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terça-feira, 13 de abril de 2021

VÍDEO: Pé de umbuzeiro ou imbuzeiro


umbuzeiroou imbuzeiro, é uma das plantas mais características do semi-árido brasileiro. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani y-mb-u, que significa "árvore-que-dá-de-beber". Pela sua importância, foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.

FOTO HISTÓRICA: A praça Sérgio Magalhães em Serra Talhada no inicio da década de 1970

Paulo César Gomes


A foto em destaque é a antiga Praça Sérgio Magalhães, logo após a sua inauguração, em meados dos anos de 1970. Na imagem é possível perceber os traçado arquitetônicos, que com o passar dos anos foram alterados, entre esses detalhes está o antigo coreto.

Em um tempo em que não existia zona azul e o trânsito da cidade era bastante tranquilo, o projeto de engenharia destinou espaços nas laterais para estacionamento de automóveis e um espaço para os taxistas, o popular bandeira dois.

Na fotografia percebesse que os fuscas, a C-10 e belinas eram bastante populares em Serra Talhada.  Entre as mudanças que ocorreram na praça que foi reformada em 2019, está a banca de revistas de Toin de Bia, a barraca/bar de Nando Rufino, duas piscinas, uma torre com placas indicando os principais pontos comercias da cidade.

Vale apena também destacar os estabelecimentos que existiam no entorno da Sérgio Magalhães, principalmente nos anos de 1980, como a Telpe, o restaurante o Morumbi, as Casas Pernambucanas, as lanchonetes o Brasão e o Ki-lanchão, as farmácias do Sr. Olímpio e a da balança, entre outros pontos que já não existem mais.

Apesar de tantas mudanças, esse cenário urbano e esse formato da Praça Sérgio Magalhães está muito viva na memória de quem viveu e curtiu momentos inesquecíveis no verdadeiro “coração de Serra Talhada”.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

FOTOS HISTÓRICAS: A encenação da Paixão de Cristo em Serra Talhada durante as décadas de 1970 e 1980

 Por Paulo César Gomes

O site resgata fotos raras que registram passagens bíblicas que foram interpretadas por artistas serra-talhadenses durante o espetáculo da “Paixão de Cristo”. A encenação foi realizada durante uma década, entre em 1977 e 1987, na Semana Santa.

Inicialmente o espetáculo foi encenado no estádio “O Pereirão”, posteriormente no Centro Esportivo Maria Luiza Kehrle  e encerrou seu ciclo histórico voltando para “O Pereirão”. Alguns atores eram profissionais e outros eram servidores públicos e profissionais liberais, que aproveitavam o momento da fé cristã para dar vida a história de Jesus Cristo.

As imagens fazem parte do acervo familiar de Antônio Gomes, tio deste colunista, Antonio Gomes, o Toinho, como era popularmente conhecido. Ele foi funcionário do INSS e do Banco do Brasil, e interpretou durante várias edições o controverso personagem de Pilatos. Toinho faleceu no ano 2000, em Brasilia, vítima de um Acidente Vascular Cerebral AVC), ele deixou viúva, dois filhos e dois netos.
 


A crucificação de Jesus Cristo 


A crucificação de Jesus Cristo 
 


A Santa Ceia 



Jesus Cristo e os apóstolos se dirigindo ao monte da oliveiras 
 

O palácio de Pôncio Pilatos


O palácio de Herodes 

FOTO HISTÓRICA: Jogadores e dirigente do time do Comercial de Serra Talhada

Por Paulo César Gomes



O blog destaca uma foto que registra um grupo que foi importante para história do futebol de Serra Talhada e do imortal time do Comercial Esporte Clube. Na imagem temos em pé, da esquerda para direita, o saudoso Demir (irmão do cantor Rai de Serra), Gula e Paulo Moura (Bico de Aço). Agachado, um dos maiores baluartes do esporte na cidade, Egydio Tôrres de Carvalho, dirigente que esteve a frente do Comercial por mais de duas décadas.

A fotografia é do fim da década de 1970, um dos períodos de glória do futebol em Serra Talhada. Os três jogadores fazem parte da seleção serra-talhadenses do século 20, cada um com qualidades específicas. Demir, a magia, o drible e a habilidade com a bola nos pés. Gula, a elegância, o arremate preciso e a técnica refinada; e Paulo Moura, a força no chute, a visão de jogo e a velocidade dos antigos pontas.

 
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Açude Salina


Açude Salina, zona rural de Serra Talhada, dia 11 de abril de 2021. A 13 km do centro de Serra Talhada-PE.

Relatos históricos sobre a cólera morbo em Serra Talhada - PE, em 1856

Por Paulo César Gomes

O Blog destaca nesta matéria os trechos de um registro jornalístico no qual a epidemia de cólera morbo assolou Serra Talhada em 1856. Na época, a cidade era denominada Vila Bela. Os textos foram transcritos do Diário de Pernambuco pelo historiador belmontense Valdir Nogueira, membro do IHGPajeú. As reportagens destacam o papel decisivo do padre Manoel Lopes e do médico Thomas Antunes para combater o avanço da doença e ajudar as vitimas da cólera na cidade.

Padre Manoel Lopes


Pouca gente sabe que onde hoje está localizada a empresa Tupan Construções, na Avenida Miguel Nunes de Souza, foi um cemitério. Essa história teve origem no século 19, quando Serra Talhada foi acometida por duas epidemias de Cólera-morbo, onde morreram dezenas de pessoas. Por uma questão de higiene e precaução, em 1863, um cemitério foi providenciado para que as vítimas fossem sepultadas em covas bastante profundas.

Nesse período o cemitério público estava localizado no Centro da cidade, na atual Praça Barão do Pajeú, por trás da antiga igreja matriz de duas torres, ou seja, existiu por parte das autoridades uma preocupação de tentar evitar que a doença se alastrasse entre o moradores. Até a década de 1960 ainda eram possíveis identificar as cruzes e a paredes do antigo cemitério onde foram sepultados as vítimas do Cólera-morbo.

Segundo ex-prefeito Luiz Lorena, em seu livro “Serra Talhada. 250 anos de história. 150 anos de Emancipação Política”, em 1856 morreram 53 vilabelenses entre abril e junho daquele ano. Em 1863 morreram mais de 20, nesse período a população urbana era inferior a mil habitantes. Segundo o relato do ex-prefeito, as “vítimas foram sepultadas em covas profundas e fora do alcance da contaminação”.

Foto do local onde existia o antigo cemitério (feitas pelo repórter fotográfico do Farol de Notícias, Alejandro García, em setembro de 2015) 

RELATO HISTÓRICO DE 1856 SOBRE SURTO DE CÓLERA EM SERRA TALHADA

“Ilmº. Sr. – Ligado por analogia de ministério a V. S., e reconhecente da dedicação, desinteresse e caridade cristã, com que V. S. se houve na crise emergente que acabara de atravessar as suas ovelhas, cumpre-me neste fausto dia de hoje, em que exultamos de prazer pelo feliz aniversário de nossa Independência, comunicar a V. S. a alegre notícia da completa extinção da epidemia de cólera morbus nesta Comarca.

A Divina Providência, ouvindo nossos votos e nossas preces, se amerceou de nós, que passamos pela mais aflita provação, por efeito de nossos grandes pecados; e, pois, rendendo graças ao Todo Poderoso, lhe roguemos que nos ampare com sua infinita misericórdia, e cubra com o seu divino manto este grande Império, destinado a altura das grandes nações, e ao nosso ínclito e adorado monarca, que por si e por seu governo tantas provas nos têm dado de sua católica dedicação, suavizando os nossos males e zelando a nossa prosperidade.

O clero e os médicos, tocados por afinidade, e evocados naquela conjuntura, souberam por mais esta vez, pela prática de suas elevadas virtudes, por sua decidida coragem, e completa filantropia, fazer ressaltar o importante papel que na sociedade devem representar; congratulo-me, portanto com V. S. por seus reconhecidos feitos! Mas conforta-me a convicção de nada ter poupado, senão para preencher as vistas do governo e dos sofredores, ao menos para fazer quanto em mim coube.
Aproveito o ensejo para testemunhar a minha alta consideração, profundo respeito, e particular estima.

Deus proteja os seus dias.

Vila Bela, 7 de setembro de 1856.

Ilmº e reverendíssimo Sr. Padre Manoel Lopes Rodrigues de Barros, digno vigário de Vila Bela. – Dr. Thomas Antunes de Abreu, inspetor e diretor do Serviço de Saúde nas Comarcas de Pajeú de Flores e Boa Vista.

 “(…) em Vila Bela deu-se o primeiro caso que foi fatal, no dia 7 de abril, e na Baixa Verde apareceu logo seis dias depois. Casos registrados tiveram lugar no Riacho do Navio e febres intermitentes na freguesia de Fazenda Grande. Diante da noticia que correu do desenvolvimento do mal na Serra do Catolé a 26 léguas de Flores (…)Tendo-me sido exigido o pagamento de medicamentos fornecidos em Vila Bela pelo negociante Simeão Correia Cavalcanti Macambira antes de chegarem às ambulâncias do governo, e reconhecendo eu exorbitantes os preços pedidos, propus-lhe a indenização por meio de iguais ou de outros medicamentos, ao que anuiu, recebendo-os das ambulâncias, conforme participei em ofício de trinta de julho a V. Ex., que se dignou aprovar esta minha resolução.

Enfim, no glorioso dia 7 de setembro, pude graças à Divina Providência, levar ao conhecimento das câmaras municipais, e mais autoridades da Comarca de Pajeú de Flores, a agradável notícia da completa extinção da epidemia da cólera morbus que tanto flagelou os habitantes desta bela província, e de outras do Império, e que causou incansáveis males à agricultura, comércio e indústria, ainda não bem desenvolvidas em nosso rico país predestinado a altura das grandes nações.  No dia 9 do dito mês de setembro de 1856, fiz celebrar na Igreja Matriz de Vila Bela um “Te Deum”(…)  “RELAÇÃO DAS PESSOAS QUE MAIS SE DISTINGUIRAM EM SERVIÇOS À HUMANIDADE, POR OCASIÃO DA EPIDEMIA DA C&Oa cute;LERA MORBUS NA COMARCA DO PAJEÚ DE FLORES
DR. IGNÁCIO JOSÉ DE MENDONÇA UCHOA, juiz de direito da Comarca de Flores, termo de Vila Bela. – Portou-se com a maior solicitude no desempenho das ordens do governo em relação à epidemia, e prestou relevantes serviços aos enfermos, ministrando-lhes, com proveito, medicamentos homeopáticos.

DR. RODRIGO CASTOR DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, juiz municipal dos termos de Vila Bela e Ingazeira. – Cumpriu como autoridade seus deveres mui satisfatoriamente, e se interessou pelos doentes, aos quais também socorreu.

PADRE MANOEL LOPES RODRIGUES DE BARROS, vigário da Serra Talhada, termo de Vila Bela e seus contornos. – Desempenhou esplendidamente todos os deveres de seu ministério, mostrando a maior dedicação pelos enfermos.

PADRE PEDRO MANOEL DA SILVA BURGOS, vigário da freguesia de Flores. – Estão acima de todo o elogio os serviços deste distinto pároco, quer como ministro da Igreja, quer como verdadeiro filantropo; sua mão caridosa se estendeu em grande escala aos desvalidos.

PADRE FELIPE BENÍCIO MOURA, vigário de Ingazeira. – Prestou-se com zelo e prontidão, ministrando os socorros espirituais aos doentes.

CAPITÃO MANOEL DA CUNHA WANDERLEY, delegado e comandante da força volante da Comarca de Flores. – Como autoridade e como filantropo prestou os mais admiráveis serviços; ministrou por suas próprias mãos medicamentos e mais socorros aos enfermos; nada deixou a desejar.

TENENTE-CORONEL CRISTOVÃO JOSÉ DE CAMPOS BARBOSA, delegado do termo de Vila Bela. – Desempenhou com zelo e atividade os deveres do seu cargo, e socorreu aos desvalidos.

CAPITÃO JOÃO DO PRADO FERREIRA, delegado do termo de Ingazeira, cumpriu seus deveres com dedicação e atividade; prestou-se ao socorro dos desvalidos.

ANTÔNIO LOPES DE SIQUEIRA, subdelegado de Baixa Verde, empregou no desempenho de seus deveres zelo e atividade, interessando-se pelos doentes, aos quais socorreu.

ALFERES SEVERINO JOSÉ DE ALMEIDA PEDROSA, vereador da Câmara Municipal de Ingazeira. – Ninguém mais do que este cidadão caridoso se prestou ao serviço da humanidade, ministrando por suas mãos os remédios, e socorrendo à sua custa em grande escala; seu procedimento foi exemplar.

E faço votos para que o Supremo Deus se amerceando de nós afaste esse tão cruel mal para sempre do Império de Santa Cruz, a cujos destinos preside o nosso muito sábio, muito virtuoso, e muito amado monarca Dom Pedro II, que por si e por seu governo emprega a mais decidida solicitude no provimento dos meios os mais conducentes ao alívio da humanidade aflita, e a prosperidade do país; e nesta conjuntura muito se tem V. Ex. distinguido.

Recife, 12 de dezembro de 1856.
Dr. Thomas Antunes de Abreu
Médico em comissão do governo.


Fontes de pesquisa:
“O Correio da Tarde” (RJ), Edição: 3, de 3 de janeiro de 1857.
PRIORE, Mary del. “Condessa de Barral”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. p. 137.



VILMAR GAIA: VINGADOR, PISTOLEIRO OU UM NOVO LAMPIÃO? Livro em E-Book do escritor R.R dos Santos



Esse trabalho foi realizado tendo como fonte de pesquisas as informações contidas em reportagens de jornais, revistas e programas produzidos ao longo do período em que Vilmar Gaia foi procurado, preso e solto por decisão judicial. Entre os jornais destacamos o Diário de Pernambuco, o Jornal do Commércio, o Jornal do Brasil, o Jornal Opinião, o Tribuna da Imprensa, o Versus 7, entre outros, a revista Manchete e a TV Globo. Essa publicação também traz transcrições de textos escritos pelos jornalistas: Caco Barcelos, Ricardo Noblat, Raimundo Carrero, Eliomar Ferreira, Léo Ramos, Letícia Lins e Machado Freire.

R.R DOS SANTOS

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domingo, 21 de março de 2021

RELATO HISTÓRICO: Sorteio do Talão Sorte em Serra Talhada em 1975

 Por Paulo César Gomes



O texto acima foi publicado no jornal Dário de Pernambuco e registra o sorteio do Talão da Sorte em Serra  Talhada, em 1975, durante a gestão do ex-prefeito Tião Oliveira. A administração dos sorteios do Talão da Sorte eram realizados pela Secretaria da Fazenda (ASTAF) do estado e foi criado no dia 22 de abril de 1975, pelo governador Moura Cavalcante, o objetivo era estimular a emissão de notas ficais e assim aumentar a arrecadação de impostos.

O evento em Serra Talhada contou com a presença do ex-prefeito Tião Oliveira e do ex-secretário João Antunes, além de outras autoridades do governo do estado.

Na ocasião foram sorteados um automóvel fusca e prêmios em dinheiro. Os nomes dos contemplados não foram citados na reportagem, apenas os nomes dos comerciantes e do comércio onde as notas fiscais foram emitidas e premiaram sortudos serra-talhadenses.

Os comerciantes eram o Professor Adauto Carvalho e o Sr. João Duque, e a empresa a Sociedade de Automóveis Ltda (Sada).

quinta-feira, 18 de março de 2021

FOTO HISTÓRICA: O açude do Saco foi destaca na revista O Cruzeiro em 1941

Por Paulo César Gomes



A foto em destaque é do paredão do açude do Saco I, em Serra Talhada, publicada pela revista O Cruzeiro, na edição do dia 25 de dezembro de 1941. Durantes várias décadas O Cruzeiro foi a mais importantes revistas do Brasil. O Açude do Saco foi apontado por políticos, jornalistas e engenheiros como uma alternativas para o abastecimento da cidade em épocas de seca.

Um dos primeiros a observar foi o engenheiro francês Louis Émile Dombre, que visitou Serra Talhada em 1875, quando a cidade ainda era chamada de Villa Bella. No entanto, se fez necessário que o reservatório do Açude do Saco fosse determinante para a construção da Estação Experimental e para o plantio de algodão Serra Talhada.

Saiba mais sobre a história do Açude do Saco adquirindo o livro “Agamenon Magalhães e o ciclo de algodão em Serra Talhada, através do wattssap (87) 9.9668-3435.

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VÍDEO: Curiosidades sobre a vida de Tiringa

 
Curiosidades sobre a vida de Tiringa:

Nome completo:  Vicente Moreira de Andrade (Tiringa).
Apelido do pai: Rato
Irmãos: João, Citonho, Moçinha, Mariquinha e Baíca.
Origem: Zona rural de Serra Talhada, região próxima a Vila de São Francisco. A vila era 'cortada' pelo Rio Pajeú e hoje se encontra submersa pelas águas do açude de Serrinha. Foi na capela da Vila de São Francisco que Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, foi batizado, no entanto, o rei do cangaço nasceu no sitio Três, Passagens, a pelo menos 30 km da vila de São Francisco. 

quinta-feira, 11 de março de 2021

REGISTRO HISTÓRICO: Visita do governador de São Paulo Lucas Garcez a Serra Talhada em 1951

  Por Paulo César

Foto: Diário de Pernambuco

Na imagem acima é possível ver Magalhães (segundo a direita), tendo ao seu lado direito o governador de São Paulo, Lucas Garcez, os governadores que faziam parte do PSD, os dois literalmente sentados sobre sacos de algodão mocó, em visita a Estação Experimental da Fazenda Saco, em novembro de 1951 (Foto: Diário de Pernambuco).

Durante a visita do governador de São Paulo, que foi a acompanhado por uma grande comitiva, foi registrado um grande número de aviões parados ao lado da pista de pouso da cidade, algo muito incomum para a época, o que acabou despertando a curiosidade da população. Durante a visita foi realizada a inauguração do Centro de Puericultura na Fazendo Saco.

Segundo os jornais da época, durante esse período, Agamenon Magalhães realizou no Recife um importante encontro politico com governadores e lideranças políticas do PSD, o que pode indicar a sua intenção em disputar a presidência da República, no entanto, esse projeto não pode ser esclarecido por que Agamenon acabou falecendo meses depois, em 24 de agosto de 1952.

Saiba mais sobre a importância do ex-governador para Serra Talhada adquirindo o livro “Agamenon Magalhães e o ciclo de algodão em Serra Talhada, através do wattssap (87) 9.9668-3435.

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PC Gomes lança o livro “Agamenon Magalhães e ciclo do algodão mocó em Serra Talhada”

 Por Paulo César 

Foto: Max Rodrigues / Farol de Notícias

O escritor, professor e colunista do Farol de Notícias, Paulo César Gomes, lança mais um livro intitulado de “Agamenon Magalhães e ciclo do algodão mocó em Serra Talhada”, um projeto que contou com o financiamento da Lei Aldir Blanc. O processo de pesquisa que deu origem ao trabalho começou durante o curso de Mestrado em História realizado pelo professor na Universidade Federal de Campina Grande UFCG), na Paraíba.

“A publicação faz o entrelace entre a atuação política do ex-governador e ex-ministro Agamenon Magalhães e o apogeu da produção de algodão mocó em Serra Talhada, que ocorreu entre às décadas de 1940 e 1950”, destaca Gomes, acrescentando:“Agamenon Magalhães é um personagem muito pouco conhecido pelo serra-talhadense, mesmo ele tendo nascido na cidade e realizado importantes obras para o desenvolvimento. Uma dos grandes investimentos de ex-governador foi na valorização e aparelhamento do Centro Experimental da Fazenda Saco. Foi no centro que se desenvolveu a melhor fibra de algodão mocó do país e o resultado foi que a produção da Fazenda Saco era exportada para o Brasil e o mundo. O algodão é tão importante na história que acabou sendo imortalizado ao ser gravado na bandeira do município”.

O LIVRO

A obra é recheada de fotos e reportagens de jornais e de revistas da época, como Diário de Pernambuco, Jornal Pequeno, Diário da Manhã, Jornal do Brasil, Revista O Cruzeiro e Revista Manchete. Um dos pontos que se destaca, é a rivalidade entre os grupos político de Agamenon Magalhães e dos opositores em Serra Talhada.

“Agamenon foi um político populista e contraditório, fez parte do governo Getúlio Vargas como Ministro e foi nomeado interventor federal em Pernambuco, durante a decretação do Estado Novo. Mas curiosamente, foi nessa época em que o município viveu o seu grande momento de crescimento econômico, cultural, social e urbanístico. Agamenon foi responsável pela construção do Hospam (Hospital Professor Agamenon Magalhães), as escolas Solidônio Leite (a primeira da rede estadual na cidade) e Braz Magalhães ( Fazenda Saco – IPA), o campo de monta e o campo de pouso (aeródromo), o centro médico de Puericultura, a usina de beneficiamento de algodão, a vila dos operários, ele também mudou o nome da cidade de Villa Bella para Serra Talhada, mas certamente um dos seus maiores legados foi o estimulo à produção do algodão mocó no Centro Experimental da Fazenda Saco. Agamenon apresentou Serra Talhada ao Brasil através do Algodão Mocó, apesar dessas ações, as divergências locais foram intensas, inclusive, com denuncias públicas de atos de violência cometidos pelo seguidores do governador contra adversários. Após o fim do Estado Novo, Magalhães enfrentou duras criticas da imprensa recifense que o tachava de ‘o Cangaceiro de Serra Talhada’ e de ‘China Gordo’. Ele também foi duramente criticado por intelectuais como Gilberto Freyre e Manuel Bandeira”, comentou Paulo César Gomes.

PC Gomes ainda destaca que o livro trás informações sobre a origem e o processo de povoamento do município, além de relatos sobre a escravidão. “Na pesquisa abordamos diferentes contextos da origem de Serra Talhada até chegarmos à figura de Agamenon e o ciclo do ouro branco. Esse é um trabalho que vale a pena ler”, reforça o escritor.

COMO ADQUIRIR

O livro possui 160 páginas e será lançado virtualmente, mas os exemplares já estão a venda, pelo valor simbólico de R$ 20 o exemplar. Contatos para a compra da obra através do wattssap (87) 9.9668-3435, pelo instagran: @escritor.paulocesargomes ou pelo e-mail: professorpaulocesargomes@gmail.com.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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