Não desmate as beiras dos regatos
De olhos d’água e dos topos de serra
Pois a água para brotar na terra
Precisa a existência de
“matos”
Não cace tatus, pebas
nem gatos
Nem prenda o pássaro em alçapão
Deixe a fauna em paz, do meu sertão
Que Deus vai muito lhe agradecer
Vamos
gente a caatinga defender
Para
evitar a desertificação.
Já que para o
ambiente faz mal
Prefira o produto natural
Pois o mesmo conserva sua vida
Boa saúde começa na comida
Saborosa sem contaminação
É melhor reduzir a produção
E a fonte da vida se manter
Vamos
gente a caatinga defender
Para
evitar a desertificação.
Faça feno da planta maniçoba
Maneje direito a algaroba
Não arranque a batata do imbu
Zele o nosso lendário Pajeú
Dos poetas veio de inspiração
Ouça o canto penoso do carão
Que chorando parece até dizer:
Vamos
gente a caatinga defender
Para
evitar a desertificação.
Defende com garra o umbuzeiro
Murici, também o catolezeiro
Tudo há no Pequeno Santuário
Um oásis
extraordinário
Em prol da caatinga do Sertão
Por isto é que este cidadão
Precisamos seguir e enaltecer
Vamos
gente a caatinga defender
Para
evitar a desertificação.
Lembrança
da 30ª missa do agricultor
Serra
Talhada, 30/07/2012.
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