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domingo, 5 de abril de 2020

Demora nas medidas fará PIB recuar mais

Por Estadão Conteúdo

Após ser reprovado pela demora para anunciar medidas econômicas que amenizem a crise decorrente da pandemia da covid-19, o governo de Jair Bolsonaro passou a ser criticado também pela lentidão para colocá-las em prática. O ritmo de implementação das medidas deve resultar num PIB ainda mais baixo neste ano, em maior tensão social e numa deterioração mais acentuada da situação fiscal do País, segundo analistas.
Levantamento feito pelo Estado mostra que, de 39 medidas econômicas divulgadas até agora, apenas um terço já saiu do papel. A maior parte delas (36%) está atrasada e 31%, em andamento.
Na última semana, por exemplo, diante de um impasse jurídico, o presidente Bolsonaro demorou 48 horas para sancionar o auxílio emergencial para trabalhadores informais. Agora, ainda há entraves para fazer com que esse dinheiro chegue a grande parte da população. Na área monetária, também há dificuldades para que o crédito alcance os empresários.
"As medidas que saíram até agora estão na direção correta. O problema é a entrega. Não é de agora que o governo tem sido lento. Olha o que aconteceu nas privatizações. Nesse ritmo, acho razoável pensar que, antes do fim de abril, não vai ter nada significativo em prática", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, da consultoria MB Associados.
A maior preocupação dos economistas é com o auxílio emergencial de R$ 600 aos informais, tido como uma das medidas mais importantes neste momento. Na sexta-feira, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que entre 15 milhões e 20 milhões de pessoas que têm direito ao auxílio não estão em nenhum cadastro usado pelo governo. A ideia é que essas pessoas se cadastrem por meio de um aplicativo, de um telefonema ou de um site na internet que ainda está em desenvolvimento.
"O governo precisa de criatividade e agilidade, porque não dá para as pessoas ficarem passando fome. E essas duas características não são naturais da nossa burocracia", diz a economista Ana Carla Abrão, sócia da consultoria Oliver Wyman. "As pessoas têm de receber esse dinheiro a tempo inclusive de se evitar uma convulsão social. Não estamos falando de eficiência, mas de vida ou de morte", acrescenta.
Mendonça de Barros destaca que, quanto mais demorar para esse auxílio chegar ao trabalhador, maior será a retração da economia neste ano. "Há um colapso na demanda, o auxílio emergencial compensa parte disso. A demora para o auxílio sair amplia a retração do PIB, sem falar no custo social. As pessoas estão passando necessidade." A MB Associados projeta, por enquanto, uma queda de 2,1% no PIB deste ano, com viés negativo.


O economista acha ainda pouco provável que empresas tenham coragem de reduzir salários e jornadas de trabalhadores enquanto a medida provisória (MP) que permite isso não seja aprovada pelos parlamentares, o que pode resultar em mais demissões nesse período crítico. "Essa MP demorou muito e, agora, ninguém vai se sentir seguro para fazer algo sem passar pelo Congresso", diz.

Covid-19: País pode chegar a 100 mil casos em abril, diz IBGE

O Globo - Coluna do Ancelmo Gois

Se não forem tomadas medidas mais rígidas de combate à pandemia do novo coronavírus, em todo o Brasil, a projeção do professor Jose Eustáquio Alves (da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE) não é nada otimista: “O país pode chegar a 100 mil casos até o fim de abril, com pelo menos quatro mil mortes”.
Para ele, nosso país, “infelizmente, segue o mesmo caminho percorrido por Itália, Espanha e EUA com uma taxa porcentual de variação diária em torno de 15% a 20%. Oposto ao caminho seguido por China, Japão e Coreia do Sul”, disse.
Mas o jogo não está perdido: mexam-se!

VIAGEM AO PASSADO: Serra Talhada em 7 de setembro de 1946 e vídeo histórico

Por Paulo César Gomes, para o Farol de Notícias



O “Viagem ao Passado” deste domingo (5) convida você a passear por uma Serra Talhada perdida em memórias fotográficas. A imagem em destaque é da Praça Sérgio Magalhães, no dia 07 de setembro de 1946.

A fotografia mostra que apesar de tímida, a movimentação na cidade às vésperas do dia de Nossa Senhora da Penha já chamava atenção. Na época, a população da cidade era algo em torno de 6 mil pessoas, a maioria dos serra-talhadenses moravam na zona rural.

Nesse período também não existia a tradição do desfile cívico e as festas de ruas ainda não eram tão significativas. Também não existia o CIST, AABB e nem cinemas. Apesar disso, a recém construída praça já reunia a população local em dias de feiras-livre e de missas na Igreja Matriz.

Abaixo acompanhe o vídeo que compara fotos antigas da cidade, com alguns registros feitos por Alejandro García em 2015.

As imagens são acompanhadas do pelo hino da cidade, assista:


https://www.youtube.com/watch?v=fnT0jvHAEGQ&feature=emb_title

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Rombo de estados e municípios pode passar de R$ 30 bi

Por Estadão Conteúdo
O Congresso Nacional aprovou ontem, um projeto que estabelece regras para a execução do chamado Orçamento Impositivo adaptado ao contexto da crise do novo coronavírus e autorizou que Estados e municípios fechem as contas neste ano com rombo acima de R$ 30 bilhões em decorrência da crise da covid-19.
A votação, que em circunstâncias normais seria feita em sessão conjunta, foi dividida em dois momentos. Os deputados aprovaram o texto em uma sessão à tarde, e os senadores, à noite.
]Isso foi necessário porque Câmara e Senado, separadamente, já aprovaram regras para os debates e votações remotas, pela internet. A Mesa do Congresso Nacional, que comanda as sessões conjuntas, não editou regras semelhantes, o que impediu a realização de uma sessão virtual unificada.
Um ato foi publicado nesta quinta no "Diário Oficial da União" para viabilizar este tipo de deliberação. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A expressão "orçamento impositivo" se refere à parte do Orçamento-geral da União definida pelos parlamentares e que é de execução obrigatória por parte do governo federal. Ou seja, o governo é obrigado a liberar os recursos para as emendas - que, geralmente, destinam dinheiro para obras e ações nos redutos eleitorais dos congressistas.
O texto aprovado nesta quinta é um dos três enviados pelo governo de Jair Bolsonaro em meio às negociações entre Executivo e Legislativo pelo controle de R$ 30 bilhões do Orçamento, que estavam sob comando do relator da matéria.
O projeto já havia sido aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) em março. No entanto, o relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), apresentou uma nova versão do texto nesta quinta.
Ele incorporou ao projeto, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sugestões encaminhadas pelo Ministério da Economia na última quarta-feira, 1. Segundo o documento, o objetivo das alterações é "viabilizar importantes e essenciais ações de Estado para o enfrentamento da atual deterioração do cenário econômico".
No documento, assinado pelo ministro Paulo Guedes, o governo sugeriu revisão das projeções de resultado primário para os Estados, o Distrito Federal e os municípios de zero para um déficit de R$ 30,8 bilhões; aumento do déficit primário do setor público consolidado, que engloba o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, de R$ 127,9 bilhões para R$ 158,7 bilhões; revogação de um dispositivo que proibia entidades do setor privado ou público de conceder ou renovar empréstimos ou financiamentos pelas agências financeiras oficiais de fomento; inclusão de um dispositivo que dispensa, durante o período de calamidade pública, a apresentação de compensações a projetos e emendas que impliquem aumento de despesas.
Também por sugestão do ministério, foi revogado um artigo que determinava que o presidente da República deveria encaminhar ao Congresso neste ano um plano de revisão de benefícios tributários.
No ofício, Guedes disse que o objetivo é permitir que o plano de redução de benefícios tributários seja elaborado em cenário mais claro.
Apesar das revisões nas projeções de déficit das contas públicas, o governo não precisa cumprir a meta estabelecida neste ano, uma vez que o reconhecimento do estado de calamidade pública pelo Congresso dispensa a administração pública desta obrigação. Câmara e Senado aprovaram em março um decreto legislativo reconhecendo a situação.
A elaboração de propostas e ações que aumentam as despesas sem a indicação de uma compensação orçamentária já estava autorizada desde domingo, 29, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu uma liminar (decisão provisória).
A liminar foi concedida, segundo o ministro, "para afastar a exigência de demonstração de adequação e compensação orçamentárias em relação à criação/expansão de programas públicos destinados ao enfrentamento do contexto de calamidade gerado pela disseminação de covid-19".

Ministros do TSE discutem adiar eleições para dezembro

O Globo - Carolina Brígido
Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cogitam adiar as eleições municipais de outubro para dezembro, devido à pandemia do coronavírus. A decisão sobre a data das votações deve ser tomada entre fim de maio e início de junho, a depender da situação sanitária do país. Ainda que o quadro não esteja definido, os ministros descartam a possibilidade de prorrogação dos mandatos atuais. Isso aconteceria se as eleições fossem reagendadas para 2021. Ou, ainda, se houvesse unificação com as eleições gerais de 2022.
— A saúde pública, a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no momento certo será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema do adiamento das eleições. Mas nós estamos em abril. O debate ainda é precoce. Não há certeza de como a contaminação vai evoluir. Na hipótese de adiamento, ele deve ser pelo período mínimo necessário para que as eleições possam se realizar com segurança para a população. Estamos falando de semanas, talvez dezembro — disse o ministro Luís Roberto Barroso, que vai presidir o TSE a partir de maio.
O ministro afirmou que eventual prorrogação de mandatos não está sendo cogitada na Corte, porque violaria a Constituição Federal.
— A ideia de prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores até 2022 não me parece boa. Do ponto de vista da democracia, a prorrogação frauda o mandato dado pelo eleitor, que era de quatro anos, e priva esse mesmo eleitor do direito de votar pela renovação dos dirigentes municipais. Se for inevitável adiar as eleições, o ideal é que elas sejam ainda este ano, para que não seja necessária a prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores — declarou.
Barroso acrescentou que unificar as eleições municipais com a disputa nacional de 2022 seria prejudicial por outro motivo: os temas a serem tratados nas campanhas são totalmente diferentes. A disputa nos municípios é mais voltada para assuntos locais, como transportes, planejamento da cidade e limpeza urbana. Já a eleição geral trata de temas de interesse nacional, como política econômica e programas sociais. Além disso, unir eleições locais e nacionais seria inviável operacionalmente.
— As eleições municipais deverão mobilizar 750 mil candidatos, cujas candidaturas precisam ser objeto de registro e que, em caso de impugnação, precisam ser decididas pela Justiça Eleitoral. Já é um número muito expressivo. Juntar a eles os questionamentos de registros de candidaturas à Presidência da República, ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e às Assembleias Legislativas significa criar imensas dificuldades para a administração do pleito pela Justiça Eleitoral. Um verdadeiro inferno gerencial — afirmou.
Barroso lembrou que houve prorrogação de mandatos durante a ditadura militar, quando uma emenda constitucional estendeu até 1982 o mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 1976, e que deveria terminar em 1980.
— Não custa lembrar que nesse meio tempo, o Congresso Nacional foi fechado, com base no AI-5, para outorga do chamado Pacote de Abril, um conjunto de medidas eleitorais igualmente casuísticas. E a campanha eleitoral se desenvolveu sob a égide da Lei Falcão, que somente permitia a exibição, na TV, da foto do candidato, sem direito a fala — observou.
Embora não esteja definido se as eleições serão mesmo adiadas, providências que precisam ser tomadas pela Justiça Eleitoral antes da votação já foram suspensas, por conta do coronavírus. A maioria dos técnicos do tribunal está trabalhando remotamente. Por isso, não foi possível realizar um teste agendado para meados de março. Há outro teste marcado para depois da Semana Santa, que também deverá ser adiado.
Os testes são de software e também do sistema operacional da urna. Além disso, há outros testes fundamentais que precisam ser realizados antes da votação, como simulações da eleição e totalização de votos. Também está suspenso o treinamento dos cerca de 2 milhões de mesários que atuarão nas votações, o que também prejudica o calendário da Justiça Eleitoral.
Técnicos do TSE ouvidos pelo GLOBO também apontam uma outra questão: ainda que a eleição seja adiada para dezembro, existe uma série de providências que precisam ser tomadas depois das votações que precisariam ser ajustadas. Antes das posses dos eleitos, em 1º de janeiro, os candidatos devem apresentar prestações de contas e essas contas precisam ser analisadas pela Justiça Eleitoral. Em seguida, vem a diplomação dos candidatos. E, por último, a posse. Para os técnicos, a definição da data da eleição é fundamental para fazer esse planejamento.
Em nota, a atual presidente do TSE, ministra Rosa Weber, declarou que não cogitava adiar as eleições de outubro por conta do coronavírus. Disse que o debate ainda era “precoce”. Barroso também tinha se pronunciado nesse sentido. Mas, diante do avanço da Covid-19 no Brasil, as conversas entre ministros tomaram outro rumo.
Por lei, as convenções partidárias estão agendadas para agosto. É o início oficial do processo eleitoral. A depender do cenário da pandemia, não teria como realizar as convenções na data prevista. Nem tampouco as campanhas, que começam depois das convenções - ao menos nos moldes conhecidos. Eleições pressupõem o contato entre as pessoas. Não seria possível substituir isso por uma videoconferência, na visão de ministros.
No TSE, também estão sendo discutidas formas de se fazer campanha sem aglomeração, caso não sejam adiadas a votação. Se essa hipótese seguir adiante, as campanhas deste ano serão as primeiras sem o chamado corpo a corpo. Os ministros também conversam sobre as zonas eleitorais. A dúvida é como realizar eleições sem fila para votar, ou com o menor número possível de pessoas reunidas.
Ministros ouvidos pelo GLOBO lembraram que a definição da data das eleições não está somente nas mãos do TSE. O Congresso Nacional poderia aprovar uma proposta de emenda constitucional para mudar o calendário eleitoral. E, se for necessário adiar a posse dos eleitos, por conta das providências a serem tomadas depois da votação, também caberá aos parlamentares aprovar nova data.
— A palavra final na matéria será do Congresso Nacional, a quem cabe aprovar emenda constitucional a respeito, se vier a ser o caso — concluiu Barroso.

Senador infectado na comitiva defende Mandetta no cargo

Do UOL
Infectado pelo coronavírus quando viajou com a comitiva presidencial aos Estados Unidos, o senador e médico Nelsinho Trad (PSD-MS) criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de questionar o isolamento social durante a pandemia da covid-19, doença causada pelo vírus. 
"Acho que ele, no mínimo, está cometendo um equívoco. E não sou eu que estou dizendo. Todas as recomendações de autoridades da imunologia, infectologia, do mundo, não é [só] do Brasil, falam que tem que fazer esse bloqueio", afirmou.
Considerado um aliado do Palácio do Planalto, Trad defende a permanência do primo Luiz Henrique Mandetta à frente do Ministério da Saúde, que tem tido o trabalho reconhecido pelas áreas médica e sanitária. 
A forma como Bolsonaro contradiz as medidas recomendadas pelo próprio governo, porém, vem causando desconforto na família sul-mato-grossense do parlamentar.
Um de seus irmãos, o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), tem exposto abertamente a insatisfação nas redes sociais e chegou a afirmar que "ser demitido por ter sido fiel à medicina será razão de orgulho" para quem ama o saber e a razão.
Nelsinho Trad não acredita que Mandetta deva pedir demissão agora por ter "uma missão muito maior que qualquer intriga" e considera que Bolsonaro está se rendendo às diretrizes do ministério, aos poucos. No entanto, admite não saber até onde vão as consequências do que classifica como "sapo que o presidente teve que engolir". 
"A sequela que isso vai gerar no futuro nunca se sabe. Se esse sapo que o presidente teve que engolir em função de toda essa batalha, se isso será digerido ou se lá na frente essa questão vai ser exaurida com a demissão dele [Mandetta]", disse.
Em parte do mandato de Nelsinho Trad como prefeito de Campo Grande, Mandetta atuou como seu secretário de saúde. Trad é urologista e Mandetta, ortopedista. Atualmente, um outro irmão seu, Marquinhos Trad (PSD), é prefeito da capital de Mato Grosso do Sul.
Recuperação e dia após dia
 O senador se recupera da infecção confirmada em 13 de março e ainda tem alguma tosse seca, tendo chegado a ficar internado em um hospital de Brasília. Segundo ele, os primeiros sintomas foram dor intensa no corpo, febre alta que não passava com remédios e dor de cabeça. 

Depois do diagnóstico do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, Trad foi o segundo infectado da comitiva de Bolsonaro em visita ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Flórida, em março. Pelo menos outros 23 integrantes da comitiva foram infectados pelo coronavírus.
 Agora, o parlamentar retoma os trabalhos no Senado por meio das sessões virtuais e espera "virar essa página" em definitivo. "Dia após dia a gente tem que ir vencendo." Leia a seguir os principais momentos da entrevista, concedida na quarta-feira (1º), na qual o senador fala também sobre a relação difícil de governadores e prefeitos com Bolsonaro e como o Brasil precisa estar preparado para o impacto da pandemia na agropecuária. 
Como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, ele ainda chama os ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à China como "um pouco fora de propósito", mas diz considerar o episódio superado.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Serra Talhada tem novo caso suspeito de Coronavírus

A Secretaria Municipal de Sade de Serra Talhada foi informada, nesta quarta-feira (01), que um paciente do sexo masculino, de 86 anos, deu entrada no Hospital Professor Agamenon Magalhães – HOSPAM, com sintomas semelhantes ao Covid-19.
De acordo com as informações, o paciente apresentou sintomas no útimo dia 28. O paciente fica sob suspeita aguardando o resultado laboratorial.
Até o momento, Serra Talhada tem 01 caso em investigação, 04 casos descartados e nenhum caso confirmado do novo coronavírus.

Equador enterra 150 corpos de uma só vez

Por G1
O governo do Equador informou na quarta-feira (31) que removeu 150 cadáveres que estavam em várias casas em Guayaquil, depois do caos ocorrido naquela cidade devido à pandemia do novo coronavírus que atrasou esse serviço.
As autoridades, porém, não confirmaram quantas vítimas da Covid-19 estão entre os 150 mortos.
Uma força-tarefa conjunta militar e policial criada pelo governo para lidar com essa emergência retirou 150 corpos nos últimos três dias, informou o porta-voz Jorge Wated.
Wated reconheceu as falhas do "sistema funerário" em Guayaquil, o que fez com que o serviço dos médicos legistas e das funerárias não atendessem rapidamente aos casos de mortes nas residências no meio do toque de recolher de 15 horas estabelecido no país.
Como resultado, o povo de Guayaquil começou a publicar nas redes sociais vídeos de corpos abandonados nas ruas e mensagens de ajuda de parentes para enterrar seus mortos.


A província de Guayas cuja capital é Guayaquil, concentra 70% dos casos da Covid-19 no Equador, que tem 2.758 infectados e 98 vítimas fatais desde 29 de fevereiro.

Covid-19: Indígena de 20 anos morre no Amazonas

Uma indígena de 20 anos morreu de coronavírus, no Amazonas, na última terça-feira. Ela estava entre os quatro contaminados em Santo Antônio do Içá, que faz fronteira com a Colômbia. É o primeiro caso da doença em tribos de índios no Brasil.
De etnia Kokama, ela fazia parte da aldeia São José. A jovem era agente de saúde indígena no estado e cuidou de um homem contaminado pelo coronavírus. Há uma semana, ela estava em isolamento social para evitar a transmissão local.


Com o teste positivo, familiares e amigos próximos realizaram o exame e ainda aguardam o resultado.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Receita adia para 30 de junho entrega do IR

O governo federal adiou por dois meses o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda por causa da pandemia do novo coronavírus. O prazo foi postergado de 30 de abril para 30 de junho.
O anúncio foi feito pelo secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, minutos antes da votação do tema pela Câmara dos Deputados.
Segundo ele, a medida foi tomada após ele receber relatos de contribuintes de problemas para fazer a declaração.
Tostes citou situações em que contribuintes estão confinados em casa, por causa da pandemia, enquanto os documentos necessários estão no escritório.

Parlamentares repudiam fala de Mourão sobre golpe

Do DCM - Diario do Centro do Mundo

No dia que o golpe militar no Brasil completou 56 anos, na terça-feira (31), o vice presidente, General Hamilton Mourão (PRTB), usou suas redes sociais para fazer explícita defesa da ditadura. “As FA [Forças Armadas] intervieram para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições”, escreveu o vice. A partir de seus perfis, políticos de diferentes partidos repreenderem a postura do Governo, declarando repúdio à manifestação.
“Há 56 anos o Brasil era açoitado pela face cruel da ditadura militar. Por isso, apesar de estarmos tendo nossas vidas e nossos sonhos novamente atacados pelo autoritarismo, neste 31 de março exalto a nossa democracia. A liberdade é o nosso maior patrimônio e um bem inegociável”, disse o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA), referindo-se à publicação de Mourão.
“Generais amanheceram com saudades da ditadura (ou seja, da censura, da violência de Estado e do arbítrio político) tentando reescrever a história. Dedico esse trecho do discurso de promulgação da Constituição de 1988 aos golpistas de ontem e de hoje”, disse Camilo Capiberibe (AP), inserindo o vídeo em que o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães (MDB), franco opositor ao regime imposto pelos militares, afirma que “Traidor da Constituição é traidor da Pátria”.
Lídice da Mata (PSB-BA) acompanhou o discurso do colega. “Marco histórico? Só se for para lembrar que foi, sim, golpe; um período nefasto, com perseguições, censura, mortes e quebra da democracia. O Brasil não vai aceitar”, declarou a deputada.
Eleita pelo PT, a deputada Maria do Rosário (RS) preferiu responder diretamente à Mourão. “Resposta para um futuro com memória, verdade e justiça! Não, general. 1964 não foi uma democracia. É o marco de uma ditadura que envergonha o Brasil. Aliás, sua versão dos fatos é tão vergonhosa quanto é imoral que as Forças Armadas tenham produzido torturadores e assassinos. Basta disso”, defendeu.
Já Carlos Veras (PT-PE) aproveitou a oportunidade para afirmar que a democracia permanecerá, apesar dos desejos autoritários do atual presidente da República. “56 anos do golpe militar. Constituição rasgada. Congresso fechado. Cassação de direitos. Tortura e execução como política de Estado. Eles tentam, mas não mudarão a história. Neste 31 de março, exaltamos a democracia. Apesar de Bolsonaro, amanhã há de ser outro dia!”, declarou.
Líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também demonstrou sua rejeição em uma postagem direta. “Autoritarismo, assassinatos, covardia. O golpe de 1964 marcou a história do país como um tenebroso período. Quem apoia um dos maiores ataques à vida humana que já ocorreram, não está apto a viver em sociedade. Temos ódio e nojo à ditadura, e sempre teremos!”, afirmou.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) declarou que a data histórica precisa, de fato, ser lembrada, para que não seja esquecida. “Ditaduras sempre são abjetas. O dia 31 de março de 1964 marca a data de início de um período sombrio de nossa história, não podemos deixar que o golpe militar e a ditadura sejam esquecidos, temos que lembrar para não deixarmos que isso se repita”, definiu.
Colegas de Partido, Glauber Braga (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) aproveitaram o momento para fazer diferentes cobranças a Jair Bolsonaro. “Há 56 anos o Brasil sofria um duro golpe. Parte dos generais do atual governo não tem vergonha de celebrar a data, insistindo em falsas versões da história e desrespeitando as vítimas da ditadura. Fazem isso apoiados na figura do presidente, que sempre preferiu comemorar a morte”, disse Braga, referindo-se às inúmeras polêmicas envolvendo o presidente e seus filhos.
Já Valente preferiu cobrar a sanção presidencial do projeto que garantirá o pagamento a trabalhadores de baixa renda durante o período de calamidade decretado em razão da Covid-19. “Que tal o governo parar de saudar milicianos, torturadores e ditadores… e pagar logo os R$ 1.200 para as famílias vulneráveis diante da pandemia do coronavírus?”, questionou.
Esta foi a mesma cobrança feita pelo líder da Minoria da Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). “Ele exalta a ditadura enquanto muitos passam fome. Ele legitima o golpe militar de 64 enquanto o coronavírus ceifa vidas. 56 anos depois, o povo sofre um novo golpe. Cadê a renda básica emergencial aprovada pelo Congresso, Bolsonaro?”, disse, em cobrança à sanção do PL.

Maia recebe pedido de impeachment de Bolsonaro

Por Revista Forum
A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro com mais de 1 milhão de assinaturas colhidas virtualmente.
“O impeachment já está protocolado e conta com 1 milhão de assinaturas de apoio”, afirmou a parlamentar. “Não falta mais nada para Rodrigo Maia dar inicio ao processo contra Jair Bolsonaro”, completou.
A ideia do abaixo-assinado foi a de angariar apoio popular para pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a aceitar o pedido de impeachment apresentado por ela e outros parlamentares do PSOL no dia 18 de março.
O documento aponta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade ao convocar atos no dia 15 de março e desrespeitar a quarentena em razão de sua possível contaminação pelo novo coronavírus.
Além deste, outros três pedidos de impeachment foram apresentados. Um deles foi protocolado na última quinta-feira e conta com a assinatura de 80 juristas. O texto aponta que o presidente age de forma “inepta e irresponsável”, expõe vida e a saúde das pessoas a perigo direto e iminente e atenta contra o federalismo.

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...