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sexta-feira, 27 de março de 2020

OMS: vidas podem ser salvas se países agirem logo

Por Jornal Nacional

Neste momento em que todo mundo é bombardeado por informações contraditórias sobre o coronavírus, muitas delas absolutamente falsas, irresponsáveis e até criminosas, o Jornal Nacional abre a edição com dados divulgados nesta sexta-feira (27) por duas fontes da mais alta qualificação.
Uma delas tem autoridades para falar da saúde no planeta: é a OMS.
A outra fonte é um dos centros de pesquisa acadêmica mais respeitados do mundo: o Imperial College, de Londres.
Os dados e as projeções que esses dois organismo tornaram públicos nesta sexta merecem muita atenção.
Pesquisadores do Imperial College de Londres analisaram o impacto da pandemia em 202 países e concluíram que, se os governos adotarem medidas rigorosas cedo, como testes de diagnóstico, isolamento de doentes e distanciamento social para frear a disseminação do vírus, 38,7 milhões vidas podem ser salvas. E muitos países estão agindo.
Um terço do planeta está em isolamento. Cerca de três bilhões de pessoas em quase 70 países receberam a orientação para ficar em casa, recomendada pela Organização Mundial da Saúde e por especialistas em saúde pública.
Em países como Suíça, Alemanha e Estados Unidos, os governos recomendam que as pessoas fiquem em casa. Mas muitos estados e cidades, adotaram medidas mais rígidas.
Outros países como Israel, África do Sul, Índia, Nova Zelândia, Colômbia, Argentina, Itália, Reino Unido, França, Bélgica e Espanha.
A Espanha é um exemplo de como a situação pode se agravar se muitas pessoas ficarem doentes ao mesmo tempo. O sistema de saúde pode entrar em colapso. De quinta (26) para sexta foram registradas 769 pessoas mortes. Mais um recorde triste.
O publicitário brasileiro Max Lacerda, que mora em Madrid, disse que os espanhóis entenderam a importância de ficar em casa.
“Para o pessoal que está no Brasil e pensa que é uma brincadeira, não é. O que a gente está vivendo aqui no Brasil é o que vai viver em qualquer lugar, é a curva que tanto falam. O objetivo é que essa curva diminua. Então, para pessoal que está no Brasil, fique em casa”, afirmou.
Nesta sexta, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu que pessoas e países não usem medicamentos cuja eficácia ainda não tenha sido comprovada.
“A história da medicina está cheia de exemplos de drogas que funcionavam no papel ou num tubo de ensaio, mas não funcionaram em humanos ou foram até prejudiciais”, disse.


O chefe da OMS disse que uma das ameaças mais urgentes na luta para salvar vidas é a escassez crônica global de equipamentos de proteção. E alertou que “quando profissionais da saúde estão em risco, todos nós ficamos em risco”.

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