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domingo, 4 de agosto de 2013

Autor lança livro da banda D.Gritos

Ocorreu nessa sexta-feira (02), o lançamento do livro D.Gritos: do Sonho à Tragédia foi lançado, a história da maior banda de rock do Sertão Pernambucano. O evento foi às 20 h, no Restaurante Ponto de Encontro em Salgueiro.
Escrito pelo professor e historiador Paulo César Gomes, a obra D.Gritos: do Sonho à Tragédia, conta a trajetória da  banda, nascida em 1985 e acabou de forma trágica em 1993. A morte do cantor Ricardo Rocha, eletrocutado enquanto cantava em plena Praça Sérgio Magalhães, marca, paradoxalmente, o ponto alto da obra.
Além disso, a obra conta as diversas histórias da banda que marcou os anos 80. “As pessoas acabam esquecendo daquilo que contribuiu para cultura local” comentou Paulo César Gomes. “Para mim escrever sobre a D.Gritos significou um resgatar parte da história esquecida da nossa memória histórica”.
Para confecção do trabalho, o escritor ouviu ex-integrantes da banda, familiares e amigos. O livro contém aproximadamente 80 fotos, recortes de jornais e cerca de 50 letras de músicas inéditas.
Jorge Stanley, um dos integrantes da Banda D.Gritos, afirma que está lisonjeado com a obra. “Há coisas no livro que nem eu mesmo lembrava. Fiquei surpreso pelo reconhecimento do nosso trabalho 20 anos depois” exclama o músico.

Fonte: Redação SG10

MEMÓRIAS: E quem não se lembra do saudoso Comercial de ST? O alvirrubro do sertão!



Paulo César Gomes é professor e escritor


O Comercial Esporte Clube (CEC) foi  fundado  em 13  de  março de 1973,  em  Serra Talhada, no mesmo período em que estava sendo construido o estádio municipal Nildo Pereira  de Menezes, O Pereirão. O alvirubro  (branco e  vermelho)  do  sertão iniciou suas atividades esportiva como time amador, durante essa fase o ASCA – Associação Serra-talhadense de Cultura de Atletismo, time mantido por  alguns  comerciantes  da  cidade,  foi  o  seu  grande  rival.  Somente  em  1979  o  clube passou a ser profissional.

Sua primeira grande competição foi o Torneio Início, o que corresponde a atual segunda divisão  (Série A2)  do  estado,  onde  sagrou-se  vice-campeão. A  conquista  garantiu  ao clube  o  direito  de  disputar  a  Primeira  Divisão  do Campeonato  Pernambucano  do  ano seguinte.

A  estréia  na  “primeirona”  foi  marcada  por  uma  grande  surpresa,  pois  o  Comercial conseguiu arrancar um empate contra o Náutico de 1×1 dentro dos Aflitos, a partida foi realizada  no  dia 7  de junho de 1980  e  o  gol  sertanejo  foi  marcado  pelo  meio  campista Gula.  Segundo  o  ex-jogador  esse  foi  um  dos  gols  mais  bonito  de  sua  carreira.  Nesse jogo  o  comercial  jogou  com  a  seguinte  formação:  Edson  (goleiro),  Jorge,  Gilmar, Surrão,  Douglas,  Gula, Mimi,  Toninho,  Têles,  Paulo Moura  e  Agnaldo,  o técnico  era Sostênes.

ARNAUD RODRIGUES E EGÍDIO TORRES DE CARVALHO PRESTIGIAM JOGO DO COMERCIAL

O  Comercial  ainda  disputou  mais  três  temporadas  na  2ª  divisão,  porém,  em  1983 o  clube  fechou  as  portas  para  a  tristeza  de  muitos  desportistas  da  região  do  Pajeú. Infelizmente,  o  Comercial  deixou  de  disputar  o  Campeonato  Pernambucano  de  1983 por  questões  política, já  que  com  o termino  do mandato  do  prefeito  Hildo  Pereira  (já falecido), irmão do ex-prefeito Nildo Pereira, o sucessor não quis mais apoiar o clube. Outro  fato lamentável  que  ocorreu  nesse mesmo  ano  foi  a morte  de Egídio Tôrres  de Carvalho,  um  dos maiores incentivadores  do Comercial  e  do  futebol  amador  de  Serra Talhada.

OS PERSONAGENS FAMOSOS

O  Comercial  possui  um  história  curta  como  time  profissional,  no  entanto,  ela  é extremamente  marcante  e  cheias  de  personagens  importantes  que  acabaram  sendo esquecidos  pela  história  oficial.  No  entanto,  alguns  famosos  que  passaram  pelo  clube ainda  são lembrados.  Um  desses  famosos foi  o jogador  Fio Maravilha,  o  mesmo  que o  cantor Jorge Ben  Jor homenageou  com  uma canção  homônima,  que  vestiu  a  camisa do clube em dois amistosos durante uma rápida passagem de férias pela cidade. Outro grande nome do futebol a passar pelo time sertanejo foi o técnico Zequinha, que como jogador se destacou jogando no Santa Cruz e no Palmeiras, além de ter sido bi-campeão mundial com a Seleção brasileira no Chile, em 1962.

FIO MARAVILHA VESTINDO A CAMISA DO COMERCIAL
Um dos maiores fãs e admiradores do Comercial foi o multi artista Arnaud Rodrigues. Quando estava na cidade, artista era presença certa no estádio “O Pereira”, sua paixão foi tão intensa que ele acabou expressando esse sentimento na letra do hino que fez para o alvirubro.
GULA, O PEQUENO NOTÁVEL
Um  dos  grandes  nomes  do  Comercial  foi  João  Mariano  da  Silva,  ou  simplesmente, Gula,  um  baixinho  de  toque  refinado,  desfilou  seu  futebol  pelos  gramados  de Pernambuco, Alagoas, Bahia e Ceará. Em mais de vinte anos de futebol só foi expulso uma vez, já no final da carreira quando jogou pelo Serrano no campeonato da Segunda Divisão em 1996, em uma partida contra o Porto em Caruaru. Segundo ele não houve maldade na jogada, mas “o juiz era caseiro” e preferiu prejudicar o time visitante.
Mesmo  com  uma  longa  história  no  futebol,  Gula  fala  com  orgulho  da  sua  passagem pelo  Comercial, time  pelo  qual  começou  como juvenil,  e  depois  foi  contratado  como profissional.  “Não  existiu  torcida  mais  animada  do  que  a  do  comercial.  Nenhuma torcida  (Ferroviário,  Serrano  e  Serra  Talhada)  conseguiu  superar  a  do  Comercial” desabafa  o  ex-jogador.


Entre  os  jogos  mais  marcantes  da  sua  vida  Gula  destaca  o primeiro jogo contra o Náutico, quando fez o gol de empate, e quando C.E.C. enfrentou a seleção pernambucana e venceu por 2 x 1, nessa partida ele fez os dois gols. Por toda a sua humildade, solidariedade e dedicação ao futebol e ao Comercial, Gula é considerado por muitos como um dos maiores jogadores da sua geração.

Caros amigos (as) faroleiros (as), esse é um pequeno resumo do meu mais novo trabalho de pesquisa que será publicado em 2014. Em breve estarei entrevistando ex-jogadores como  Colorado,  Paulo  Moura,  Mimi,  Surrão,  Bria,  Nêgo,  Gilmar,  Beto  e  outros importantes  personagens  dessa  belíssima  história. Aos interessados em contribuir com esse trabalho e que queiram enviar depoimentos, fotos ou recortes de jornais é só entrar em contato pelo e-mail pcgomes-st@bol.com.br. 

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

P.S.:  Esse  texto  é  dedicado  ao  grande  faroleiro  e  ex-aluno  Matheus  Magalhães  que recentemente  sofreu  uma  grande  perca  familiar.  Mas  que  com  a  graça  de  Deus  irá ressurgir  das  cinzas  tão  qual  uma  fênix  para  tocar  a  sua  vida  e  ajudar  a  sua    família nesse momento tão difícil.

PRIMEIRO CONTRATO DE GULA NO COMERCIAL DE SERRA TALHADA

Publicado no site Farol de Noticias de Serra Talhada, em 04 de agosto de 2013.

sábado, 3 de agosto de 2013

OPINIÃO: Carlos Evandro foi realmente o melhor prefeito da história de ST?

Por Paulo César Gomes, professor e escritor

Há pouco mais de um ano o que mais se ouvia em Serra Talhada era a propaganda que dizia que Carlos Evandro era o melhor prefeito da história da cidade. É bem verdade que havia um certo exagero nesse discurso, no entanto a população acreditou na ideia e acabou elegendo Luciano Duque, que foi apoiado por Carlos, para prefeito. É importante ressaltar que o ex-prefeito, na época aliado dos deputados Inocêncio Oliveira e Sebastião Oliveira, não encontrou qualquer rastro de oposição no caminho durante os seus oito anos de mandato.

Mas agora, passados os momentos efervescentes da campanha eleitoral, o cidadão serra-talhadense se depara com uma triste realidade, a de que Carlão não foi um gestor tão responsável como se dizia. Um exemplo disso foi que o ex-prefeito deixou de repassar cerca de R$ 4 milhões ao Instituto de Previdência Própria (IPPST). O débito é referente a 13 meses de aportes atrasados. Sem contar que ele deixou a prefeitura com o caixa praticamente zero, o que fez com que o atual prefeito tivesse problemas no pagamento de salários de alguns servidores.

Na verdade, Luciano Duque salvou a imagem de Carlos Evandro, uma sorte que faltou a Augusto César, Tião Oliveira e Geni Pereira que não conseguiram fazer os seus sucessores e acabaram entrando na lista dos “gestores desorganizados”. A fidelidade e os compromissos políticos de Luciano com Carlos o impedem de dizer claramente a real situação financeira da Prefeitura Municipal. No entanto, o mesmo já deu sinais de que a coisa é seria e que é preciso “cortar gastos” para pode equilibrar as contas públicas. Por tudo isso e por mais algumas outras é que surgi a seguinte pergunta: Será que Carlos Evandro foi realmente o melhor prefeito da história de Serra Talhada?

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada, 01 de agosto de 2013.

Entrevistas sobre o livro da banda D.Gritos na Rádio Talismã e a um site local - Salgueiro (02/08)








quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Lançamento do livro sobre a banda D.Gritos em Salgueiro

Será lançado nesta sexta-feira (02/08) o livro sobre a banda D.Gritos em Salgueiro, a terra natal do falecido vocalista da banda Ricardo Rocha e onde reside o ex-baterista Jorge Stanley. O evento ocorrerá no restaurante Ponto de Encontro a partir das 20 h. Segundo o professor e escritor Paulo César Gomes “o lançamento na cidade de Salgueiro tem um sabor especial, pois foi nela que a banda ganhou o seu mais importante prêmio, o Festival de Música Popular em 1988, e onde possui o grande número de fãs”. 



Fotos do lançamento do livro sobre a banda D.Gritos em Triunfo (31/07)




















quarta-feira, 31 de julho de 2013

São Caetano (SP) tem o melhor IDH municipal e Melgaço (PA), o pior


O município de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, mostra estudo divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". Os dados do estudo indicam ainda que o município com a pior avaliação é Melgaço, no Pará.

O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região. É a terceira vez que o órgão da ONU realiza o levantamento sobre a situação nos municípios do país – outras duas edições da pesquisa foram divulgadas em 1998 e 2003.

No atlas de 2013, o IDH foi calculado com  base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No atlas de 2003, as informações são as do censo de 2000, e, para 1998, a base de dados foi a de 1991. No entanto, neste ano, o Pnud mudou os critérios de aferição do índice, e atualizou os dados dessas duas pesquisas anteriores com base nesses novos critérios.

O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.


Melhor IDHM do país, São Caetano, que tem 149.263 habitantes segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tem índice de 0,862 e está entre os 44 municípios do país a registrar desenvolvimento humano "muito alto" (acima de 0,800). A cidade, que fica no ABC e faz divisa com a capital paulista, teve também o melhor IDHM em 2003 e em 1998. O segundo melhor IDHM do país é o de Águas de São Pedro (SP) e o terceiro, o de Florianópolis, capital de Santa Catarina.

O rádio e a Era Vargas

O rádio obteve um papel muito importante na época da Era Vargas(período compreendido entre 1930-1945). Inicialmente, o rádio era um meio de comunicação das elites e só depois, na década de 30 no governo do presidente Getúlio Vargas, com o objetivo de atingir toda a população, transforma-se em meio de comunicação de massa, voltado à diversão e entretenimento do povo brasileiro. Foi então que em meio a tanto sucesso, Vargas resolveu explorar o rádio e passou a utilizá-lo como um grande aliado político sendo um meio de divulgação de seu governo interna e externamente, forma de repressão e controle de informações feitas pelo Estado(através do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda) e criando mecanismos para difundir seus interesses para o Brasil durante o período que estava no poder. A partir desses princípios, instituiu as emissoras de rádio brasileiras a transmitirem obrigatoriamente o programa “Hora do Brasil” com o objetivo de tornar públicas as realizações do governo e esclarecer a opinião pública sobre os problemas circunstanciais. Durante o Estado Novo também surge mais uma emissora de rádio oficial, a “Rádio Mauá” que associava a imagem de Vargas como aquele que proporcionava o bem aos trabalhadores brasileiros, influenciando os ouvintes. É importante lembra que o programa “Hora do Brasil” passou a se chamar “A Voz do Brasil” e está no ar até hoje, evidenciando as principais notícias do país. Portanto, podemos ver que desde os anos 30 o marketing político já era explorado.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Convite para o lançamento do livro sobre a banda D.Gritos em Triunfo


O livro “D.Gritos: do Sonho à Tragédia. A história da maior banda de rock do Sertão Pernambucano”, de autoria do professor e escritor Paulo César Gomes, será lançando em Triunfo durante a realização da 55ª. Festa do Estudante da cidade. 

O evento está sendo realizado pelo Grupo de Amigos Estudantes Triunfenses e acontecerá na próxima quarta-feira (31/07), no Polo da Cultura Nordestina a partir das 15 h.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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