“Prezado Professor:
Sou sobrevivente de um campo de concentração.
Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver:
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.
Crianças envenenadas por médicos diplomados.
Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.
Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.
Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação.
Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos.
Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler, escrever e saber aritmética só são importantes
Se fizerem nossas crianças mais humanas.” *
*Texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Receita de Ano Novo Feliz
Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimentopelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperançaa partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,você, meu caro(a), tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
Paulo César Gomes
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
TRANSIÇÃO DO CONHECIEMENTO MORAL DA RAZÃO VULGAR PARA O CONHECIEMENTO FILÓFICO [IV, 393,405]
Kant buscou estabelece através da fundamentação da metafísica dos costumes um regulamento moral e ético que tem como pretensão a realização de uma ação moral perfeita e que seja boa em si mesma. Essa ação é a boa vontade.
Para Kant a boa vontade não é boa por aquilo que se promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é, em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se quiser, da soma de todas as inclinações (Kant. P. 32).
Utilizado o discurso racional percebemos que ação da boa vontade deve ser uma ação pode dever, porque na ação por dever não é objetivo que atribui o valor moral ao ato, mas a razão pela qual se quer atingi-lo.
O deve em Kant é uma idéia da razão, razão essa que deve ser usada com principio na ação moral, buscando se distância das inclinações que movem a maior parte das nos atitudes.
A metafísica dos costumes nos mostra que a vontade humana obedece à razão por meio de imperativos, os quais se dividem em hipotético (quando se busca na ação) e o categórico (quando a ação é em si mesma).
O imperativo categórico é uma critica a Maquiavel, pois ele defende a utilização das pessoas com meio, ou seja, o ser humano é apenas um instrumento, que pode ser utilizado e manipulado com objetivo de beneficiar a alguns.
Através da formula da humanidade (FH) Kant defende que a humanidade deve ser sempre o fim, nunca o meio. Esse fim deve ser a ação para se tingir a boa vontade.
O imperativo categórico tem como formula agir segundo uma máxima tal qual que possa ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Esse regulamento moral estimula a liberdade uma humana, liberdade sem apego as coisas matérias ou sentimentais, que nossas ações devem ocorrer para benefício coletivo, tendo sempre a pessoas como fim.
A boa vontade pode ser considera em alguns sentidos utópica, mesmo assim não tira a sua importância filosófica, pois ela nos ajudar a encontrar o mundo racional e nele buscarmos agir no sentido de praticarmos a ação por dever.
A obra de Kant nos leva fazer reflexões profundas nas quais verificamos que a humanidade necessita de um regulamento moral universal que nos permita agir sem a influência de inclinações e que possamos sair do mundo sensível.
Essas reflexões nos levam a perceber que o papel do magistrado deve ser movido com interesse de busca sempre fazer justiça e que o bem da humanidade deves ser sempre o fim.
Nesse sentido as obras de Kant são importantes para nos guiar na busca de ações que possam servir para melhor a as relações humanas, mesmo que isso pareça impossível.
Para Kant a boa vontade não é boa por aquilo que se promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é, em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se quiser, da soma de todas as inclinações (Kant. P. 32).
Utilizado o discurso racional percebemos que ação da boa vontade deve ser uma ação pode dever, porque na ação por dever não é objetivo que atribui o valor moral ao ato, mas a razão pela qual se quer atingi-lo.
O deve em Kant é uma idéia da razão, razão essa que deve ser usada com principio na ação moral, buscando se distância das inclinações que movem a maior parte das nos atitudes.
A metafísica dos costumes nos mostra que a vontade humana obedece à razão por meio de imperativos, os quais se dividem em hipotético (quando se busca na ação) e o categórico (quando a ação é em si mesma).
O imperativo categórico é uma critica a Maquiavel, pois ele defende a utilização das pessoas com meio, ou seja, o ser humano é apenas um instrumento, que pode ser utilizado e manipulado com objetivo de beneficiar a alguns.
Através da formula da humanidade (FH) Kant defende que a humanidade deve ser sempre o fim, nunca o meio. Esse fim deve ser a ação para se tingir a boa vontade.
O imperativo categórico tem como formula agir segundo uma máxima tal qual que possa ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Esse regulamento moral estimula a liberdade uma humana, liberdade sem apego as coisas matérias ou sentimentais, que nossas ações devem ocorrer para benefício coletivo, tendo sempre a pessoas como fim.
A boa vontade pode ser considera em alguns sentidos utópica, mesmo assim não tira a sua importância filosófica, pois ela nos ajudar a encontrar o mundo racional e nele buscarmos agir no sentido de praticarmos a ação por dever.
A obra de Kant nos leva fazer reflexões profundas nas quais verificamos que a humanidade necessita de um regulamento moral universal que nos permita agir sem a influência de inclinações e que possamos sair do mundo sensível.
Essas reflexões nos levam a perceber que o papel do magistrado deve ser movido com interesse de busca sempre fazer justiça e que o bem da humanidade deves ser sempre o fim.
Nesse sentido as obras de Kant são importantes para nos guiar na busca de ações que possam servir para melhor a as relações humanas, mesmo que isso pareça impossível.
Prof. Paulo César Gomes - Especialista em História Geral
Professor na Escola Antonio Timóteo e no Colégio Francisco Mendes,
bacharelando em Direito
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
MAIS DE 2.000 ACESSOS
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
A batalha da Serra Grande
Lampião já havia derrotados várias volantes pelo sertão afora, porém faltava a grande batalha, o que ocorreu em 1926, quando por ocasião da reunião do comando da Policia Militar de Pernambuco em Villa Bella.Encontravam-se reunidos alguns dos mais terríveis inimigos entre os quais Manuel Neto, o Mané Neto, Arlindo Rocha e Higino Belarmino, o Nego Higino. Os policiais deslocaram até a Serra Grande, a 25 km de Villa Bella, com o intuito de resgatar o refém, Pedro Paulo Mineiro Dias, pela vida do qual os bandoleiros pediam 16 contos de réis. O confronto parecia inevitável, a volante contava com aproximadamente 300 homens, do outro uns 90 cangaceiros.
A tensão era grande entre os membros da volante. ”Em meio a tanta confusão, marcharam para. Alguém ainda chegou a sugerir, almoçaremos primeiro. Arlindo Rocha respondeu com a cara feixada: ‘Hoje vamos almoçar bala! ’” (SOUZA, 2006/2007, p. 136)
Sob o comando de Lampião, os bandoleiros destroçaram a supervolante.
O sargento Mané Neto, que perseguiu o bandido durante toda a vida, perdeu parcialmente o movimento das pernas ao ser atingido durante a luta. Já o sargento Arlindo Rocha levou um disparo na boca que quase lhe destruiu a mandíbula, o que faria com que tivesse problemas de mastigação pelo resto da vida. No total, pelo menos dez soldados morreram e 30 ficaram feridos no embate. Entre os bandidos, há notícias de somente alguns feridos. A razão da derrota é que os cangaceiros estavam postados no alto da serra, protegidos por pedras, enquanto os policiais avançavam de peito aberto. Aqueles tinham apenas o trabalho de escolher o alvo e atirar.
Por muito tempo, a polícia, desmoralizada, manteve a versão de que Antônio Ferreira, um dos irmãos de Lampião, havia sido morto no confronto. Era uma forma de diminuir um pouco o impacto da derrota. Na verdade, Antônio seria morto em um acidente, em janeiro do ano seguinte, devido a um tiro disparado inadvertidamente pelo cangaceiro Luiz Pedro. Na Batalha da Serra Grande, o tiroteio, que se iniciou por volta das 8h30, durou praticamente o dia inteiro e só acabou quando os cangaceiros cansaram-se de "matar macacos" e resolveram descer a serra para seguir em direção à fazenda de Ângelo Gomes, conhecido como Anjo da Guia.
FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O encontro de Lampião e Padre Cícero – O Cangaço de patente
Ali estavam, frente a frente, pela primeira e única vez, Lampião e Padre Cícero, os dois maiores mitos de toda a história nordestina. Uma terceira figura mitológica era indiretamente responsável por aquele encontro inusitado: Luís Carlos Prestes, o comandante da Coluna Prestes, movimento militar guerrilheiro que desde o ano anterior serpenteava pelo interior do país, enfrentando as tropas do presidente Artur Bernardes.Quando a marcha da coluna revolucionária rumou para o Nordeste, o governo federal não teve dúvidas: convocou os chefes políticos locais para formarem exércitos próprios e combater os rebeldes. No livro O General Góes Depõe, da década de 1950, o próprio general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das operações contra a Coluna, assume que partiu dele a idéia de convocar jagunços e cangaceiros para fazer frente ao avanço de Prestes.
No Ceará, coube ao deputado Floro Bartolomeu, médico e aliado político do Padre Cícero, fazer o convite oficial ao bando de Lampião para se engajar no “Batalhão Patriótico”.
Em fevereiro de 1926, Padre Cícero ainda tentou uma solução pacífica. Enviou aos revolucionários uma carta em que os incitava a depor armas. Em troca, prometia-lhes abrigo em Juazeiro do Norte (CE), onde teriam garantias legais de que seriam submetidos a um tratamento justo.
De acordo com o relato de Lourenço Moreira Lima, secretário da Coluna revolucionária, a mensagem foi recebida. “Tivemos a oportunidade de ler essa carta, escrita com uma grande ingenuidade, mas da qual ressaltava o desejo íntimo e sincero do padre no sentido de conseguir fazer a paz”, escreveu Moreira Lima em seu diário de campanha, publicado em 1934. O pedido, como se sabe, foi ignorado.
Quando Lampião chegou no dia 4 de março à cidade de Juazeiro do Norte, atendendo ao chamado de Floro, este não se encontrava mais por lá. Doente, o deputado federal viajara para o Rio de Janeiro, onde acabaria morrendo.
Padre Cícero se viu então com um problema nas mãos: recepcionar o famoso bandido e seus cabras na cidade e, mais ainda, cumprir o que havia sido combinado entre Lampião e o deputado, com a devida aprovação do governo federal: o cangaceiro deveria receber dinheiro, armas e a patente de capitão do “Batalhão Patriótico”.
Lampião e outros 49 cangaceiros ocuparam uma casa próxima à fazenda de Floro, nas imediações da cidade, e, em seguida, alojaram-se em Juazeiro do Norte, no sobrado onde residia João Mendes de Oliveira, conhecido poeta popular da região. Foi lá que, da janela, Virgolino atirou moedas ao povo e onde, durante a madrugada, Padre Cícero encontrou o bando.
Os bandidos, ajoelhados em deferência ao sacerdote, teriam ouvido o padre tentar convencer seu líder a largar o cangaço logo após voltasse da campanha contra Prestes. Mandou-se então chamar o único funcionário federal disponível na cidade, o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchoa, para redigir um documento que, supostamente, garantiria salvo-conduto ao bando pelos sertões e, principalmente, concedia a prometida patente.
O papel, como Lampião viria a descobrir tão logo saiu da cidade, não tinha qualquer valor legal, o que não o impediu de assinar, daí por diante, “Capitão Virgolino”. Ciente da desfeita, o cangaceiro não se preocupou mais em dar combate à Coluna Prestes.
Já obtivera dinheiro e armas em número suficiente para seguir seu caminho de bandoleiro, agora ostentando orgulhoso a falsa patente militar. Mais tarde, o agrônomo Uchoa justificou seu papel no episódio: diante de Lampião, assinaria qualquer coisa. “Até a destituição do presidente da República”,disse.
FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009
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