Escreva-se no meu canal
domingo, 24 de maio de 2015
Evangelista: Um revolucionário que chegou às telas do cinema, mas que foi esquecido em Serra Tallhada
Por Paulo Cesar Gomes
Fotos: Alejandro Garcia/ Farol
Serra Talhada é uma cidade detentora de fatos e de personagem que muitas vezes parecem habitar em um contexto cultural diferente do existente atualmente. Um destes “anônimos” ou personagem esquecido da história serra-talhadense, nasceu no município em 1926 e já foi tema de entrevista em grandes programas da TV brasileira, jornais, revistas e de filmes premiados em vários festivais.
Foi com grande satisfação que eu e nosso obstinado repórter fotográfico do FAROL, Alejandro Garcia, estivemos conversando com uma das importantes personalidades já nascida em terras pajeuzeiras e que por questões que fogem a nossa compreensão não recebe a atenção que merece dos seus conterrâneos. O personagem esquecido deste domingo é Evangelista Ignácio de Oliveira, ou Vanja, como os amigos costumam o chamar. Evangelista é um autodidata, fala vários idiomas, é físico, astrônomo, inventor, filósofo e cientista. Segundo ele, os seus dons foram lhe repassados por “uma escolha do mestre Jesus!”
O PIONEIRO DA ASA DELTA NO BRASIL
Nos final dos anos 60, Evangelista surpreendeu a cidade ao criar, com tecnologia própria, a primeira asa delta que se tem registro no Brasil. Infelizmente, as autoridades policiais impediram que Vanja salta-se com o aparelho do cume da serra talhada em direção a Praça Sérgio Magalhães, no dia festa da padroeira, Nossa Senhora da Penha. “O tenente disse que não ia deixar eu morrer e que eu era doido, além disso ele prendeu a asa delta”, conta com bom humor o inventor. A decisão da polícia deixou frustrado não só o jovem cientista, mas também uma multidão que aguardava o voo pioneiro. A asa delta permaneceu na delegacia até ser vendida por 14 mil reis, cerca de R$50,00, (valor atual com base estimativa). Anos depois o comprador entrou em contato para informar que o voo da asa delta havia sido um sucesso.
Quarenta anos se passaram até que finalmente Evangelista pudesse realizar o seu sonho de voar em uma asa delta. O voo ocorreu na cidade do Rio Janeiro, e mesmo não sendo com o aparelho que havia inventado, foi muito marcante para o serra-talhadense. “O voo foi espetacular, em determinado momento o instrutor me deu a direção do aparelho eu conduzi como se fosse um veterano. Após o voo o instrutor me perguntou há quanto tempo eu voava, e respondi que tenha sido o primeiro, para a surpresa dele”, relembra Evangelista.
Na lista de inventos de Vanja ainda constam, uma câmera filmadora de 35mm; armas de fogo em forma de bengala, de isqueiro e de torneira; boneca metálica feita com sucatas de rádios e televisores e um carro com dispositivo que atirava, entre dezenas de invenções, tudo construído com material reciclado.
UM CIENTISTA A FRENTE DO SEU TEMPO
Muitos encaram as teorias científicas de Evangelista com descrença ou até mesmo com ironia. No entanto, ele é taxativo e contundente ao defender as suas teses. “O sol não possui eletricidade. Na verdade, é silício que gera a energia das placas de capacitação solar!”, afirma o autodidata. Para comprovar a sua teoria ele usa uma das suas invenções. Ele define os críticos dos seus conceitos, inclusive cientistas que ficaram famosos ao longo da história da humanidade de “crianças”. Evangelista também é contundente ao afirmar que “o homem não chegou à lua” e define o planeta com um imã gingante. “A Terra é semelhante a um microfone e a um alto falante. Eu sou o pai do gigante imã”, declara com muita firmeza o revolucionário serra-talhadense.
O HOMEM DO CINEMA E DA TV
Evangelista é hoje um homem que desperta paixões o que levou o a ser tema de reportagens de jornais e revistas, além de ter sido temas de documentários e filmes, entre os trabalhos cinematográficos de destacam “O Som da Luz do Trovão” e O “Gigantesco Imã”, trabalhos dirigidos pelo também serra-talhadense Petrônio Lorena e Tiago Scorza – esse último o foi premiado na última edição do Cine Pe, em Recife.
Evangelista já foi atração no programa de Jô Soares, onde segundo ele, o apresentador não respondeu com clareza a sua pergunta feita em inglês. “Ele é uma criação!”, exclama o inventor ao falar do apresentador global. Recentemente Vanja foi convidado para o programa de Ana Maria Braga. No entanto, em função da sua participação no Cine PE a entrevista foi adiada. Vale ressaltar que já existem contatos para que o inventor inicie sua trajetória a nível internacional, mais precisamente no México.
UM PERSONAGEM ESQUECIDO DA HISTÓRIA DE SERRA TALHADA
Mesmo com toda a popularidade e a repercussão em torno do nome Evangelista Ignácio, muito pouco dele se sabe em Serra Talhada. Uma contradição que mostra o descaso com o qual a memória da cidade é tratada. Nos anos 80, Evangelistas doou a Fundação Casa da Cultura parte das suas invenções para a exposição ao público. Duas décadas depois não se sabe o destino das peças raras desenvolvidas pelo ilustres inventor. Esse descaso acaba fazendo com que Vanja seja mais um anônimo, assim como tantos outros talentosos locais, que infelizmente são renegados e excluídos pelo um modelo de se fazer cultura ultrapassada e decadente. Evangelista merece se homenageado em vida, algo digno do seu trabalho e de sua postura revolucionária.
Um bom domingo a todos e até próxima história esquecida de Serra Talhada!
P. S.: Esse texto é dedicado ao grande Alejandro Garcia, que aniversário na última sexta-feira. “O ombrer”! Como é carinhosamente chamado, tem sido peça chave na realização desse trabalho pioneiro de resgatar fatos, episódios e personagens que andavam esquecidos em Serra Talhada. Vida longo ao grande Alejandro! Um argentino com alma e coração serra-talhandese!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 24 de maio de 2015.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Professores estaduais decidem retornar à greve
Do JC Online
Com informações da repórter Maria Regina Jardim
Segundo o Sintepe, cerca de 2500 professores estiveram no Clube Português definindo o rumo da categoria
Foto: Maria Regina Jardim / JC
Atualizada às 15h35
Em assembleia geral no Clube Português, na área central do Recife, os professores da rede estadual de ensino decidiram retornar à greve. Ficou definido que, a partir da sexta-feira da próxima semana (29), as aulas serão suspensas em virtude do movimento. No mesmo dia, será realizada uma nova reunião em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 14h, para definir os rumos da nova paralisação.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), 2500 professores estiveram no local, além de alunos. O presidente do sindicato, Fernando Melo, iniciou a assembleia lendo partes do ofício que foi enviado pelo governo estadual para definir sobre a reposição dos dias perdidos. Segundo Melo, o governo propôs um reajuste salarial de 0,89% para o mês de abril e 2% a cada trimestre de 2015, totalizando cerca de 7%. O valor, de acordo com ele, é metade do que a categoria cobra atualmente (13%).
A última paralisação durou 24 dias e se encerrou no dia 5 deste mês. A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que garante reajuste de 13,01% a todos os profissionais da rede e não apenas aos que tem nível médio.
domingo, 17 de maio de 2015
HISTÓRIA: O ‘banco da Diva’ e as lembranças da praça Sérgio Magalhães em Serra Talhada
Por Paulo Cesar Gomes
Praça Sérgio Magalhães, em Serra Talhada, no início de 1940
As reformas urbanistas realizadas nas grandes e médias cidades brasileiras proporcionaram os surgimentos de novos hábitos e, em contrapartida, sepultou velhos costumes dos seus moradores. Na esteira dessa modernidade, Serra Talhada encontra-se transitando entre esses dois polos; o novo e o velho.
Foi com o olhar nessa fase de transição que eu e o incansável repórter fotográfico do FAROL, Alejandro Garcia, viajamos virtualmente até a Serra Talhada da década de 70, do século passado, para encontrar as explicações para a origem do apelido do famoso “banco da diva”. Seria a diva, uma loira sedutora? Uma prostituta? Ou seria mais uma lenda urbana?
A GESTÃO NILDO PEREIRA E A REFORMA DA PRAÇA SÉRGIO MAGALHÃES
Banco da Diva- Departamento de Investigação de Vidas Alheias
Foi durante a gestão do prefeito Nildo Pereira (1969/1973), que as Praças Sérgio Magalhães e Barão Pajeú sofreram as suas maiores transformações, ganhando as características existentes até os dias atuais. As duas praças – na verdade não deveria existir a divisão nominal da praça – são um dos maiores cartões postais da cidade e passagem obrigatória de quem visita a região.
O grande volume de pessoas que sempre transitam pela praça chamou a atenção de um grupo de curiosos e observadores da vida alheia, que em meados dos anos 70, estabeleceram um espaço para se debater a vida dos outros. O local escolhido foi um banco estrategicamente localizado na Praça Barão do Pajeú com vista para a Praça Sérgio Magalhães e as ruas adjacentes. Quem sobe ou quem desce as praças obrigatoriamente têm que passar pelo famoso banco, que foi batizando carinhosamente de DIVA – Departamento de Investigação de Vidas Alheias.
UMA ÉPOCA EM QUE FALAR DA VIDA ALHEIA ERA SÍMBOLO DE AMIZADE E RESPEITO
Segundo o professor João Antunes, tudo começou quando um grupo de jovens resolveu conversar diariamente até altas horas da noite. “Não se sabe quem deu o nome, mas os cadeiras cativas eram Ivo Policarpo e Aluízio (Nenê), infelizmente os dois já faleceram”. A empresária Ana Maria de Souza Neri, mais conhecida como ‘Aninha’, relata que o banco só era frequentado por homens e que praticamente todos ganhavam apelidos.
“Era uma época de igualdade. Onde todos eram iguais. As brincadeiras eram sadias e não havia tantas maldades como nos dias de hoje”, destaca a empresária. Aninha acrescenta que “foi do banco da diva que surgiram muitas das fofocas que foram publicadas nos jornais ‘o Linguarudo’ e o ‘Tesoura’, apesar das polêmicas nunca ocorreu nenhuma briga por causa das fofocas”.
Outro profundo conhecedor dos frequentadores do banco da diva é Seu Carlos, dono de um dos bares mais tradicionais do centro cidade há mais de 25 anos. Seu Carlos relata que apesar de alguns frequentadores do banco cultivaram os hábitos dos velhos boêmios, ele nunca viu nenhuma confusão no local. “A coisa mais triste que vi foi à morte de um rapaz que foi atropelado logo que saiu do banco há mais de 10 anos”, revelou.
UMA NOVA GERAÇÃO SE MOLDA COM O OLHAR PARA O FUTURO, MAS AS PRAÇAS FICARAM NO PASSADO
Banco ‘Everest’ ponto de encontro para troca de mensagens nas redes sociais
Ao longo das últimas décadas as Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajéu vêm sofrendo com o abandono e falta de conservação da sua estrutura física. A iluminação é precária e os postes e as lâmpadas são aos moldes da sua última reforma, há mais de quatro décadas. O próprio banco perdeu um pouco do seu charme em função da derrubada inconsequente do pé de azeitona que ficava ao seu lado.
Muitas jovens praticamente não conhecem nada sobre a história do banco da diva e dos seus personagens, muitos, talvez, já tenham sentado no local, mas nem imaginam que por ali já passaram médicos, advogados, engenheiros, músicos, compositores, dezenas de anônimos, que ao longo dos anos transformaram um simples banco e um espaço para diversos encontros e reencontros.
Apesar disso, é importante destacar que as novas gerações constroem as suas próprias identidades. Um dos “points” da nova geração é a calçada do BNB (Banco do Nordeste). No entanto, um outro local que mais se assemelha com o banco da diva, é popularmente conhecido como o “everest”, também é um banco da praça que fica localizado em frente a Igreja Matriz da Penha. Os frequentadores do banco da diva e everest se comunicam através de grupos do whatsapp .
Um bom domingo a todos e até a próxima história esquecida de Serra Talhada!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, 17 de maio de 2015.
domingo, 10 de maio de 2015
OPINIÃO: Com as suas negociatas, Duque está transformando o processo eleitoral no vale tudo
Por Paulo César Gomes, Professor e escritor
serra-talhadense
Em recente entrevista coletiva o prefeito Luciano Duque cometeu um grave equivoco ao comparar a sua estratégia de montar um balcão de negócio dentro da prefeitura ao processo de acomodação de aliados feitos pelo governador Paulo Câmara.
Acomodar aliados que estiveram juntos no processo de uma disputa eleitoral é uma coisas, outra coisa é usar o dinheiro público para atrair adversários. O prefeito deveria explicar se isso é ético e se é moral.
Luciano Duque está transformando a disputa de 2016 em vale tudo, deixando claro a sua intenção de ir até as últimas consequências para conseguir a sua reeleição. Isso demonstra também um certo ar de desespero com a sua gestão sendo reprovada pela população.
Diante disso, cabe a oposição também marcar sua posição frente às negociatas feitas pelo prefeito, expondo a população a forma como o dinheiro público estás sendo usado. Com a palavra a oposição: Sebastião Oliveira, Carlos Evandro/Socorro Brito, Marquinhos Dantas/Tatiana Duarte e Augusto César, se de fato for oposição.
Um feliz Dia das Mães e até a próxima!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 10 de maio de 2015.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Opinião: Duque tornou a PMST um balcão de negócios e Sebá um líder sem liderados
Por Paulo Cesar Gomes
O prefeito Luciano Duque tem transformado a prefeitura municipal em um balcão de negócios, com intuito de garantir a todo custo a sua reeleição. Isso só comprova o nível de instabilidade existente nesse governo, que ao invés de buscar trabalhar em sintonia com a população, buscar compensar as fragilidades na base do “é dando que se recebe”, um receituário recomendando pelo que existe de mais atrasado na política brasileira.
Os duquistas dirão que isso é licito. Mas será que para a população isso é ético? Ou até mesmo moral? O prefeito foi eleito para governar ou barganhar apoio político com a base no dinheiro público? Por que as verbas das secretarias são dinheiro dos cofres públicos, que estão sendo usados para atrair adversários, que até bem pouco tempo criticavam e agora se renderam “ao processo de desenvolvimento” estabelecido pelo governo do PT. Algo está errado! Não existe ética no discurso de quem antes era oposição ou do governo, que muda constantemente, igual a um camaleão, e que vive distribuindo “sorrisos” ao bel prazer do vento.
Nessa história ainda resta uma questão. Sebastião Oliveira ainda é o grande líder da oposição? Se de fato é, deve ocupar a posição que lhe é imposta pela cena política. Cabe a ele o papel de ir para o enfrentamento e assumir a condição de pré-candidato a prefeito e fazer a revanche com Luciano Duque. Esse tipo de tira teima já ocorreu em outras fases da politica serratalhadense. Quando ainda não existia a reeleição, nos anos 70 e 80, com os Pereiras (Lorena, Nildo e Hildo) versus os Ignácios (Tião e Ferdinando). E quando foi instituída a reeleição, na década de 2000, com Carlos Evandro versus Geni Pereira.
Caso Sebastião ocupe o seu posto, os seus aliados para 2018, serão obrigados a definir suas posições já para 2016. Do contrário, Sebá será um líder sem liderados, deixando um vácuo gigantesco para o agora bem sucedido “administrador” e “negociador ” Luciano Duque.
Um forte abraço a todos e até a próxima!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 05 de maio de 2015.
O MEU CANTO... E O MEU ENCANTO! (Homenagem aos 164 anos de Emancipação Política de Serra Talhada)
O
MEU CANTO... E O MEU ENCANTO!
Este é o meu lugar!
De encantos sem fim...
Da singela beleza do seu casario.
Da exuberância imponente de sua Igreja matriz.
Da majestosa serra de incontáveis talhas.
Da teimosia geográfica do Rio Pajéu.
Da sedução genuína da sua gente.
Do saudosismo presente em cada entardecer.
Sim! Este é o meu lugar!
Esta é a minha terra!
É o meu canto...
E o meu encanto!
Por
Paulo César Gomes
domingo, 3 de maio de 2015
Pesquisa: ‘Túnel da Igreja do Rosário’, em SerranTalhada, revela sofrimento dos negros na escravidão
Por Paulo César Gomes- Fotos: Alejandro Garcia / Farol
A internet e as novas redes estão acabando literalmente com as costumes mais tradicionais em diversas regiões do planeta. No Sertão nordestino, uma das tradições mais afetadas é a popularíssima “história de trancoso”. Esse tipo de história mistura vários elementos da cultura da nossa região, que vai da crendice popular aos fatos folclóricos.
Até bem pouco tempo atrás, os “contadores de estórias” sentavam-se nas calçadas e chamavam as crianças para ouvirem os mais hilariantes contos pajeuzeiros. Um desses contos curiosos, possui mais de 100 anos e está diretamente relacionada a Igreja do Nossa Senhora Rosário e a serra que dar nome a cidade.
Foi com base em uma “história de trancoso”, que eu e o incansável repórter fotográfico do FAROL,Alejandro Garcia, partimos em busca de desvendar o mistério que envolve a pequena e centenária Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no marco zero de Serra Talhada.
Segundo os contadores de histórias e estórias, durante a construção do templo religioso, entre os anos de 1789 e 1790, os escravos que trabalharam na obra, construíram um túnel que ligava o altar da Igreja a “caverna do morcego”, na serra talhada, o objetivos dos cativos era aproveitar a distração dos encarregados para fugirem. No entanto, ao verificar a estrutura do terreno que separa a igreja da serra, percebemos que humanamente impossível que isso de fato tenha acontecido. O mais lógico era que o túnel fosse construído em direção ao rio Pajeú.
Infelizmente quase ninguém na cidade sabe informar a origem da fantástica história. Ainda assim, não se pode deixar que episódios como esse caíam no esquecimento, já que a identidade de uma cidade é construída com base na preservação da memória de sua gente.
Outro fato a se destacar é que a velha igrejinha, foi durante a parte final da escravidão o local onde os negros puderam praticar a sua fé, mesmo que isso tenha ocorrido de forma impositiva. Enquanto os negros tinham a igrejinha, os brancos tinham uma igreja de duas torres construída em um dos pontos mais alto da praça central da cidade.
Em um cenário de violência e de separação racial, o imaginário social pesou mais forte e transformou algo improvável, em uma lendária história que demonstra a importância da liberdade de um povo que vivia em condições sub-humanas.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Fusão da razão e da emoção
Dois sentimentos antagônicos
que quando fundidos um no outro, gera uma ligeira loucura desconcertante. A
lógica dos sentidos se torna algo abstrato... Tudo parece inalcançável! Até que
a fusão se desfaz e tudo volta ao seu lugar de origem. No entanto, você percebe
que sua alma já não mais a mesma e sua cabeça já pensa mais da mesma forma. O que
antes era real se torna imaginário, e o que era subjetivo e se torna objetivo.
Paulo César Gomes
P.S.: isso não é para
pensar, é só para refletir. Caso seja possível!
Professores estaduais decidem manter a greve
Do JC Online
Com informações da repórter Margarette Andrea
Professores e alunos da educação estadual estão em greve há quase um mês
Foto: Edmar Melo / JC Imagem
Durante uma assembleia geral realizada em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os professores estaduais decidiram continuar a greve que já dura 20 dias. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (4) no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda, para definir os rumos da paralisação.
Da Alepe, os professores irão realizar uma passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. Os docentes reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que estabelece um aumento de 13,01% para todos os profissionais, e não apenas para os de nível médio, como o governo anunciou.
Literatura: Livro sobre a história do Comercial Esporte Clube já está à venda pela internet
Por Emmanuelle Silva (Farol de Notícias)
O professor e escritor Paulo César Gomes, colunista deste FAROL, estará lançado os seus mais novos trabalhos literários, “Comercial: Um clube Imortal” (R$ 20,99) e “Um Outro Sertão” (R$ 10,99), durante a realização da Feira Literária de Serra Talhada – 1ª FLIST, na quinta-feira, 07 de maio, às 20h. Com intuito de tornar as suas obras acessíveis aos leitores, o escritor está disponibilizando a venda dos livros pela internet. O prazo de entrega pode variar entre 10 e 25 dias, de acordo com a região do país.
O autor destaca que “O livro sobre o time do Comercial resgata a história de uma época de Serra Talhada que até bem pouco tempo era lembrada pelas brigas de família e pelo cangaço. Com a publicação deste trabalho pretendemos derrubar esse paradigma e mostrar que a história da cidade vai além do que a que foi construída, e que por isso deve ser valorizada, independentes de mitos e de lendas urbanas”.
O segundo livro só será lançado oficialmente em meados de maio, mas já estará a venda durante a feira. Segundo Paulo César, Um Outro Sertão. Crônicas de um reencontro com o passado e de descobertas sobre o presente, “é um trabalho que pretende levar ao conhecimento do leitor um pouco da experiência vivida por esse teimoso escritor, que a cada dia sente mais vontade em lutar pela consolidação de uma literatura sertaneja, feita por homens e mulheres do Sertão! Que acredita que é possível escrever de forma singela, sem ser ao mesmo tempo pobre na formação linguística e repetitivo na escrita.”
Os contatos do autor são: (87)9668-3435/(87)9938-0839
Por e-mail: pcgomes-st@bol.com.br
Link para a compra pela internet:
https://pagseguro.uol.com.br/checkout/nc/cart.jhtml?s=31451bf949b0a61138c2f3036b618e8604f0486cd3052fa84c0fb12c4aa3084ceddaa07ff2574341#rmcl
https://pagseguro.uol.com.br/checkout/nc/cart.jhtml?s=31451bf949b0a61138c2f3036b618e8604f0486cd3052fa84c0fb12c4aa3084ceddaa07ff2574341#rmcl
terça-feira, 28 de abril de 2015
Um Outro Olhar Sobre a Caatinga
No Dia Nacional da
Caatinga, todos nós, sertanejos ou não, estamos chamados a celebrar essa dádiva
de Deus para nossa região chamada de CAATINGA. Muito mais do que tão somente plantas
com espinhos, a nossa vegetação produz beleza! Onde se ver rusticidade, existe
vida! Uma vida cheia de esplendor e encantos! Esse é o nosso Sertão! Essa é a
nossa caatinga!
Fotos Amadora do
Projeto Mandacaru Com Cérebro – Um Outro Olhar Sobre a Caatinga
http://professorpaulocesar.blogspot.com.br/
Assinar:
Postagens (Atom)
ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO
QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 : João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...
-
Flores, Pajeú, ou Pajeú de Flores como se dizia antigamente, fica na zona outrora denominada Sertão do Rodelas , capitania do rio S. Fran...
-
Modelo 1: ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES DO ESTADO DE [XXXXXX] - DETRAN/XX Auto de In...
-
QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 : João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...