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segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher.Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria. De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar-te pela admiração da mulher. Estás aflito? Recorre à mulher. Ela é o consolo dos aflitos. Estás enfermo? O toque da mulher é curativo. Queres descobrir os mistérios da Divindade? Busca compreender o coração da mulher. Porque quem não reverencia a mulher, fecha as portas à graça e à beleza.Mulher! Ao olhar-te no espelho, reconhece ali a Mãe Divina! Mira-te nela! Encarna com dignidade os dons femininos de amor, fidelidade, pureza, sensibilidade, compreensão, delicadeza, generosidade, doçura, abnegação, serenidade e o dom de tudo embelezar.Mulher! Não te deixes corromper pela futilidade e mediocridade do mundo. Aumenta ainda mais tua força, apreendendo as virtudes dos homens, mas nunca os vícios. A regeneração do mundo depende de ti, pois tens o poder de moldar o caráter de um ser, desde o teu ventre e por toda a sua vida.Podes transformar teu lar num templo da Divina Missão de Amor. Quando defendes tua dignidade, defendes a dignidade de cada ser humano. Mulher! Rejeita qualquer pensamento ou sentimento de rivalidade, pois isto destrói a unidade das mulheres. Caminha graciosamente, olhando sempre com admiração o teu eterno companheiro, o homem.Mulher! Neste Dia Internacional da Mulher, dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!

Lucia Helena dos Santos

quinta-feira, 4 de março de 2010

Revolução Pernambucana

No começo do século XIX, Olinda e Recife, as duas maiores cidades pernambucanas, tinham juntas cerca de 40 000 habitantes (comparados com 60 000 habitantes do Rio de Janeiro, capital da colônia). O porto do Recife escoava a produção de açúcar de centenas de engenhos da Zona da Mata e de algodão. Além de sua importância econômica e política, os pernambucanos tinham participado de diversas lutas libertárias. A primeira e mais importante tinha sido a Insurreição Pernambucana, em 1645. Depois, na Guerra dos Mascates, foi aventada a possibilidade de proclamar a independência de Olinda.
As idéias
liberais que entravam no Brasil junto com os viajantes estrangeiros e por meio de livros e de outras publicações, incentivavam o sentimento de revolta entre a elite pernambucana, que participava ativamente, desde o fim do século XVIII, de sociedades secretas, como as lojas maçônicas. Em Pernambuco as principais foram a Areópago de Itambé, a Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do Oriente e a Pernambuco do Ocidente, que serviam como locais de discussão e difusão das "infames idéias francesas". Nas sociedades secretas, reuniam-se intelectuais religiosos e militares, para elaborar planos para a revolução.

Causas imediatas
Situação da região: presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração pública. Criação de novos impostos por Dom João provocando a insatisfação da população pernambucana.
Nordeste: grande seca que havia atingido a região em
1816
acentuando a fome e a miséria; além disso, houve queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a economia pernambucana (esses produtos começaram a sofrer concorrência do algodão nos EUA e do açúcar na Jamaica).
Influências externas: divulgação das ideias liberais e de independência (
ideais iluministas
), estimulando as camadas populares de Pernambuco na organização do movimento de 1817.
A crescente pressão dos abolicionistas na Europa vinha criando restrições gradativas ao
tráfico de escravos, que se tornavam mão-de-obra cada vez mais cara, já que a escravidão era o motor de toda a economia agrária pernambucana
.
Objetivos do movimento: independência do Brasil; proclamação da república;

O decorrer da revolução
O movimento iniciou com ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano se rendendo
.
O movimento foi liderado por
Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca
. Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se apossaram do tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.
Em
29 de março foi convocada uma assembléia constituinte, com representantes eleitos em todas as comarcas, foi estabelecida a separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; o catolicismo foi mantido como religião oficial, porém havia liberdade de culto ( o livre exercício de todas as religiões ); foi proclamada a liberdade de imprensa (uma grande novidade no Brasil); abolidos alguns impostos
; a escravidão entretanto foi mantida.
À medida que o calor das discussões e da revolta contra a opressão portuguesa aumentava, crescia, também, o sentimento de
patriotismo dos pernambucanos, ao ponto de passarem a usar nas missas a aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca (em lugar do trigo), como forma de marcar a sua identidade. Pelas ruas do Recife se ouvia, aqui
e ali, o seguinte verso

Quando a voz da pátria chama
tudo deve obedecer;
Por ela a morte é suave
Por ela cumpre morrer
se todos nos juntarmos
conseguiremos vencer
Expansão e queda
As tentativas de obter apoio das províncias vizinhas fracassaram. Na Bahia, o emissário da revolução,
José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o Padre Roma, foi preso ao desembarcar e imediatamente fuzilado por ordem do governador, o conde dos Arcos. No Rio Grande do Norte, o movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, André de Albuquerque Maranhão, que depois de prender o governador, José Inácio Borges, ocupou Natal e formou uma junta governativa, porém não despertou o interesse da população e foi tirado do poder em poucos dias. O jornalista Hipólito José da Costa foi convidado para o cargo de ministro plenipotenciário da nova república em Londres, mas recusou.
Tropas enviadas da Bahia avançaram pelo sertão pernambucano, enquanto uma força naval, despachada do Rio de Janeiro, bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8000 homens cercavam a província. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de Ipojuca. Derrotados, os revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em 19 de maio as tropas portuguesas entraram no Recife e encontraram a cidade abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.
Apesar de sentenças severas, um ano depois todos os revoltosos foram anistiados, e apenas quatro haviam sido executados.

Auxílio externo
Em maio de 1817,
Antônio Gonçalves Cruz, o Cruz Cabugá, desembarcou na Filadélfia com 800 mil dólares na bagagem com três missões:
Comprar armas para combater as tropas de
D. João VI
Convencer o governo americano a apoiar a criação de uma república independente no Nordeste brasileiro.
Recrutar alguns antigos revolucionários franceses exilados em território americano para, com a ajuda deles, libertar
Napoleão Bonaparte, exilado na Ilha de Santa Helena, que seria transportado ao Recife, onde comandaria a revolução pernambucana. Depois retornando a Paris para reassumir o trono de imperador da França.
Porém na data de chegada do emissário aos Estados Unidos, os revolucionários pernambucanos já estavam sitiados pelas tropas monarquistas portuguesas e próximas da rendição. Quando chegaram ao Brasil os quatro veteranos de Napoleão recrutados (
conde Pontelécoulant, coronel Latapie, ordenança Artong e soldado Roulet), muito depois de terminada a revolução, foram presos antes de desembarcar.
Em relação ao governo americano, Cruz Cabugá chegou a se encontrar com o secretário de Estado,
Richard Rush, mas somente conseguiu o compromisso de que, enquanto durasse a rebelião, os Estados Unidos autorizariam a entrada de navios pernambucanos em águas americanas e que também aceitariam dar asilo ou abrigo a eventuais refugiados, em caso de fracasso do movimento.

Consequências
Debelada a revolução, foi desmembrada de Pernambuco a comarca de Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), tornando-se província autônoma. Essa havia sido anexada ao território pernambucano ainda na segunda metade do
século XVIII, juntamente a Ceará e Paraíba, que também se tornaram autônomas ainda no período colonial, em 1799.
Também a comarca de
Alagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, como recompensa, puderam formar uma província independente.
Apesar dos revolucionários terem ficado no poder menos de três meses, conseguiram abalar a confiança na construção do império americano sonhado por D. João VI, a coroa nunca mais estaria segura de que seus súditos eram imunes à contaminação das idéias responsáveis pela subversão da antiga ordem na Europa
.

Data Magna
Em
2007, o dia 6 de março foi declarado a Data Magna de Pernambuco, por conta da Revolução Pernambucana.

Caatinga devastada: Pernambuco na lista dos que mais desmatam

O Coordenador do Comitê Estadual da Caatinga em Pernambuco, Elcio Barros,
comenta o desmatamento da caatinga e as preocupações do Comitê na preservação deste bioma exclusivamente brasileiro.


Da lista de 10 municípios brasileiros que mais desmataram a caatinga em seis anos (entre 2002 e 2008), quatro estão no Ceará (Acopiara, Tauá, Boa Viagem e Crateús), quatro na Bahia (Bom Jesus da Lapa, Campo Formoso, Tucano e Mucugê) e dois em Pernambuco (Serra Talhada e São José do Belmonte).
O coordenador-geral do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga do Estado de Pernambuco, Elcio Alves de Barros e Silva, aponta uma siderúrgica fechada no ano passado em São José do Belmonte como uma das principais causas recentes do desmatamento na região. “A empresa, autuada várias vezes pelo Ibama, acabou fechando há oito meses”, revela.
Elcio Alves também aponta o avanço do polo gesseiro como uma ameaça ao bioma. “As consequências do uso da lenha nas calcinadoras estão se expandindo para além dos limites da região do Araripe”, constata. Isso porque a cobertura vegetal nessa área já é inferior a 2%. “O resultado é uma pressão sobre outras regiões.”
Para frear o desmatamento no Semiárido, ele sugere a criação de unidades de conservação. “Atualmente menos de 1% da caatinga está protegido em Pernambuco. E o que a ONU recomenda é, pelo menos, 10%.” O comitê, informa, está identificando áreas consideradas importantes para a conservação da biodiversidade na região.
Elcio Alves recomenda, ainda, programas de educação ambiental. Devido à situação de pobreza, a população da área rural ainda utiliza lenha para cozinhar.
Em relação à iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, o especialista lembra que antes as atenções eram voltadas para a Amazônia e a mata atlântica. “Ainda bem que Carlos Minc está mudando isso. Ações como essas chamam a atenção para a importância da caatinga e a necessidade de proteger o que resta dela.”EMISSÕES
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a emissão média anual de dióxido de carbono (CO2), durante esse período, devido ao desmatamento da caatinga foi de 25 milhões de toneladas.

Fonte: Blog Ciência & Meio Ambiente

terça-feira, 2 de março de 2010

História do Dia Internacional da Mulher







História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e
legislativo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Biomas em perigo. Desmatamento pode acabar com 95% da Amazônia até 2075 e provocar o desaparecimento da caatinga.

Um relatório chamado "Assessment of the Risk of Amazon Dieback" e conduzido pelo Banco Mundial avaliou o risco de parte da floresta amazônica entrar em colapso devido à conjunção de três fatores: desmatamento, mudanças climáticas e queimadas. Segundo ele, em 2025, cerca de 75% da floresta seriam perdidos. Em 2075, só restariam 5% de florestas no leste da Amazônia.
O estudo, que contou com a colaboração dos pesquisadores brasileiros do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) Carlos Nobre e Gilvan Sampaio, trabalha com o conceito de "Amazon Dieback", termo que ainda não tem tradução exata para o português e que representaria uma redução da biomassa da floresta. "Podemos dizer que é o risco de colapso de parte da floresta. O nível, o ponto a que chega a floresta que, mesmo que você faça reflorestamento, ela não retorna", explica Sampaio.
De acordo com a análise, o risco de colapso de parte da floresta é maior no leste da Amazônia, região que compreende o Pará e Maranhão. "Em nossos estudos, avaliamos que, principalmente no leste da Amazônia, com a mudança do clima mais a mudança no uso da terra, você não conseguirá mais sustentar ali uma floresta de pé, como é o caso da floresta amazônica. Você teria uma floresta com, digamos, menos biomassa acumulada, que poderia ser semelhante à uma savana", diz Sampaio.
O efeito combinado do clima e desmatamento, nessa região, pode resultar em uma forte diminuição da área de floresta no bioma.
No sul da Amazônia, região que compreende o Mato Grosso e sul do Pará, o relatório indica crescimento da área de savana, principalmente devido à atuação das queimadas. O noroeste da Amazônia é a área que sofre menor impacto, já que compreende a parte mais preservada da floresta.
Além disso, a soma dos impactos de mudanças climáticas, desmatamento e queimadas da Amazônia resultaria em consequências negativas em outras regiões do País. O estudo identifica uma mudança no regime de chuvas que atingiria o Nordeste brasileiro, intensificando o desaparecimento da caatinga na região e aumentando as áreas de semideserto.
Segundo Sampaio, a pesquisa não traça propostas para evitar o "dieback" da Amazônia. "Não fizemos recomendações. Na verdade, as recomendações são aquelas que já conhecemos: diminuir as emissões de gases de efeito estufa e controlar o desmatamento".
Fonte: estadao.com.br

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dia internacional da mulher com TEATRO

A data será comemorada em Serra Talhada e Floresta com as produções teatrais do Centro Dramático Pajeú-CDPST, Dia 06 (sábado) às 19 horas no Auditório do Cônego Torres, terá 3 mulheres, 1 homem, 3 histórias formando o espetáculo Elas... & ele! Uma comédia musical. Premiado em 2008 com 4 estatuetas no Premio melhores do ano. As mulheres vividas pelas jovens atrizes Gilvânia Santos, Kátia Alves e Débora Karoline, retratam o cotidiano da mulher, sua intimidade com o marido e com o mundo a sua volta.Em Floresta o espetáculo será o mais recente do CDPST a produção trágico/cômica: NeuRosE - A cidade e seus sentidos; no qual a senhora Maria Filomena Ferreira de Souza leva a platéia a uma reflexão bem humorada da vida nas cidades, sua beleza e seus transtornos, o lado positivo e o negativo. A encenação será às 18 horas do dia 07 de março (domingo) véspera do dia D para as mulheres femininas dessas duas cidades no Cine Teatro Recreio; entrada 5,00 (mulher paga 3,00).Para o sábado o ingresso custa 3,00 reais e pode ser adquirido com Carlos Silva na Casa da Cultura ou com o pessoal do Marial e EJC da Paróquia do Rosário, ressalto aqui que o espetáculo será beneficente, toda a renda será em prol da realização em outubro de um congresso da Juventude Marial Vicentina, ou seja, além de está comemorando o dia internacional da mulher com algo diferente você ainda estará colaborando com esse evento religioso que trará muitos benefícios aos jovens de Serra Talhada.
FONTE: http://cdpsteatro.blogspot.com

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Porto de Galinhas - PE

Segundo a história, antes de receber o atual nome, a praia de Porto de Galinhas chamava-se "Porto Rico", até que a partir de 1850 começasse a aportar na área navios, trazendo escravos contrabandeados da África para trabalhar no cultivo da Cana-de-açúcar, os mesmos, vinham nos porões encobertos por engradados de galinhas D'angola, prato predileto dos senhores de engenho (Corte). Assim sendo, a tripulação dos navios e os escravistas em terra, criaram uma senha com uma palavra chave para anunciar a chegada de mais escravos. O brado era dado da seguinte forma: "Tem galinha nova no porto". A palavra "nova" era a chave que significava uma nova remessa de escravos, por causa desses acontecimentos, o lugar ficou conhecido como Porto de Galinhas, que hoje é o maior pólo turístico do litoral pernambucano.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TERREMOTO


É um movimento brusco e repentino do terreno resultante de um falhamento. Portanto, a ruptura da rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido.
As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando este esforço excede o limite de resitência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, chamado FALHA.

Falhas Geológicas
A quase totalidade dos terremotos tem origem tectônica, isto é, estão associados a falhamentos geológicos. Entretanto, terremotos podem ser também ocasionados por atividades vulcânicas ou pela própria ação do homem que, neste caso, recebe a denominação de
sismos induzidos. Como exemplos significativos temos os sismos produzidos por explosões nucleares ou gerados pela criação de grandes reservatórios hidrelétricos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lixo reduz beleza de Tamandaré

Os shows no fim de semana atraem um público que chega a quintuplicar a população de Tamandaré, a 82 quilômetros do Recife, no Litoral Sul do Estado. Essa invasão de turistas acaba agravando problemas que se repetem todo verão: acúmulo de lixo, som alto em carros estacionados no calçadão, animais soltos na praia e jet skis passeando perigosamente próximo aos banhistas. Ontem, com a faixa de areia apinhada de gente, eram muitos os incomodados com a situação.Era raro o metro quadrado livre de canudos, copos descartáveis, garrafas plásticas, latinhas ou embalagens de comida na Praia de Tamandaré, a mais popular do município. Perto dos veranistas Gabriel Melo, 28 anos, Etienne Galiza, 36, e Luzia Farias, 22, um monte de lixo chamava a atenção de quem passava pela orla. “Nesta época de shows fica bem pior”, reclama Etienne. “Frequento Tamandaré desde criança e tenho acompanhado a degradação ao longo dos anos”, desabafa Gabriel.
Para quem resolveu visitar o balneário pela primeira vez, ver tanta sujeira foi uma ingrata surpresa. “Isso prejudica a imagem da cidade”, lamenta o instalador de móveis Josivaldo Severino da Silva, 28, que estreava nas areias de Tamandaré com amigos da Várzea, bairro da Zona Oeste do Recife. A dona de casa Flávia da Silva, 34, do mesmo grupo, conta que não viu nenhum funcionário da limpeza urbana ontem pela manhã. “Continua sujo, do jeito que estava quando chegamos.”Barraqueiros cadastrados esquivam-se da responsabilidade. O dono do quiosque Valmiré Bar admite que não distribui sacolas nem lixeiros para que os clientes depositem a sujeira. “Isso é responsabilidade da prefeitura. Isso aí vai ficar acumulado até amanhã ou depois, quando vierem limpar.” Por outro lado, ele critica a falta de educação de banhistas que insistem em jogar sobras na areia.Nas vias principais da cidade, como a Avenida Doutor Leopoldo Lins e a Rua São José, placas da prefeitura alertam para a proibição de som alto, animais na areia e comércio ambulante ilegal. Porém há quem ignore as regras, como os donos de dois carros estacionados à beira-mar ontem. Por volta das 11h30, os aparelhos de som de um Fiat Uno com placa de Gravatá e de uma Toyota Bandeirante, de Caruaru, ensurdeciam quem se instalou ao redor.“Está muito barulhento, não dá nem para conversar”, queixava-se o comerciário Marco Aurélio de Souza, 39, do Recife. A esposa dele, Jaqueline Ribeiro, 40, disse que, no sábado, a fiscalização fechou o cerco aos automóveis ligados com decibéis acima do permitido. O problema é que a operação não se repetiu ontem pela manhã na orla.Para outros veranistas, no entanto, a norma que limita o volume dos alto-falantes é exagerada. “Tem gente que não quer só tomar banho de mar, quer se divertir ouvindo um som também. Não acho certo impedirem isso”, opina o motorista Sílvio Araújo, 28, morador de Caruaru, no Agreste.Animais circulando pela areia é outra regra burlada. Das 10h30 às 12h, a reportagem do JC contou sete cachorros na Praia de Tamandaré. A proibição é justificada pelo risco de transmissão de doenças por urina ou fezes dos cães que ficam na areia.Segundo o secretário de Infraestrutura de Tamandaré, Iracildo Soares de Lacerda, a coleta de lixo é realizada diariamente, com 50 funcionários. “Só que, muitas vezes, torna-se impossível atender à demanda de imediato. Temos uma população de cerca de 20 mil pessoas e isso chega a quase 100 mil nos fins de semana de verão”, justifica. Para o secretário, está faltando educação e consciência ecológica entre os frequentadores, que deveriam evitar jogar sujeira no chão.Sobre o som alto, Lacerda explica que existe policiamento ostensivo todos os dias. “Estamos controlando e intensificando as visitas aos pontos com problemas para que não mais aconteça”, garante.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Caatinga: Torres vão monitorar emissão de CO2 no Sertão Pernambucano

É na cidade de Araripina, numa das regiões onde há grande devastação da caatinga, e em Petrolina, numa das áreas mais preservadas do bioma, que serão instaladas as primeiras torres de monitoramento de emissão de gás carbônico no Nordeste. A previsão é de que os aparelhos estejam em funcionamento até o primeiro semestre de 2010. Os equipamentos vão permitir um monitoramento mais preciso para se conhecer o impacto do gás na região. As torres vão ser custeadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finepe), por meio de um projeto conjunto de dez instituições, entra as quais o Laboratório de Metereologia de Pernambuco (Lamepe) e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede-Clima), coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A torre de Araripina será importada. Já a de Petrolina, reformada. Isso porque já existia uma na cidade, que será preparada para fazer as mesmas avaliações da nova. Cada torre custa em média R$ 300 mil (equipamentos importados). O projeto todo está orçado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Atualmente, o único lugar do país onde existe um equipamento semelhante é na Amazônia.
Os dados obtidos com as torres de monitoramento em Araripina serão comparados com os resultados de Petrolina, onde a caatinga não é tão degradada. "Queremos também mostrar a importância da caatinga, que absorve gás carbônico, numa região que não é tão devastada, em relação a outra deteriorada", destacou o pesquisador do Inpe, Paulo Nobre, um dos coordenadores da Rede CLIMA.
A curiosidade sobre Araripina vem do aumento significativo da temperatura da cidade. As estações de avaliação do clima do Lamepe/Itep constataram que houve um aumento de quatro graus na média histórica do lugar. "Esse é um dado assustador, pois é uma elevação muito acima da média", ressaltou Paulo Nobre. As causas, os especialistas dizem que não sabem ainda.
"Vamos ter um diagnóstico preciso sobre a emissão de gás carbônico. Vai ser a primeira vez que teremos um parâmetro bem preciso sobre o bioma da caatinga", afirmou a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda. Os benefícios do monitoramento vão atingir não só Pernambuco. Com os dados obtidos através dessa avaliação será possível ainda saber os impactos da devastação em outros estados da região.
Outro benefício apontado pelo Lamepe é o fato de o estado virar referência nesse tipo de captação. "Pernambuco vai ocupar uma posição de vanguarda na área de mudança climática. O estado vai ficar na linha de frente e isso certamente nos trará muitos ganhos, a exemplo de investimentos nacionais e internacionais", ressaltou Francis Lacerda.
A compra das torres depende do impasse burocrático. A proposta já foi enviada pela coordenadoria do Lamepe para o departamento jurídico do órgão. Depois, será iniciado o processo de importação do aparelho, que dura em média três meses. "A nossa expectativa é que em março as torres cheguem por aqui", afirmou Francis Lacerda.


Fonte: Diário de Pernambuco - Késia Souza

Aprovada punição para estudante agressor

Projeto prevê troca de escola, proibição do aluno aproximar-se do docente agredido e inserção do professor em programas de assistência.
Os alunos que praticarem violência contra professor poderão ser transferidos para outra sala de aula, afastados da escola ou ainda proibidos de aproximar-se do professor, ofendido ou de seus familiares. É o que determina projeto de lei (PLS 191/09) do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado na última terça-feira pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
De acordo com a proposta, será considerada violência contra o professor “qualquer ação ou omissão decorrente da relação de educação que lhe cause morte, lesão corporal ou dano patrimonial”, praticada direta ou indiretamente por alunos ou seus responsáveis.
Se necessário, determina ainda o texto aprovado, a Justiça poderá encaminhar o professor a um programa oficial ou comunitário de proteção ou assistência, além de determinar a manutenção do seu vínculo trabalhista por até seis meses, quando houver o afastamento do local de trabalho.
O relator, Gerson Camata (PMDB-ES), observou que 87% dos professores – segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – gostariam de contar com uma lei que os protegessem de agressões praticadas por alunos.
-Precisamos proteger também o professor. Todos olham para o aluno, mas é importante estar atento também para a situação do professor – disse Paim durante a discussão da proposta.
Também recebeu parecer favorável da comissão o PLS 251/09 , da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que autoriza o governo federal a implantar - em articulação com estados e municípios – o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Save).
Segundo a proposta, relatada por Flávio Arns(PSDB-PR), o sistema atuará prioritariamente na produção de estudos, levantamentos e mapeamento de ocorrências de violência escolar.
- A maior preocupação da sociedade hoje não é mais com a qualidade de ensino, mas com a violência escolar – disse Arns.
As duas propostas seguem agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - SUCESSÃO

        QUESTÕES DISSERTATIVAS DE SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA QUESTÃO 1 :  João fez um testamento para deixar um dos seus 10 imóveis para seu gra...