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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Violência adolescente

Dez adolescentes espancaram uma menina de 12 anos, colega de escola. Na agressão foi usado um pedaço de madeira, de aproximadamente 40 centímetros. A garota foi parar no Hospital da Restauração. O espancamento foi motivado por motivo torpe: inveja. A vítima era recriminada pelos colegas por ser bonita e receber dinheiro da mãe para lanchar fora da escola. Uma ignomínia.

A Inveja é inspiração da utopia do mercado e do consumo. Essa virtual utopia parece ser a nova bússola geradora da felicidade global. Fragilizada pelos fatos e temendo o futuro, a mãe da garota agredida foi aconselhada a pedir transferência da garota, quando na verdade a escola deveria expulsar os agressores. Resultado, a garota foi penalizada. Questão minimizada.Valores invertidos. Uma realidade impensável.

Este é o ambiente que os professores enfrentam na escola. Agressões e intolerância. Dirigentes fragilizados pela omissão. Jovens com comportamentos que extrapolam todos os limites. Tudo isso, agravado pelos excessos de tolerância capitaneados pelos educadores pós modernos e pelas extravagâncias do politicamente correto. A virtual modernidade transformou a escola num poço de contradições e permissividade.

A inversão de valores encontra-se plenamente estabelecida. A menina agredida por 10 colegas necessitou ser afastada da escola e não os agressores. Reprovar aluno transformou-se em prática didaticamente incorreta. Liberdade é confundida com libertinagem. Nessa nova filosofia educacional tudo é feito para manter as estatísticas e preservar as aparências.

Este texto do Menu Opinião, de autoria do professor Carlos Alberto Fernandes que escreve às segundas feiras neste Blog, merece ser lido na íntegra.

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