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domingo, 22 de abril de 2012

A consequência trágica da megalomania política em Serra Talhada

Paulo César

O mundo da política está recheado de megalomaníacos, ou seja, pessoas que tem mania de grandeza, de poder e de superioridade, tem obsessão de realizar atos grandiosos. É aquele(a) que se acha o maior ou o melhor de todos. Essa espécie é responsável por provocar inúmeros conflitos sangrentos ao longo da história.

A maioria dessas personalidades sempre usou o poder para dominar nações vizinhas, para roubar suas riquezas e em muitos casos, anexaram territórios, destruíram culturas e impuseram novas crenças religiosas e, principalmente, aniquilaram milhares de vidas. Entre os “memoráveis” megalomaníacos podemos citar Alexander o grande, Júlio César, Nero, Ivan o terrível, Napoleão Bonaparte, entre tantos outros. Mas nenhum foi capaz de atingir ápice da loucura, provocada por essa doença degenerativa e perversa, do que Adolf Hitler. Esse genocida foi capaz de promover a matança de mais de 6 milhões de pessoas de uma mesma raça (judeus), pois acreditava que era preciso eliminar essas pessoas para efetivar purificação da humanidade, dessa forma, segundo ele, a raça ariana seria hegemônica, pois, ela seria a única raça pura e superior a todas as outras.

No Brasil já surgiram alguns megalomaníacos, um bom exemplo foi Getúlio Vargas, que foi um ditador que governou o país por mais de dezoito anos (1930 a 1938/ 1951 a 1954), e que para não deixar o poder, preferiu tirar a sua própria vida. Mesmo entrado para a história, ele demonstrou de uma forma medíocre o quanto o megalomaníaco é presunçoso, maquiavélico e egoísta. Outros exemplos mais recentemente são os de Antônio Carlos Magalhães, Miguel Arraes, José Sarney, Jáder Barbalho, Renan Calheiros, o mais novo da turma é o nosso querido governador Eduardo Campos.

O megalomaníaco é um sujeito com características bem peculiar, gosta de aparecer bastante na mídia, adora amedrontar as pessoas e os opositores, prática o terrorismo psicológico, vive cercado de bajuladores, esquizofrênicos e de (pseudo) justiceiros, seu lado mais dócil é a prática da política do “pão e circo”. O megalomaníaco alterna muito o seu psicológico, com forte tendência a desenvolver o conhecido transtorno bibolar, ou seja, ele vai da passividade costumeira a uma fúria descontrolada em poucos segundos. 

Esse tema é fruto de discussão em virtude da proximidade com as eleições municipais, haja vista a quantidade de candidatos dispostos a concorrer a cargos no poder executivo e legislativo. Portanto, cabe ao eleitorado local, a tarefa de procurar identificar os possíveis megalomaníacos existentes na nossa política, pois, correremos o risco de elegermos verdadeiros psicopatas, homens capazes de realizarem as piores práticas administrativas e políticas, sendo elas de consequências devastadoras.

Fica aqui o recardo: antes de votar, procure identificar se o seu candidato adora o poder e se senti o melhor de todos, pois você pode está votando em um megalomaníaco! Um doente! Uma espécie de ser humano repugnado pela humanidade, seja no passado, presente, e principalmente, para o futuro!

*Paulo César é professor especialista em História Geral

Publicado no site Farol de Notícias de Serra Talhada, em 22 de abril de 2012

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