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terça-feira, 12 de maio de 2009

Massas frias ajudam a equilibrar o clima


O clima no Brasil e no mundo é profundamente influenciado pelas massas de calor e de frio que pegam carona nos ventos que circulam pelo planeta - esquentando quando próximos ao Equador e esfriando quando perto dos pólos Norte e Sul. Observando um mapa mundial ou imagem de satélite das regiões austrais do globo (como essa acima), notamos a posição da Antártica em relação a outros continentes. O Sul do Brasil, por exemplo, é mais próximo daquela grande massa gelada do que da Amazônia. Assim, os invernos e verões brasileiros (e também as chuvas) são frutos das variações da energia do sol que cai sobre o país, da geografia de montanhas e vales e da intensidade das frentes frias antárticas.

O continente branco também é responsável por correntes oceânicas de água gelada, que também dão forma ao clima brasileiro e, conforme especialistas, podem ter provocado o furacão Catarina, que atingiu a Região Sul em março de 2004
(Veja imagem aqui). Enquanto essa hipótese ainda precisa de comprovação, no meio científico não há dúvida de que o derretimento de ao menos boa parte da Antártica, pelo aquecimento global, trará sérios problemas ao clima, além da elevação do nível dos mares. Oito em cada dez litros da água doce do planeta estão estocadas naquelas geleiras.

O Brasil desenvolve uma série de pesquisas na região desde os anos 1980, com base científica e militar na Baía do Almirantado, na Península Antártica. Os experimentos têm permitido conhecer o passado climático do globo, escondido em diminutas bolhas de ar aprisionadas muitos metros abaixo nas camadas de gelo, conhecer melhor inúmeras e surpreendentes formas de vida, medir a degradação da Camada de Ozônio, avaliar a retração das geleiras e uma série de outros estudos e descobertas.

Lançado ontem no Congresso Nacional, o livro Antártica, bem comum da humanidade apresenta de forma simples e didática essas investigações e traz uma série de outros dados sobre a importância do continente gelado para toda a população mundial. A publicação também marca a segunda semana antártica no parlamento, os cinquenta anos do Tratado da Antártica e o “quarto ano polar internacional”, período dedicado à divulgação dos estudos científicos regionais encaminhados por mais de 60 países.

Os trabalhos brasileiros na Antártica são coordenados pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e Marinha do Brasil.

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