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segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Município de Serra Talhada (PE) deverá ganhar Unidade de Conservação Ambiental.

Por: Júlia Kacowicz (Diário de Pernambuco)

Numa região marcada pela produção de lenha e gesso, estudos recentes identificaram um novo refúgio no Sertão do Pajeú pernambucano. São cerca de mil hectares de caatinga em Serra Talhada, a 415 quilômetros do Recife, que abrigam uma grande diversidade de animais e plantas.
Estudo preliminar identificou presença de espécies ameaçadas de extinção na área de cerca de mil hectares na região do Sertão do Pajeú
Se o sertanejo é um forte, há boa chance de que essa força tenha inspiração nessa terra, teimosa e resistente. Um estudo preliminar identificou, inclusive, a presença de espécies ameaçadas de extinção e endêmicas (que só existem nesse ecossistema). O próximo passo é conseguir a proteção desse ambiente raro em uma vegetação que já teve quase 50% de sua cobertura original desmatada, segundo o Ibama.
A pedido de entidades ambientais, como a Reserva da Biosfera da Caatinga e a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (Aspan), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma) iniciou os trâmites para transformar o espaço na primeira unidade de conservação (UC) do município. As equipesfizeram vistorias na região e estão unificando os estudos desenvolvidos por universidades. A intenção é encaminhar um decreto para o governador Eduardo Campos e criar a UC Serra Talhada até o fim do ano. A bióloga e representante do comitê da Reserva da Biosfera, Ednilza Maranhão, destacou que as pesquisas preliminares revelaram a presença de uma área florestada significativa.
"Registramos mamíferos de grande porte, como veados, onças e macacos pregos, alguns constantes na lista oficial de animais ameaçados de extinção", ressaltou Ednilza. Composta por um complexo de serras, a área ainda faz parte da Fazenda Saco e da Mata da Pimenteira. Em alguns pontos, a destruição é evidente. "É comum encontrar fornos clandestinos para queima de lenha ou caminhões transportando madeira nativa", citou. A especialista em anfíbios e répteis também alertou que a caça vem aumentando no local, o que faz das medidas de proteção ainda mais urgentes. "Além da biodiversidade e beleza cênica, a área vem sendo objeto de estudos de várias universidades. Sua conservação é muito importante", enfatizou, acrescentando que só uma pequena parte da diversidade da caatinga é conhecida. E pode permanecer "desconhecida" caso não seja protegida.
O ecossistema da caatinga é único no mundo, presente apenas no Nordeste e no norte de Minas Gerais. "Esse é um bioma carente de informações, algumas espécies podem ter desaparecido para sempre", destacou Ednilza. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcelo Tabarelli acredita que mais de 40% do ambiente ainda não foi pesquisado em profundidade e, o mais grave, menos de 2% de todo o bioma está protegido em unidades de conservação. As estimativas são de que pelo menos 932 espécies da flora já foram registradas, sendo 3809 endêmicas. Quanto à fauna já foram identificadas 148 espécies de mamíferos, 348 de aves e 154 de répteis e anfíbios.
O secretário de meio ambiente do estado, Hélvio Polito, informou que o grupo de trabalho está unificando as informações para definir em que tipo de unidade de conservação a área se enquadraria. Entre as classificações a unidade de conservação pode ser de proteção integral, ficando restrita a pesquisas, ou de uso sustentável, permitindo usos como plantio e moradia. "Precisamos analisar e amadurecer o projeto. Nossa intenção é garantir a conservação da biodiversidade da melhor maneira", disse. Outro ponto que precisa ser definido é a área de abrangência da UC que, a princípio, poderá variar entre 300 e 1 mil hectares.

O que é refúgio do sertão
- Uma área situada entre a Fazenda Saco, a Mata da Pimenteira e o complexo de serras do município de Serra Talhada
- Com uma vegetação composta, basicamente, por caatinga, a região abriga uma diversidade de fauna e flora com espécies ameaçadas de extinção e endêmicas (que só existem lá)


A fauna
- Preguiça (Polychrus acutirostris)
- Lagarto rabo azul (Micrablepharus maximiliani)
- Bem-ti-vi (Pytangus sulphuratus)
- Pica-pau-de-oliva (Veniliornis passerinus)
- Suçuarana (Puma concolor)

A flora
- Aroeira
- Imburana
- Bromélias
- Orquídeas

Fonte: Proposta do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CECOR ganha Título de Utilidade Pública

A Câmara de Vereadores de Serra Talhada vai entregar ao CECOR o Título de Utilidade Pública pelos serviços prestados à população do Sertão Central ao longo dos 15 anos de atuação. A solenidade acontece na próxima segunda-feira (26), às 09h, no plenário do Legislativo. O projeto foi de autoria do vereador Zé Pereira (PT).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Habeas corpus

Habeas corpus, etimologicamente significando em latim "Que tenhas o teu corpo" (a expressão completa é habeas corpus ad subjiciendum) é uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima.
Sua origem remonta à
Magna Carta libertatum, de 1215, imposta pelos nobres ao rei da Inglaterra com a exigência do controle legal da prisão de qualquer cidadão. Este controle era realizado sumariamente pelo juiz, que, ante os fatos apresentados, decidia de forma sumária acerca da legalidade da prisão. O writ de habeas corpus, em sua gênese, aproximava-se do próprio conceito do devido processo legal (due process of law). Sua utilização só foi restrita ao direito de locomoção dos indivíduos em 1679, através do Habeas Corpus Act.
O habeas corpus em Portugal
O instituto do habeas corpus está consagrado na Constituição da Républica Portuguesa de 1976, revista em 2001, no artigo 31º, que diz «Haverá habeas corpus contra o abuso de poder, por virtude de prisão ou detenção ilegal, a requerer perante o tribunal competente.»
Está também consagrado no Código Processo Penal Português no artigo 220º (na versão 2003). De acordo com o Código do Processo Penal, o habeas corpus pode ser pedido por: estarem ultrapassados os prazos de entrega ao poder judicial ou da detenção; a detenção manter-se fora dos locais legalmente permitidos; a detenção ter sido efectuada ou ordenada por entidade incompetente; e a detenção ser motivada por fato pelo qual a lei a não permite deter.
O habeas corpus no Brasil
O instituto do habeas corpus chegou ao
Brasil com D. João VI, no decreto de 23 de maio de 1821: “Todo cidadão que entender que ele, ou outro, sofre uma prisão ou constrangimento ilegal em sua liberdade, tem direito de pedir uma ordem de habeas corpus a seu favor". A constituição imperial o ignorou mas foi novamente incluído no Código de Processo Criminal do Império do Brasil, de 1832 (art. 340) e foi incluído no texto constitucional na Constituição Brasileira de 1891 (art. 72, prágrafo 22). Atualmente, está previsto no art. 5°, inciso LXVIII, da Constituição Brasileira de 1988: "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".
O habeas corpus pode ser liberatório, quando tem por âmbito fazer cessar constrangimento ilegal, ou preventivo, quando tem por fim proteger o indivíduo contra constrangimento ilegal que esteja na iminência de sofrer.
A ilegalidade da coação ocorrerá em qualquer dos casos elencados no Artigo nº 648 do Código de Processo Penal Brasileiro, quais sejam:
I - quando não houver justa causa;
II - Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III - Quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV - Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V - Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
VI - Quando o processo por manifestamente nulo;
VII - Quando extinta a punibilidade
O habeas corpus é um tipo de ação diferenciada de todas as outras, não só pelo motivo de estar garantida na Constituição Federal, mas também porque é garantia de direito à liberdade, que é direito fundamental, e por tal motivo é ação que pode ser impetrada por qualquer pessoa, não sendo necessária a presença de advogado ou pessoa qualificada, nem tampouco de folha específica para se interpor tal procedimento, podendo ser, inclusive, escrito à mão.
É plenamente cabível a concessão de liminar em habeas corpus, tanto na hipótese de habeas corpus preventivo, bem como, na hipótese de habeas corpus repressivo. Basta que estejam presentes os requisitos do periculum in mora (probabilidade de dano irreparável à liberdade de locomoção) e do fumus boni iuris (elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento).
Tal pedido liminar deve ser feito quando da impetração do writ de habeas corpus.
É importante frisar que, como já se disse, por ser a liberdade direito de suma importância e garantido pela Constituição brasileira, os tribunais devem analisá-lo com o maior rigor e agilidade para que nenhum dano à pessoa seja causado por atos ilegais ou excessivos.
Importante ressaltar que a parte que interpõe a ação de habeas corpus não é a que está sendo vítima da privação de sua liberdade, via de regra e sim um terceiro que o faz de próprio punho. Como a ação de habeas corpus é de natureza informal, pois qualquer pessoa pode fazê-la, não é necessário que se apresente procuração da vítima para ter ajuizamento imediato. Ela tem caráter informal. Portanto, a ação tem características bem marcantes, a se ver:
Privação injusta de liberdade;
Direito de, ainda que preso por "justa causa", responder o processo em liberdade.
Categorias
Existem dois tipos de habeas corpus: o habeas corpus preventivo ou salvo-conduto e o habeas corpus propriamente dito, denominado repressivo ou liberatório. O primeiro ocorre quando alguém, ameaçado de ser privado de sua liberdade, interpõe-no para que tal direito não lhe seja removido, isto é, antes de acontecer a privação de liberdade; o segundo, quando já ocorreu a "prisão" e neste ato se pede a liberdade por estar causando ofensa ao direito constitucionalmente garantido.


FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habeas_corpus

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rio São Francisco tem 63 espécies raras de peixes.


Peixes estão em 41 bacias hidrográficas na área abrangida pelo principal curso d’água do Nordeste. Metade dos animais de água doce vive em poças

Das 819 espécies raras de peixes de água doce identificadas em estudo recente, 63 estão na Bacia do Rio São Francisco, que corta o Nordeste. A partir do levantamento, a equipe indicou a necessidade de proteção de 540 áreas de bacias hidrográficas, das quais 41 se encontram na do São Francisco.

São três os critérios, segundo os estudiosos, para uma área ser considerada importante para a manutenção da diversidade de peixes. “Se sofre ameaça de obras de impacto sobre os recursos hídricos, como hidrelétricas, se não está protegida por unidades de conservação e se tem perdido cobertura vegetal”, detalha Thaís Pacheco Kasecker, da Conservação Internacional, uma das coordenadoras do estudo.

Os 41 locais identificados pelo estudo se encontram, explica Thaís, na zona de influência da Bacia do Rio São Francisco. “A área de drenagem da bacia possui 630 mil quilômetros quadrados e inclui o leito do rio principal e arredores.”

Metade das espécies de distribuição restrita que ocorrem na Bacia do São Francisco, mostra o trabalho, está em poças, e não nos rios. São os chamados rivulídeos, que dependem das chuvas para completar seu ciclo de vida. Conhecidos no Sertão como peixes-das-nuvens, eles permanecem em forma de ovos durante a estiagem e eclodem na estação chuvosa, quando se formam as poças d’água.

“Essas espécies são muito vulneráveis porque os charcos temporários onde vivem podem ser drenados ou aterrados em função da ocupação do solo, tanto na agricultura como nos processos de urbanização”, alerta Paulo Buckup, do Museu Nacional da UFRJ e presidente da Sociedade Brasileira de Ictiologia.

Já outros tipos, como o Stigichthys typhlops, são muito especializados, o que também torna um animal mais suscetível à extinção. “Vive apenas em rios subterrâneos e sua dependência em relação ao ambiente onde vivem fica evidente pelo fato de serem cegos e desprovidos de pigmentação”, informa Buckup.

Os cientistas conhecem apenas uma espécie de Stigichthys. “Se as fontes de água subterrânea secarem em virtude do consumo exagerado da água subterrânea, essa espécie única deixará de existir”, adverte o pesquisador.

Ele lembra, ainda, que outros peixes, como alguns tipos de bagres, foram descobertos por europeus no século 19, na região das cavernas calcárias de Minas Gerais, mas hoje raramente são encontrados. “Outros como alguns cascudos descritos no final do século 20 são peixes encouraçados que vivem apenas em determinados riachos na região de Belo Horizonte. A sua sobrevivência depende da existência de riachos com corredeiras de águas limpas.”

AMEAÇA

Para Cristiano Nogueira, da Universidade de Brasília, que integrou a equipe, a irrigação, comum na Bacia do São Francisco, se constitui em uma ameaça aos peixes da região. “Muitas das cabeceiras do São Francisco, especialmente aquelas no Oeste da Bahia (região de planalto responsável pela maior parcela da captação de águas para a vazão do rio), vêm sofrendo crescente pressão pela exploração de água de poços subterrâneos, nas chapadas, via irrigação do tipo pivô-central. Esse tipo de irrigação, cada vez mais usada no platô do Oeste Baiano e Minas Gerais, reduz o fluxo de água nas áreas de captação, causando menor vazão ao longo de toda a drenagem.”

Fonte: Jornal do Commercio

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quilombo de Conceição das Criolas trabalha com manejo sustentável do Caroá.

Conheça as bodegueiras, mulheres que comandam a produção de produtos naturais da caatinga. Eles são produzidos a partir de plantas, frutas e fibras. Os produtos incentivam o consumo sustentável. Você vai conhecer o Quilombo de Conceição das Criolas em Salgueiro (PE) e as bonequinhas das fibras de Caroá. A Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga é uma rede de associações que coletam, produzem e beneficiam produtos do sertão. Tudo é vendido dentro do conceito do comércio justo e solidário.
O “Ação” do sábado (10/07), fala sobre a Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga, que tem como principal objetivo incentivar a sustentabilidade da agricultura local. Ajudando Organizações Ecoprodutivas a comercializar produtos feitos a partir de plantas, frutas e fibras da caatinga, o projeto apóia 25 municípios de cinco estados do Nordeste. No estúdio, Serginho Groisman conversa com Edvalda Aroucha, coordenadora da ONG Agendha, sobre as experiências do projeto Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga. O programa mostra também a associação Quilombo da Conceição das Crioulas e Dança Trancelim.

TRIBUTO A VIRGOLINO


TRIBUTO A VIRGOLINO
A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO
Dia 1º de agosto/10 - (domingo) - Sítio Passagem das Pedras
Serra Talhada – Pernambuco – Brasil

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lei da meia entrada para Professores de Autoria do vereador Zé Pereira


PROJETO DE LEI Nº 002/2009.


Institui pagamento com 50% (cinqüenta por cento) de desconto para Professores da Rede Municipal, em estabelecimentos que proporcionem cultura, lazer, esporte e entretenimento.


O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE SERRA TALHADA, ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara de Vereadores de Serra Talhada aprovou em 1ª e 2ª votações, em Reuniões Ordinárias nos dias 04 e 18 maio de 2009 realizadas nos dias 04 e 18 de maio de 2009, a presente Lei e eu Sanciono.


Art. 1º - É assegurado o pagamento de 50% (cinqüenta por cento) do valor cobrado para o ingresso em casas que proporcionem eventos culturais aos professores ativos e aposentados, vinculados a instituições de ensino publicamente reconhecida no âmbito municipal.Parágrafo único: A meio-entrada corresponderá sempre à metade do valor do ingresso ainda que sobre o seu preço incidam descontos ou atividades promocionais.

Art. 2º - Consideram-se casas que proporcione eventos culturais, para os efeitos desta Lei, os estabelecimentos que realizarem espetáculos musicais, artísticos, circense, jogos de futebol, teatrais, cinematográficos, atividades sociais, recreativas e quais que outros que proporcionem lazer cultural e entretenimento artístico.

Art. 3º - A prova de condições prevista no artigo 1º, para recebimento do beneficio, será feita através de carteira funcional emitida pela Secretaria Municipal de Educação, Carteira Profissional, documento de comprovação de filiação a instituição representativa de professores ou servidores de instituições de ensino ou qualquer outro documento público que comprove o preenchimento dos requisitos previstos na presente Lei.

Art. 4º - O Município ficara inseto de qualquer contribuição de cunho indenizatório aos promotores de eventos citados na Lei.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrario.

Aprovada PEC que inclui caatinga e cerrado como patrimônio nacional

A Proposta de emenda à Constituição conhecida como "PEC da caatinga e do cerrado" foi aprovada em segundo turno, com 51 votos favoráveis e um contrário. A matéria segue para exame pela Câmara dos Deputados.
O primeiro signatário da proposta, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) observou que a aprovação da PEC 51/03 o cerrado se transforma em patrimônio nacional, equiparando-se, assim, à floresta amazônica e ao pantanal mato-grossense, deixando de ser um "subpatrimônio". Acrescentou que sua aprovação repara um erro histórico da Assembleia Nacional Constituinte e não prejudica em nada o desenvolvimento econômico sustentável do país, na medida em que o cerrado já está integrado à cadeia produtiva, tendo se tornado grande produtor de grãos e de leite.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) considerou que a aprovação da PEC beneficia o cerrado, e em especial a caatinga no semiárido nordestino.
A
PEC 51/03 inclui o cerrado e a caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional pela Constituição. Demóstenes avalia que a proposta visa corrigir uma falha que carece de justificativa científica e resultou na restrita divulgação da importância dessas áreas.
Pela Constituição, a floresta amazônica, a mata atlântica, a serra do mar, o pantanal mato-grossense e a zona costeira são patrimônio nacional, e sua utilização deve ser feita de forma a assegurar a preservação do meio ambiente. Demóstenes avalia, no entanto, que a importância de incluir o cerrado entre esses biomas decorre, não só do fato de ocupar cerca de um quarto do território nacional, mas, principalmente, de englobar ampla variedade de ecossistemas e elevada diversidade biológica que se manifesta na fauna e flora.
Quanto à caatinga, que ocupa cerca de 850 mil quilômetros quadrados no semiárido nordestino e interage com o cerrado, caracteriza-se por apresentar notável diversidade de fauna e flora. O autor diz que é o bioma brasileiro mais severamente devastado pela ação do homem,
"Não podemos permanecer inertes frente à dilapidação do patrimônio natural representado por essas formações vegetais. Urge superar a concepção falsa de que a proteção da Amazônia, da mata atlântica e do pantanal reveste-se de maior importância que no caso dos demais biomas", disse Demóstenes.

Fonte: Helena Daltro Pontual e Cristina Vidigal / Agência Senado

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maradona prometeu ficar nu, mas acabou triste, despido de seu sonho de ser campeão como técnico da Argentina

O céu do Sertão de Itacuruba se abre para o universo. Cidade fica na caatinga de Pernambuco.

No Sertão do Estado, jovens estão aprendendo - dentro da sala de aula - a desvendar os mistérios do universo. A viagem é através do Centro de Observação de Cometas e Asteróides, que desenvolve pesquisas nacionais e internacionais.
São 481 quilômetros, partindo do Recife, até a cidade de céu deslumbrante, perto das águas do rio São Francisco, Itacuruba, que significa pedra furada.
Um local onde chove muito pouco. São 208 dias por ano de sol forte. No meio da Caatinga, os pesquisadores do Observatório Nacional encontraram o lugar ideal para instalar um telescópio capaz de captar imagens do universo.
Uma cúpula de fibra de vidro protege o equipamento, que funciona com bateria solar e controle remoto. Foi importado da Alemanha e custou R$ 1 milhão. Não poderia ser instalado em outro município do Nordeste.
“Aqui tem um maior número de noites possíveis, de noites abertas. Você também encontra um clima seco, com pouca chuva e, por isso, a região praticamente do semi-árido do Brasil foi recomendada. Para observar, você não pode está perto das cidades grandes ou cidade de médio porte porque a luminosidade pode atrapalhar”, explicou a pesquisadora do Observatório Nacional Teresinha Rodrigues.
O projeto Impacton é uma iniciativa de mapeamento e pesquisa de asteróides nas cercanias da terra do Observatório Nacional, um importante passo para aprimorar a trajetória dos objetos que se aproximam da terra. O telescópio científico deve começar a operar no mês que vem.
"A gente aponta o telescópio para o objeto que a gente quer. Ele vai obter uma imagem digitalizada, que depois será transferida para o Rio de Janeiro, onde serão estudadas e analisadas”, falou a coordenadora do projeto Impacton, Daniela Lázaro.
Por enquanto, não será aberto aos turistas. Na cidade de Itacuruba, onde vivem 5.000 pessoas, a notícia de um equipamento tão moderno pegou os moradores de surpresa. Nas escolas, 300 alunos estão sendo treinados para serem multiplicadores das ciências planetárias. “Alguns já estão dando respostas na rua, à pessoas, sobre as coisas que estão aprendendo aqui”, disse o professor de astronomia, Admilson Urbano.
A astronomia, a ciência que estuda os astros, tem despertado o interesse dos jovens de Itacuruba. Eles estão aprendendo o significado do sistema solar, das estrelas das galáxias. E sentem orgulho de viver na cidade que quer ganhar destaque por causa do clima favorável e privilegiado. “Eu acho que todo mundo tem curiosidade de saber algo mais, principalmente astronomia, que a gente não sabia bem o que era”, disse a estudante Mariana Leal.


Fonte:
Pe360graus

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Serra Talhada terá vernissage

Com o tema: “O Brasil não é só litoral”, o artista plástico Jorge Costa “Macalé” abre sua exposição de artes plásticas e artesanato, no dia 14 de julho 2010 às 20 horas na Casa do Artesão localizada na Concha Acústica - marco zero - de Serra Talhada.A Vernissage fica em cartaz até o dia 18 do referido mês e traz diversas telas e obras artesanais do artista que tem um estilo próprio quando o assunto é sertão e joga sua alma em tudo que faz, seja na escultura, na pintura ou nos cenários que ora idealiza e confecciona para o Centro Dramático Pajeú Cia. Teatral desse município.Jorge Costa de Queiroz, como nasceu ou só Jorge Costa - nasceu em 07 de maio de 1957 em Ilhéus - BA. É autodidata em artes plásticas e desenho, com formação técnica em arte visual e cenógrafo; suas telas retratam desde paisagens verdes e robustas a cenas do nosso sertão seco e sofrido, é um apreciador de todas as modalidades artísticas e sabe retratar os sentimentos mais diversos e as angustias mais profundas do ser humano em seu fazer artístico.Participou de várias exposições de artes em diversas cidades do Nordeste e suas obras já foram vendidas até para o exterior.Ao nosso muilti-artista que apesar de ser baiano escolheu Pernambuco para desenvolver seus trabalhos artísticos o meu parabéns e votos de muito sucesso.
Contato: 87.3831.3043; 87.9926.6545 e/ou E-mail: j_macale@hotmail.com

Por Carlos Silva

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Enchentes em Alagoas e Pernambuco. Obras torrenciais e chuvas planejadas.

Artigo

Riviera Francesa, Angra dos Reis, Ilha da Madeira, Blumenau, Veneza, Baviera e Pernambuco; não, não estou falando sobre destinos turísticos, mas sim sobre os inúmeros lugares onde, nos últimos anos, ocorreram chuvas devastadoras que produziram dezenas ou centenas de mortes, além de milhares de desabrigados. Basta um rápido giro pela internet para recordarmos que as chuvas e as inundações bateram recordes históricos em praticamente todos os países, nesta década. Pontes inglesas seculares sucumbiram à força das águas. Pedras de gelo do tamanho de jambos despencaram sobre telhados italianos. Plantações de arroz do sudeste asiático foram varridas, levando países populosos à fome.
As chuvas não fazem distinção entre países ricos e pobres. A diferença é a forma com que enfrentam a situação. Não é preciso explicar que cidades planejadas e uma defesa civil equipada e preparada diminuem as perdas de vida e os danos materiais, mas a grande diferença é a consciência do problema. Ele se chama aquecimento global. Para muitos um mito. Tudo bem, tem gente que acredita que o homem não foi à Lua.
A mídia européia não faz cerimônia em apontar o aquecimento global como responsável pelos eventos. O Brasil tem propostas internacionais até ousadas quanto a metas de redução de carbono, além de possuir um plano de enfrentamento das mudanças climáticas e ter papel ativo no processo de negociação para proteção do planeta. Porém, as propostas do Poder Executivo Federal parecem repercutir apenas fora de nossas fronteiras.
O que temos de concreto no nosso país? O Instituto de Pesquisas Espaciais timidamente anunciou que o toró “está de acordo com o modelo de um planeta em aquecimento”. A mídia nacional, sempre factual, aponta como culpados os seres mitológicos da climatologia, como a famigerada Zona de Convergência Intertropical, ou o terrível El Niño, mas só menciona o aquecimento global nas tevês por assinatura.
E o nosso governo? Continua a expansão urbana e industrial sobre manguezais, que são justamente as áreas de transição entre a terra e o mar. A já escassa vegetação das margens dos rios, que evitaria a erosão, o assoreamento e a subida abrupta das águas, continua desaparecendo. Os sem teto, continuam a ocupar as áreas de risco, atraídos pela concentração de riqueza em poucos municípios.
Afinal, com tudo isso, quem não sabia que a tragédia das chuvas em Pernambuco era anunciada? Urge repensarmos o planejamento de todos os nossos projetos, como SUAPE, grandes obras urbanas e os planos de ocupação. Somente no mês de novembro de 2009 o Rio Grande do Sul amargou um prejuízo de 3,5 bilhões de reais com as chuvas. Resta a Pernambuco contabilizar a tragédia, levantar a cabeça e pesar os prejuízos causados pelo clima na execução de suas futuras políticas públicas.


FONTE: Blog Ciência e Meio Ambiente - Leslie Tavares

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...