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domingo, 20 de novembro de 2011

EXPOSIÇÃO LUA GONZAGA NO MUSEU DO CANGAÇO


CONVITE:
Gostaríamos de contar com sua presença na ABERTURA da Exposição LUA GONZAGA, em Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga, promovida pelo SESC – PE e Memorial Luiz Gonzaga, que se realizará neste domingo, dia 20, às 19h30min, no MUSEU DO CANGAÇO, na Estação Ferroviária, em Serra Talhada, onde será servido um coquetel regional, com Forró Pé de Serra.
A Exposição LUA GONZAGA – em Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga ficará no MUSEU DO CANGAÇO - no período de 20 de novembro à 20 de dezembro /2012.
ENTRADA GRATRUITA - Contamos com sua presença.

Realização
Memorial Luiz Gonzaga
SESC / PE.
Fundação Cultural Cabras de Lampião

Apoio

Prefeitura Municipal de Serra Talhada
Prefeitura da Cidade do Recife

Atenciosamente,

CLEONICE MARIA DOS SANTOS
Presidenta da Fundação Cultural Cabras de Lampião

terça-feira, 15 de novembro de 2011

RESENHA - MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

As busca de soluções para resolver conflitos é milenar e têm evoluídoconforme os processos sociais se desencadeiam. Nesse sentido, o desenvolvimento das práticas de mediação, conciliação e arbitragem, ocupam um espaço de destaque no cenário jurídico.

A mediação de conflitos tem sido apontada por alguns especialistas como uma alternativa para acelera a solução de casos que podem ser resolvidos pelas próprias partes, sem a interferência de um terceiro.

A bandeira da conciliação tem sido levantada por setores da esfera judicial e também por Organizações Não Governamentais, o que demonstra a legitimidade e a eficácia dessa forma de solucionar conflitos.

Iniciativa como a do Núcleo de Mediação e Cidadania (NMC) da Universidade Federal de Minas Gerais, um projeto do Programa de Pólos de Cidadania, vinculado à Faculdade de Direito da UFMG, têm conseguido resultados extremamente satisfatórios.

As mediações atende a vários setores da sociedade, desde conflitos familiares, a brigas de vizinhos. As reuniões ocorrem em ambientes organizados, autônomos e pacíficos.

Os Núcleos ou Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem enfrentam alguns obstáculos no sentido de convencer o cidadão da eficácia, porém, as pessoas que passaram por esse método de negociação aprovam essa prática

Fica claro que é necessário um trabalho intenso de divulgação e proliferação dessa prática, para que a sociedade se senta segura apara recorrer a essa forma de solucionar conflitos com frequência. Por outro lado, é importante destaque a ação dos vários órgãos públicos e ONGs que estão desencadeando esse processo por todo o Brasil.

As medições realizadas amenizaram as estantes de vários Fóruns pelo Brasil e também ajudaram a diminuir a violência corriqueira em situações de conflito. São os mediadores buscando fazer justiça de forma igualitária e pacifica.Prof. Paulo César Gomes - 3o. Período de Direito - FIS Serra Talhada, setembro de 2011.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os verdadeiros “analfabetos políticos” da Cidade Provinciana


Por Paulo César Gomes

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” Essa é a definição de Bertolt Brecht para o analfabeto político, mas para nós provinciano a melhor é a de Mário Quintana “ o verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê”, essa pode ser aplicada a alguns cidadãos provincianos.

Os nossos “analfabetos políticos” vivem gravitando em torno de algum coronel político, a proximidade é tanta que eles são os primeiros a levantarem as bandeiras, a colocarem os adesivos, a sentirem a dores dos seus líderes. É como se o seu político fosse uma divindade, um ser intocável.

Esse tipo de analfabeto é uma verdadeira epidemia na cidade provinciana, eles se movimentam com uma astucia invejável, adoram um boato, estão em todas as esquinas, bares e praças, vivem camuflados no mundo cibernético, proferindo verdadeiras pérolas filosóficas. É como se eles estivessem praticando a maior das ações em defesa dos ídolos políticos.

Alguém pode imaginar que alguém que não gosta de política é o verdadeiro analfabeto político, ou talvez que seja aquele que por situações adversas, não teve acesso a escola. Com certeza eles não são! Os maiores analfabetos são aqueles que vivem lambendo as botinas dos coronéis provincianos, são eles que ajudam a contaminar a população, praticando as piores aberrações políticas e aliciando os inocentes eleitores com propostas indecorosas.

O que move os nossos analfabetos não é a fome ou a miséria alheia, são simplesmente os seus interesses pessoais. Eles se espelham nas práticas dos coronéis, mais jamais serão coronéis, porque eles não passam de serviçais e garotos de recado. Não adiante criticar apenas os coronéis, é preciso denunciar toda a estrutura viciada que se forma em torno dos nossos politiqueiros. Não podemos jogar a responsabilidade naquele que nunca leu um jornal, porque nunca teve a oportunidade de ir a uma escola, naquele que não assisti TV, por que ele não tem uma em casa, ou naquele que não sabe o que uma cidade desenvolvida, porque nunca um político lhe mostrou como se administra uma cidade.

Poderíamos jogar a culpa pelos problemas da cidade provinciana na nossa juventude, que para a maioria é alienada, mas vivem desempregada, mas que quando aparece à oportunidade, ela está vinculada ao seu voto. Imagine a quantidade de alunos da zona rural que estão perdendo aulas há semanas porque falta transporte, talvez se estivéssemos em um ano eleitoral isso não aconteceria. Como podemos cobrar de alguém o voto consciente, se para ele é negado elementos sociais e culturais elementares, porém fundamentais na formação de um cidadão consciente.

Fica claro que os maiores responsáveis pelas mazelas sociais da cidade provinciana são os nossos políticos, mas é inegável que os nossos analfabetos políticos contribuem de forma decisiva para que uma parte da sociedade, em sua maioria excluída, seja manipulada, usada e desfavorecida na cidade provinciana.




Por que tanta perseguição ao MCC?

Caros amigos provincianos, está semana me deparei com a informação de que a oposição em Serra Talhada tinha acabado, confesso que fiquei pensativo tentando entender tal afirmação. Não questiono o título da notícia, pois a mesma faz parte de um mecanismo jornalístico, além disso, é bom frisar que vivemos em um país democrático no qual é permitida a liberdade expressão.

A minha reflexão parte do princípio de que em qualquer regime democrático sempre irão existir algumas divergências, ou seja, propostas formuladas por opositores e que não aceitas pelos que estão no poder. O fim da oposição municipal significa dizer que todos estão juntos com o prefeito Carlos Evandro, o que na verdade não acontece.

Na história recente da cidade provinciana todos os prefeitos se deparam com opositores, basta lembrar as gestões de Augusto César, Tião Oliveira, Geni Pereira e também a de Carlos Evandro. O problema não é forma com a oposição atua, intensa ou flexível, e sim os seus projetos e a postura a sua posição política.

Nos dias atuais se discuti a posição do MCC, uma proposta nova de oposição, pois além de criticar, se propõem a ser uma alternativa de poder no município. O movimento é novo, tem pouco mais de um ano, mas já é motivo de muitas criticas, em sua esmagadora maioria injustas, de setores políticos extremamente conservadores. Setores esses que sempre estiveram no poder e que não aceitam que novos projetos alternativos, independentes e coerentes surjam.

Tenho ouvido e lido verdadeiros besteiróis (os autores não são dignos de comentários) sobre o MCC, até parece que o movimento é responsável por todos os atos políticos realizados de forma desastrada na cidade provinciana. Os vocabulários usados são absurdos, coisa de gente da mente pequena, ou talvez orientada por uma força superior. A grande questão colocada é que existe uma ação orquestrada para desqualificar e desestabilizar o MCC, isso em função do movimento ser independe, não ser tutelado ou manipulado por algum coronel provinciano.

A postura do MCC incomoda, pois ela é firme, basta fazermos uma analise de que saiu do movimento, alguns por que o seu projeto político não foi contemplado ou por conflito de interesse pessoal. Não podemos negar que dentro do MCC existe contradição, fato peculiar a qualquer discussão política, o que não podemos é enterra o movimento, ele pode semear boas propostas que pode dar bons frutos, não podemos esquecer que vivemos em uma cidade governada e liderada por coronéis. A existência e a sobrevivência do MCC são fundamentais para a nossa democracia.

Enquanto as contradições, precisamos de mais um tempo para verificarmos as decisões e as opções de cada força política, para podermos fazermos um julgamento definitivo do MCC. Nesse caso só nos resta torcemos pelo sucesso das discussões no MCC, independe de qual seja, para que com o decorrer do tempo venhamos a entender que podemos fazer política transparente e legitima, sem dependermos dos coronéis e dos seus bajuladores.

Saudações provincianas e até a próxima.

Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada-PE, em 14 de novembro de 2011.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

NOSSO BLOG CHEGA A MARCA DE MAIS DE 6.000 ACESSOS

O nosso BLOG chegou à expressiva marca de mais 6.000 acessos, um número impressionante. Aproveito o momento para agradecer a todos aqueles que diariamente visitam o nosso BLOG. A todos os amigos professores, alunos e parceiros internautas um forte abraço!


Prof. Paulo Cesar Gomes

sábado, 5 de novembro de 2011

O processo eleitoral de Serra Talhada em 3 atos: O circo, o pão, a fé e a ilusão na Cidade Provinciana

Por Paulo César Gomes, escritor e professor serra-talhadense


O circo, o pão, a fé e a ilusão na Cidade Provinciana (3º. Ato)



A Cidade Provinciana se prepara para mais um período eleitoral, que ironicamente poderia ser chamado de espetáculo circense, bastar fazermos uma retrospectiva e observarmos como se comportaram os nossos politiqueiros nos últimos anos. Há algum tempo atrás o nosso líder maior, adorado e idolatrado por seus seguidores, alguns o comparam a um Papa, pois domina como poucos a arte de fazer política, nos agraciou de forma honrosa com milhares de “pães”, e não satisfeito com tal ato, acrescentou “vinte reais” como recheio no pão. Esse foi um dos jeitos mais grandiosos realizado por essa santidade em favor do seu povo.

Nesse contexto espetáculo merece destaque aquele que adora festas, ou melhor, mega festas. Ele faz questão de dividir com todos os provincianos os seus gostos musicais e sua simpatia artística. Ele também é rodeado por uma centena de fiéis seguidores.

Nessa disputa de talentos não podemos esquecer da duplica dinâmica. Eles atuam em sintonia e conseguem fazer tudo em dobro, como por exemplo, duas festas de filiação, dupla campanha de marketing. Esses dois querem fazer mágica em 2012.

Diante desse quadro artístico, onde verificamos os variados talentos dos nossos políticos, percebemos também que não há em nossa cidade um lugar decente para apresentação dos nossos valorosos e guerreiros atores de teatro. Talvez seja mais importante gastar verdadeiras fortunas com “festas aleatórias” do que promover cultura popular de qualidade.

É lamentável que em nossa cidade não exista um Teatro. Será por que nossos políticos preferem viver em picadeiros? Ou será por que adoram praticar a política da Roma Antiga do “pão e circo”, onde as pessoas se empolgavam com as batalhas entre os gladiadores e comiam pão no intervalo das lutas, e dessa forma esqueciam dos graves problemas sociais que os cercavam e não se revoltavam contra os seus governantes.



Para alguns politiqueiros vencer é uma questão de honra, não importa os métodos usados para que ela aconteça, o que importante é vencer. Para isso estimulam o povo adorarem e a venerarem os seus nomes, como se eles estivessem além do bem e do mal. É como se a cada campanha o nosso sonho de uma cidade melhor renasce-se, partido desse desejo, muitos passam a imaginar que alguns políticos são santos e que logo após a eleição vão realizar verdadeiros milagres. Um milagre é certo, a multiplicação dos cargos de confiança na prefeitura.

Nesse jogo de poder onde fé e ilusão se mistura e alguns tentam compra a consciência do povo com pão recheado de dinheiro e mega festas, só têm um lado perdedor: o povoda cidade provinciana. Basta ver que o centro de convenção não existe nemem maquete, o parque industrial não passa de um conto folclórico e a usina de biodiesel é só mais uma “estória de trancoso”. O resultado dessa forma de fazer política, com muito espetáculo e pouca ação, pode ser resumido ao observarmos a paisagem que nos cerca, é só olhar a situação do rio Pajeu e do nosso cartão postal, a Serra Talhada, ambos encontram-se abandonados, maltratados, depredados, poluídos e esquecidos. Um retrato nu e cru da cidade provinciana!

Publicado no site Farol de Notícias no dia 05 de novembro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

O processo eleitoral de ST em 3 atos: Amores e traições na “Cidade Provinciana” (2º Ato)




Amores e traições na “Cidade Provinciana” (2º Ato)

Por Paulo César Gomes, professor, especialista em História Geral e bacharelando em Direito



“João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria que amava Joaquim, que amava Lili que não amava ninguém”. Esse trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade bem que poderia ilustrar o cenário político da cidade provinciana, onde alguns antigos adversários vivem paixões avassaladoras, em quanto os antigos amores vivem raivosos e enciumados. As acusações de traição partem de todos os lados, cada parte procurando aparecer para a população como vítima.
O povo confuso procura entender como em tão pouco tempo os políticos mudam de discursos, de aliados, de cores… Como é possível explicar que há pouco mais de um ano um candidato era apoiado de forma “amorosa” e “carinhosa” por um líder político e hoje eles são verdadeiros inimigos. Na cidade provinciana o que parecia impossível torna-se realidade, quando alguém em sã consciência imaginaria que o homem que colocou “o avião para dar macha ré” ser tornaria passageiro do mesmo! Talvez Freud explique tamanha mutação política.
Na Inglaterra alguns fatos seria destaque nos tablóides (jornais sensacionalistas): “Em cidade do interior, antigos adversários tornam-se companheiros de lutas!” ou quem sabe publicariam: “Político propõem casamento a estrela da música como prova de rompimento com aliado!”. A melhor seria: “Político tem crise de amnésia e esquece que já lançou candidato a prefeito”. São muitas as contradições protagonizadas pelos nossos políticos, verdadeira aberrações, basta ouvir as rádios locais ou acessar algum blog. Até parece que os locutores e blogueiros são “psicólogos” e as rádios e os blogs são “divãs”, onde eles procuram expor as suas mágoas e os seus desencantos, lágrimas de crocodilo são derramadas e a alegria pelo aconchego dado pelo novo amor é anunciada.
Nesse jogo de amor e traição, a cidade província é quem sai perdendo. Em quanto os nossos politiqueiros brigam, o município perde o IML, não consegue a instalação de um entreposto da Transnordestina (Estação de Trem), a Faculdade de Medicina
não sai do papel, a obra do Mutirão não acaba. É uma pena que uma cidade com um potencial enorme, habitada por uma população criativa e batalhadora, perca obras importantes por que o ego e a vaidade dos nossos políticos são maiores que a cidade.
Em função de projetos políticos e de interesses pessoais, o povo de Serra Talhada não vai ficar a ver navios, vai ficar a ver trens… Coisa que só acontece na Cidade Provinciana!



Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada, no dia 29 de outubro de 2011.

29 de Outubro - DIA NACIONAL DO LIVRO

O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador. Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.


A Origem do Livro

Os textos impressos mais antigos foram orações budistas feitas no Japão por volta do ano 770. Mas desde o século II, a China já sabia fabricar papel, tinta e imprimir usando mármore entalhado. Foi então, na China, que apareceu o primeiro livro, no ano de 868.

Na Idade Média, livros feitos à mão eram produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para copiar os textos religiosos em latim. Um pequeno livro levava meses para ficar pronto, e os monges trabalhavam em um local chamado "Scriptorium".

Quem foi Gutenberg?

O ourives culto e curioso Johannes Gutenberg (1398-1468) nasceu em Mainz, na Alemanha e, é considerado o criador da imprensa em série.
Ele criou a prensa tipográfica, onde colocava letras que eram cunhadas em madeira e presas em fôrmas para compor uma página. Essa tecnologia sobreviveu até o século XIX com poucas mudanças.
Por volta de 1456, foi publicado o primeiro livro impresso em série: a Bíblia de 42 linhas. Conhecida como "Bíblia de Gutenberg", a obra tinha 642 páginas e 200 exemplares, dos quais existem apenas 48 espalhados pelo mundo hoje em dia. A invenção de Gutenberg marcou a passagem do Mundo Medieval para a Idade Moderna: era de divulgação do conhecimento.

A Importância do Livro

O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparado a outros meios de comunicação, com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.

domingo, 23 de outubro de 2011

O processo eleitoral em Serra Talhada em 3 atos: A Cidade Provinciana

Por Paulo César Gomes, professor, especialista em História Geral e bacharelando em Direito

A Cidade Provinciana (1º Ato)

A história de Serra Talhada está relacionada diretamente à política. Os fatos atuais comprovam isso, o que nos coloca em uma posição de destaque no cenário regional e nacional.

Mesmo com todo esse prestígio, Serra Talhada ainda vivencia uma prática política ao estilo provinciano, onde quem decide os rumos é o coronel. Nesse processo, extremamente conservador, a cidade se veste com as cores do seu candidato, com entusiasmo de um adolescente prestes a dar o seu primeiro beijo.

É bonito ver a cidade cheia de adesivos e bandeiras com as cores que são determinadas pelos coroneis. O povo é uma euforia só… Porém, a realidade provinciana logo vem à tona.

Ao olharmos o cenário grotesco e retrógrado em que nos encontramos, as indagações e inquietações começam a surgir: é essa a cidade que queremos ? Será que só servimos para levantar bandeiras? Colocar adesivos em nossas casas e em nossos carros? Quando as porteiras serão derrubadas e as vozes dos senhores não mais causarão tormento aos nossos ouvidos e a nossa consciência?

Ao que parece essa é uma realidade que irá perdurar por muito tempo, pois, a cada dia surge um novo coronel. Um coronel moderno, que já não usa botas e anda a cavalo, mas, que continua usando a força e violência.

Força para nos impor escolhas e opiniões que nos levam para atraso a exclusão. Violência que já não é mais corporal, mais que deixa marcas profundas na personalidade e no intelecto.

O resultado dessa fórmula bizarra está aos nossos olhos! Basta observarmos que a cidade ainda possui um aspecto físico dos anos 80 do século passado, o nosso trânsito é caótico, as nossas ruas e avenida são esburacadas e sem planejamento urbanístico, as nossas praças não são arborizadas… (alguns irão dizer quem sim).

Mais como isso é possível se já tivemos presidente da República, ministro de Estado, governador, deputados federais e estaduais oriundos de nossa província?

A resposta é simples: na província, enquanto o povo levanta bandeiras e alimenta a esperança em dias melhores, os coroneis, gozam dos prazeres do poder para se enriquecerem e apenas aparecem em períodos eleitorais com discursos emotivos, lágrimas, declarações de amor e as velhas promessas.

A nós, meros provincianos, só restar esperar que o progresso e a tecnologia cheguem para nos proporcionar uma nova cidade ou, quem sabe, se quebrarmos os cabrestos e aprendermos o valor e a importância do nosso simples e digno voto, conseguiremos banir de vez os coronéis que tornam nossa cidade uma província.


Publicado no site Farol de Notícias de SerraTalhada no dia 23 de outubro de 2011.

sábado, 15 de outubro de 2011

Ser Mestre

Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!
Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus!


FELIZ DIA DOS PROFESSORES!
UM FORTE ABRAÇO PARA TODOS OS AMIGOS PROFESSORES E PROFESSORAS!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

MENSAGEM: Grande Homem é aquele que não perdeu o Coração de Criança

Todo mundo carrega dentro de si uma criança.
E todo mundo aprende a reprimi-la para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.
Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: "deixe de criancice!"?
E desde quando precisamos deixar de ser crianças?

Ria de você mesmo, seja "ridículo",
brinque na chuva, de fazer castelos na areia, de fazer castelos no ar...
sonhe, faça bagunça no meio da rua, cante na hora que der vontade,
converse com você mesmo como se tivesse conversando com um amiguinho,
assista desenho animado e veja a sua vida
como se ela fosse um desenho animado,
brinque com uma criança... como uma criança...

Fique feliz simplesmente por ficar,
sorria e ria sem motivo,
ria de você, dos seus dramas, do ridículo das situações...

E acredite na pureza do ser humano...
na pureza de criança que talvez esteja escondida,
mas que existe em cada um de nós.

Para alguns você vai parecer louco, bobo ou infantil...
mostre a língua para esses "alguns" e diga,
como uma criança: "sou bobo mas sou feliz!"

Esses "alguns" com certeza têm uma criança maluquinha,
doida pra fazer bagunça também.

A vida já é muito complicada para vivermos sérios e carrancudos.

E isso tudo não é deixar de viver com seriedade...
é viver com a leveza de uma criança
e obrigações de adulto.

Fica muito mais fácil viver assim.

Então, coloque uma panela na cabeça
e solte o menino(a) maluquinho(a) que existe dentro de você!
Só não vale subir no muro e achar que sabe voar, né?

Feliz Dia das Crianças!

Que Nossa Senhora da Aparecida e seu Anjo da Guarda,
estejam sempre presente,
protegendo de todos os males dessa vida.
Um beijo, um abraço e um aperto de mão...
com todo meu carinho....

Eu!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A importância da sociologia no ensino médio

Sociologia é a ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduo sem grupos, associações e instituições.
Ela é de grande importância para o jovem do ensino médio porque ela trás a tona um importante método para se construir uma sociedade melhor, o questionamento da sociedade, o questionamento de instituições, para ver o que é bom e o que é ruim para a sociedade. Ajuda no amadurecimento critico dos jovens, para que estes possam se situar no mundo em que vivem.
O filósofo e sociólogo Gilson Teixeira Leite (Jornal A Gazeta em 11/12/00) afirmou que “se é imprescindível dominar a informática e todas as novas tecnologias para uma colocação qualificada no mercado de trabalho, também se faz necessário, no universo educacional, problematizar a vida do próprio aluno, sua existência real num mundo real, com suas implicações nos diversos campos da vida: ético-moral, sociopolítico, religioso, cultural e econômico”. E conclui que “a volta das disciplinas humanísticas – filosofia, sociologia, antropologia, psicologia, entre outras – tem muito a contribuir com a formação do jovem naquilo que lhe é mais peculiar: o questionamento. Desmistificando ideologias e apurando o pensamento crítico das novas gerações, poderemos continuar sonhando, e construindo, um país, não de iguais, mas justo para mulheres e homens que apenas querem viver”.
A sociologia no ensino médio deveria ser obrigatória há muito tempo, e só veio a ser em junho de 2008.

FONTE: http://blogdokawatti.blogspot.com/

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...