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domingo, 22 de março de 2020

Quarentena: 7 dicas de organização para estudar em casa

Por Letícia Teixeira, para o site  https://www.direcaoconcursos.com.br/


Devido a pandemia do coronavírus muitas medidas foram tomadas afim de controlar a disseminação do Coronavírus, que já atinge a contaminação comunitária, ou seja, quando não é possível identificar a origem do contágio. A situação reforça a necessidade de atender aos cuidados necessários para não contaminação, entre elas a quarentena.
Sim, entendemos que o período de quarentena, apesar de necessário, contraria a vontade da maioria, mas por que não aproveitar o período distante das atividades rotineiras para se dedicar ainda mais aos estudos para aquele concurso dos seus sonhos? Além de contribuir para a sua preparação, você estará reduzindo consideravelmente as chances de contágio do coronavírus.
Veja algumas das dicas de organização para o seu ambiente de estudos em casa, durante o período de quarentena, que vão te ajudar na concentração:
1 – Organização: manter a sua mesa limpa e organizada é essencial para a sua concentração e performance, assim você reduz consideravelmente os pontos de distração e consequentemente alcança um maior número de horas líquidas de estudos;
2 – Metas: estabeleça metas de acordo com o edital que está estudando, sejam elas temporais ou por tópicos. Com isso, você terá ideia de quanto tempo leva para alcançar o estudo pretendido;
3 – Música: pode parecer um tanto quanto contraditório, mas dados apontam que ouvir música pode sim ajudar na hora dos estudos. Evite ouvir músicas em idiomas que você entenda – isso pode fazer com que você desvie sua atenção para a letra e esqueça a matéria.
4 – Evite redes sociais: não é novidade que o uso de redes sociais atrapalha a rotina de estudos e estando dentro de casa o cuidado deve ser redobrado. Evite “bisbilhotar” as redes e, se possível, desligue o aparelho enquanto estiver estudando.
5 – Iluminação: um local bem iluminado garante que o seu cérebro estará atento e evitará que você caia na sonolência, além disso facilita a leitura do conteúdo e automaticamente te ajudará na fixação;
6 – Alimentação: é de conhecimento de todos que uma alimentação leve e equilibrada são essenciais para a manutenção das atividades biológicas e metabólicas do nosso organismo. Alimentos ricos em zinco, selênio, ferro e fósforo podem ajudar a aumentar a performance de seu estudo. Vegetais como espinafre e brócolis são ricos em luteína, poderoso antioxidante essencial para combater o estresse cognitivo. Adicionalmente o abacate, rico em vitaminas B6, B12, C e E são fundamentais para a saúde de seus neurônios.
7 – Repouso: o descanso é primordial para que todas as horas de estudos sejam realmente aproveitadas. Por isso, aposte em noites de sono bem dormidas e, também, em pequenos intervalos entre a rotina de preparação.
Letícia Teixeira

Letícia Teixeira

Jornalista especializada em Narrativa Transmídia e Storytelling pela Universidade Católica de Brasília. Possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa, redação, SEO e marketing digital.

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sábado, 21 de março de 2020

OAB: estado de sítio durante crise de coronavírus é inconstitucional

Por Lauriberto Pompeu*

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou neste sábado um parecer (íntegra) no qual aponta a inconstitucionalidade da decretação de um estado de sítio. A ideia foi objeto de uma consulta feita pela Presidência da República nesta semana.
O texto é assinado pelo presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, e pelo presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coelho.
O estado de sítio libera diversas medidas coercitivas, como a restrição do sigilo e o impedimento de reuniões.
"Não há dúvida de que a situação atual produz sensações de pânico e de temor na população. Esses sentimentos não podem, no entanto, ser explorados para autorizar medidas repressivas e abusivas que fragilizem direitos e garantias constitucionais", escreve a OAB.
De acordo com o parecer, o estado de sítio não obedece aos princípios da Constituição Federal de 1988, a mais recente e que rege o Brasil atual, e só deve ser adotado quando não houver mais alternativas.
"O princípio da necessidade estabelece que o recurso à medida somente se justifica na ausência de meio menos gravosos, apresentando-se como ultima ratio (último caso) na defesa do Estado Democrático de Direito. Por sua vez, a temporariedade impõe a fixação de um prazo determinado de vigência do estado de sítio, e a obediência estrita à Constituição requer o cumprimento diligente e rigoroso de todos os termos, procedimentos e condições previstas", consta em trecho do documento.
A OAB reconhece a gravidade da pandemia do coronavírus, mas afirma que as medidas adotadas pelas autoridades federais e estaduais, como a aprovação pelo Congresso do estado de calamidade pública, permitindo a elevação das despesas públicas, e a restrição de comércios e serviços em alguns estados, já configuram como ações apropriadas.
O rito constitucional do estado de sítio
Previsto no artigo 137, o estado de sítio pode ser decretado após o presidente ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional e solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio.
Ele pode ser decretado quando há comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa. Quando há declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
O estado de sítio não pode ser decretado por mais de 20 dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior. Porém, ele pode ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira, se esses forem os casos.
Uma vez decretado,  permite a detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns. Ele elimina as restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei. Ele suspende a liberdade de reunião. Permite busca e apreensão em domicílio e intervenção nas empresas de serviços públicos, além de requisição de bens.
Para entrar em vigor, o presidente precisa solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatando os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
Bolsonaro nega
Em entrevista coletiva na sexta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro negou que um estado de sítio esteja no radar do Planalto.
"Até porque isso, para decretar, é relativamente fácil, fazer uma medida legislativa para o Congresso. Mas seria o extremo isso aí, e acredito que não seja necessário. Bem como estado de defesa. Isso aí você não tem dificuldade de implementar. Em poucas horas você decide uma situação como essa. Mas daí acho que estaríamos avançando, dando uma sinalização de pânico para a população”. Confira aqui a íntegra do parecer.

* Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará. Foi repórter do Poder360 e trainee da Folha de S.Paulo e de O Estado de S. Paulo.

A única saída é o impeachment

Por Vladimir Safatle*

No dia 18 deste mês, três combativos deputados federais (Fernanda Melchionna, Sâmia Bonfim e David Miranda) protocolaram um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Este pedido foi assinado por vários membros da sociedade civil, entre eles por mim. A este grupo, somaram-se mais de 100.000 assinaturas de apoio.
O pedido motivou algumas críticas vindas, inclusive, da própria direção do partido de tais deputados, abrindo um debate importante a respeito das estratégias da oposição neste momento. Por isto, gostaria de aproveitar este espaço a fim de insistir que tais críticas estão profundamente equivocadas e expressam, na verdade, falta de clareza e direção em momento tão dramático de nosso país.
Duas questões se colocam a respeito de tal problema. Primeiro, se devemos ou não devemos lutar pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Segundo, caso a primeira resposta seja afirmativa, há de se discutir quando um pedido desta natureza deveria ser feito.
Sobre o primeiro ponto, normalmente os que recusam a tese do impeachment afirmam que de nada adiantaria trocar Bolsonaro por seu vice, o general Mourão. Tal troca, na verdade, equivaleria a entregar de vez o controle do estado ao Exército, com consequências catastróficas. Há ainda aqueles que dizem ser miopia política e irresponsabilidade administrativa lutar pelo impeachment em meio a maior crise sanitária que o mundo conheceu desde há muito. Melhor seria aproveitar o enfraquecimento de Bolsonaro e levar o estado brasileiro a retomar investimentos no SUS, a revogar o teto de gastos, entre outras ações.
Aos que dizem nada adiantar trocar Bolsonaro por seu vice gostaria de dizer que o foco de análise talvez esteja equivocado. A questão coloca pelo impeachment não é “quem assume”. Antes, trata-se de mostrar claramente que o país repudia de forma veemente quem age a todo momento para solapar os espaços mínimos de conflito político e que demonstrou irresponsabilidade e incapacidade absoluta de gerenciar forças para preparar o país para lidar com uma epidemia devastadora. Bolsonaro é um agitador fascista e um chefe de gangue narcísico que zombou do povo brasileiro e de sua vulnerabilidade no momento em que devia ter baixado as armas, convocado um governo de união nacional, sentado com a oposição e convergido forças para colocar a sobrevivência das pessoas à frente das preocupações econômicas imediatas e das preocupações políticas de seu grupo.
Neste sentido, um impeachment neste momento teria um valor civilizatório, pois deixaria claro que a sociedade brasileira não admite ser comandada por alguém que se demonstra tão inepto e com interesses exclusivos de autopreservação. Bolsonaro demonstrou nos últimos dias como é capaz de produzir ações que desmobilizam as tentativas da sociedade em conscientizar todos da situação em que nos encontramos. Suas ações custam vidas. A questão sobre quem ocupará o lugar de Bolsonaro é um cortina de fumaça que demonstra desconfiança na força destituinte da soberania popular. Este mesmo argumento foi usado quando Michel Temer estava nas cordas, na ocasião da greve dos caminhoneiros. Dizia-se que não fazia sentido troca-lo por Maia. Hoje, Maia é endeusado por alguns como o esteio da racionalidade no Estado brasileiro.
Já aos que afirmam que o momento é de lutar para empurrar o Estado a aplicar políticas de proteção social, eu diria que os últimos dias mostraram que isto é algo da ordem do delírio. Pois o Governo aproveita a situação de caos para permitir às empresas cortarem jornada de trabalho e salários pela metade, permitir licenciamentos sem custos, usar os parcos recursos públicos para salvar empresas aéreas monopolistas especializada em espoliar consumidores e pressionar pelas mesmas “reformas” que destruíram a capacidade do Estado de operar em larga escala em situações de risco biopolítico com esta. Ou seja, achar que é possível negociar com quem procura toda oportunidade para preservar seus ganhos, com quem se serve do Estado para espoliar o povo em qualquer situação que seja, demonstra incapacidade de saber contra quem lutamos. Que aprendam de uma vez por todas: neoliberais não choram. Eles fazem conta, mesmo quando as pessoas estão a morrer à sua volta.
Engana-se quem espera que Bolsonaro faça alguma forma de reconhecimento da necessidade de políticas públicas fortes, como fez o presidente francês Emmanuel Macron em momento de desespero. Isto apenas demonstra como há setores da esquerda brasileira que nada aprenderam a respeito de nossos inimigos. A eles, devemos insistir que a única maneira de realmente combater a pandemia é afastando Bolsonaro do poder em um movimento que mostraria, ao resto da classe política, o caminho da guilhotina diante da cólera popular pela inação e irresponsabilidade do governo diante das nossas mortes. Volto a insistir, esse gesto tem força civilizadora. O Brasil não pode ter duas crises a gerenciar, a saber, o coronavírus e Bolsonaro.
Já os que falam que o momento é cedo para um pedido de impeachment, que é necessário compor calmamente com todas as forças, diria que isto nunca ocorrerá. A esquerda brasileira já se demonstrou, mais de uma vez, estar em uma posição de paralisia e esquizofrenia. Ela grita que sofreu um golpe enquanto se prepara rapidamente para a próxima eleição, sem querer ver a contradição entre os dois gestos. Ela luta contra a reforma previdenciária enquanto a aplica em casa. Ela não encontrará unidade para um pedido de impeachment ou só encontrará muito tarde, quando setores da centro-direita e da direita já tiverem monopolizado a pauta do impeachment.
Por outro lado, 45% da população é a favor do impeachment de Bolsonaro (Atlas Político), a população manifesta-se cotidianamente através de panelaços em bairros até então solidamente ancorados no apoio a Bolsonaro, grupos que o apoiavam entrar em rota de colisão com ele. Se este não é um bom momento para a apresentação do pedido, alguém poderia me explicar o que significa exatamente “bom momento”? Quando estivermos todos mortos?
Nestas circunstâncias, melhor respeitar um princípio autonomista de grande sabedoria estratégica. Em um campo comum, baseado na ausência de hierarquia e na confiança entre todos os que partilham os mesmos horizontes de luta, todos têm autonomia de ação e decisão. Ninguém precisa de autorização para fazer uma ação política efetiva. Dentro do campo comum ou seus membros implicam-se nas ações feitas de forma autônoma ou quem não concorda não atrapalha. Fora disto, é a posição subserviente de esperar que o líder (que não existe mais) dê sinal verde ou aponte o caminho para os demais. O que significa uma forma de submissão que nunca poderia fazer parte das estratégias daqueles que lutam por uma emancipação real.
*Vladimir Safatle é professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo.

quinta-feira, 19 de março de 2020

LEIA NOTA NA ÍNTEGRA: Hospam transfere para Recife o primeiro caso suspeito de coronavírus em Serra Talhada

Por Manu Silva ( Farol de Notícias) 


Foto ilustrativa


Na manhã desta quinta-feira (19) Serra Talhada amanheceu com o choque do aparecimento do primeiro caso suspeito de coronavírus na cidade. Segundo informações extra-oficiais, uma pessoa teria procurado o Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam) com sintomas do vírus COVID-19 na última quarta-feira (18).

Farol de Notícias teve acesso a detalhes exclusivos que confirmou a investigação de um possível caso. Até o momento o paciente se encontra no Hospam, mas aguarda a transferência para Recife, onde passará pelo exame que confirmará ou descartará o coronavírus.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A direção do Hospital Prof. Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada, informa que atendeu um caso de queixa gripal na última quarta-feira (18.03). Nesta quinta (19.03), a pessoa evoluiu para uma síndrome respiratória aguda grave (Srag). Esse quadro pode ser provocado por diversos agentes (vírus, como influenza e covid-19, e bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.

A direção ressalta que tomou todas as medidas de higiene e de segurança durante o atendimento de caso. A pessoa já foi transferida para uma unidade de referência, onde continuará sendo assistida.

Por fim, a direção do Hospam destaca que todas as providências estão sendo tomadas para informar pacientes e profissionais sobre as medidas de higiene e segurança contra a covid-19. A direção também reforça a importância da população evitar o pânico, seguir rotineiramente as orientações das autoridades sanitárias e se manter informada por meios dos órgãos oficiais, como a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) e Ministério da Saúde (MS).

Atenciosamente, João Antônio – Diretor Geral do HOSPAM
Mauriciana Pereira – Diretora Técnica do HOSPAM

quarta-feira, 18 de março de 2020

Conto: A Metáfora Das Duas Pedras

Minas e Pernambuco também registram transmissão comunitária de coronavírus

Do O Globo
Após as confirmações dos governos de Minas Gerais e Pernambuco de seus primeiros casos de  transmissão comunitária do corononavírus, o número de estados com esse tipo de contágio subiu para quatro em todo o país. Rio e São Paulo já haviam registrado ocorrências.
A transmissão comunitária ocorre quando não é mais possível saber a origem da infecção por ter se alastrado aleatoriamente. É diferente da transmissão local, quando se sabe quem passou o vírus a quem. E as infecções importadas, as primeiras notificadas no país, ocorrem quando os doentes se contagiaram fora do Brasil.
AO GLOBO, a Secretaria de Sáude de Minas Gerais afirmou que o primeiro caso no estado de transmissão comunitária foi registrado em Belo Horizonte. Trata-se de um homem de 34 anos.  Até o momento, foram notificados 794 casos de infecção humana pelo Covid-19. Destes casos, 88 foram descartados, 692 estão em investigação como suspeitos e 14 foram confirmados.
A capital mineira é a cidade que mais tem casos confirmados: cinco até agora. Nova Lima, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Patrocínio e Ipatinga têm um caso cada. Juiz de Fora contabiliza dois. Onze dos 14 registros são de pessoas que viajaram para o exterior.
Em Pernambuco, a secretaria de saúde do estado confirmou ao GLOBO seu primeiro caso de transmissão comunitária. Trata-se de uma mulher de 63 anos, moradora do Recife.  Ela disse que não viajou para lugar nenhum e não teve contato com quem ninguém que viajou.

Centro Comercial de Serra Talhada começa a ser invadido pelas águas da chuva.




Cidades do Sertão do Pajeú continuam registrando chuvas. Em Afogados da Ingazeira foram 10mm ontem à tarde e mais 40mm na madrugada de hoje – tem chuva registrada ainda em cidades como Tabira, Ingazeira e Iguaracy.
Alça de Peia de Afogados foram 90mm e já tem casas sendo invadidas pela água. Na PE-320 a água invadiu a pista na altura da bueira da Carnaubinha. Na Carnaubinha dois açudes e mais o açude de Carnauba estão sangrando e obstruindo o trânsito.
Serra Talhada – Na Capital do Xaxado a preocupação é com as partes mais baixas da cidade. O prefeito Luciano Duque já demonstrava preocupação durante o dia de ontem e criou um gabinete para monitorar chuvas e alagamentos.
Segundo informações recebidas na manhã desta quarta-feira (18), a água já invadiu o Pátio da Feira e começa a alagar partes da Rua Enock Ignácio de Oliveira – Centro comercial da cidade.
A prefeitura começou ontem uma operação para a retirada dos produtos e mercadorias dos comerciantes do Pátio da Feira Livre e encaminhando para o Ginásio esportivo Egídio Torres. Segundo a municipalidade, o local terá a vigilância da Guarda Municipal. A força tarefa tem as Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos, encabeçada por Marcos Oliveira, Defesa Civil e Guarda Municipal.

Governo de Pernambuco anuncia medidas mais rigorosas de combate à Covid-19

Novo decreto proíbe eventos com mais de 50 pessoas e determina o fechamento do aeroporto de Fernando de Noronha, além de cinemas, teatros, museus, academias e similares
O governador Paulo Câmara anunciou, nesta terça-feira (17.03), um novo pacote de medidas preventivas com o objetivo de intensificar as ações de enfrentamento ao coronavírus no Estado, que contabiliza atualmente 19 casos confirmados.
O novo decreto determina a suspensão de eventos com público superior a 50 pessoas, além da interrupção de operações de pouso e decolagem de aeronaves no Aeroporto de Fernando de Noronha, onde foi identificado um novo caso suspeito.
O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que o novo paciente notificado configura um estágio comunitário, quando não se identifica a transmissão de origem. “A nossa vigilância epidemiológica e a aceleração na testagem dos exames foi fundamental para que pudéssemos detectar o mais rápido possível a situação, o que nos permitiu adotar medidas mais adequadas para a nossa realidade”, afirmou.
O 19ª caso em Pernambuco é de uma mulher de 63 anos, moradora do Recife, que não tem histórico de viagem para área de transmissão da doença nem contato com paciente suspeito ou positivo.
Sobre a suspeita de contaminação em Fernando de Noronha, André Longo destacou que as medidas iniciais de isolamento já foram adotadas, além de reforçar que a recomendação de fechamento do aeroporto local visa resguardar os moradores da ilha. “O aeroporto será fechado a partir do próximo dia 21 para os turistas, de forma que todos eles tenham condições de voltar em voos que serão disponibilizados pelas companhias aéreas onde adquiriram suas passagens”, informou.
O Governo de Pernambuco determinou ainda o fechamento de teatros, museus, centros de artesanato, cinemas, academias de ginásticas e similares, evitando ao máximo as aglomerações. Outra determinação é a de que passageiros e tripulantes de voos vindos do exterior cumpram, obrigatoriamente, isolamento domiciliar ao desembarcarem no Aeroporto Internacional do Recife. Como anunciado posteriormente, a suspensão das aulas em toda a rede estadual de educação, pública e privada, inicia a partir de amanhã (18), por tempo indeterminado.
Reunião– Antes do anúncio das novas medidas, o governador Paulo Câmara reuniu prefeitos e representantes de 58 municípios do Agreste pernambucano. O encontro serviu para dialogar sobre o cenário atual na região e atualizar os gestores das novas iniciativas de combate ao Covid-19. Anteriormente, o chefe do Executivo já havia se reunido com prefeitos da Região Metropolitana e da Zona da Mata.

O corona levou o brasileiro à prisão domiciliar


Meu avô Severo Martins, extremamente severo em vida, era bom de prosa. Morreu virando a esquina dos 80 dormindo numa cadeira de balanço depois de almoçar acompanhado da sagrada cervejinha gelada que não abria mão antes de colocar filhos, netos e a parentada em geral rente à um mesão do pirão,  pontualmente servido ao meio dia.
Ele era o meu Google. Me contava do passado sofrido na boléia de um caminhão como motorista no vai e vem pelas estradas da vida. Ditava regras e todos a ele se curvavam sem direito ao contraditório.
Certa vez, me contou da seca de 32, até então a maior da sua época, que o tangeu de Afogados da Ingazeira para Garanhuns. Era o segundo ciclo cigano a cumprir, pois já havia posto os pés em Afogados da Ingazeira vindo da paraibana  Monteiro, onde berrou ao mundo. 
Meu avô falava de flores e de espinhos. Sua palavra de ordem nunca foi desrespeitada por nenhum filho. Todos morriam de medo dele. Era alto fisicamente, gostava de andar de branco feito os coronéis sertanejos do berço de Lampião.
Nas páginas do capítulo dos espinhos me falou da peste bubônica e dos seus horrores. A primeira grande pandemia de peste bubónica foi a Praga de Justiniano, que se estima ter morto 25 a 50 milhões de pessoas no século.
 Acredita-se que tenha sido a causa da Peste Negra que assolou a Europa, Ásia e África no século XIV. Estima-se que a Peste Negra tenha resultado na morte de cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número correspondente entre 30% a 60% da população europeia na época. 
Matou grande parte da força de trabalho, a procura de mão de obra fez subir os salários. Alguns historiadores consideram este evento um momento de viragem no desenvolvimento económico europeu. 
A terceira e última grande pandemia de peste surgiu no século XIX e matou mais de 12 milhões de pessoas na índia e China. O termo "bubónica" deriva da palavra grega, que significa "virilha". O termo "bubão" é usado para se referir aos gânglios linfáticos inchados.
Fui pesquisar para me ater aos dias atuais da pandemia  do coronavirus, que mata gente europeia feito a peste bubônica matou lá atrás. Naquetes tempos, não havia vacinas nem a Medicina era tão avassaladora em avanços nas descobertas milagrosas como hoje, onde até o câncer é vencido. 
O corona chegou para nos quebrar a rotina da vida. Com medo do vírus que mata feito a peste bubônica não somos capazes de cruzar o portão das nossas casas. Meu amigo, o jornalista bom frasista e de manchetes Ângelo Castelo Branco, cunhou uma frase ontem que resume tudo que nos tomou de assalto de uma hora para outra: o coronavirus decretou prisão domiciliar para todos os brasileiros.
Que frase fantástica! Estamos em quarentena, termo moderno da prisão domiciliar. De casa, somos alertados pela mídia a não botar o pé fora nem para dar bom dia ao padeiro na compra matinal do pão. O que se faz numa prisão domiciliar para matar o tempo? Eu busco notícias e escrevo online, em tempo real na tela do meu celular. Leio, vou à varanda tomar sol e ver a lua. 
E você, que não pode trabalhar em casa feito jornalista, o que faz em sua prisão domiciliar fugindo da morte? Com certeza, está reinventando a roda, mas quem vai pagar nossas contas se estamos presos e a economia não se move em prisão? Não há vida nos parques, nos shoppings, no trânsito, nos bares, nos restaurantes, em lugar algum. 
Presos, nossas emoções da vida não latejam. A nossa casa, por melhor que seja o seu quintal, produz o pior dos males: a desarmonia social. Deixamos de ser animais sociáveis, viramos bichos por trás das nossas cortinas de ferro.
O que nos apresenta o amanhã ?

SP, Rio, BH, DF e Recife no panelaço contra Bolsonaro

Do G1

As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte e Recife registraram panelaços na noite de ontem contra o presidente Jair Bolsonaro. Além de bater panelas, as pessoas gritavam "fora, Bolsonaro".
Os protestos ocorreram depois de Bolsonaro falar, mais de uma vez, em "histeria" em relação ao novo coronavírus e dizer que ações de governadores sobre isolamento prejudicam a economia. À noite, o governo anunciou que pedirá ao Congresso para reconhecer estado de calamidade pública em razão da pandemia.
No domingo (15), o presidente descumpriu monitoramento por coronavírus, participou de um ato a favor do governo e cumprimentou apoiadores no Distrito Federal. Nesta terça, Bolsonaro disse que o segundo teste para o coronavírus deu negativo.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, há 291 casos confirmados de coronavírus, mais de 8 mil suspeitos e uma morte.

sexta-feira, 13 de março de 2020

O coronavírus - Covid-19


FONTE:https://www.em.com.br/

O primeiro alerta do governo chinês sobre o surgimento de um novo coronavírus foi dado em 31 de dezembro de 2019. Na ocasião, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um comunicado sobre uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida em Wuhan, cidade chinesa com 11 milhões de habitantes. Desde então, esse novo coronavírus, que recebeu o nome técnico Covid-19, matou milhares de pessoas na China e se espalhou por cinco continentes. O Ministério da Saúde confirmou em 26 de fevereiro o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Centenas de pacientes com suspeita da doença estão em observação no país.

Anunciadas em 9 de janeiro pela OMS e pelas autoridades chinesas, as primeiras análises sequenciais do vírus realizadas por equipes chinesas indicavam que esses casos de pneumonia se devia a um novo coronavírus. A primeira morte pelo coronavírus Covid-19 foi anunciada pelas autoridades chinesas em 11 de janeiro de 2020. Em 13 de janeiro, a OMS notificou o primeiro caso de uma pessoa infectada fora da China, na Tailândia: uma mulher com pneumonia leve que voltava de uma viagem a Wuhan.


cronologia do coronavírus Covid-19 revela uma rápida disseminação mundial, que pressionou a OMS a decretar decretou emergência de saúde pública de interesse internacional no fim de janeiro. A medida é tomada quando um evento com implicações para a saúde pública ocorre de maneira inesperada e supera as fronteiras do país inicialmente afetado, demandando uma ação internacional imediata. 

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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