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domingo, 27 de novembro de 2016

MEMÓRIAS: Lembranças da Pedra do Curtume, em Serra Talhada e o que sobrou de um patrimônio natural







Foto de Paulo César Gomes 

A Pedra do Curtume foi durante os anos 60, 70 e 80 uma das mais importantes áreas de lazer de Serra Talhada. Localizada do no leito do rio Pajéu, a pedra era usada por banhistas para a prática de saltos, isso porque ela possui mais de 3 metros de altura e o lago formado em seu entorno uma profundeza superior aos 2 metros.

Os freqüentadores também desfrutavam das areias existentes na área, o que tornou o local uma especial  praia de água doce. Era comum encontrar ao longo desse trecho do rio vários pescadores, lavadeiras, peladeiros (jogadores de futebol) e caçadores de pássaros – jovens que usavam ‘asaprão’ para pegar passarinhos -.

No entanto, no final de 1989, foi decretado à morte da pedra do curtume quando a construtora Mendes Júnior, responsável pela obra de construção da ponte da Caxixola, usou dinamites para destruir a pedra. O objetivo da construtora era extrair pedras para serem usadas no aterro dos acessos da ponte.

O problema é que uma grande quantidade de pedras foram jogadas justamente no lago. Com receio dos perigos os banhistas foram lentamente se afastando da famosa pedra. 27 anos depois da ação criminosa da Mendes Junior, a reportagem do FAROL DE NOTÍCIASesteve no local e constatou o cenário de depredação e descaso de um dos “points” prediletos da juventude de Serra Talhada durante várias décadas.

O curioso dessa história é que em 1989 a sociedade local assistiu a destruição da pedra de forma silenciosa, não houve protesto e os órgãos públicos foram coniventes com a inexplicável mutilação de um patrimônio publico. O fato é que o Rio Pajeú, em toda a sua extensão, tem sofrido diversos tipos de agressões. Essas agressões acabam afastando as pessoas do convívio com o rio, com as suas belezas e com seus encantos.

O grande desafio dos dias atuais não se resume apenas retirada de algarobas e de cercas, mas é fazer com que a população passe redescobrir e a conviver com rio. A criar laços e sentimentos com o Pajeú. Caso contrário, o rio só será lembrado em épocas de enchentes ou através da rima de poetas e cantadores. 

Fotos de Alejandro Garcia.

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Links com imagens da pedra do curtume:






terça-feira, 22 de novembro de 2016

PAIXÃO PELA ARTE: Escritor faz doação de livros em escolas públicas de Serra Talhada e leva exposição fotográfica


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O escritor e colunista, Paulo César Gomes, e o repórter fotográfico, Alejandro García, estão visitando as escolas públicas de Serra Talhada realizando palestras, distribuição de livros e expondo fotos de locais históricos da cidade. A dupla já passou pela Escola de Referência Professor Adaulto Carvalho (Erempac), Escola Antônio Timóteo e Colégio de Aplicação. A iniciativa faz parte do Projeto Histórias Perdidas, que se iniciou FAROL e que resultou na publicação de um livro com o apoio da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“Quando apresentamos o projeto ao vice-presidente da Alepe, o deputado Augusto César, informamos que um dos objetivos era que o material fosse repassado para as escolas do município. Já foram entregues exemplares do livro a biblioteca municipal, a secretaria de Educação do município e agora foi a vez de algumas escolas públicas”, explicou Paulo César Gomes. O escritor também incluiu exemplares do seu último livro, “As Duas Pedras. Contos e Prosas”, na lista de doação.

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O roteiro do escritor e fotografo inclui ainda a exposição de algumas fotos do projeto, uma síntese dois oito meses de andanças pelos quatro do município e que acabaram resgatando muitas histórias de Serra Talhada. “A exposição foi organizada por conta própria é visa mostra para os estudantes que eles devem ter um olhar diferente para a cidade deles. Que eles devem ter mais carinho com as coisas que fazem parte da memória do povo, coisa que outras pessoas não fazem”, falou Alejandro García, um argentino com alma e coração sertanejo.

Para Paulo César a iniciativa tem sido muito bem recepcionada por gestores, professores e alunos, o que mostra a qualidade da produção literária da cidade, no entanto ele faz uma ressalva. “O que observamos é que os nossos alunos conhecem pouco da história da cidade, assim como a produção literária feita na cidade. Os nossos escritores são desconhecidos no âmbito escolar e as suas obras pouco estudadas. Isso no futuro poderá significa a perca da identidade entre a população e suas raízes culturais”, alertou Paulo César.

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Aula de prática jurídica. Atuando como advogado de defesa - FIS junho de ...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

XXI EXAME DE ORDEM: Temas tradicionais e novo CPC; saiba o que esperar em Trabalho na 1ª fase da OAB


Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional, fala sobre as tendências para a prova em podcast exclusivo.


Temas tradicionais do Direito do Trabalho não devem ser deixados de lado na reta final de estudos para a 1ª fase da OAB. É o que aponta Leone Pereira, professor e coordenador da área no Damásio Educacional. De acordo com o especialista, temas como o teletrabalho, a terceirização e a nova lei dos empregados domésticos são recorrentes e merecem ser revisados nos últimos dias antes da prova.
“Relação de trabalho e relação de emprego, a questão do teletrabalho , terceirização; a nova lei dos empregados domésticos, a lei complementar 150/2015, vale a pena dar uma boa lida aí nessa lei. Outro ponto que eles sempre cobram também: interrupção e suspenção de contrato individual do trabalho, semelhanças, diferenças, exemplos”, afirma Pereira. “Voltou a cair bastante também a extinção do contrato individual de trabalho, especialmente as hipóteses de justa-causa. E por fim, as questões envolvendo o direito coletivo do trabalho, estrutura sindical brasileira, os instrumentos de negociação coletiva, convenção coletiva, o acordo coletivo e a greve ou locaute”, completa o professor.
Especialista também em Direito Processual do Trabalho, Pereira gravou, com exclusividade, um podcast com dicas pontuais do que deve ser revisado na reta final para a 1ª fase do XXI Exame da OAB. Ouça o conteúdo completo abaixo:
Sobre Processo do Trabalho, Pereira lembrou que questões sobre competência, audiências, recursos e execuções sempre são cobradas pela OAB. O professor ressaltou, no entanto, que os candidatos devem estar atentos ao novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor recentemente e foi cobrado pela primeira vez no último Exame da OAB.

“O grande tema de processo de trabalho, que é a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil e seus reflexos no processo de trabalho, provavelmente alguma questão envolvendo a instrução normativa 39/2016 do TST vai ser contemplada lá na prova, até porque a instrução normativa número 39 fez uma eleição de alguns artigos do novo CPC aplicáveis, não aplicáveis com adaptações, uma eleição lógico, não exaustiva, mas é um mote que nós temos daquilo que o TST vem entendendo do que é aplicável e do que não é aplicável”, explicou.
Juntos, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho reúnem o maior número de questões na 1ª fase da OAB. As duas áreas contam com 11 das 80 perguntas que compõe a prova
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ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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