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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Receita de Ano Novo Feliz

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimentopelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperançaa partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,você, meu caro(a), tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
Paulo César Gomes

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amigos para sempre!

TRANSIÇÃO DO CONHECIEMENTO MORAL DA RAZÃO VULGAR PARA O CONHECIEMENTO FILÓFICO [IV, 393,405]

Kant buscou estabelece através da fundamentação da metafísica dos costumes um regulamento moral e ético que tem como pretensão a realização de uma ação moral perfeita e que seja boa em si mesma. Essa ação é a boa vontade.
Para Kant a boa vontade não é boa por aquilo que se promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é, em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se quiser, da soma de todas as inclinações (Kant. P. 32).
Utilizado o discurso racional percebemos que ação da boa vontade deve ser uma ação pode dever, porque na ação por dever não é objetivo que atribui o valor moral ao ato, mas a razão pela qual se quer atingi-lo.
O deve em Kant é uma idéia da razão, razão essa que deve ser usada com principio na ação moral, buscando se distância das inclinações que movem a maior parte das nos atitudes.
A metafísica dos costumes nos mostra que a vontade humana obedece à razão por meio de imperativos, os quais se dividem em hipotético (quando se busca na ação) e o categórico (quando a ação é em si mesma).
O imperativo categórico é uma critica a Maquiavel, pois ele defende a utilização das pessoas com meio, ou seja, o ser humano é apenas um instrumento, que pode ser utilizado e manipulado com objetivo de beneficiar a alguns.
Através da formula da humanidade (FH) Kant defende que a humanidade deve ser sempre o fim, nunca o meio. Esse fim deve ser a ação para se tingir a boa vontade.
O imperativo categórico tem como formula agir segundo uma máxima tal qual que possa ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Esse regulamento moral estimula a liberdade uma humana, liberdade sem apego as coisas matérias ou sentimentais, que nossas ações devem ocorrer para benefício coletivo, tendo sempre a pessoas como fim.
A boa vontade pode ser considera em alguns sentidos utópica, mesmo assim não tira a sua importância filosófica, pois ela nos ajudar a encontrar o mundo racional e nele buscarmos agir no sentido de praticarmos a ação por dever.
A obra de Kant nos leva fazer reflexões profundas nas quais verificamos que a humanidade necessita de um regulamento moral universal que nos permita agir sem a influência de inclinações e que possamos sair do mundo sensível.
Essas reflexões nos levam a perceber que o papel do magistrado deve ser movido com interesse de busca sempre fazer justiça e que o bem da humanidade deves ser sempre o fim.
Nesse sentido as obras de Kant são importantes para nos guiar na busca de ações que possam servir para melhor a as relações humanas, mesmo que isso pareça impossível.
Prof. Paulo César Gomes - Especialista em História Geral
Professor na Escola Antonio Timóteo e no Colégio Francisco Mendes,
bacharelando em Direito

VIDEO DO 4o NORMAL DA ESCOLA ANTONIO TIMÓTEO

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MAIS DE 2.000 ACESSOS


O nosso BLOG chegou à expressiva marca de mais 2.000 acessos, um número impressionante.
Aproveito o momento para agradecer a todos aqueles que diariamente visitam o nosso BLOG.
A todos os amigos e parceiros internautas um forte abraço!

Prof. Paulo Cesar Gomes

sábado, 6 de novembro de 2010

A batalha da Serra Grande

Lampião já havia derrotados várias volantes pelo sertão afora, porém faltava a grande batalha, o que ocorreu em 1926, quando por ocasião da reunião do comando da Policia Militar de Pernambuco em Villa Bella.
Encontravam-se reunidos alguns dos mais terríveis inimigos entre os quais Manuel Neto, o Mané Neto, Arlindo Rocha e Higino Belarmino, o Nego Higino. Os policiais deslocaram até a Serra Grande, a 25 km de Villa Bella, com o intuito de resgatar o refém, Pedro Paulo Mineiro Dias, pela vida do qual os bandoleiros pediam 16 contos de réis. O confronto parecia inevitável, a volante contava com aproximadamente 300 homens, do outro uns 90 cangaceiros.
A tensão era grande entre os membros da volante. ”Em meio a tanta confusão, marcharam para. Alguém ainda chegou a sugerir, almoçaremos primeiro. Arlindo Rocha respondeu com a cara feixada: ‘Hoje vamos almoçar bala! ’” (SOUZA, 2006/2007, p. 136)
Sob o comando de Lampião, os bandoleiros destroçaram a supervolante.
O sargento Mané Neto, que perseguiu o bandido durante toda a vida, perdeu parcialmente o movimento das pernas ao ser atingido durante a luta. Já o sargento Arlindo Rocha levou um disparo na boca que quase lhe destruiu a mandíbula, o que faria com que tivesse problemas de mastigação pelo resto da vida. No total, pelo menos dez soldados morreram e 30 ficaram feridos no embate. Entre os bandidos, há notícias de somente alguns feridos. A razão da derrota é que os cangaceiros estavam postados no alto da serra, protegidos por pedras, enquanto os policiais avançavam de peito aberto. Aqueles tinham apenas o trabalho de escolher o alvo e atirar.
Por muito tempo, a polícia, desmoralizada, manteve a versão de que Antônio Ferreira, um dos irmãos de Lampião, havia sido morto no confronto. Era uma forma de diminuir um pouco o impacto da derrota. Na verdade, Antônio seria morto em um acidente, em janeiro do ano seguinte, devido a um tiro disparado inadvertidamente pelo cangaceiro Luiz Pedro. Na Batalha da Serra Grande, o tiroteio, que se iniciou por volta das 8h30, durou praticamente o dia inteiro e só acabou quando os cangaceiros cansaram-se de "matar macacos" e resolveram descer a serra para seguir em direção à fazenda de Ângelo Gomes, conhecido como Anjo da Guia.

FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O encontro de Lampião e Padre Cícero – O Cangaço de patente

Ali estavam, frente a frente, pela primeira e única vez, Lampião e Padre Cícero, os dois maiores mitos de toda a história nordestina. Uma terceira figura mitológica era indiretamente responsável por aquele encontro inusitado: Luís Carlos Prestes, o comandante da Coluna Prestes, movimento militar guerrilheiro que desde o ano anterior serpenteava pelo interior do país, enfrentando as tropas do presidente Artur Bernardes.
Quando a marcha da coluna revolucionária rumou para o Nordeste, o governo federal não teve dúvidas: convocou os chefes políticos locais para formarem exércitos próprios e combater os rebeldes. No livro O General Góes Depõe, da década de 1950, o próprio general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das operações contra a Coluna, assume que partiu dele a idéia de convocar jagunços e cangaceiros para fazer frente ao avanço de Prestes.
No Ceará, coube ao deputado Floro Bartolomeu, médico e aliado político do Padre Cícero, fazer o convite oficial ao bando de Lampião para se engajar no “Batalhão Patriótico”.
Em fevereiro de 1926, Padre Cícero ainda tentou uma solução pacífica. Enviou aos revolucionários uma carta em que os incitava a depor armas. Em troca, prometia-lhes abrigo em Juazeiro do Norte (CE), onde teriam garantias legais de que seriam submetidos a um tratamento justo.
De acordo com o relato de Lourenço Moreira Lima, secretário da Coluna revolucionária, a mensagem foi recebida. “Tivemos a oportunidade de ler essa carta, escrita com uma grande ingenuidade, mas da qual ressaltava o desejo íntimo e sincero do padre no sentido de conseguir fazer a paz”, escreveu Moreira Lima em seu diário de campanha, publicado em 1934. O pedido, como se sabe, foi ignorado.
Quando Lampião chegou no dia 4 de março à cidade de Juazeiro do Norte, atendendo ao chamado de Floro, este não se encontrava mais por lá. Doente, o deputado federal viajara para o Rio de Janeiro, onde acabaria morrendo.
Padre Cícero se viu então com um problema nas mãos: recepcionar o famoso bandido e seus cabras na cidade e, mais ainda, cumprir o que havia sido combinado entre Lampião e o deputado, com a devida aprovação do governo federal: o cangaceiro deveria receber dinheiro, armas e a patente de capitão do “Batalhão Patriótico”.
Lampião e outros 49 cangaceiros ocuparam uma casa próxima à fazenda de Floro, nas imediações da cidade, e, em seguida, alojaram-se em Juazeiro do Norte, no sobrado onde residia João Mendes de Oliveira, conhecido poeta popular da região. Foi lá que, da janela, Virgolino atirou moedas ao povo e onde, durante a madrugada, Padre Cícero encontrou o bando.
Os bandidos, ajoelhados em deferência ao sacerdote, teriam ouvido o padre tentar convencer seu líder a largar o cangaço logo após voltasse da campanha contra Prestes. Mandou-se então chamar o único funcionário federal disponível na cidade, o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchoa, para redigir um documento que, supostamente, garantiria salvo-conduto ao bando pelos sertões e, principalmente, concedia a prometida patente.
O papel, como Lampião viria a descobrir tão logo saiu da cidade, não tinha qualquer valor legal, o que não o impediu de assinar, daí por diante, “Capitão Virgolino”. Ciente da desfeita, o cangaceiro não se preocupou mais em dar combate à Coluna Prestes.
Já obtivera dinheiro e armas em número suficiente para seguir seu caminho de bandoleiro, agora ostentando orgulhoso a falsa patente militar. Mais tarde, o agrônomo Uchoa justificou seu papel no episódio: diante de Lampião, assinaria qualquer coisa. “Até a destituição do presidente da República”,disse.


FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor: SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PE SETEMBRO DE 2009

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem foi Lampião?

Estamos diante da pergunta clássica, feita milhares de vezes. Antes que ousemos responde-la, porém, temos uma única certeza: estamos diante de um grande desafio.
No capítulo anterior, vimos às características físicas e os fatores conjunturais e estruturais do sertão. Uma região insólita, com características específicas, palco de muitas lutas sangrentas, e no ano de 1897, não era diferente. Sangue, tristeza e dor moldavam o cenário, onde os povos daquela terá hostil, mais uma vez sofreriam e seriam massacrados, em nome da lei e da justiça.
O arraial erigido nos ermos do nordeste da Bahia por Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido Antônio Conselheiro, fora tomado pelo Exército e dele quase na restou, a não ser escombros, cadáveres, sangue e cinzas.
Provavelmente neste mesmo ano, e na mesma região sertaneja, nasceu aquele cujo conselheiro profetizara, dizendo que iria surgir um poderoso cangaceiro.
Segundo Chandler (1980, p. 25) O cangaceiro de que falava o conselheiro, só podia ser Lampião.
De acordo com o registro civil, em 7 de julho de 1897, em Passagem das Pedras, uma fazenda a aproximadamente 40 Km de Villa Bella (hoje Serra Talhada) estado de Pernambuco, nascia Virgolino Ferreira da Silva, o terceiro dos noves filhos de José Ferreira dos santos e Maria Sulena da Purificação.

A Segunda profecia foi anunciada pelo cônego Joaquim Antônio de Siqueira Tôrres, quando fez seu batismo. Ao explicar para os familiares o significado do nome do menino, profetizou dizendo: Virgolino, vem de vírgula, que quer dizer pausa, parada. Quem sabe o sertão inteiro ou talvez o mundo não vai parar de admiração por este menino...! (LINS, 1997).
Assim como Antônio Conselheiro, o cônego, também não errou. Não demorou muito para que o menino nascido nos confins ameaçador do sertão saísse do anonimato para ser notícia no Brasil e no exterior.
Sua infância foi comum, como a de qualquer outra criança de seu tempo. A escassez de brinquedos e talvez a falta de recursos, levaram as crianças a improvisarem suas brincadeiras, numa imitação de vaquejada, “cangaceiro e polícia”. Os parcos brinquedos consistiam em ossos de boi.
As primeiras letras aprendeu com um professor particular. Não freqüentou nenhuma instituição que lhe instruísse para uma formação profissional, mas isto não privou o jovem Virgolino de se tornar um hábil vaqueiro e desenvolver grande habilidade em manufaturar o couro, além de tocar sanfona, viola e fazer versos de improviso.
Junto com o pai e os irmãos mais velhos trabalhava na roça, na criação de animais e na almocrevia que constituíam as principais atividades da família Ferreira.
Virgolino Ferreira da Silva, apesar da origem humilde, era um bom rapaz ou mesmo um rapaz extraordinário, mas que nasceu no sertão.
LUNA (1972, p. 24) descrever a realidade do sertão no início do século XX:
Uma terra sem lei, sem estradas em sem escolas. Era terra dos coronéis, chefes políticos, que políticos, que fabricavam votos, faziam deputados e senadores, transferiam delegados, promotores e juizes, promoviam oficiais e transformavam soldados em cabos, sargentos em tenentes, enfeixavam nas mãos rudes e firmes todos os poderes de mando. Sob o peso de sua prepotência o sertão suava e gemia.
E foi nessa terra, sem dono, sem lei, de dificuldades múltiplas que nasceu e cresceu Virgolino.
Até 1916, Virgolino e seus familiares levavam uma vida pacata, como almocreve abastecia de mercadorias os povoados vizinhos, sempre em companhia do pai, o senhor José Ferreira. Vale salientar que estas andanças pela região sertaneja, em que ele passava a conhecer bem o lugar e fazer amizades, mais tarde iriam lhe ser muito úteis.
A família Ferreira, tradicional no sertão era gente honesta e honrada que por ironia do destino talvez, tivesse que viver naquele meio hostil, que não daria trégua aquela gente simples e humilde, que figuravam entre gente poderosa. E entre os poderosos estava o “responsável” pelo desencadear de toda trajetória que tornou Virgolino, o homem mais temido e mais famoso de toda região nordestina.
Queixas irrelevantes, que em qualquer outro lugar não teria maiores conseqüências, entre aqueles sertanejos incultos acabava por se tornar uma briga ferrenha, que certamente terminaria em tragédia.
As duas famílias, a de José Ferreira e de José Saturnino, eram vizinhas e nutriam respeito mútuo, até surgirem queixas de que os Ferreiras ou os Saturnino, não se sabe ao certo quem estava com a razão, estariam roubando cabras e chocalhos. O caso foi levado ao conhecimento da polícia que obviamente tinham que tomar partido e ficar do lado daquele que pertencesse a elite local. Nessa disputa desigual, os Ferreiras saírem perdendo.
Nessa terra, onde as instituições responsáveis pela justiça, eram inoperantes, acordos eram feitos como parte do código dos sertões. Sendo assim, foi firmado um acordo entre os Ferreiras e os Nogueiras, na tentativa de resolver o conflito.
Os Ferreiras tendo menos prestígio que os Nogueira, em meio dessa sociedade, ficaram em desvantagem fazendo este acordo, pois tiveram que vender sua fazenda e se mudarem para outra comarca. Apesar disso, o pai de Virgolino não se importou em ter saído perdendo desde que em sua nova residência pudesse ter tranqüilidade. Infelizmente isso não aconteceu.
Saturnino quebrou o acordo e passou a perseguir a família de Virgolino inexoravelmente, levando-os a uma verdadeira peregrinação, que acabou pondo fim a vida do próprio Virgolino, fazendo com que ele entrasse definitivamente na vida do bandidismo. Virgolino estava morto. Nascia Lampião.
Aquela família fora levada ao paroxismo da desesperação. A luta desgarrada em busca da paz não foi alcançada. A mãe de Virgolino não resistiu ao sofrimento de tanta as mudanças e veio a falecer.
O pai foi assassinado fria e covardemente pela polícia de Alagoas em maio de 1921.
Foi chegado o momento definitivo em que não haveria mais retorno.
A partir daqueles acontecimentos, Virgolino “declarou que ia viver e morrer como um bandido” (CHANDLER, 1980, p. 46) e, assim o fez.
Até ocorrer a morte de José Ferreira, Virgolino e seus irmãos, Antônio e Livino andavam armados e usavam roupas que faziam lembrar os verdadeiros bandidos da região. Embora adotando essa atitude, nada mais era do que para se protegerem ou a sua família da intolerância de seus inimigos, principalmente de José Saturnino, que os perseguiam implacavelmente.
Mas a morte do pai de Virgolino veio abreviar aquilo que estaria por acontecer.
Desse triste episódio em diante, as chances de que os irmãos Ferreira pudessem levar uma vida normal eram remotas.
O chefe da família representava um ponto de referência para os filhos, que viam na figura do pai um homem honesto e trabalhador, que sabia superar as dificuldades que a vida lhe impusesse. Agora ele estava morto.
Para Virgolino que tanto estimava o pai, estavam mortas as possibilidades de ser ter uma vida digna, escolhendo viver como bandido, a fim de vingar a tragédia que se abatera sobre sua família.
Relevados da culpa pelo ideal de vingança, os irmãos Ferreira ingressam de vez no cangaço.
Todo ambiente mostrou-se receptivo ao surgimento de mais de um grupo de cangaceiros, com a diferença de que seria o grupo que mais sobreviveu ao tempo e ao espaço e fez de Lampião o bandido maior do século XX.
A região onde nasceu e cresceu, Lampião era infestado por modelos que lhe serviram de exemplo.
Chefes famosos como Antônio Silvino, Sebastião Pereira, entre outros, não apenas servia de modelo como influenciavam jovens daquela época.
No começo o grupo, de lampião era composto por quatro elementos, e por esta razão esporadicamente os irmãos Ferreira. Juntavam-se a outros bandos, como o bando irmãos Pocino, por exemplo, de Alagoas, fato comum entre os grupos de desajustados, que se juntavam para levarem um plano adiante, com maior número de homens, afim de não saírem com desvantagens com a polícia.
Nos primeiros tempos de sua vida de cangaço, Virgolino parecia mais um justiceiro. Não cometendo crimes ao caso, isto o distinguia de alguma forma dos criminosos comuns. Porém, com o passar dos tempos, muitas vidas inocentes foram trucidadas sem que houvesse explicações.
Virgolino entra para o grupo de Sinhô Pereira destaca-se pelo talento com o manuseio das armas, essa habilidade deu origem a apelido que o tornou conhecido em todo mundo ‘’LAMPIÃO” .
“Como saberemos seguir Virgolino, se a peleja será na escuridão da noite? ... Antes do chefe responder Virgolino profetizou o seu nome que substituiu para sempre o que receberá no primeiro sacramento. ‘ - Siga a o Lampião, vou abrir fogo com tanta velocidade que o cano da minha arma vai iluminar feito um lampião”(SOUZA, 2006/2007, p. 135).

FONTE: Monografia: LAMPIÃO E SEU GRUPO NOS IDOS DOS ANOS 1920. O CANGAÇO GOVERNANDO O SERTÃO. Autor:SANTOS, PAULO C. G DOS . SERRA TALHADA – PESETEMBRO DE 2009

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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