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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Aprovada PEC que inclui caatinga e cerrado como patrimônio nacional

A Proposta de emenda à Constituição conhecida como "PEC da caatinga e do cerrado" foi aprovada em segundo turno, com 51 votos favoráveis e um contrário. A matéria segue para exame pela Câmara dos Deputados.
O primeiro signatário da proposta, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) observou que a aprovação da PEC 51/03 o cerrado se transforma em patrimônio nacional, equiparando-se, assim, à floresta amazônica e ao pantanal mato-grossense, deixando de ser um "subpatrimônio". Acrescentou que sua aprovação repara um erro histórico da Assembleia Nacional Constituinte e não prejudica em nada o desenvolvimento econômico sustentável do país, na medida em que o cerrado já está integrado à cadeia produtiva, tendo se tornado grande produtor de grãos e de leite.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) considerou que a aprovação da PEC beneficia o cerrado, e em especial a caatinga no semiárido nordestino.
A
PEC 51/03 inclui o cerrado e a caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional pela Constituição. Demóstenes avalia que a proposta visa corrigir uma falha que carece de justificativa científica e resultou na restrita divulgação da importância dessas áreas.
Pela Constituição, a floresta amazônica, a mata atlântica, a serra do mar, o pantanal mato-grossense e a zona costeira são patrimônio nacional, e sua utilização deve ser feita de forma a assegurar a preservação do meio ambiente. Demóstenes avalia, no entanto, que a importância de incluir o cerrado entre esses biomas decorre, não só do fato de ocupar cerca de um quarto do território nacional, mas, principalmente, de englobar ampla variedade de ecossistemas e elevada diversidade biológica que se manifesta na fauna e flora.
Quanto à caatinga, que ocupa cerca de 850 mil quilômetros quadrados no semiárido nordestino e interage com o cerrado, caracteriza-se por apresentar notável diversidade de fauna e flora. O autor diz que é o bioma brasileiro mais severamente devastado pela ação do homem,
"Não podemos permanecer inertes frente à dilapidação do patrimônio natural representado por essas formações vegetais. Urge superar a concepção falsa de que a proteção da Amazônia, da mata atlântica e do pantanal reveste-se de maior importância que no caso dos demais biomas", disse Demóstenes.

Fonte: Helena Daltro Pontual e Cristina Vidigal / Agência Senado

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maradona prometeu ficar nu, mas acabou triste, despido de seu sonho de ser campeão como técnico da Argentina

O céu do Sertão de Itacuruba se abre para o universo. Cidade fica na caatinga de Pernambuco.

No Sertão do Estado, jovens estão aprendendo - dentro da sala de aula - a desvendar os mistérios do universo. A viagem é através do Centro de Observação de Cometas e Asteróides, que desenvolve pesquisas nacionais e internacionais.
São 481 quilômetros, partindo do Recife, até a cidade de céu deslumbrante, perto das águas do rio São Francisco, Itacuruba, que significa pedra furada.
Um local onde chove muito pouco. São 208 dias por ano de sol forte. No meio da Caatinga, os pesquisadores do Observatório Nacional encontraram o lugar ideal para instalar um telescópio capaz de captar imagens do universo.
Uma cúpula de fibra de vidro protege o equipamento, que funciona com bateria solar e controle remoto. Foi importado da Alemanha e custou R$ 1 milhão. Não poderia ser instalado em outro município do Nordeste.
“Aqui tem um maior número de noites possíveis, de noites abertas. Você também encontra um clima seco, com pouca chuva e, por isso, a região praticamente do semi-árido do Brasil foi recomendada. Para observar, você não pode está perto das cidades grandes ou cidade de médio porte porque a luminosidade pode atrapalhar”, explicou a pesquisadora do Observatório Nacional Teresinha Rodrigues.
O projeto Impacton é uma iniciativa de mapeamento e pesquisa de asteróides nas cercanias da terra do Observatório Nacional, um importante passo para aprimorar a trajetória dos objetos que se aproximam da terra. O telescópio científico deve começar a operar no mês que vem.
"A gente aponta o telescópio para o objeto que a gente quer. Ele vai obter uma imagem digitalizada, que depois será transferida para o Rio de Janeiro, onde serão estudadas e analisadas”, falou a coordenadora do projeto Impacton, Daniela Lázaro.
Por enquanto, não será aberto aos turistas. Na cidade de Itacuruba, onde vivem 5.000 pessoas, a notícia de um equipamento tão moderno pegou os moradores de surpresa. Nas escolas, 300 alunos estão sendo treinados para serem multiplicadores das ciências planetárias. “Alguns já estão dando respostas na rua, à pessoas, sobre as coisas que estão aprendendo aqui”, disse o professor de astronomia, Admilson Urbano.
A astronomia, a ciência que estuda os astros, tem despertado o interesse dos jovens de Itacuruba. Eles estão aprendendo o significado do sistema solar, das estrelas das galáxias. E sentem orgulho de viver na cidade que quer ganhar destaque por causa do clima favorável e privilegiado. “Eu acho que todo mundo tem curiosidade de saber algo mais, principalmente astronomia, que a gente não sabia bem o que era”, disse a estudante Mariana Leal.


Fonte:
Pe360graus

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Serra Talhada terá vernissage

Com o tema: “O Brasil não é só litoral”, o artista plástico Jorge Costa “Macalé” abre sua exposição de artes plásticas e artesanato, no dia 14 de julho 2010 às 20 horas na Casa do Artesão localizada na Concha Acústica - marco zero - de Serra Talhada.A Vernissage fica em cartaz até o dia 18 do referido mês e traz diversas telas e obras artesanais do artista que tem um estilo próprio quando o assunto é sertão e joga sua alma em tudo que faz, seja na escultura, na pintura ou nos cenários que ora idealiza e confecciona para o Centro Dramático Pajeú Cia. Teatral desse município.Jorge Costa de Queiroz, como nasceu ou só Jorge Costa - nasceu em 07 de maio de 1957 em Ilhéus - BA. É autodidata em artes plásticas e desenho, com formação técnica em arte visual e cenógrafo; suas telas retratam desde paisagens verdes e robustas a cenas do nosso sertão seco e sofrido, é um apreciador de todas as modalidades artísticas e sabe retratar os sentimentos mais diversos e as angustias mais profundas do ser humano em seu fazer artístico.Participou de várias exposições de artes em diversas cidades do Nordeste e suas obras já foram vendidas até para o exterior.Ao nosso muilti-artista que apesar de ser baiano escolheu Pernambuco para desenvolver seus trabalhos artísticos o meu parabéns e votos de muito sucesso.
Contato: 87.3831.3043; 87.9926.6545 e/ou E-mail: j_macale@hotmail.com

Por Carlos Silva

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Enchentes em Alagoas e Pernambuco. Obras torrenciais e chuvas planejadas.

Artigo

Riviera Francesa, Angra dos Reis, Ilha da Madeira, Blumenau, Veneza, Baviera e Pernambuco; não, não estou falando sobre destinos turísticos, mas sim sobre os inúmeros lugares onde, nos últimos anos, ocorreram chuvas devastadoras que produziram dezenas ou centenas de mortes, além de milhares de desabrigados. Basta um rápido giro pela internet para recordarmos que as chuvas e as inundações bateram recordes históricos em praticamente todos os países, nesta década. Pontes inglesas seculares sucumbiram à força das águas. Pedras de gelo do tamanho de jambos despencaram sobre telhados italianos. Plantações de arroz do sudeste asiático foram varridas, levando países populosos à fome.
As chuvas não fazem distinção entre países ricos e pobres. A diferença é a forma com que enfrentam a situação. Não é preciso explicar que cidades planejadas e uma defesa civil equipada e preparada diminuem as perdas de vida e os danos materiais, mas a grande diferença é a consciência do problema. Ele se chama aquecimento global. Para muitos um mito. Tudo bem, tem gente que acredita que o homem não foi à Lua.
A mídia européia não faz cerimônia em apontar o aquecimento global como responsável pelos eventos. O Brasil tem propostas internacionais até ousadas quanto a metas de redução de carbono, além de possuir um plano de enfrentamento das mudanças climáticas e ter papel ativo no processo de negociação para proteção do planeta. Porém, as propostas do Poder Executivo Federal parecem repercutir apenas fora de nossas fronteiras.
O que temos de concreto no nosso país? O Instituto de Pesquisas Espaciais timidamente anunciou que o toró “está de acordo com o modelo de um planeta em aquecimento”. A mídia nacional, sempre factual, aponta como culpados os seres mitológicos da climatologia, como a famigerada Zona de Convergência Intertropical, ou o terrível El Niño, mas só menciona o aquecimento global nas tevês por assinatura.
E o nosso governo? Continua a expansão urbana e industrial sobre manguezais, que são justamente as áreas de transição entre a terra e o mar. A já escassa vegetação das margens dos rios, que evitaria a erosão, o assoreamento e a subida abrupta das águas, continua desaparecendo. Os sem teto, continuam a ocupar as áreas de risco, atraídos pela concentração de riqueza em poucos municípios.
Afinal, com tudo isso, quem não sabia que a tragédia das chuvas em Pernambuco era anunciada? Urge repensarmos o planejamento de todos os nossos projetos, como SUAPE, grandes obras urbanas e os planos de ocupação. Somente no mês de novembro de 2009 o Rio Grande do Sul amargou um prejuízo de 3,5 bilhões de reais com as chuvas. Resta a Pernambuco contabilizar a tragédia, levantar a cabeça e pesar os prejuízos causados pelo clima na execução de suas futuras políticas públicas.


FONTE: Blog Ciência e Meio Ambiente - Leslie Tavares

sábado, 26 de junho de 2010

Julgamento moral e cívico

A frieza das letras manifestadas por alguns defensores na instância jurídica, data vênia, muitas vezes frustra a população que aguarda um judiciário firme e comprometido com o bem público. Mas é preciso obedecer e acatar, pois, segundo se sabe, é uma análise realizada com a arte e a ciência da razão e não da emoção. Esse viés argumentativo tem tirado muito ladrão da cadeia, absolvido muitos traficantes e amparado pedófilos que são liberados e continuam machucando crianças e famílias. Essas possibilidades de contar com defensores deve e precisa continuar, pois a todos é permitido a ampla defesa e o contraditório. Lamentavelmente não se pode julgar com a emoção, razão pela qual, talvez, ainda existam muitos problemas sociais no país, pois os atos malditos coadunam com a perpetuação da impunidade. Em outros países, quem comete um erro, morre duas vezes: primeiro de humilhação, depois retirando a própria vida pela falta de dignidade em continuar convivendo com pessoas de bem. Mas no nosso querido Brasil... muitos fazem e acreditam que “não vai dar em nada”. Todavia, como diz a própria Constituição Brasileira, “todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”, está na hora de uma reação popular para o exercício prático do bem: sem armas, sem violência e sem lágrimas. Com a mesma frieza que o judiciário é peculiar em suas análises, a população, bem organizada, tem muito mais poder do que qualquer Juiz, data vênia. Basta querer e se organizar. Sem vaidades, sem trampolins, mas com ordenamento e inteligência. Especificamente sobre os parlamentares “escolhidos” pelo povo, é possível sim avançar e execrar esses bandidos que sempre são reeleitos e se dizem representantes do povo nas respectivas Assembléias. O povo pode legislar com muito mais sapiência, no momento em que mantiver viva a memória de todos, nutrindo a lembrança com a boa informação em jornais e mídia comprometidos, verdadeiramente, com a causa coletiva. Chega dessa conversa fiada de “segredo de justiça” e “blindagem privativa”. Bandido é bandido. É preciso destacar, em grande escala, os nomes daqueles que usurpam o dinheiro público, roubam a esperança de muitos e perpetuam a falsa bondade de atender os munícipes, prometendo mirabolantes projetos e recursos. Quem viaja pelo interior do Paraná pode constatar que as cidades estão empobrecidas, com poucos investimentos em infra-estrutura, muita gente desocupada e doente. Cabe-nos como cidadãos e cidadãs uma reação natural e pacífica. Analise, pense, estude a vida dos candidatos a qualquer cargo público e vote. Vote de acordo com sua inteligência e coerência. Não se pode mais admitir que a população ainda se renda aos hipócritas, mentirosos e mentirosas. Só assim será possível um julgamento moral e cívico que, certamente, não encontrará habeas corpus em qualquer jurisprudência para liberar os pérfidos e os enganadores. Façamos cada um de nós a nossa parte. Vamos ensinar a pescar e parar de assistir algumas pessoas recebendo o peixe de graça.

Por Wilmar Marçal* Wilmar Marçal é professor universitário e ex-reitor da UEL./Pr.wilmar_pr2010@hotmail.com

domingo, 13 de junho de 2010

Caatinga é a mais Ameaçada de Desertificação.

Especialistas disseram nesta terça-feira (8), em audiência pública da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, que a Caatinga é o bioma brasileiro mais ameaçado pela desertificação, e não a Amazônia. De acordo com dados do Ibama e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) citados na audiência, quase metade da Caatinga já foi destruída no País: 43% até 2002 e mais 2% entre 2002 e 2008. Os estados que mais desmatam são Bahia, Ceará, Piauí e Pernambuco.
Segundo os debatedores, a principal causa do desmatamento é a extração de madeira para produção de carvão vegetal. O Ibama informou que só em 2009 foi embargada a extração ilegal em 517 hectares, houve R$ 15 milhões em multas e foram apreendidos 498 metros cúbicos de madeira.
Alternativas – O pesquisador da Embrapa Iêdo Bezerra Sá informou que a lenha e o carvão vegetal são a terceira fonte de energia mais usada no País — só perdem para a energia hidrelétrica e para o petróleo e os seus derivados.
Diante dessa situação, ele apontou alternativas, como o manejo sustentável da madeira: “Há cinco anos, havia 17 programas de manejo ambiental em Pernambuco, e hoje existem 320. Outros caminhos seriam recuperar as áreas já degradadas e plantar floresta para colher, como se planta feijão e milho.”
Ele observou que seria possível manter o uso da matriz energética de lenha e carvão, mas de uma forma sustentável. Hoje, só 7% do território da Caatiga são protegidos em unidades de conservação e 0,24% em terras indígenas.
Plano – O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke, falou sobre o Plano Nacional de Combate à Desertificação, que abrange uma área de 1,3 mil quilômetros quadrados ocupada principalmente pela Caatinga, mas também pelo Cerrado. A região inclui o Nordeste do País e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
“Três dos 11 estados com áreas suscetíveis de desertificação já concluíram os seus planos de ação, que contêm um conjunto não só de diretrizes, mas de iniciativas concretas”, afirmou Krakhecke.
O deputado Eduardo Valverde (PT-RO) sugeriu a realização da audiência, cujo tema original era a desertificação da Amazônia — os especialistas, porém, alertaram no início do debate que esse risco é relativo principalmente à Caatinga.
Valverde avaliou que o Brasil está longe de um perfeito uso dos instrumentos disponíveis contra a desertificação. Ele apontou falhas na execução de políticas pelos órgãos ambientais, principalmente das secretarias estaduais, que considera frágeis e desarticuladas com o governo federal.
Valverde ressaltou a urgência do Zoneamento Econômico-Ecológico das áreas ameaçadas. (Fonte: Agência Câmara)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

V FESTIVAL DE VIOLEIROS DE SERRA TALHADA

SEMINÁRIO SERTÃO, BEATOS E CANGACEIROS

Estamos dando os últimos retoques para o III SEMINÁRIO SERTÃO, BEATOS E CANGACEIROS, que se realizará nos dias 18 e 19 de junho/10, aqui em Serra Talhada, sertão pernambucano, terra que viu nascer o Rei do Cangaço.

Convidados e temas:
Adriano Marcena - A Casa de Couro:Simbologia do Chapeu de Cangaceiro.
Vera Ferreira e Antonio Amaury - De Virgolino A Lampião e o Centenário de Maria Bonita;
Profº. Tarcisio Alves - Beato José Lourenço e a Religiosidade do Sertanejo.
Rosa Bezerra - A Manipulação da Imprensa e o Rei do Cangaço.

Além das palestras, haverá passeio histórico, seguindo o roteiro:
Museu do Cangaço: Saída em comboio para a Rota NAS PEGADAS DE LAMPIÃO, guiado pelo pesquisador e escritor lampiônico, Anildomá Willans de Souza:
Pedras onde incidiu o primeiro confronto armado entre Zé Saturnino e os irmãos Ferreira. Escombros da antiga Casa Grande da Fazenda Pedreira, de José Saturnino; Sítio Passagem das Pedras, onde nasceu Lampião.
Apresentação do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião.

EM TEMPO: Será disponibilizado transporte gratuito para as pessoas interessadas, desde que previamente agendada.

Realização:
FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO. PONTO DE CULTURA ARTES DO CANGAÇO. SEBRAE.

FONTE: http://www.cabrasdelampiao.com.br/agenda.php

domingo, 6 de junho de 2010

Palestra do Prof. Paulo César na comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente

No último dia o2/06, o Colégio Francisco Mendes comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, um dos destaques foi a Palestra do Professor Paulo César Gomes. O evento foi relizado na Câmara de Vereadores.

Paulo Cesar recebe homenagem da Câmara de Vereadores de Serra Talhada


Em sessão itinerante da Câmara de Vereadores de Serra Talhada, realizada no último dia 28/o5, no Bairro da Cachichola, vários moradores foram homenageados, entres eles o Prof. Paulo César Gomes, que foi por dois mandatos presidente da Associação de Moradores da referida comunidade.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...