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quinta-feira, 22 de junho de 2017

OPINIÃO: As decisões politicas tomadas pelo Supremo e a apatia da sociedade frente aos casos de corrupção



















Por Paulo César Gomes, Professor, escritor, pesquisador da História de ST e colunista do Farol


As últimas decisões tomadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e STE (Superior Tribunal Eleitoral), deixam sinais de que o judiciário brasileiro chegou ao seu limite e não vai querer ir a fundo nas punições aos políticos envolvidos em casos de corrupção. As decisões são políticas e aos invés de jurídicas. O medo de alguns Ministros do STF e que todo esse processo leve a implosão do sistema político brasileiro, em um momento de extrema apatia social e que nada de concreto vislumbra no horizonte.

Até o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que não quer disputar um terceiro mandato, já pensa em aliviar as penas de alguns envolvidos com “Caixa 2” em campanhas eleitorais. O grande divisor de águas dessa história é a participação popular, que curiosamente anda enfraquecida. Já não se ver as bandeiras do Brasil em protestos contra a corrupção em ruas e avenidas do país, como aconteceram em junho de 2013 e no processo de impeachment de Dilma Rousseff.

A impressão que fica é que os protestos tinham com objetivo único e exclusivo a tirada do PT do poder. Esse raciocínio só é possível em função do silêncio de alguns setores da sociedade diante das contundentes denúncias de corrupção envolvendo Michel Temer. Por outro lado, cresce, ainda que de forma tímida nas camadas mais populares, o discurso pró-Bolsonaro, o que na verdade é só mais um reflexo da política cíclica, onde certas ideologias, ou pensamentos políticos, ganham força quando um outro fica enfraquecido.

O interessante desse debate é a necessidade de ser “manter a ordem” e a “disciplina” justamente diante de uma nação que já nasceu com desejo de liberdade, que se descobri através de seus valores, forjando assim a sua própria identidade.

Na verdade o discurso do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) já está superado, o artigo 5º da Constituição Federal já inibe o controle do Estado sobre a sociedade. E vale lembrar aos que se espelham no deputado carioca e na Ditadura Militar, que ambos não tinham e nem têm projeto de gestão, projeto de governo com foco no desenvolvimento econômico, social e cultural.

Os presidentes militares não tinham nenhuma noção de gerenciamento governamental. Por isso pagamos o preço caro pela incompetência ditatorial que nos levou a conviver durante décadas com uma das maiores dívidas externas do planeta. Essa situação nos colocou em uma posição humilhante no velho e inesquecível terceiro mundo. O que precisamos é que a população se expresse, use a liberdade que nos é garantida para dar sinais do que almejamos para o futuro, pois a crise nas instituições atingiu o seu ápice. Qualquer saída para o Executivo, Legislativo e Judiciário passa por acordos e concessões, e isso não resolve a crise.

Apenas nos dar a garantia de que em breve teremos uma nova CPI do Collor ou dos Anões do Orçamento, um novo ‘mensalão’ ou ‘petrolão’. Que apareceram pessoas do nível de PC Farias, Marcos Valério, Eduardo Cunha, etc. Como bem diz no parágrafo único, do art. 1º, da Constituição Federal, “todo poder emana do povo”, então que o povo exerça esse poder com urgência para poder salvar o Brasil! Eleições Diretas Já!

Forte abraço e até a próxima!

domingo, 18 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: O missionário americano que batizava nas águas do Pajeú, em Serra Talhada

Por Paulo Cesar Gomes


A história oficial de Serra Talhada é fortemente marcada por narrativas fortemente influenciadas pelo catolicismo, algo que não é de se estranhar em se tratando de uma cidade que faz parte do país com maior número de católicos do mundo.

Porém, essas narrativas acabaram ignorando o legado histórico construído por outras religiões. Uma delas foi produzida pelo Missionário Horácio Ward, um americano que partiu de Nova Orleans, Estados Unidos da América, no dia 22 de dezembro, a bordo do Navio Deslud, chegando ao Rio de Janeiro no dia 9 de janeiro de 1935.

Em novembro de 1936, Horácio chegou a Serra Talhada, na época ainda chamada de Vila Bela, onde em 1937 fundou a primeira “Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil”. Após retornar aos Estados Unidos, onde se casou com Coroline Ward, em março de 1938, o pioneiro missionário voltou para Serra Talhada, onde viveu por vários anos.

Lamentavelmente não se tem muitas informações sobre a vida de Horácio Ward em Serra Talhada, no entanto, algumas imagens fotográficas raras mostram o missionário batizando alguns jovens nas águas do Rio Pajéu, no longínquo ano de 1941.

O curioso é que o Rio Pajeú sempre foi conhecido como área de lazer, onde se tomava banho e se jogava bolas nas suas areias, além do que durante boa parte do século XX as sua águas foram usadas para o consumo humano, mas agora, diante dessa recente informação, conclui-se que o Pajeú também tem importância singular para a história das religiões evangélicas no Brasil.


domingo, 11 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Serra Talhada, em 1944, a cidade com pouco mais 3.500 habitantes

Por Paulo César Gomes



Na imagem acima nos deparamos com a Serra Talhada de 1944, uma cidade sem nenhuma estrutura de urbanização ou arborização. A foto é da Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajeú, mas que na época era oficialmente conhecida por Rua Monsenhor Afonso Pequeno, entre os populares a rua era chamada de “Rua Grande” ou “Rua da Igreja”.

A fotografia foi tirada em um dia de grande movimento na cidade, possivelmente uma procissão da Padroeira Nossa Senhora Penha, visto que naqueles tempo a população que residia na zona urbana era algo em torno de 3.500 pessoas, isso quer dizer que o momento era importante e com grande apelo popular.

Chama atenção a curiosidade de algumas pessoas em relação a quem estava tirando a foto e ao observarem a multidão que se descola nas laterais da rua, algo muito parecido com as movimentações feita nos dias de hoje na Praça Sérgio Magalhães, principalmente quando ocorrem vitórias esportivas ou políticas.

domingo, 4 de junho de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Os desfiles dos anos 60 e os casarios em Serra Talhada

Por Paulo César Gomes



As fotos são do final dos anos 1960 e destacam a importância e a grandiosidade dos desfiles cívicos em tempos passados.  Nas imagens é possível perceber a criatividade com a qual foram construídos diversos carros alegóricos, um dos quais é uma replica perfeita de um navio.

As imagens foram feitas no momento em que o desfile passava pelas Praças Sérgio Magalhães e Barão do Pajéu. Infelizmente não se sabe quais eram as escolas responsáveis pelo desenvolvimento dos carros alegóricos, nem tão pouco os autores das imagens.

Ao fundo das fotos é possível ver o prédio que durante as primeiras décadas do século XX funcionou a casa paroquial e que hoje funciona a agência do SEBRAE, nesse mesmo local já funcionou a agência do INSS, um restaurante, uma pizzaria e uma boate, entre outros empreendimentos.

 
Ainda nas imagens se nota a presença imponente do casario onde atualmente funciona o Bar de Seu Carlos (Bar Scorpios) e que naquele período histórico funcionava agência do Banco do Brasil.


domingo, 28 de maio de 2017

VIAGEM AO PASSADO: Imagens raras da inauguração do prédio da PMST, em 1969

Por Paulo César 



A foto em destaque é do dia em que foi inaugurado o atual prédio da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, o evento ocorreu no dia 31 de março de 1969.

A foto pertence ao acervo pessoal do Professor e Poeta Dierson Ribeiro.

O prédio foi construído durante a terceira gestão do ex-prefeito Luiz Lorena. Antes a prefeitura funcionava no local a onde hoje funciona a Coletoria Estadual, na Rua Cornélio Soares.

sábado, 27 de maio de 2017

MISS PERNAMBUCO 2017: Serra Talhada não consegue o penta, mas fica entre as 12 mais belas




Iully Thaisa é a nova Miss Pernambuco

Na noite dessa sexta-feira, 26, foi eleita a Miss Pernambuco 2017. O evento que ocorreu em Gravatá, no Agreste, coroou Iully Thaisa, de 22 anos, que representou a cidade de Tamandaré.
O detalhe é que ela já foi Miss Recife em 2012 e ficou em 5º no estadual daquele ano.
Outro fato curioso, é que a segunda colocada, Gleicy Santana, candidata de Olinda, é a mesma que foi vice no ano passado, só que na época ela representou Fernando de Noronha.
A terceira colocada foi Hortência Diniz, de Miss Santa Cruz do Capibaribe.
O Miss Pernambuco 2017 não correspondeu as expectativas no que se refere a inovar, isso porque a critica especializada entendia que era chegada a hora de uma negra representar o estado, no entanto, o corpo de jurados não enxergou com essa ótica.

SEM APOIO

Neydinha Olímpio, digna representante de Serra Talhada, ficou no Top 12, uma grande vitória para quem entrou faltando apenas uma semana para o concurso local e a há menos de um mês do regional.

Além da falta de tempo para se preparar, a jovem ainda se deparou com a falta de apoio financeiro para participar do evento, fato que levou o produtor do Romildo Duarte a publicamente anunciar a desistência da disputa Miss PE-2017, posteriormente a decisão foi revista.

O lado negativo desse episódio é relativo a clara falta de apoio da Prefeitura Municipal aos concursos de beleza, bem como de alguns setores do comércio e do setor público, mesmo a cidade sendo reconhecida nacionalmente pela beleza de suas mulheres e a maior detentora de títulos estaduais, sem contar que a então Miss Pernambuco era uma serra-talhadense.

O lado positivo é a consagração de Neydinha Olímpio como a primeira Miss negra de Serra Talhada, um fato história para a cidade, ao mesmo tempo, é preciso ressaltar a teimosia e a coragem de Romildo Duarte e de toda a equipe da RD Produções.

Mas não poderíamos deixar de registrar a importância histórica do reinado de Tallita Martins, a nossa destemida “rosa do sertão”, com jeito de menina e a determinação peculiar às mulheres sertanejas, ela conseguiu devolver a cidade o orgulho e o prazer de ser “A Capital da Beleza Feminina”, e por isso mesmo, será sempre lembrada pela sua conquista, e certamente por algo mais: a sua beleza doce e traços singulares.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

OAB protocola pedido de impeachment de Temer e nega desestabilização do país

Reuters - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados pedido de abertura de processo de impeachment contra o presidente Michel Temer por entender que ele se omitiu diante de crimes relatados pelo empresário Joesley Batista numa conversa que tivera e que quebrou o decoro do cargo ao reunir-se com um investigado tarde da noite e fora da agenda.
O pedido da OAB, aprovado por 25 das 27 seccionais da entidade em reunião no último fim de semana, acontece após a delação premiada de Joesley, um dos donos da JBS, na qual o empresário gravou uma conversa que teve com Temer no Palácio do Jaburu no final da noite de um dia de semana. O empresário chegou ao palácio sem ser anunciado e o encontro não constou da agenda de Temer.

Para a OAB, essas circunstâncias do encontro ferem decretos que regulamentam audiências do presidente da República.
"Em seus dois pronunciamentos oficiais, realizados nos dias 18 e 20 de maio de 2017, o excelentíssimo senhor presidente da República Federativa do Brasil não nega ter se encontrado com o colaborador Joesley Batista nas condições supramencionadas (às escusas de registros oficiais), chegando até mesmo a reconhecer a realização da reunião em ambiente institucional", afirma o pedido da OAB.
Para a entidade, Temer também se omitiu ao não pedir a investigação de crimes relatados por Joesley na conversa, quando o empresário afirma ter influência sobre um procurador e dois juízes envolvidos em investigações de que ele e seu grupo empresarial eram alvos.
"Ao se omitir de prestar informações, as quais chegaram a seu conhecimento pelo cargo que exercia, o excelentíssimo senhor presidente da República Federativa do Brasil teria incidido em ato ilegal, vez que, como servidor público, exigi-se-lhe conduta condizente com os princípios que regem a administração", disse a Ordem.
O pedido da OAB, junto a outros já protocolados que pedem o impedimento de Temer, terá de ser analisado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem cabe por prerrogativa do cargo autorizar pedido de abertura de processo de impeachmemt.
Maia é um aliado próximo de Temer e já declarou que não está em sua agenda neste momento "gerar nenhuma desestabilização ao governo, ao Brasil, às instituições públicas".
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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