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terça-feira, 10 de março de 2020

Bolsa despenca 12% mesmo com parada, em dia tenso; é maior queda desde 1998

Do UOL, em São Paulo 
09/03/2020 17h02Atualizada em 09/03/2020 17h56 

A segunda-feira (9) foi um dia de caos nos mercados globais e aqui no Brasil, com uma guerra no preço do petróleo somando-se aos efeitos do surto de coronavírus. Apesar de uma suspensão temporária pela manhã, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou com forte queda de 12,17%, aos 86.067,20 pontos —mesmo nível de dezembro de 2018, antes de Jair Bolsonaro assumir a Presidência. É a maior queda percentual diária desde setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa. As ações da Petrobras lideraram as perdas, com um tombo de quase 30%.

A Bolsa brasileira teve as negociações suspensas durante 30 minutos por volta das 10h30 após despencar na manhã desta segunda-feira (9). A interrupção é um mecanismo automático, chamado de "circuit breaker", acionado quando há uma queda de mais de 10%. Isso não acontecia desde maio de 2017, quando Michel Temer foi acusado pelo empresário Joesley Batista de integrar um esquema de corrupção. Após a interrupção, a Bolsa voltou a operar em forte queda, mas não chegou a passar de 15%, limite necessário para uma nova parada.

O dólar comercial fechou em alta de 1,97%, a R$ 4,726 na venda. Este é o maior valor nominal (sem considerar a inflação) de fechamento desde a criação do Plano Real. O dólar subiu forte mesmo após o Banco Central ter feito uma intervenção reforçada no mercado de câmbio (leia mais abaixo). O dia foi de caos nos mercados mundiais, com o derretimento das Bolsas na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, após uma disputa de preços entre a Rússia e a Arábia Saudita derrubar a cotação do petróleo em mais de 20%. 

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