenon Magalhães), as escolas Solidônio Leite (a primeira da rede estadual na cidade) e Braz Magalhães ( Fazenda Saco – IPA), o campo de monta e o campo de pouso (aeródromo), o centro médico de Puericultura, a usina de beneficiamento de algodão, a vila dos operários, ele também mudou o nome da cidade de Villa Bella para Serra Talhada, mas certamente um dos seus maiores legados foi o estimulo à produção do algodão mocó no Centro Experimental da Fazenda Saco. Agamenon apresentou Serra Talhada ao Brasil através do Algodão Mocó, apesar dessas ações, as divergências locais foram intensas, inclusive, com denuncias públicas de atos de violência cometidos pelo seguidores do governador contra adversários. Após o fim do Estado Novo, Magalhães enfrentou duras criticas da imprensa recifense que o tachava de ‘o Cangaceiro de Serra Talhada’ e de ‘China Gordo’. Ele também foi duramente criticado por intelectuais como Gilberto Freyre e Manuel Bandeira”, comentou Paulo César Gomes.

PC Gomes ainda destaca que o livro trás informações sobre a origem e o processo de povoamento do município, além de relatos sobre a escravidão. “Na pesquisa abordamos diferentes contextos da origem de Serra Talhada até chegarmos à figura de Agamenon e o ciclo do ouro branco. Esse é um trabalho que vale a pena ler”, reforça o escritor.

COMO ADQUIRIR

O livro possui 160 páginas e será lançado virtualmente, mas os exemplares já estão a venda, pelo valor simbólico de R$ 20 o exemplar. Contatos para a compra da obra através do wattssap (87) 9.9668-3435, pelo instagran: @escritor.paulocesargomes ou pelo e-mail: professorpaulocesargomes@gmail.com.

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