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domingo, 19 de janeiro de 2014

OPINIÃO: A ‘mulher-objeto’ é a inimiga número 1 da mulher do século 21; basta de submissão

Por  Paulo César Gomes, professor  escritor serra-talhadense















Há mais de dois séculos que as mulheres lutam para serem tratadas com respeito e de forma igualitária pelo homem. Conquistas que só começaram a ocorrer nos últimos 100 anos. Para que isso acontecesse foi necessário que várias mulheres tivessem que dar a própria vida para que o sexo feminino atingisse essa posição de liderança na hierarquia social.

É bem verdade que as oportunidades no mercado de trabalho ainda são menores em relação às dos homens, principalmente em cargos de chefia, sem contar com os autos índices de casos de violência doméstica dos quais são vitimas. No entanto, é indiscutível que a mulher conseguiu adquirir uma liberdade nunca antes imaginada, e em uma velocidade surpreendente.

A mulher do século XXI é dotada de autonomia, de independência e de liberdade de expressão. E em muitos casos são elas que são as chefes de família, chegando inclusive a ocupar o tão cobiçado cargo de Presidenta da República. É claro que tudo isso foi conquistado por mérito e não benevolência masculina. Porém, a mulher atual estar diante de uma armadilha, que aparentemente pode ser uma“faca de dois gumes”, mas que na verdade é mais uma forma do homem manter a sua dominação sobre o sexo oposto.

Essa arapuca se esconde por de trás do estimulo a exposição da sexualidade feminina, o que normalmente pode ser encarada como uma  forma de liberdade, acaba criando uma nova concepção machista de mulher , “a mulher objeto”, um estereótipo que veio para destronar antiga “Amélia”.

Essa ideia de mulher objeto está cada vez mais deformado o conceito da mulher de si própria. É um protótipo feminino definido pela mídia, através de novelas, filmes, capas de revista, além de ser bastante exaltado em letras músicas de estilos musicais de gosto um tanto o quanto duvidosos, que propõem uma mulher fútil, vazia e sem conteúdo intelectual nenhum, porém, dotada atributos físicos propícios para saciar os desejos masculinos mais obscenos.

Com o sem ressalvas, o importante é que a mulher combatesse esse tipo de submissão que está camuflada por trás da idealização da “mulher objeto”. Afinal, o homem que é homem, ama, respeita e admira a mulher, com bunda ou sem bunda, com peito ou sem peito, mas que acima de tudo tenha personalidade, dignidade e caráter!

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

Publicado no Portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 19 de janeiro de 2014.

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