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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

OPINIÃO: Projeto de Sérgio Moro não resolve questões de segurança pública no Brasil

Por Paulo César Gomes, jornalista, escritor, pesquisador e professor com mestrado em História e bacharelado em Direito.

Recentemente, o todo poderoso Ministro da Justiça e ex-juiz federal, Sérgio Moro, apresentou um projeto de Lei, que segundo ele, visa diminuir a criminalidade e combater a corrupção no país.

Entre várias propostas, muitas das quais nos remete ao palanque eleitoral no qual Moro e Bolsonaro se projetaram nacionalmente, está uma que sugere penas mais leves para policiais que ‘matarem’ em serviço. Segundo o texto publicado no Diário de Pernambuco (04/02/2018), a ideia é a seguinte:

“…Pelo texto, a proposta permite ao juiz reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la, caso “o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. A proposta de Moro de mudança no Código Penal para o chamado “excludente de ilicitude”, permitindo que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para então reagir. Para Moro, a proposta pretende diminuir a sensação de insegurança durante atuação policial…”.

Para muitos essa é a melhor saída para combater o aumento da violência. No entanto, a proposta de Moro não dá respostas a situações como o “Massacre de Milagres, ocorrido em dezembro de 2018, quando a Policia Militar do Estado do Ceará, fuzilou seis pessoas inocentes que eram mantidas como reféns de bandidos.

Então, ficam as perguntas para o Ministro da Justiça: quem vai responder pelas eventuais mortes ocorridas em situações similares às do Ceará? A polícia ou as vítimas serão punidas duas vezes pela velha desculpas de que estavam no lugar errado e na hora errada?

Sérgio Moro é considerado um semideus e um herói para vários brasileiros, no entanto, o seu projeto não avança no sentido de aparelhar as policias, de proporcionar melhores condições de trabalho e melhores salários para os diversos profissionais da área de segurança pública.

No Brasil de hoje, não é só bandido que mata, aqueles que por obrigação deveriam nos proteger estão a um passo de conseguir uma maravilhosa licença para também matar. Então, só nos resta agradecer.

Parabéns Moro!

Parabéns Mito!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VIAGEM AO PASSADO: A inauguração do obelisco e a presença do Governador Agamenon Magalhães nas comemorações dos 100 anos de emancipação de ST

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



A imagem em destaque é o dia 06 de maio de 1951, na oportunidade a cidade comemorava os 100 anos de emancipação política do município (não confundir com as comemorações de aniversário da cidade). O fotógrafo, que infelizmente é desconhecido, registrou o momento em que era inaugurado o obelisco em homenagem a centenário.

Através da imagem, que foi feita da torre da Igreja Matriz da Penha, é possível ver o grande número de populares durante o evento, entre eles, estudantes de escolas públicas, religiosos, comerciantes e políticos. Vale destacar que na época que o número de habitantes da zona urbana era pouco menos de 6 mil.

Para as comemorações do centenário a cidade recebeu um grande número de autoridades e jornalistas, muitos deles ficaram hospedados no Grande Hotel Municipal (atual prédio da Secretaria Municipal de Educação), por sinal, logo após a inauguração o então prefeito, o Coronel Cornélio Soares, serviu um almoço no salão principal do hotel, para entre outras coisas, saudar a presença do conterrâneo e governador de Pernambuco, Agamenon Magalhães, que veio da capital especialmente para participar da comemorações.

Um detalhe importante a ser destacado, é que durante a reforma da praça, no final da década de 1960, o obelisco foi demolido, fato que se repetiu em 2018, com o obelisco em homenagem aos 150 de Emancipação do Município. 

O que é Obelisco?

VIAGEM AO PASSADO: Uma Festa de Setembro e a moda dos anos 40

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



A foto em destaque é de um grupo de jovens serra-talhadenses, durante a Festa de Nossa Senhora da Penha, realizada no final da década de 1940.

A imagem foi feita na Praça Sérgio Magalhães. Chama atenção os vestidos usados pelas moças, que entre outras coisas, demarcavam a cintura, bem acima do que o normal, definido nos dias atuais, e as barras das peças que ficavam abaixo do joelho. Os homens que estão em voltam observam o grupo com olhares respeitosos, entre eles, um ‘robusto’ policial militar.

Ao fundo da imagem é possível perceber a ornamentação que decorava a praça naquela data, a mais importante festividade da cidade.

A fotografia faz parte do acervo da Professora Yolanda Romão (que aprece na foto) e foi gentilmente cedida pelo seu sobrinho, o vereador Dedinha Ignácio.

OPINIÃO: Lula, o velório do irmão, e o circo da Justiça

Por Paulo César Gomes, jornalista, escritor, pesquisador e professor com mestrado em História e bacharelado em Direito.

Infelizmente, poucos brasileiros sabem o quanto é difícil, e ao mesmo tempo prazeroso, se debruçar sobre os conteúdos expostos no curso de Direito, que entre um debate e outro ajuda a construir operadores do Direito.

É bom sempre destacar a importância da raiz das normas jurídicas, tanto históricas, como filosóficas e sociológicas, até nas diversas ramificações que compões o escopo jurídico brasileiro. E é nesse ambiente que jovens bacharéis aprendem que a Lei é objetiva, mas sua interpretação é subjetiva.
Dito isto, podemos então entrar no debate sobre “as decisões judiciais” no que se refere ao ex-presidente Lula, que por ser um político amado por muitos e odiado por tantos outros, alguns desejam vê-lo livre, e outros, chegam a desejar a sua morte.

No entanto, no que compete ao Direito, a justiça deve ser praticada sem paixões e sentimentos passionais, mas no Brasil dos últimos anos, os juízes, desembargadores e promotores, se tornaram ativistas jurídicos, que definem sentenças – sem terem a competência legal – pelo twitter, opinião e levantam bandeiras políticas e partidárias.

Os outrora acadêmicos, que defendiam suas teses através de artigos, livros e encontros jurídicos, agora viraram “super star”, símbolos de um país onde a justiça e o combate a corrupção é coisa séria, são os verdadeiros heróis da “terra brasilis”, o que poderíamos chamar de “liga da justiça tupiniquim”. E talvez por isso, ex-juízes e ex-promotores, agora são deputados, senadores, governadores e Ministros de Estado.

O interessante é que no caso do ex-presidente Lula a sintonia judicial é perfeita, a começar pelas decisões em Curitiba (Justiça Federal), passando por Porto Alegre (TRF), até chegar em Brasília (STF). Nesse processo já se sabe o resultado final, o problema é ‘o circo jurídico’ que é armado. A pergunta é: e o Direito onde é que fica? O Direito certamente é o mais atingido.

Imagine o jovem estudante aprendendo em uma aula de Direito Civil o que é posse de imóvel, e depois ver que na prática a coisa não é bem assim. E os que se debruçam em Processo Penal sobre a Teoria das Provas, ou em Direito Constitucional (a ponta da pirâmide de Kelsen) onde se observa que nem todas as garantias individuais são de fato constitucionais, e que são substituídas por teorias jurídicas, oriundas do direito internacional, que se cruzam, sem que as normas brasileiras sejam respeitadas.

A Lei é por obrigação para todos, ela é “erga omnes”, então por isso deveríamos ter uma justiça que fosse aplicada a Aécio Neves, Renan Calheiros, Michel Temer, Flávio Bolsonaro, ao motorista Queiroz, a FHC, a José Sarney, a Vale, e a tantos os outros casos e personalidades, no entanto, a justiça no Brasil dá sinais de que é seletiva, haja vista as decisões do Ministro Gilmar Mendes, que sempre beneficiam seus amigos, a exemplo dos integrantes da ‘máfia do ônibus’.

O VELÓRIO

As sucessivas decisões que impediram Lula de comparecer ao velório do irmão são afrontas ao Direito e ao Estado Democrático, já que a Lei permitia a visita, e ainda que o Ministro do STF, Dias Toffoli, tenha autorizado a visita aos familiares, a decisão veio de forma tardia.

O estranho é que a elogiada Policia Federal não é capaz de garantir a segurança de um preso em um velório, ou quem sabe, Deltan Dallagnol esteja certo. A ida de Lula ao velório iria atrapalhar as operações de resgate em Brumadinho-MG.

Quando a mãe de Lula morreu, os militares autorizaram que ele fosse ao velório da genitora, e naquele momento ele era uma ameaça ao regime ditatorial.

E hoje, a quem o ladrão, o corrupto, o líder de uma quadrilha ameaça? Lula é um preso comum, um preso diferenciado ou preso político? O fato é que o Direito no Brasil está no centro de um picadeiro, e nós meros ignorantes, estamos na plateia aplaudindo de pé o espetáculo!

VIAGEM AO PASSADO: Quem é quem nos anos 1980 em Serra Talhada?

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



A imagem acima é de um grupo de jovens serra-talhadenses, que nos anos 1980 desfrutavam das sensações e emoções de uma Serra Talhada, que girava em torno da Praça Sérgio Magalhães, Concha Acústica e a AABB, entre outros locais que marcaram toda essa geração.

Entre as personalidade destacamos a presença de alguns empresários e de uma ativista na defesa da vida e do bem estar dos animais.

Ao leitor (a) fica o desafio de identificar cada um dos queridos conterrâneos!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

VIAGEM AO PASSADO: A chegada do primeiro trem a Serra Talhada em 1955

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



O Viagem ao Passado deste domingo destaca uma imagem histórica e que ajuda a entender um pouco do processo de desenvolvimento da cidade no quesito meios de transportes. Muito dessa descoberta se deve ao vereador Dedinha Ignácio, que abriu o seu álbum de família e doou várias fotos para fins de estudos e pesquisas.

A imagem é do primeiro trem que chegou a Serra Talhada. Na frente da locomotiva é possível ver a bandeira do Brasil, e dezenas de curiosos fascinados e boquiabertos frente a grandiosidade e simbolismos da possante máquina de transporte.

Com base nas informações manuscritas na imagem original é possível cravar que o primeiro trem chegou em 1955, e não em 1957, quando ocorreu a inauguração. Ocorre que em 1955 o terminal de passageiros e outros prédios que faziam parte do complexo da estação ainda não estavam concluídos, bem como, a continuidade da construção da via férrea em direção as cidades de Mirandiba e Salgueiro.

A locomotiva em destaque puxava vagões que traziam cargas, a exemplos de sacos e galhos de uma planta que infelizmente não dá para identificar. Também é possível em uma outra foto deste mesmo dia, observar a presença de várias pessoas nos vagões como se fossem uma carroceria descoberta. Provavelmente, essas pessoas seriam funcionários da empresa que trabalharam na construção da estação ferroviária e na linha férrea.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Paulo César Gomes lança “Serra Talhada: Cem anos em quarenta (1940 a 1980)”


O Professor e escritor Paulo César Gomes vai lançar o seu mais novo livro, “Serra Talhada: 100 anos em quarenta (1940 a 1980). As transformações urbanísticas, sociais e culturais ocorridas na cidade, vistas através de fotografias, reportagens e depoimentos”.
A publicação será dividida em dois volumes, com previsão para chegar às livrarias durante este mês de janeiro.
“Esse trabalho é o resultado da nossa Dissertação de Mestrado em História, onde tivemos a oportunidade de realizar um importante trabalho de pesquisa sobre a história da cidade durante quatro décadas do século 20”, explica o escritor, que aproveita para justificar as razões que o levaram a dividir o livro em dois volumes.
“Ainda sofremos muito com a falta de apoio, 70% desse trabalho será pago do meu próprio bolso, então não nos restou outra saída a não ser dividir o trabalho em duas partes, na esperança que o segundo volume possa receber algum tipo de incentivo”, revelou.
PARCERIA
A única parceira do projeto é com a Rádio Pajeú, de Afogados da Ingazeira. “Feliz um povo que tem memória. No caso de Serra Talhada, grande parte desse resgate histórico se deve a um nome: o do professor e escritor Paulo César Gomes. Tem sido ele o grande responsável por documentar, resgatar fatos que explicam a importância de Serra Talhada e seu povo. Sim, porque o que essa imponente cidade sertaneja é, assim como seu povo, o que faz, seus hábitos, modo de agir e pensar, tudo isso tem relação com a história”, declarou Nill Júnior, jornalista e diretor da emissora de Rádio Pajeú, que também assina o prefacio da publicação.
O livro conta com 180 páginas, dezenas de fotos, recortes de matérias jornalísticas e depoimentos sobre a cidade, no período abordado.
A revisão do trabalho ficou por conta da jornalista e professora Manu Silva. O livro custa R$ 30 e já se encontra a venda pela internet, pelo link abaixo: http://paulocesargomes.com.br/serra-talhada-100- anos-em-quarenta-1940-1980/
SORTEIO PELAS REDES SOCIAIS
Paulo César Gomes irá sortear no próximo dia 19 de janeiro 10 exemplares do livro SERRA TALHADA: 100 ANOS EM QUARENTA (1940 a 1980). Quem interessar em concorrer ao sorteio é só seguir o escritor pelo seu instagram @escritor.paulocesargomes e depois deixar o nome completo, o endereço com CEP e o nome da cidade. Podem participar pessoas de todo o Brasil e livros serão entregues pelos correios na casa dos ganhadores.
CONTATOS
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

VIAGEM AO PASSADO: Quando a Feira Livre era realizada na Praça Sérgio Magalhães

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



A foto em destaque do ‘Viagem ao Passado’ revela informações importantes sobre o processo de desenvolvimento de Serra Talhada. A imagem é de 01 de maio de 1948, tendo ao centro, a jovem Yolanda Romão (primeira a direita) e uma amiga.

Na imagem é possível ver as jovens caminhando pela Praça Sérgio Magalhães, que na época estava sendo construída (a Praça Barão do Pajeú só foi construída na década de 1950 e inaugurada um ano depois).

Também é possível notar que ao lado das moças, à esquerda, existe uma série de bancas de feiras, o que confirma a informação de que a feira livre foi durante várias décadas realizadas na principal praça da cidade. Posteriormente, com o processo de urbanização, a feira passou a ser realizada na então rua 15 de Novembro.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: O açougue que se transformou em prefeitura

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



O Viagem ao Passado lhes convida a passear pelas curvas arquitetônicas do antigo açougue público e o processo de transferência da feira livre de Serra Talhada para a Rua Enock Ignácio Oliveira. O ponto de partida é a imagem feita no final dos anos de 1950, onde é possível ver um grande número de barracas no entorno do prédio do açougue, e com o passar dos anos, a rua foi tomadas por diversas barracas, que durante mais de quatro décadas mudaram a rotina do centro da cidade sempre às segundas-feiras.

A fotografia registra uma grande movimento, no cruzamento entre as ruas Agostinho Nunes de Magalhães e Enock Ignácio. Um dos destaques da foto é a imponência do prédio do Antigo Açougue, que acabou sendo demolido para dar lugar ao singelo prédio da prefeitura municipal. Muitos serra-talhadenses foram contra a demolição, mas como já virou praxe na cidade, o velho sempre será substituído pelo novo.

O RAIO QUE DANIFICOU A FACHADA

Segundo os jornais da década de 1960, o açougue era sujo e não apresentava as mínimas condições de higiene e por isso foi interditado. O prefeito da época se comprometeu em construir um novo e com melhor infraestrutura. Apesar da interdição, o prédio poderia ser aproveitado para outra finalidade, uma vez que era bastante amplo e arejado. No entanto, as autoridades da época preferiram coloca-lo no chão.

Ao ser demolido, o açougue levou consigo uma das mais belas obras arquitetônicas já construídas em Serra Talhada e também muitas histórias.

Uma das mais curiosas é o fato de que um forte raio caiu na cidade acabou danificado a fachada do prédio, isso porque, existia uma para raios no teto. Segundo os habitantes mais velhos da cidade, era possível ver a marca que o raio deixou na fachada, no entanto, graças a ação humana, não é possível confirmar a história, já que as poucos fotos do imóvel foram feitas de longa distância.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: Fátima Novaes é exemplo de otimismos em Serra Talhada

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



O Viagem ao Passado deste domingo presta uma singela homenagem a nobre serra-talhadense Fátima Novaes. Na fotografia de 1989, vemos a Fátima ao lado músicos (da direita para esquerda) Camilo Melo, Leonardo Sullivan e do saudoso Ricardo Rocha.

Durante as décadas de 1980 e 1990, era comum ver Fátima Novaes recepcionando os cantores e cantoras que por aqui passavam com muita alegria e atenção, sempre que possível, ela presenteava os visitantes com produtos locais.

Apesar da deficiência visual, a nossa querida Fátima sempre foi e é uma pessoa de estima elevada, algo que deve servir de inspiração para muita gente. Durante os anos 1980, Fátima foi a primeira deficiente visual a apresentar um programa de rádio, ainda na extinta A Voz do Sertão AM.

Ela sempre iniciava os programa mandando alô para seus “amores”, os fãs, e sempre dizendo que a vida está maravilhosa “cheias de bolinhas azuis”.

Fica a nossa mensagem de gratidão a Fátima Novaes pelo seu pioneirismo e pelo exemplo de vida que ela representa.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

VIAGEM AO PASSADO: Serra Talhada dos anos 50 e o adeus ao Coreto da Praça

Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias


Na imagem em destaque é possível perceber como a vida era tranquila na Serra Talhada da década de 1950, principalmente na tradicional praça Sérgio Magalhães. A foto também traz um raro registro do primeiro coreto da cidade, que foi construindo na década de 1940.

O monumento resistiu até 1970, quando foi destruído durante a reforma da praça. Na época, alguns serra-talhadenses não aprovaram a iniciativa do então prefeito Nildo Pereira de por no chão o antigo coreto.O curioso é que nesta última semana a derrubada do atual coreto foi questionada por alguns populares, que aparentemente desconhecem que no atual projeto de reforma o monumento não faz parte.

HISTÓRICO E POLÊMICAS

O atual coreto foi construindo em 1970 e inaugurado em 1971. Durante vários anos ele foi usado para realização de atividades políticas e apresentações culturais. Entre 1993 e 1996, e entre 2001 e 2004, lá foi realizado o projeto Artistas na Feira, que sempre acontecia às segundas-feiras. Em 1995, durante o Tributo a Virgulino, o coreto foi o local onde Expedita Ferreira, a filha de Lampião, falou em rara aparição para os conterrâneos de seu pai.

Originalmente possui uma espécie de ‘meia parede’ que foi derrubada no início de 1990, quando o então prefeito Ferdinando Feitosa autorizou que o local fosse fechado pelas laterais e transformado em um bar. O fato revoltou a população que não aceitou ver o coreto ser literalmente privatizado e transformado em um ponto comercial. Em outra polêmica, oito pinturas do artista plástico Juraci Jusseé, que decoravam as laterais do coreto foram apagadas com cal pela prefeitura.

Ao longo dos anos o coreto foi abandonado pelo poder público. Nada foi feito para transformar um dos principais cartões postais da cidade. O esquecimento fez com que o local virasse abrigo para mendigos e sem tetos, até ponto de consumo de bebidas alcoólicas, drogas e de práticas sexuais, o único período em que se percebia a atualidade do monumento era durante as festas natalinas.

De alguma forma, alguns irão se lembrar desse velho coreto, outro nem tantos. Talvez seja em função da simplicidade dele, talvez porque não fosse tão belo, mas se de alguma forma for lembrado ao longo das próximas décadas, é porque certamente teve um significado, teve sua relevância, algo que nossa geração talvez não tenha sabido ou tenha demorado a entender.

O CORETO ANTES DE SER DEMOLIDO 



terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ADEMIR MARTINS: Radialista de Serra Talhada comemora 35 anos no ar

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



A foto em destaque é do carismático radialista Ademir Martins, o popular ‘Granjinha”, que este ano completou 35 anos de profissão. Tudo começou no estúdio da extinta rádio “A Voz do Sertão AM”, o mesmo que aparece na imagem.

Ao longo dos anos, o radialista boa praça e dono de um estilo inconfundível, passou pelos microfones da Líder do Vale FM e atualmente comanda o seu tradicional programa radiofônico nas tardes dos sábados e domingos, na Cultura FM.

Ademir Martins, um legitimo sósia do cantor Adilson Ramos, carrega no coração duas grandes paixões: a primeira é pelo time Vasco da Gama, e a outra, é torcer eternamente contra o “menguinho ruim que dói”. Pelo time carioca Ademir é capaz de apostar dezenas e milhares de “bi”, expressão pela qual define dinheiro.

HÁBITOS

Entre o hábitos peculiares ao radialista está os apelidos que costuma dar aos seus automóveis, a tapioquinha branca (um gol) e chapolim colorado (um Fiat), um outro é o de sempre trabalhar cercado por elementos naturais e objetos que animam a decoração do estúdio.

A equipe do Farol de Noticias parabeniza Ademir Martins pelos 35 anos de trabalho e pela passagem do seu aniversário agora no início de dezembro.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

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