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quarta-feira, 6 de maio de 2015

O MEU CANTO... E O MEU ENCANTO! (Homenagem aos 164 anos de Emancipação Política de Serra Talhada)

O MEU CANTO... E O MEU ENCANTO!

Este é o meu lugar!
De encantos sem fim...
Da singela beleza do seu casario.
Da exuberância imponente de sua Igreja matriz.
Da majestosa serra de incontáveis talhas.
Da teimosia geográfica do Rio Pajéu.
Da sedução genuína da sua gente.
Do saudosismo presente em cada entardecer.
Sim! Este é o meu lugar!
Esta é a minha terra!
É o meu canto...
E o meu encanto!



Por Paulo César Gomes






domingo, 3 de maio de 2015

Pesquisa: ‘Túnel da Igreja do Rosário’, em SerranTalhada, revela sofrimento dos negros na escravidão


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Por Paulo César Gomes- Fotos: Alejandro Garcia / Farol

A internet e as novas redes estão acabando literalmente com as costumes mais tradicionais em diversas regiões do planeta. No Sertão nordestino, uma das tradições mais afetadas é a popularíssima “história de trancoso”. Esse tipo de história mistura vários elementos da cultura da nossa região, que vai da crendice popular aos fatos folclóricos.

Até bem pouco tempo atrás, os “contadores de estórias” sentavam-se nas calçadas e chamavam as crianças para ouvirem os mais hilariantes contos pajeuzeiros. Um desses contos curiosos, possui mais de 100 anos e está diretamente relacionada a Igreja do Nossa Senhora Rosário e a serra que dar nome a cidade.

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Foi com base em uma “história de trancoso”, que eu e o incansável repórter fotográfico do FAROL,Alejandro Garcia, partimos em busca de desvendar o mistério que envolve a pequena e centenária Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no marco zero de Serra Talhada.

Segundo os contadores de histórias e estórias, durante a construção do templo religioso, entre os anos de 1789 e 1790, os escravos que trabalharam na obra, construíram um túnel que ligava o altar da Igreja a “caverna do morcego”, na serra talhada, o objetivos dos cativos era aproveitar a distração dos encarregados para fugirem. No entanto, ao verificar a estrutura do terreno que separa a igreja da serra, percebemos que humanamente impossível que isso de fato tenha acontecido. O mais lógico era que o túnel fosse construído em direção ao rio Pajeú.

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Infelizmente quase ninguém na cidade sabe informar a origem da fantástica história. Ainda assim, não se pode deixar que episódios como esse caíam no esquecimento, já que a identidade de uma cidade é construída com base na preservação da memória de sua gente.


Outro fato a se destacar é que a velha igrejinha, foi durante a parte final da escravidão o local onde os negros puderam praticar a sua fé, mesmo que isso tenha ocorrido de forma impositiva. Enquanto os negros tinham a igrejinha, os brancos tinham uma igreja de duas torres construída em um dos pontos mais alto da praça central da cidade.

Em um cenário de violência e de separação racial, o imaginário social pesou mais forte e transformou algo improvável, em uma lendária história que demonstra a importância da liberdade de um povo que vivia em condições sub-humanas.

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Fusão da razão e da emoção

Dois sentimentos antagônicos que quando fundidos um no outro, gera uma ligeira loucura desconcertante. A lógica dos sentidos se torna algo abstrato... Tudo parece inalcançável! Até que a fusão se desfaz e tudo volta ao seu lugar de origem. No entanto, você percebe que sua alma já não mais a mesma e sua cabeça já pensa mais da mesma forma. O que antes era real se torna imaginário, e o que era subjetivo e se torna objetivo.

Paulo César Gomes


P.S.: isso não é para pensar, é só para refletir. Caso seja possível!

Professores estaduais decidem manter a greve

Do JC Online

Com informações da repórter Margarette Andrea

Professores e alunos da educação estadual estão em greve há quase um mês / Foto: Edmar Melo / JC Imagem

Professores e alunos da educação estadual estão em greve há quase um mês

Foto: Edmar Melo / JC Imagem

Durante uma assembleia geral realizada em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os professores estaduais decidiram continuar a greve que já dura 20 dias. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (4) no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda, para definir os rumos da paralisação.

Da Alepe, os professores irão realizar uma passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. Os docentes reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que estabelece um aumento de 13,01% para todos os profissionais, e não apenas para os de nível médio, como o governo anunciou.

Literatura: Livro sobre a história do Comercial Esporte Clube já está à venda pela internet

Por Emmanuelle Silva (Farol de Notícias)

Foto para o perfil do livro Um Outro Sertao
O professor e escritor Paulo César Gomes, colunista deste FAROL, estará lançado os seus mais novos trabalhos literários, Comercial: Um clube Imortal” (R$ 20,99) e “Um Outro Sertão” (R$ 10,99), durante a realização da Feira Literária de Serra Talhada – 1ª FLIST, na quinta-feira, 07 de maio, às 20h. Com intuito de tornar as suas obras acessíveis aos leitores, o escritor está disponibilizando a venda dos livros pela internet. O prazo de entrega pode variar entre 10 e 25 dias, de acordo com a região do país.


O autor destaca que “O livro sobre o time do Comercial resgata a história de uma época de Serra Talhada que até bem pouco tempo era lembrada pelas brigas de família e pelo cangaço. Com a publicação deste trabalho pretendemos derrubar esse paradigma e mostrar que a história da cidade vai além do que a que foi construída, e que por isso deve ser valorizada, independentes de mitos e de lendas urbanas”.

O segundo livro só será lançado oficialmente em meados de maio, mas já estará a venda durante a feira. Segundo Paulo César, Um Outro Sertão. Crônicas de um reencontro com o passado e de descobertas sobre o presente, “é um trabalho que pretende levar ao conhecimento do leitor um pouco da experiência vivida por esse teimoso escritor, que a cada dia sente mais vontade em lutar pela consolidação de uma literatura sertaneja, feita por homens e mulheres do Sertão! Que acredita que é possível escrever de forma singela, sem ser ao mesmo tempo pobre na formação linguística e repetitivo na escrita.”




Os contatos do autor são: (87)9668-3435/(87)9938-0839
Por e-mail: pcgomes-st@bol.com.br

Link para a compra pela internet:

https://pagseguro.uol.com.br/checkout/nc/cart.jhtml?s=31451bf949b0a61138c2f3036b618e8604f0486cd3052fa84c0fb12c4aa3084ceddaa07ff2574341#rmcl

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terça-feira, 28 de abril de 2015

Um Outro Olhar Sobre a Caatinga


No Dia Nacional da Caatinga, todos nós, sertanejos ou não, estamos chamados a celebrar essa dádiva de Deus para nossa região chamada de CAATINGA. Muito mais do que tão somente plantas com espinhos, a nossa vegetação produz beleza! Onde se ver rusticidade, existe vida! Uma vida cheia de esplendor e encantos! Esse é o nosso Sertão! Essa é a nossa caatinga!
Fotos Amadora do Projeto Mandacaru Com Cérebro – Um Outro Olhar Sobre a Caatinga

http://professorpaulocesar.blogspot.com.br/




segunda-feira, 27 de abril de 2015

Professores decidem continuar greve


Os professores estaduais de Pernambuco decidiram continuar com a paralisação que já dura 15 dias. Os profissionais da educação optaram por continuar com a greve em assembleia que aconteceu na tarde desta segunda-feira (27), no Clube Português do Recife, no bairro das Graças, Zona Norte da Cidade. 


A assembleia discutiu as novas diretrizes para a categoria, bem como fez um balanço geral da paralisação do Estado. Os professores decretaram a greve no último dia 10 de abril. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), que lidera os profissionais da educação no Estado, é contra o reajuste de 13,01% promovido pelo Governo do Estado para os professores que têm magistério, cerca de 10% da categoria. Os profissionais com licenciatura plena ganham aumento de 0,89%. Segundo o Sintepe, isso seria um “rasgo” no Plano de Cargos e Carreiras dos profissionais.

Do LeiaJá

domingo, 26 de abril de 2015

Opinião: O PT não vai ser extinto, mas vai definhar e causar vergonha aos seus militantes

paulo césar
Por Paulo César Gomes, Professor e escritor 
serra-talhadense


O Partido dos Trabalhadores vive a sua maior crise desde que foi criado, ainda durante a Ditadura Militar. O partido nasceu da junção dos metalúrgicos do ABC, os sindicatos rurais, setores da Igreja Católica e os intelectuais que retornavam do exílio. Na época, o PT adotou como documento base o Manifesto de fundação, que entre coisas, defendiam “um governo sem patrões” e “socialista”.

Passados mais de 35 anos desse momento histórica da política nacional e frente às muitas mudanças em escala internacional, o PT deu uma guinda política à direita. Rasgando princípios e bandeiras históricas, símbolos de um partido que se dizia “representar a classe trabalhadora”.

As contradições não param por ai. Os líderes do PT, com o objetivo único e exclusivo de conquistar e manter o poder, realizaram as mais esdrúxulas alianças, das quais inclui- se José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor, Paulo Maluf, e outros setores conservadores da política brasileira.

E o pior. Foi que para manter essas alianças, a direção do PT jogou a sigla e seus filiados em terreno enlameado do fisiologismo e da troca de favores. Uma contradição que mostra as deformações que reina no partido, o que entre outras coisas, está acabando com uma das coisas mais significantes para qualquer militante; o orgulho de ser PT! O orgulho de expor o seu brochinho com a estrela do PT! A sua bandeira vermelha!

Infelizmente, o PT vive envolto em uma disputa de vaidades, onde se pensa mais em quem deve ser o próximo candidato a vereador, a prefeito, e até a presidente da república, uma verdadeira guerra de interesses pessoais. No entanto, os problemas reais, como a falta de ética e a corrupção, são deixados de lado.

O PT certamente não vai ser extinto, mas vai definhar. Vai pagar um preço muito caro por ter jogado no lixo o seu estatuto e os seus princípios. O que no decorrer dos próximos anos levará a legenda a perder que de mais precioso ainda lhe resta, a sua militância. Não a militância paga ou comprada com cargos, mas aquela feita por pessoas honestas, dignas, que no dia-a-dia vão às ruas defender um sentimento, uma ideologia, que parece que a cada momento se torna uma utopia. É vergonhoso! É desastroso! É decepcionante! Mas, é real. O PT já não é mais o partido que vai mudar o Brasil, pelo menos enquanto mantiver no lixo o seu estatuto e a sua dignidade.

Um forte abraço a todos e até a próxima!

Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 26 de abril de 2015.

PEDRA DO SINO: O retrato do abandono, o encontro de religiões e a história esquecida de Serra Talhada

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Por Paulo César Gomes, Professor e escritor serra-talhadense

Com objetivo de desvendar as lendas urbanas e de resgatar as histórias esquecidas de Serra Talhada, eu e o repórter fotográfico do FAROLAlejandro Garcia, partimos rumo a mais importante missão, descobrir os mistérios que envolvem a lendária Pedra do Sino.

A famosa pedra fica localizada a 6 km do centro de Serra Talhada, a margem direita da PE – 365 – rodovia que liga Serra Talhada a Triunfo. O local durante anos foi uma importante atração turística da cidade chamando a atenção dos moradores e de quem visitava Serra Talhada. Em seu livro sobre o centenário de Serra Talhada (1851-1951), Mário Melo, importante jornalista e político pernambucano, descreve desta forma a pedra:

“Constitue interessante curiosidade: um bloco de rocha, com aparência de grande sapatão, superposta a outra, com o ponto de apoio apenas no meio. Batendo-se em qualquer parte do bloco, nota-se vibração e ouve-se o som dum ‘sol’ grave, semelhante ao de um sino.” Segundo Mário Melo, a população achava que o bloco era “metálico”. No entanto, o próprio jornalista encarregou-se de levar uma amostra do pedra para o Recife, onde alguns estudiosos do assunto, identificaram que se tratava de material a base diorito, uma espécie de rocha vulcânica.

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Outra fato levando por Melo em seu livro é a possibilidade das pedras terem sido colocadas naquela posição através da intervenção humana, precisamente, de homens pré-históricos que habitaram a região há milhares de anos, que fizeram o trabalho com o objetivo de usar o som da pedra para se comunicar com outras tribos. Porém, o próprio autor acaba refutando a ideia, pois, segundo ele, seria impossível os homens primitivos locomoverem uma pedra de mais de uma tonelada.

Mário Melo ainda cita no seu trabalho de pesquisa o poema em prosa de autoria do padre Jeferson Dinis, escrita em Teresópolis, no estado Rio de Janeiro, em janeiro de 1942, no qual o vigário descreve a importância da rocha para toda a sua geração.

“Já disse que o sino das igrejas é como o coração da gente. Mas o meu coração é como aquele sino da catedral da minha infância. É um sino de pedra que demora a nordeste da cidade de Vila-Bela, em Pernambuco, cujos sons eternos, em sonoridades bárbaras, acordam lembranças que não devem dormir o sono do esquecimento. Porisso, eu tenho dependurado na torre solitária da saudade para que êle cante, chore ou festeje os dias de minhas primaveras em terras do Pajeú. É êle quem as vezes, reúne no parque da memória os velhos companheiros de escola, os meninos alegres daquele tempo: Metódio, Quincas Godoy, Zé Pedro, Diocleciano, Lero Ribeiro e outros muitos, cujas as mãos infantis mil marteladas vibraram nêsse querido sino de pedra, Deus colocou ao alcance dos nossos desejos.”

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Mas, apesar de todo o que se falava sobre a Pedra Sino, nada foi feito para que o local fosse preservado. Durante anos a Pedra do Sino foi usado como espaço para bebedeiras, práticas sexuais e uso de drogas.

O resultado desse descaso é que a depredação e o vandalismo, fizeram com a pedra deixasse de emitir o som do sino. A rocha foi mutilada ao longo dos anos e o que restou dela representa menos da metade do tamanho original. No vácuo existente entre as duas pedras os vândalos colocaram lixo. Ainda assim, é possível perceber um suave som de metal emitido pela rocha.

A PROMESSA E O GUARDIÃO DA PEDRA DO SINO

O local onde se encontra a Pedra do Sino poderia está em um estado lastimável se não fosse Seu Manoel Ramos de Lima, também conhecido como Manoel de Anestina. Seu Manoel é um aposentado de 70 anos, reside na Rua do Egito, e há sete anos cuida do serrote onde fica a famosa pedra. Ele visita o local cerca de três vezes por semana, e sempre que pode ele corta o mato no entorno e pinta toda área, sem contar com ajuda de nenhum órgão público ou privado.

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Seu Manoel diz que tudo começou em 2008, quando ele trabalhava como vigia no campo da associação ‘Peladão’. “Nesse período minha esposa – Anestina – passou por problemas de saúde, foi então que eu fiz uma promessa para Santo Antônio de Pádua e São Francisco de Assis. Graça a Deus ela ficou boa e daí em diante eu prometi que iria cuidar do local até o fim da vida” relata Seu Manoel.

O curioso da história de Seu Manoel é que ele fez a promessa na capela que fica no serrote, construída em 1950, por Francisca Nunes de Souza, que também foi agraciada com a intervenção dos dois santos. Apesar dos registros na capela, tanto de bronze, como de mármore, ninguém sabe dizer quem seria dona Francisca Nunes, nem mesmo seu Manoel tem conhecimento de quem seja ela, mas mesmo assim, o aposentando mantém a capela em ótimo estado de conservação.

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Seu Manoel também fez outra promessa, só que dessa vez foi para alcançar uma graça para a sua filha. “Minha filha estava grávida eu acabei fazendo uma promessa para Nossa Senhora do Bom Parto, que se tudo desse certo no parto da minha filha eu colocava uma imagem dela em cima da pedra”. E foi só o neto de Seu João nascer para ele correr para cumprir a promessa.

As únicas coisas que Manoel não sabe dizer é que são os autores da frase evangélica “Deus é fiel!” – pichada na pedra – e de colocar elementos de rituais de religiões de matrizes africana no local. Mesmo com toda boa vontade em manter o serrote limpo o aposentado é taxativo, “eu pinto, corto o mato, só não faço é mexer nesse negócio de despacho!”.

SEU MANOEL, O GUARDIÃO DA PEDRA DO SINO
SEU MANOEL, O GUARDIÃO DA PEDRA DO SINO
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Um bom domingo a todos e até a próxima história esquecida!


NOTA DO AUTOR: nas citações do livro de Mário Melo buscou-se preservar a estrutura gramatical da época em que livro foi publicado, precisamente no ano de 1951.


Publicado pelo portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 26 de abril de 2015.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Professores fazem manifestação e são agredidos

Do Blog do Magno Martins

Professores em greve impedidos de ter acesso para fazer uma manifestação no seminário Todos por Pernambuco, denunciaram, há pouco, ao blog, que foram vítimas de agressões físicas por parte do aparato militar que impediu o acesso da categoria até o local em que estava o governador Paulo Câmara.
A professora Viviane Barbosa (na foto acima), de Itapissuma, que veio com um grupo de aproximadamente 200 professores do Recife para Palmares, denunciou que sofreu uma agressão física de um major da PM que estava fazendo a segurança do evento. Ela chegou, inclusive, a exibir para o blog imagens que fez em seu celular sendo violentada pelo militar.
Os professores, vestidos de vermelho e com uma frase na camisa: “100% prometeu, cumpra!”, denunciaram ainda o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB). Segundo os professores Cristiano e Jaime, o deputado chamou os manifestantes de vagabundos. “Ele desceu o vidro do carro e nos agrediu com impropérios. Disse: vão trabalhar vagabundos”, afirmou Jaime. O professor Cristiano disse que a partir de agora, o deputado Aluísio Lessa será persona não grata aos professores. Segundo ele, o destempero verbal do parlamentar foi presenciado por vários professores que se encontravam na manifestação.
O ato de hoje em Palmares é o segundo que os professores em greve promovem em locais com a presença do governador. Ontem, em Timbaúba, eles bloquearam a estrada de acesso à Escola Estadual Miguel Arraes onde foi realizado o Todos por Pernambuco, obrigando o governador a sair com a sua equipe pelos fundos da escola.

sábado, 18 de abril de 2015

JOÃO FAZ TUDO: O autodidata que superou os desafios com fé e muita criatividade em Serra Talhada


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Por Paulo César Gomes, professor e colunista do Farol – Fotos: Alejandro Garcia / Farol de Notícias

Quem chegar às margens da BR 232, nas proximidades do Posto São Cristovão, e perguntar por João Benedito de Souza, certamente terá dificuldades em encontra-lo.
Porém, se ao invés de perguntar pelo nome, indagar pelo apelido de “João Faz Tudo”, de imediato será encaminhado à presença de um senhor bem humorado e de agradável conversa.

“Lá pelos meados da década de 60, uma bomba elétrica quebrou na cidade e ninguém sabia consertar, e a ai o meu chefe me chamou para que eu fosse olhar a máquina. Mesmo sem muito conhecimento acabei descobrindo o defeito e colocando a bomba para funcionar. Depois disso os colegas passaram a mim chamar pelo apelido, e toda vez que alguma máquina quebrava, sempre alguém se lembrava de chamar João, o que Faz Tudo.” Explica Seu João a origem do apelido.

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Seu João é homem simples, aposentado e com 76 anos, ficou viúvo há poucos dias, mas mesmo com a tristeza da perca recente, carrega no olhar a leveza da alma típica dos homens sertanejos, que buscam na fé e na coragem, força para superar as adversidades.


Pai de seis filhos, três homens e três mulheres, e avô de nove netos. Ele foi funcionário da empresa responsável pela construção da BR 232, no início dos anos 1960, e em 1968 comprou a Oficina São João. Desde então desempenha com orgulho a função de lanterneiro, ofício que passou para os filhos.

João Faz Tudo é uma das figuras mais populares do bairro São Cristovão. Seu carisma e simplicidades são suas marcas principais, mas apesar disso, não esquece da raiva que sentiu da brincadeira de mau gosto feita por um certo cidadão, que certa vez disse: “É. quem faz tudo também é capaz de roubar!”, o comentário mexeu com os brios do aposentado, que com o passar dos anos procurou assimilar a ironia sem mágoas.

Nos últimos cinco anos Seu João Faz Tudo tem se dedicado a ampliação e a conservação da Capela da Cruz da Moça. “Enquanto vida eu tiver, vou cuidar e arrumar essa capela”, afirma o autodidata, que aprendeu a consertar máquinas elétricas e a óleo, fazendo sempre tudo bem feito, acreditando sempre nas pessoas e vivendo com fé e paixão.

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Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 18 de abril de 2015.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Greve dos professores da rede estadual continua

Do JC Online

com informações da repórter Margarida Azevedo





Apesar da greve dos professores estaduais de Pernambuco ter sido considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os docentes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) decidiram em assembleia nesta sexta-feira (17) permanecer fora das salas de aula. O Sintepe foi notificado nesta manhã sobre a decisão do desembargador Jovaldo Nunes de acatar o pedido do governo de Pernambuco e decretou a suspensão imediata da greve. Foi determinado que, caso a decisão seja descumprida, o Sintepe pagará multa de R$ 30 mil por dia. Após assembleia, o grupo de mais de 2 mil docentes foi para a rua realizar uma passeata.

"A categoria permanece firma na luta. Os docentes estão se sentindo traídos. Na ocasião da eleição, o governador Paulo Câmara anunciou 100% de reajuste, mas ele acabou destruindo o Plano de Cargos e Carreiras dos professores", protestou o presidente do Sintepe-PE, Fernando Melo, durante assembleia que contou com a presença de mais de dois mil docentes.

O Governo do Estado reiterou nesta sexta o propósito de retomar o diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) quandos os professores voltarem às suas atividades.



Os professores da rede estadual de ensino, onde estudam cerca de 650 mil alunos, estão em greve desde a última segunda-feira (13). A principal reivindicação dos mestres é o reajuste de 13,01% para toda a categoria. Lei estadual vai conceder esse percentual de aumento apenas para quem tem nível médio (antigo magistério).



Em nota do TJPE enviada à imprensa, o desembargador diz que há indícios de ilegalidade/abusividade no movimento - que será analisada quando do julgamento do mérito da ação - por ter sido "deflagrada por tempo indeterminado, bem como pelo fato de o sindicato réu não ter avisado previamente ao Governo do Estado de que deflagraria o presente movimento, além de ter havido interrupção total do serviço essencial do magistério, desconsiderando, assim, a essencialidade do serviço público da educação.



ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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