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terça-feira, 30 de junho de 2009

Mais de 200 mil sem escola

Duzentos e trinta e cinco mil crianças e adolescentes pernambucanos entre 4 e 17 anos estão fora da escola. Em todo o Brasil são 4,5 milhões, dos quais 1,3 milhão na Região Nordeste, nesta mesma faixa etária, longe dos bancos escolares. A situação mais crítica, no Estado, é a dos jovens de 15 a 17 anos. São 111 mil sem estudar. É o que mostra relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado ontem. Além de apontar indicadores educacionais, o estudo Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 – O Direito de Aprender traz índices de renda, proteção e saúde.
De zero aos 3 anos, idade em que as crianças deveriam estar em creches, os percentuais são mais expressivos no que se refere à falta de acesso. Em Pernambuco, 84,2% não estão em creches. No País são 82,9% e no Nordeste, 85,9%. “Visitei três creches e nenhuma tinha vaga para meu filho. Deveriam criar mais espaços para as crianças menores. Ou haver mais vagas disponíveis nas creches. Quero trabalhar, mas fica difícil”, conta Joelma Lopes Freitas, 29 anos, moradora da Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, e mãe de Jemerson, 3 anos.
Segundo o relatório do Unicef, as taxas de conclusão do ensino fundamental são baixas. Apenas em 12 dos 27 Estados brasileiros, o índice de alunos que terminam esta etapa é maior que 50%. Os melhores percentuais estão nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul (70,9%, 63,6% e 62,6%, respectivamente). Em Pernambuco, de cada cem estudantes, só 45 concluem o ensino fundamental. No ensino médio a situação é pior: em apenas sete Estados a taxa de concluintes supera os 50%. Dos 192.005 jovens pernambucanos matriculados no 1º ano, 87.911 – o equivalente a 45,8% – chegaram ao final do 3º ano.


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